Nova variante do coronavírus exige reforço da vacinação contra Covid

Foto: divulgação/ Internet

Especialistas da área de saúde voltaram a ficar atentos a um possível crescimento de casos da Covid-19. O alerta surgiu após a identificação da nova variante da Ômicron (BQ.1.1), que, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), já circula por 29 países, sobretudo na União Europeia, e provocou a retomada das medidas de isolamento em algumas cidades da China.

No Brasil, a nova cepa foi identificada pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), e pelo menos cinco casos dessa nova variante foram registrados (dois em São Paulo, um no Rio de Janeiro, um no Amazonas e um no Rio Grande do Sul). A morte de um dos pacientes infectados na capital paulista foi confirmada na última quarta-feira (9). Os cientistas, no entanto, suspeitam que a BQ.1.1 pode estar por trás do repentino aumento do número de casos de Covid-19 no início deste mês, em capitais como Rio de Janeiro, Recife, Goiânia, Manaus e São Paulo, conforme o próprio Ministério da Saúde.

As autoridades de saúde têm recomendado que a população procure tomar as doses de reforço da vacina contra a Covid-19, o que é indicado para aumentar a imunidade e preparar o organismo para se proteger das variantes. Segundo dados do Ministério da Saúde, mais de 100 milhões de brasileiros já tomaram a primeira dose de reforço e mais de 35,5 milhões já se vacinaram com a segunda dose de reforço.



Vacina contra câncer de mama tem sucesso nos primeiros testes em humanos

Foto: divulgação

Os resultados de um estudo feito por cientistas da Escola de Medicina da Universidade de Washington em Seattle, nos Estados Unidos, sugerem que uma vacina pode ser capaz de tratar diferentes tipos de câncer de mama. Os testes experimentais foram considerados um sucesso e demonstraram uma forte resposta imunológica da aplicação à proteína-chave do tumor.

“Os resultados devem ser considerados preliminares, mas são promissores o suficiente para que a vacina seja agora avaliada em um ensaio clínico randomizado maior”, disse, em comunicado, a autora principal do estudo, Mary Disis, professora de medicina Divisão de Oncologia Médica da Universidade de Washington e diretora do Instituto de Vacinas contra o Câncer.

Os testes de fase I, publicados na revista científica JAMA Oncology, foram projetados para avaliar a segurança de uma vacina terapêutica, para tratar a doença, que tem como alvo uma proteína chamada receptor 2 do fator de crescimento epidérmico humano (HER2). O objetivo também foi conferir se a aplicação induzia uma resposta imune à proteína.

A HER2 é encontrada na superfície de várias células, mas em até 30% dos cânceres de mama a proteína é super produzida em até cem vezes a quantidade observada em células normais. Eles tendem a ser mais agressivos e propensos a recorrer após o tratamento, porém a superprodução de HER2 também desencadeia uma reação imunológica que pode ser benéfica.

Pacientes com câncer de mama HER2-positivo que criam um tipo de resposta imune chamada imunidade citotóxica – ou de morte celular – são menos propensos a terem o câncer novamente após o tratamento e têm sobrevida geral mais longa do que aqueles que não conseguem essa resposta imune.

As participantes foram divididas em três grupos com cada participante recebendo três injeções. Um grupo recebeu três injeções de baixa dose (10 mcg) da vacina, um grupo recebeu três injeções com dose intermediária de 100 mcg e um grupo, três injeções de alta dose, 500 mcg. Eles também receberam o fator estimulante de colônia de granulócitos-macrófagos (GM-CSF), que promove imunidade citotóxica.

A autora principal do estudo disse que os resultados mostraram que a vacina é muito segura. “Na verdade, os efeitos colaterais mais comuns que vimos em cerca de metade dos pacientes foram muito semelhantes ao que você vê com as vacinas COVID: vermelhidão e inchaço no local da injeção e talvez febre, calafrios e sintomas semelhantes aos da gripe”, disse Disis.

“Se os resultados do novo ensaio clínico randomizado controlado de fase II da vacina forem positivos, será um forte sinal para avançarmos rapidamente para um ensaio de fase III definitivo”, disse a professora. “Tenho grandes esperanças de que estejamos perto de ter uma vacina que possa efetivamente tratar pacientes com câncer de mama “, completou.



