Uma pesquisa recente revelou que quase metade dos estudantes potiguares que ingressam na graduação acaba desistindo dos cursos antes mesmo de se formar. De acordo com o “Mapa do Ensino Superior no Brasil”, divulgado pelo Instituto Semesp, a taxa de desistência no Rio Grande do Norte é de 48,2%. Os motivos apontados para essa decisão incluem frustração com currículos desatualizados, além de questões econômicas e falta de oportunidades no mercado de trabalho.
Uma das estudantes que optaram por abandonar o curso foi Maria Clara Spínola, de 18 anos, que desistiu de Química do Petróleo na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) por não ter se identificado com a área. “Não é um curso que falta oportunidades de emprego, mas eu simplesmente não me identifiquei e acabei abandonando. Agora, pretendo fazer psicologia”, relata Maria Clara.
Cláudia Santa Rosa, ex-secretária estadual de educação, avalia que a taxa de desistência no Rio Grande do Norte segue a tendência nacional. “Sempre soube que essa taxa era alta. Durante minha atuação no terceiro setor, chegavam informações de que muitos cursos nas nossas instituições de ensino superior começavam com 40 alunos e terminavam com apenas um quarto desse número, o que é incompatível com os investimentos realizados”, afirma Santa Rosa.
De acordo com a especialista, que também foi secretaria de educação do Rio Grande do Norte, o estudo aponta causas com as quais ela concorda, como a frustração dos jovens diante de currículos desatualizados e distantes das demandas do mercado de trabalho. Além disso, ela destaca questões econômicas, como a capacidade de arcar com os custos do curso.
De acordo com a pesquisa, que acompanhou alunos que ingressaram no ensino superior em 2017 até 2021, o Rio Grande do Norte registrou que 27,9% dos estudantes conseguiram concluir a graduação, enquanto outros 23,9% seguiam matriculados. A taxa de desistência acumulada no período foi de 48,2%.
A situação é mais grave na rede privada, segundo o estudo. O levantamento aponta que 53,7% dos estudantes desistiu da graduação no período analisado, enquanto que apenas 34,1% havia terminado a faculdade.
Nas instituições públicas de ensino, a taxa de desistência foi de 42%. No entanto, outros 20,9% dos estudantes conseguiram se formar na rede pública. Além disso, 37% dos estudantes ainda estavam matriculados.
Segundo o Mapa do Ensino Superior, o Rio Grande do Norte conta com um total de 29 Instituições de Ensino Superior (IES) que oferecem cursos presenciais, além de 49 IES que oferecem cursos na modalidade de Educação a Distância (EAD).
Do total de matrículas no ensino superior no estado, 57,0% estão em instituições privadas. Quanto às modalidades, 78,9% das matrículas são em cursos presenciais, enquanto os cursos EAD representam 21,1% das matrículas.
Os candidatos que não foram selecionados na chamada regular do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do segundo semestre de 2023 têm até terça-feira (4) para manifestar interesse em participar da lista de espera. O prazo para inscrição começou na última terça-feira (27) e deve ser feito pelo Portal Único de Acesso ao Ensino Superior .
Os candidatos que estiverem na lista de espera para a matrícula serão convocados pelas próprias instituições a partir do dia 10 de julho, portanto o estudante interessado deve se informar junto à instituição para a qual está inscrito.“As convocações são gerenciadas e realizadas por cada instituição, de acordo com seu planejamento. As informações, conforme portaria, devem estar em edital da instituição de educação superior e no site da instituição”, diz o Ministério da Educação (MEC).
O dia 4 de julho também é a data final para que os estudantes se matriculem nas instituições de ensino para as quais foram selecionados. O prazo começou na quinta-feira, 29 de junho. Os candidatos devem verificar os dias, horários e locais de atendimento definidos por cada instituição em edital próprio.O MEC divulgou o resultado da chamada única do Sisu no dia 27 de junho, no portal do Sisu. Ao todo, a segunda edição de 2023 do programa teve 305.797 inscritos.
Termina nesta sexta-feira (30) o prazo para inscrição no Programa Universidade para Todos (Prouni) para o segundo semestre. Os interessados em participar do processo seletivo devem acessar o Portal Único de Acesso ao Ensino Superior.
O Prouni é o programa do governo federal que oferece bolsas de estudo integrais (100%) e parciais (50%) em instituições de educação superior particulares.
