Diversos

Alerta: reservatórios do RN acumulam 41% da capacidade total, aponta IGARN

Foto: Reprodução

O Governo do Rio Grande do Norte, por meio do Instituto de Gestão das Águas do RN (IGARN), divulgou nesta segunda-feira (10) o novo Relatório dos Volumes dos Principais Reservatórios do RN. 

O levantamento mostra que as reservas hídricas superficiais do estado acumulam 2,18 bilhões de metros cúbicos, o que representa 41,26% da capacidade total de 5,29 bilhões de m³.

A barragem Armando Ribeiro Gonçalves, maior reservatório potiguar, acumula 1,16 bilhão de m³, equivalente a 49,09% da sua capacidade máxima de 2,37 bilhões de m³.

Já a barragem de Oiticica, segunda maior do estado, soma 109,7 milhões de m³, o que corresponde a 14,77% da capacidade total. Em seguida, a barragem Santa Cruz do Apodi apresenta 349,47 milhões de m³, equivalente a 58,27% da sua capacidade máxima, enquanto a barragem Umari, em Upanema, acumula 175,14 milhões de m³, representando 59,81% do total.

Situação dos reservatórios e lagoas

Entre os mananciais monitorados, apenas o Riacho da Cruz II ultrapassa 60% da capacidade total, com 6,93 milhões de m³ (72,25%). Por outro lado, 13 reservatórios registram volumes inferiores a 10% da capacidade, incluindo Itans (0,09%), Passagem das Traíras (0,03%), Jesus Maria José (0,71%) e Lulu Pinto (0,59%).

As lagoas monitoradas apresentam situação mais favorável. A lagoa do Jiqui, em Parnamirim, está cheia, e a lagoa de Pium, em Nísia Floresta, encontra-se com 98,04% da capacidade. Ainda em Nísia Floresta, a lagoa do Bonfim registra 61,97%, enquanto a lagoa do Boqueirão, em Touros, atinge 89,18% da capacidade total. Já a lagoa de Extremoz acumula 8,38 milhões de m³, correspondendo a 76,09% da capacidade máxima.

Importância do monitoramento

Segundo o IGARN, o monitoramento contínuo dos reservatórios é essencial para o planejamento e a gestão dos recursos hídricos no estado. O acompanhamento dos volumes garante o uso sustentável da água, reforça a segurança hídrica e orienta políticas públicas voltadas ao abastecimento das populações urbanas e rurais do Rio Grande do Norte.