Secretaria de Saúde do RN recebe 17 mil doses da pfizer pediátrica

Vacinação de crianças de 6 meses a 2 anos de idade com comorbidades tem previsão de iniciar na próxima semana com distribução das doses para todos os municípios – Foto: divulgação/Internet

As doses do imunizante da Pfizer Pediátrica para garantir a vacinação de crianças de 6 meses a dois anos chegaram na manhã desta quinta-feira (10) ao Rio Grande do Norte. Foram solicitadas 225.800 doses e o Ministério da Saúde enviou 17 mil.

A Secretaria de Vigilância em Saúde por meio do Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis recomendou a vacinação de crianças de 6 meses a 2 anos de idade (2 anos, 11 meses e 29 dias) com comorbidades. O esquema primário será composto de três doses em que as duas doses iniciais devem ser administradas com quatro semanas de intervalo, seguidas por uma terceira dose administrada pelo menos oito semanas após a segunda dose para esta faixa etária.

A intercambialidade das vacinas COVID-19, para a série primária deverá ser realizada sempre com o mesmo imunizante, não sendo recomendada a intercambialidade com outras vacinas COVID-19.

Comprovação das comorbidades

De acordo com o Plano Nacional de Operacionalização contra a Covid-19 – PNO, em sua 13º edição, indivíduos que fazem acompanhamento pelo SUS, poderão utilizar o cadastro já existente na sua unidade de referência, como comprovante que este faz acompanhamento da referida condição de saúde, a exemplo dos programas de acompanhamento de diabéticos. Aqueles que não estiverem cadastrados na Atenção Básica deverão apresentar um comprovante que demonstre pertencer a um dos segmentos contemplados, podendo ser utilizados laudos, declarações, prescrições médicas ou relatórios médicos com descritivo ou CID da doença ou condição de saúde, CPF ou CNS do usuário, assinado e carimbado, em versão original.



Governo do RN discute ampliar a vacinação contra a covid-19

Coordenadoria de Vigilância em Saúde da Sesap considera preocupante baixa cobertura. Foto: Paulo Lopes

A Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Norte (Sesap/RN) deve se reunir com os secretários municipais de saúde e prefeitos do Estado nesta sexta-feira (11), para discutir um projeto com foco na instalação de postos vacinais no ambiente de trabalho. A informação foi confirmada à Tribuna do Norte, nesta quarta-feira (09), pela coordenadora de Vigilância em Saúde da Sesap, Kelly Lima. 

Segundo ela, o principal objetivo da proposta é aumentar a cobertura vacinal contra a covid-19 é evitar o aumento de casos locais da doença.De acordo com dados da plataforma RN+Vacina, o Rio Grande do Norte conta com apenas 21% da população vacinada com a segunda dose de reforço (D4), revelando baixa procura pelo imunizante, em especial, por pessoas na faixa-etária entre 20 a 50 anos. 


A coordenadora de Vigilância em Saúde esclarece que o dado é preocupante, tendo em vista que na primeira quinzena deste mês, como ocorre sazonalmente nessa época do ano, ocorreu aumento nos casos de doenças respiratórias, como as viroses.  “A gente se preocupa, já que essas pessoas só estarão mais protegidas se estiverem completamente vacinadas”, enfatizou.

Ao todo, o projeto de implementação dos postos de vacinação nos ambientes de trabalho já foi apresentado a três instituições, incluindo a Federação das Indústrias do Estado (FIERN). Na reunião desta sexta-feira, além da discussão junto aos secretários municipais, a ideia é que a iniciativa seja apresentada à Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (SEMURB). 


Para estimular a efetivação da ideia, segundo Kelly Lima, a expectativa é que um posto de vacinação seja inicialmente implementado no Centro Administrativo do Governo do Estado, onde serão ofertadas doses para covid-19, influenza e febre amarela aos servidores e público em geral que estiver circulando no local. Em relação aos postos a serem instalados nas demais empresas, sejam públicas ou privadas, o foco é ofertar prioritariamente doses contra a covid-19 e influenza pela sazonalidade de surgimento de vírus respiratórios.