Segundo o Ministério da Educação (MEC), serão disponibilizadas 276.566 bolsas – 215.530 integrais e 61.036 parciais –, em cursos de graduação e cursos superiores sequenciais de formação específica.
Para se inscrever no programa, o candidato precisa ter participado da edição de 2021 ou de 2022 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e ter obtido pontuação igual ou superior a 450 pontos na média das notas.
Além disso, é necessário que não tenha zerado a nota da redação, e que não tenha participado do Enem na condição de treineiro – quando o aluno faz a prova antes de concluir o ensino médio, apenas para se autoavaliar.
Para fins de classificação e eventual pré-seleção no Prouni, o MEC utiliza a edição do Enem em que o participante obteve o melhor desempenho.
Para ter acesso à bolsa integral, o estudante deve comprovar renda familiar bruta mensal de até 1,5 salário mínimo por pessoa. Para a bolsa parcial, a renda familiar bruta mensal deve ser de até três salários mínimos por pessoa. Desde 1º de maio, o salário mínimo no Brasil é de R$ 1.320.
Os recentes reajustes das mensalidades do ensino superior podem deixar vários estudantes de fora da faculdade, por não terem condições de pagar, de acordo com estudo feito pela Quero Educação. O levantamento mostra que enquanto os futuros alunos buscam mensalidades de cerca de R$ 500, a média cobrada pelas instituições é R$ 722. Isso faz com que 68% daqueles que estão em busca de uma formação superior não encontrem opções viáveis.
O levantamento foi realizado a partir das buscas feitas na plataforma Quero Bolsa, um dos braços da Quero Educação. Pela plataforma, estudantes podem obter bolsas de estudos de 5% a 80% de desconto em instituições privadas. Hoje, as bolsas ofertadas cobrem, de acordo com a Quero, 10% das matrículas nas faculdades. Mais de 1,3 mil instituições ofertam bolsas de estudo pela plataforma.
Segundo a Quero Educação, no início deste ano as maiores instituições do mercado praticavam, na plataforma, um preço médio nas mensalidades de R$ 530, enquanto os alunos buscavam cursos com preço médio de R$ 526. Ao longo do ano, em meio à queda no poder de compra, os estudantes passaram a buscar graduações presenciais com um preço médio de R$ 495, enquanto o valor médio das mensalidades ofertadas na plataforma foi elevado para R$ 722, representando um aumento de 45% em relação a faixa buscada pelos alunos.
Se antes as instituições atendiam a 63% dos estudantes que buscavam vagas, agora essa porcentagem caiu para 32%. “Não houve aumento do poder de compra dos alunos, eles não podem pagar esse preço. É isso que a gente vem alertando. Está ficando muita gente de fora. E o fato é que as instituições não vão conseguir encher as suas salas”, alerta o diretor da Quero Educação, Marcelo Lima.
Para Lima os descontos nas mensalidades e as bolsas de estudos são mais vantajosas que os financiamentos, pois podem garantir a formação dos alunos sem que eles fiquem endividados quando deixam a universidade. “É uma grande oportunidade para as faculdades que quiserem trabalhar nesse mercado num preço mais acessível para os alunos. É uma oportunidade para elas encherem suas salas, porque é muito melhor ter uma sala cheia de alunos pagando R$ 500 do que ter uma sala pela metade, conseguindo captar aqueles alunos que estão dispostos a pagar R$ 720”.
Reajustes necessários
Entidades representativas do ensino superior reconhecem a dificuldade dos estudantes em pagar as mensalidades, mas ressaltam que os reajustes são necessários, uma vez que muitas das instituições, durante a pandemia, não aumentaram as mensalidades. “O preço é formado com base no custo. Houve, pela inflação, aumento real de custos nas universidades, aumento de luz, aluguel, correção de salários”, argumenta o diretor presidente da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES), Celso Niskier. De acordo com ele, cerca da metade das vagas ofertadas pelas instituições não são preenchidas.
Segundo o diretor executivo do Semesp, que também representa as mantenedoras de ensino superior do Brasil, Rodrigo Capelato, cerca de 30% a 35% dos estudantes têm atualmente algum desconto ou bolsa. “Em 2023, houve pequena recuperação do setor, mas sempre com muito desconto, precisando ajustar valores porque o poder aquisitivo ainda está muito baixo e as famílias estão muito endividadas”, disse.
