A importância da nutrição na prevenção do câncer de mama. Este foi o tema de mais uma roda de conversa promovida nesta segunda-feira (28), pela Diretoria de Gestão de Pessoas da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte. A iniciativa foi realizada por meio da Coordenadoria de Saúde e Segurança do Trabalho da Casa, e contou com o apoio da Procuradoria da Mulher.
O evento teve como objetivo levar conhecimento para os servidores do Legislativo, em mais uma ação dentro do chamado Outubro Rosa, período dedicado a campanha contra o câncer de mama e a saúde das mulheres. Thyago Cortez, diretor de Gestão de Pessoas da ALRN, ressalta que a Casa tem tido a preocupação de levar a toda a sociedade informações relacionadas a saúde.
“Estamos realizando esta roda de conversa no Dia do Servidor Público, a quem parabenizamos pelo empenho e dedicação para fortalecer a Assembleia, para tratar da importância de prevenir o câncer de mama. Assim como fizemos o Setembro Amarelo, quando debatemos aqui a saúde mental, agora com o Outubro Rosa a mesma coisa e vamos também em Novembro tratar da saúde do homem, contribuindo para que todos possam evitar problemas no futuro”, disse Thyago.
A roda de conversa contou com a participação da nutricionista oncológica Maria Amélia, que realizou uma apresentação com informações relacionadas a incidência de câncer de mama e a importância da prevenção e do diagnóstico precoce. Aliás, a especialista alertou que a orientação tem sido sempre no sentido de identificar a doença já no início, como forma de conseguir o tratamento e a cura. Mas, para ela, é fundamental prevenir para não desenvolver o câncer.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), estima-se que 73.610 novos casos de câncer de mama sejam registrados até 2025, com uma taxa de 66,54 casos a cada 100 mil mulheres, e que a doença cause 18 mil mortes no país. De acordo com o Panorama do Câncer de Mama, painel interativo aberto a médicos, gestores e sociedade civil que reúne informações sobre o Sistema Único de Saúde (SUS), em 2022 foram registrados mais de 19 mil óbitos por este tipo de neoplasma maligno, primeira causa de mortalidade entre as mulheres brasileiras.