A coordenadora ressalta, ainda, que é preciso reforçar que a preocupação com a vacinação não devem ser apenas uma prioridade das secretarias municipais de saúde, mas estimulada e possibilitada pelas empresas junto aos seus funcionários. “A ideia é que sigamos com o projeto de novembro a dezembro para alcançar mais de 80% para terceira e quarta dose de reforço”, finalizou.

Tribuna do Norte



Lacen passa a fazer o diagnóstico da monkeypox no RN

Anteriormente amostras eram enviadas para o Rio de Janeiro

O Laboratório Central Dr. Almino Fernandes (Lacen/RN) inicia, nesta segunda-feira (31), o diagnóstico e vigilância laboratorial da monkeypox. Anteriormente as amostras eram enviadas para a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro. Com isso, os resultados serão liberados com maior rapidez, em até sete dias, após o recebimento do material biológico.

De acordo com o diretor administrativo do Lacen/RN, o biomédico Derley Galvão, as unidades de saúde já estão cientes do fluxo e as amostras coletadas podem ser encaminhadas até às 17h ao Laboratório Central. “A única mudança é que ao invés de enviarmos as amostras faremos as análises por aqui. Isto permitirá um diagnóstico e conduta clínica mais rápida, além de ações de Vigilância em Saúde mais efetivas, com geração de informações epidemiológicas em tempo mais oportuno”, explicou.

As análises permitirão, além da identificação ou não da monkeypox, conhecer a sua origem (se é da linhagem da África Ocidental ou não), bem como a detecção de outros vírus como o Orthopoxvirus e Varicela-Zoster. “Com isso, podemos realizar um diagnóstico diferencial em casos suspeitos que apresentem sinais e sintomas clínicos comuns à varíola, herpes-zóster e monkeypox, como as bolhas na pele, por exemplo. Desta forma, continuamos ampliando os testes diagnósticos e as análises da Rede Laboratorial de Saúde Pública Estadual”, concluiu Derley.



RN encerra campanha contra a pólio com 66% do público-alvo vacinado; Natal é única cidade que não atinge 50%

Vacinação contra poliomielite — Foto: Kleide Teixeira/SMS João Pessoa

O Rio Grande do Norte terminou a campanha nacional de vacinação contra a poliomielite nesta segunda-feira (31) com 66% do público-alvo vacinado. Esse número, segundo a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) representa 123.249 crianças menores de cinco anos vacinadas em todo o estado.

Os dados constam na plataforma RN+Vacina e foram obtidos até o final da manhã desta segunda e a Sesap entende a queda no índice de vacinação como preocupante.

Dos 167 municípios do estado, 53 conseguiram atingir a meta estipulada pelo Ministério da Saúde de atingir pelo menos 95% de crianças vacinadas. Outros 113 municípios atingiram percentual de vacinação entre 50 a 94,99% e a capital do estado.

A capital Natal foi a única cidade do estado que não atingiu sequer 50% da cobertura vacinal – chegou a 39,8%, o que representa 16.353 crianças vacinadas.

Para a coordenadora de vigilância em saúde da Sesap, Kelly Lima, a queda da cobertura vacinal é preocupante.

“O percentual de 66% para o estado é muito aquém do que esperávamos. A campanha encerra hoje (31), conforme cronograma previamente pactuado com os municípios. Porém os imunizantes seguem disponíveis em toda a rede durante todo o ano e esperamos que os pais, mães e responsáveis não deixem de vacinar suas crianças”, disse.

Segundo o RN+ Vacina, os três municípios que mais vacinaram no Rio Grande do Norte foram: Severiano Melo (165,41%), Água Nova (137,04%) e José da Penha (127,21%).



Seminário discute ações de combate à sífilis no RN

Foto: Internet

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) promoveu nesta quinta-feira (27) o II Seminário Estadual sobre a Sífilis no Rio Grande do Norte: Combatendo a infecção e fortalecendo as Redes de Atenção à Saúde. Com o tema “Não se engane: a sífilis avança em silêncio”, o evento reuniu no Centro Municipal de Referência em Educação (Cemure) diferentes esferas da saúde pública potiguar para debater estratégias de enfrentamento à doença.