Capelato ressalta que não é possível oferecer descontos a todos os estudantes. “O valor médio das mensalidades é R$ 800 a R$ 1,5 mil. Senão, não pagamos os custos, principalmente no ensino presencial”.
Ambos defendem o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) como forma de manter os alunos e garantir a formação, já que mesmo com bolsas, eles não têm condições de pagar até o final do curso. Atualmente, o setor privado concentra 77% das matrículas do ensino superior brasileiro, de acordo com o último Censo da Educação Superior. “A gente precisa de uma forma de ingressar via setor privado, senão não consegue dar cobertura. E a melhor forma é ampliar o financiamento estudantil”, defende Capelato.
“As pessoas que buscam ensino superior carecem de financiamento estudantil, um novo Fies até para retomar o caráter social que defendemos, como era da origem. No Brasil, se não tiver financiamento com esse caráter, vai ter mais gente precisando fazer curso superior e não conseguindo”, defende Niskier.
Qualidade
Para os estudantes, é importante que o ensino ofertado seja de qualidade, o que muitas vezes não tem ocorrido, de acordo com a coordenadora de Comunicação da União Nacional dos Estudantes (Une), Manuella Silva.
“A gente precisa, nesse momento, para além de garantir que estudantes tenham acesso ao ensino superior, garantir a qualidade do ensino superior. O que nós vemos é o lucro acima da qualidade”, disse.
Segundo Manuella, a UNE recebe reclamações de estudantes que acabam tendo aulas gravadas há muitos anos, já desatualizadas, que não tem laboratórios para práticas, entre outras reclamações.
Sobre os reajustes, a estudante ressalta que os aumentos estão recaindo não apenas para os estudantes que estão ingressando na universidade, mas para aqueles que já estão matriculados e que acabam não tendo condições para se manter estudando.
De acordo com Manuella, a UNE defende, além de um Fies que consiga assegurar que os estudantes concluam os cursos, uma garantia de emprego, para que possam, assim que formados, quitar suas dívidas com o programa.
“A gente defende o Fies, mas defende que ele consiga garantir o pleno emprego, para que os estudantes consigam ter acesso ao mercado de trabalho. O Fies é importante para garantir entrada na universidade, mas que seja um Fies que os estudantes consigam entrar, permanecer e concluir um curso com qualidade, que não o deixem pela metade”, defende.
Fies
Atualmente, o Fies está sendo discutido em um grupo de trabalho criado pelo Ministério da Educação. As discussões, em tese, terminam em setembro. A Portaria 390, que oficializou o grupo de trabalho, foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) no dia 8 de março, com a finalidade de promover estudos técnicos relacionados ao Fundo, como diagnósticos sobre a situação atual do Fies, a reavaliação do limite de financiamento e a desburocratização do programa.
Criado em 1999, o Fies oferece financiamento a estudantes de baixa renda em instituições particulares de ensino a condições mais favoráveis que as de mercado. O programa, que chegou a firmar, em 2014, mais de 732 mil contratos, sofreu, desde 2015, uma série de mudanças e enxugamentos. Em 2019, foram cerca de 67 mil ingressantes no ensino superior pelo Fies.
Um dos principais motivos para as mudanças nas regras do Fies, de acordo com gestões anteriores do Ministério da Educação, foi a alta inadimplência, ou seja, estudantes que contratam o financiamento e não quitam as dívidas após formados. O percentual de inadimplência registrado pelo programa chegou a atingir mais de 40%, de acordo com dados do ministério, de 2018.
O reitor em exercício da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Henio Ferreira de Miranda, negou segunda-feira (19) o recurso apresentado por Ludimilla Carvalho Serafim de Oliveira, reitora da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa), que tentava reverter a decisão anterior que cassava seu título de doutorado.
Ludimilla ainda pode recorrer da decisão. A assessoria da Ufersa informou que a reitora da instituição não iria se pronunciar e aguardaria a decisão na via judicial.
