O primeiro choro a ecoar na Maternidade Leide Morais, em Natal, no ano de 2022, foi o da pequena Eloise Camilly. A bebê nasceu a 1h da madrugada deste sábado (1º), quando muitos potiguares ainda comemoravam a chegada do novo ano.
A menina nasceu saudável, por meio de uma cirurgia cesárea, com 49 centímetros de altura e pesando 2,984 kg. Ela é a primeira filha de Raissa Isabelle Silva Varela, de 23 anos, que é mãe solo e está isolada de outras pacientes por ter sintomas gripais.
O nascimento emocionou profissionais e também a mãe da criança, que também foi criada por mulheres. “É um recomeço para mim e um começo para ela. Ela vai contar comigo, com a avó dela, com minha madrinha. Também fui criada por mulheres. Desejo para ela tudo que for maravilhoso no mundo”, disse Raissa.
O Brasil registrou nesta sexta-feira (31) 10.282 casos de covid-19 e 72 mortes em 24 horas, segundo dados divulgados pelo boletim epidemiológico do Ministério da Saúde.
Segundo o boletim, há 22.287.521 casos confirmados desde o início da pandemia e 619.056 mortes. Há 21.584.402 pessoas que se recuperaram da doença e 84.063 casos em acompanhamento.
Há também 2.817 mortes por Síndrome respiratória aguda grave (SRAG) em investigações e 56 óbitos de SRAG por covid-19 nos últimos 3 dias.
O boletim não trouxe os dados de Mato Grosso e do Tocantins.
O Distrito Federal começou a vacinar pessoas com 49 anos a partir de hoje. A vacinação contra a Covid-19 começou no dia 19 de janeiro e o DF já recebeu 1.455.070 doses de imunizantes.
Pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) publicaram hoje (29) um estudo sobre vacinas contra covid-19 usadas no Brasil que aumentam a proteção contra o SARS-CoV-2 em quem já teve a doença previamente. O trabalho foi publicado em formato preprint no site Medrxiv, o que significa que ainda precisa ser revisado por outros cientistas.
Os pesquisadores avaliaram 22.565 indivíduos acima dos 18 anos que tiveram dois testes de RT-PCR positivos e 68 mil que tiveram teste positivo e depois negativo, entre fevereiro e novembro deste ano.
A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sesap) e o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems) orientam que os municípios do Rio Grande do Norte que ainda tem doses contra a Influenza devem priorizar os grupos como idosos, crianças de seis meses até cinco anos e pessoas imunossuprimidas. Já os municípios sem estoque de doses devem comunicar imediatamente à população.
A Sesap também informou que solicitou, através de ofício, ao Ministério da Saúde envio imediato de doses contra a Influenza. No entanto, segundo a secretaria, a pasta não respondeu à solicitação, o que está impactando na falta dos imunizantes em quase todos os municípios do estado potiguar.
“A Sesap reforça a importância da vacinação, diante do surto de gripe, e aguarda o envio das doses o mais rápido possível ao estado para dar continuidade à campanha de imunização”, disse, em nota.
O Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Lais/UFRN) realizou uma nova análise sobre o cenário epidemiológico da covid-19 no estado potiguar. Como conclusão, o grupo de pesquisadores alertou para a urgente necessidade de iniciar a vacinação contra covid-19 em crianças de 5 a 11 anos.
No relatório “A Evolução da Pandemia de Covid-19 no Rio Grande do Norte: A Rede Assistencial Covid-19 do SUS em dezembro 2021”, publicado nesse domingo (26), o Lais reforçou que a imunização das crianças “torna-se fundamental diante do cenário de retorno às aulas em 2022, o qual está previsto para o final do mês de janeiro e início do mês de fevereiro”. A meta, segundo o laboratório, é aumentar a proteção coletiva e reduzir o número de indivíduos suscetíveis ao contágio.