Presente na abertura do evento o secretário de Estado da Saúde Pública, Cipriano Maia, falou sobre a importância do encontro organizado pelo Programa Estadual IST/Aids e Hepatites Virais.

Durante o seminário foram realizadas palestras, discussões e mesa de debates sobre temas como sífilis na gestante, sífilis congênita, desmistificação do uso ambulatorial da penicilina, além de estratégias para modificar o quadro epidemiológico atual da sífilis no RN. Para Kelly Lima, coordenadora de Vigilância em Saúde da Sesap, é preciso reafirmar a importância da descentralização das ações através das regionais de saúde.

A doença

A sífilis é uma infecção bacteriana sistêmica, causada pela Treponema pallidum, que pode evoluir para uma enfermidade crônica com sequelas irreversíveis, em longo prazo, quando não tratada precocemente. É transmitida predominantemente por via sexual e vertical (da mãe para o bebê durante a gestação). A transmissão sexual pode ser evitada com o uso de camisinha masculina ou feminina e a transmissão vertical é passível de prevenção quando a gestante infectada é tratada adequadamente.

Durante o seminário, a coordenadora do programa de IST/Aids e Hepatites Virais, Gislainhy Pires, chamou a atenção para o número crescente de casos no estado e no Brasil e a necessidade de multiplicar as ações de combate à este vírus silencioso. “Precisamos unir forças em todas as frentes para que os indicadores melhorem. O seminário tem esse papel, de unir, discutir e combater a sífilis”, disse.

Números

O RN, entre 2011 e 2021, apresentou 11.340 casos confirmados de sífilis adquirida, 5.572 de casos de sífilis na gestação e 4.729 casos de sífilis congênita. Em 10 anos, a taxa de incidência de sífilis congênita aumentou 2,7 vezes (de 5,2 para 14,0 casos por mil nascidos vivos); a taxa de detecção de sífilis em gestantes cresceu 6,9 vezes (de 3,9 para 27,0 casos por mil nascidos vivos) e a taxa de detecção de sífilis adquirida elevou-se 12,6 vezes, passando de 5,1 para 64,5 casos por 100 mil habitantes. No estado, entre 2011 e 2021, foram declarados, no Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), um total de 40 óbitos por sífilis em crianças menores de 1 ano.



LAIS inicia produção de teste rápido para detecção de sífilis e HIV

Foto: Divulgação

Os testes para detecção de sífilis e HIV já podem ser feitos em um mesmo momento, em todas as unidades básicas de saúde no atendimento às gestantes. O diagnóstico é feito por meio de teste rápido, que em breve será produzido pelo Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS/UFRN) e destinados a algumas unidades básicas da zona norte de Natal.

A produção é uma solicitação  do próprio Ministério da Saúde, por meio do Projeto “Sífilis Não” que, desde 2017, vem desenvolvendo diversas ações de enfrentamento à doença em todo o Brasil. Os testes serão produzidos com insumos importados pelo LAIS e disponibilizados, em um projeto piloto, para o atendimento de gestantes, podendo custar até quatro vezes menos do que os testes atualmente utilizados. O duo teste já é utilizado no Brasil e a produção do LAIS é mais uma alternativa destinada ao atendimento das demandas do Ministério da Saúde.

Para Leonardo Lima, pesquisador e responsável técnico pelo desenvolvimento do teste no LAIS, “o uso desta tecnologia possibilita o acesso dos pacientes ao diagnóstico e tratamento de maneira mais ágil, evitando a disseminação da sífilis e outras infecções sexuais que tenham a transmissão semelhante”.

O novo dispositivo desenvolvido pelo LAIS está em fase de aprimoramento e validação com amostras clínicas e poderá, daqui a alguns meses, ser implantado na atenção primária do Sistema Unico de Saúde (SUS). Na avaliação do diretor executivo do LAIS, Ricardo Valentim, a inserção desta tecnologia na atenção primária terá um impacto bastante positivo. “Irá auxiliar na qualificação do diagnóstico, tanto da mulher gestante quanto de outras pessoas que procuram pelos testes de sífilis e HIV, já que em sua grande maioria, os testes são realizados separadamente, causando a perda dos resultados e do acompanhamento desses pacientes”, concluiu.