No início deste mês, o reitor da UFRN, Daniel Diniz, acatou a recomendação do Relatório da Comissão de Processo Administrativo Disciplinar Discente de anular o título de doutorado Ludimilla Carvalho Serafim de Oliveira por plágio. Segundo o relatório elaborado pela Comissão interna da UFRN, criada para analisar o caso, pelo menos 44% das palavras contidas na tese de Ludimilla não foram redigidas por ela.Ufersa I Foto: Eduardo Mendonça
A atual gestão da reitora da Ufersa começou em 2020 e tem previsão para seguir até 2024. Ela foi nomeada reitora da Universidade Federal do Semi-Árido pelo presidente Jair Bolsonaro em agosto de 2020, depois de ficar em terceiro lugar na votação feita junto à comunidade acadêmica, em junho.
No pleito, Rodrigo Codes ficou em primeiro lugar com 37,55% dos votos, Jean Berg em segundo com 24,84% e Ludimilla em terceiro, com 18,33%. A lista tríplice foi encaminhada ao MEC e Bolsonaro fez a nomeação durante passagem pelo Rio Grande do Norte, na cidade de Mossoró, em 21 de agosto de 2020.
Nós tentamos contato com a assessoria da Universidade, mas não tivemos retorno até a publicação da matéria.
As inscrições para o processo seletivo do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do segundo semestre começam na próxima segunda-feira (19). Os interessados podem se inscrever até o dia 22 de junho no Portal Único de Acesso ao Ensino Superior.
O resultado será divulgado no dia 27 deste mês. A classificação dos estudantes será realizada com base na nota obtida na edição de 2022 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). As matrículas devem ser realizadas de 29 de junho a 4 de julho.
O Sisu é o programa do Ministério da Educação que reúne as vagas ofertadas por instituições públicas de ensino superior de todo o Brasil, sendo a maioria delas de instituições federais – universidades e institutos.
As vagas são abertas semestralmente por meio de um sistema informatizado que executa a seleção dos estudantes com base na nota do Enem, segundo as escolhas dos candidatos inscritos. Para isso, o candidato não pode ter tirado zero na redação.
O estudante escolhe até duas opções de curso dentre as ofertadas em cada processo seletivo do Sisu. É possível alterar as opções de curso durante todo o período de inscrições, sendo que a inscrição válida será a última registrada no sistema.
Quem não for selecionado em nenhuma das duas opções de curso ainda pode disputar uma das vagas por meio da lista de espera. Para isso, é preciso manifestar interesse em participar da lista entre os dias 27 de julho e 4 de julho. A convocação dos candidatos em lista de espera será feita pelas próprias instituições a partir de 10 de julho.
As vagas oferecidas também são distribuídas conforme a Lei de Cotas (Lei nº 12.711/2012) que determina que as instituições federais de educação superior vinculadas ao MEC reservarão, em cada concurso seletivo para ingresso nos cursos de graduação, por curso e turno, no mínimo 50% de suas vagas para estudantes que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas, sendo metade delas reservadas para aqueles oriundos de famílias com renda igual ou inferior a 1,5 salário mínimo per capita (renda por pessoa).
As instituições podem adotar as próprias políticas e ações, como vagas reservadas e aplicação de bônus sobre a nota do candidato que atenda ao perfil indicado pela instituição. De acordo com as especificações da instituição, o Sisu faz o cálculo automaticamente e gera uma nova nota.
A Direção de Avaliação e Regulamentação do Ensino (DIARE) do IFRN, através da diretora Tarcimária Rocha, transmitiu hoje (12) à comunidade acadêmica do Campus Currais Novos a notícia acompanhada da parabenização pelo êxito alcançado com Curso Superior de Tecnologia em Alimentos que alcançou o conceito 5, após avaliação in loco feita pelo Ministério da Educação (MEC), na semana passada.
Além de servir como prestação de contas para a sociedade, por parte do INEP, a avaliação in loco de cursos de graduação é utilizada como suporte ao processo decisório e homologação dos respectivos atos autorizativos pela SERES/MEC. Nesse caso, o CST em Alimentos não só conseguiu renovar a autorização de funcionamento, mas saiu do conceito 3 para o conceito 5, que é nota máxima atribuída pelo MEC na avaliação in loco. De acordo com Ênio Rafael, coordenador do CST em Alimentos, o êxito alcançado é fruto de um esforço coletivo focado em fornecer uma educação de qualidade, no interior do Rio Grande do Norte, com objetivo de potencializar a cadeia produtiva de alimentos da região.