Portal da Tropical



Governo libera vacina contra covid-19 em crianças a partir de 6 meses

A vacina é da Pfizer e será aplicada em crianças com comorbidades. Foto: Myke Sena / MS

O Ministério da Saúde liberou a aplicação de vacinas contra a covid-19 da Pfizer em crianças de 6 meses a 4 anos de idade que tenham comorbidades. Ainda não há informações sobre quando a pasta receberá e qual o total de vacinas específicas para esse público.

A ampliação de uso da vacina da Pfizer para imunizar crianças de 6 meses a 4 anos de idade contra a covid-19 foi aprovada pela Anvisa em setembro. Desde a liberação, há um impasse no Ministério da Saúde sobre a incorporação da vacina no plano de imunização.

Em nota, nesta quinta-feira (13), a pasta informou que solicitará à Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) a avaliação de possível ampliação do uso da vacina pediátrica nessa faixa etária. Até que seja analisado pela comissão, a vacinação estará restrita ao publico com comorbidades.

Diferenças

A vacina para crianças de 6 meses a 4 anos de idade tem dosagem e composição diferentes daquelas utilizadas para as faixas etárias previamente aprovadas. A formulação da vacina autorizada hoje deverá ser aplicada em três doses de 0,2 ml (equivalente a 3 microgramas).

As duas doses iniciais devem ser administradas com 3 semanas de intervalo, seguidas por uma terceira dose administrada pelo menos 8 semanas após a segunda dose. A tampa do frasco da vacina virá na cor vinho, para facilitar a identificação pelas equipes de vacinação e, também, pelos pais, mães e cuidadores que levarão as crianças para serem vacinadas. O uso de diferentes cores de tampa é uma estratégia para evitar erros de administração, já que o produto requer diferentes dosagens para diferentes faixas etárias.

“A vacina tem 12 meses de validade, quando armazenada a temperatura entre -90°C e -60°C. Uma vez retirado do congelamento, o frasco fechado pode ser armazenado em geladeira entre 2°C e 8°C durante um período único de 10 semanas, não excedendo a data de validade original”, explicou a Anvisa.

Agência Brasil



Saúde de São Paulo confirma primeira morte por varíola dos macacos; paciente era um homem de 26 anos

Foi confirmada na manhã desta quarta-feira (12/10) a primeira morte em decorrência da varíola dos macacos no estado de São Paulo. O paciente era um homem de 26 anos que estava internado na capital do estado deste agosto.

Segundo informações da Secretaria de Saúde de SP, o homem estava internado no Instituto de Infectologia Emílio Ribas desde o dia 1º de agosto e, além de ter várias comorbidades, fez tratamento com antirretrovirais para uso emergencial em pacientes graves.

Ainda de acordo com a pasta, São Paulo tem 3.861 casos confirmados da doença mas vem registrando queda no número nas últimas semanas.

A doença já matou 6 pessoas no país, 3 no Rio de Janeiro, duas em Minas Gerais e 1 em São Paulo.

Prevenção contra a doença:

  • Evitar contato íntimo ou sexual com pessoas que tenham lesões na pele;
  • Evitar beijar, abraçar ou fazer sexo com alguém com a doença;
  • Higienização das mãos com água e sabão e uso de álcool gel;
  • Não compartilhar roupas de cama, toalhas, talheres, copos, objetos pessoais ou brinquedos sexuais;
  • Uso de máscaras, protegendo contra gotículas e saliva, entre casos confirmados e contactantes.

Sintomas da doença:

  • O principal sintoma é o aparecimento de lesões parecidas com espinhas ou bolhas, que podem surgir no rosto, dentro da boca ou em outras partes do corpo, como mãos, pés, peito, genitais ou ânus;
  • Caroço no pescoço, axila e virilhas;
  • Febre;
  • Dor de cabeça;
  • Calafrios;
  • Cansaço;
  • Dores musculares.