“Esta nota 5 no processo avaliativo do Curso de Tecnologia de Alimentos do IFRN/Campus Currais Novos nos aponta que estamos caminhando na direção correta. Ficamos muito gratos a todos aqueles que contribuíram e contribuem direta ou indiretamente para o alcance da excelência nos serviços prestados à comunidade escolar e local. Avançamos muito desde a avaliação anterior, por meio de um processo de construção coletiva e eficiente. Agradecemos aos discentes por acreditarem no Curso, bem como no nosso fazer profissional. Por fim, sendo eu de raízes seridoenses, fico grato por de alguma forma poder contribuir com a educação de excelência nessas terras potiguares.”, declarou Ênio Rafael. O diretor acadêmico do Campus, Elionardo Rochelly, comemora a nota obtida nessa última avaliação, pois retrata a evolução do CST em Alimentos ao longo dos anos aprimorando o fazer pedagógico na tríade ensino, pesquisa e extensão que foi prontamente absorvido pelos alunos.
Tiago Vilela Ferreira é estudante de piano na Escola de Música da UFRN – Foto: Cedida
A paixão pela música começou cedo na vida de Tiago Vilela Ferreira. Aos 10 anos de idade, ele já era aluno do projeto de extensão “jovens pianistas”, da Escola de Música da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (EMUFRN). Aos 23 anos de idade, Tiago Vilela já acumula muita experiência musical: possui diploma de curso técnico em música-piano (2016), de graduação em piano (2022) e, atualmente, está cursando mestrado, ambos pela EMUFRN e sob a orientação do professor Tarcísio Gomes Filho.
Em 2020, o pianista venceu a primeira edição do concurso jovens solistas da Orquestra Sinfônica do Rio Grande do Norte (OSRN) na etapa Estadual e na etapa Nacional. No mestrado em música, ele é orientado pelos professores Durval Cesetti e Joana Cunha de Holanda, na linha de pesquisa 2, “Processos e dimensões da produção artística” e o tema de sua pesquisa é uma das obras do compositor Oriano de Almeida: um importante pianista, musicólogo e professor potiguar que morreu em 2004 e deixou um grande legado para a música.
Bolsista em universidade norte-americana
Recentemente, Vilela foi aprovado, como bolsista, em um curso de mestrado em piano, na Sam Houston State University, nos Estados Unidos. Ele foi contemplado com duas bolsas, a music scholarship (que ajuda a cobrir os custos com a mensalidade da Universidade) e a graduate assistantship (onde ele receberá um valor para trabalhar para a Universidade norte-americana). Mesmo com esse incentivo, Tiago luta contra o tempo para conseguir recursos financeiros e custear as despesas com a viagem até os Estados Unidos, pois como professor particular de piano, sua renda mensal varia em torno de um salário mínimo, o que não cobre esses gastos iniciais.
Tiago Vilela Ferreira pretende criar uma “vaquinha virtual” e contar com o apoio do maior número de pessoas possível, para realizar seu sonho de estudar no Estados Unidos e se tornar um profissional reconhecido internacionalmente.
As inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) começam nesta segunda-feira (5). Interessados em participar do certame, a ser aplicado nos dias 5 e 12 de novembro, têm até 16 de junho para fazer o cadastro na Página do Participante. A taxa de inscrição é R$ 85 e deve ser paga até 21 de junho.
O edital com o cronograma e também com as regras para o Enem 2023 foi publicado no início do mês. Além de apresentar as datas e os horários do exame, o texto detalha os documentos necessários e as obrigações do participante, incluindo situações em que o candidato pode ser eliminado.
Provas
A publicação do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (Inep) traz, ainda, critérios para correção das provas e procedimentos para pessoas que precisam de cuidados especiais durante o concurso.
Os gabaritos das provas objetivas serão publicados no dia 24 de novembro no portal do Inep. Já os resultados individuais serão divulgados no dia 16 de janeiro de 2024 no mesmo site.
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O edital com o cronograma e as regras para o Enem 2023 foi publicado no início do mês. Além de apresentar as datas e os horários do exame, o texto detalha os documentos necessários e as obrigações do participante, incluindo situações em que o candidato pode ser eliminado.
A publicação do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (Inep) traz também critérios para correção das provas e procedimentos para pessoas que precisam de cuidados especiais durante o concurso.
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