Atualmente, o RN já avança na imunização de adolescentes de 12 a 17 anos. No relatório, o Lais apontou que, recentemente, o estado alcançou a marca de 80% dessa população vacinada com pelo menos uma dose. “Fator que demonstra o interesse e engajamento das famílias em vacinar seus filhos, aspecto fundamental para a consolidação da cobertura vacinal na população. Esse processo é fundamental para redução da transmissibilidade do vírus, uma vez que menos crianças e adolescentes estarão suscetíveis à infecção e disseminação da doença”, disse o Lais.
Em 16 de dezembro, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o uso da vacina da Pfizer contra a Covid-19 em crianças de 5 a 11 anos de idade no Brasil no dia 16 de dezembro. A decisão foi fruto de avaliação técnica do pedido submetido pela farmacêutica no dia 12 de novembro. Segundo a agência, a dosagem da vacina para esta faixa etária será ajustada e menor que aquela utilizada por maiores de 12 anos.
Após a autorização da Anvisa, o Ministério da Saúde passou a recomendar a vacinação das crianças contra a covid-19. Em documento publicado na sexta-feira (24), a pasta disse que a imunização do público de 5 a 11 anos deveria ser realizada com a autorização dos pais ou responsáveis e com a prescrição médica. A exigência é alvo de críticas por parte de autoridades locais e motivou o Supremo Tribunal Federal (STF) a cobrar ao Ministério da Saúde uma explicação sobre a exigência de prescrição médica e informar o cronograma vacinal das crianças.
Nesta segunda-feira (27), o Ministério da Saúde informou que a vacinação de crianças contra a covid-19 a partir dos 5 anos pode começar ainda em janeiro de 2022. Em nota, a pasta destacou que a recomendação é de inclusão da faixa etária no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 (PNO) e que não há divergência em relação às recentes cobranças do STF.
“Especificamente em relação ao processo de imunização contra covid-19 no estado é necessário neste momento ampliar a vacinação entre a população mais jovem, de 12 a 17 anos e iniciar urgentemente a vacinação em crianças de 5 a 11 anos. Outro ponto estratégico neste momento, é acelerar a aplicação da dose de reforço contra a covid-19 em todo o RN. Hoje, a taxa de vacinados entre a população adulta com a dose de reforço é de apenas 18%. Nesse sentido, é fundamental que se estabeleçam metas de vacinação contra a covid-19 em relação a Dose de Reforço (D3) para os meses de janeiro e fevereiro, com o objetivo de vacinar até março de 2022 no mínimo 70% da população adulta com a D3”, destacou o relatório.
O grupo de pesquisadores também avaliou, nesse relatório, que a pandemia no Rio Grande do Norte segue em processo de desaceleração de novos casos e óbitos de forma sustentada. De acordo com o documento, essa redução teve como principal motivo o início do processo de imunização da população potiguar, tendo em vista que a redução ocorreu aproximadamente dois meses depois do início da vacinação.
Segundo os levantamentos feitos pelo Lais, entre o período de março de 2021 a novembro de 2021, foi observada uma redução de 83,24% no número de novos casos diários. Outro aspecto relevante apresentado neste dado é a redução sustentada de novos casos diários por mais de 9 meses, algo que não havia sido registrado no estado antes do processo de imunização.
O relatório é de autoria dos pesquisadores Carlos Alberto Pereira de Oliveira, Fernando Lucas, Higor Morais, Isabela Sales Moioli, Juciano Lacerda, Leonardo Galvão de Lima, Nícolas Veras, Pablo Holanda, Ricardo Valentim, Rodrigo Silva e Talita Brito.
A taxa de ocupação de leitos críticos das unidades públicas de saúde no RN é de 26,9%, registrada no início da tarde deste sábado (25). Pacientes internados em leitos clínicos e críticos somam 70.
Até o momento desta publicação são 106 leitos críticos (UTI) disponíveis e 39 ocupados, enquanto em relação aos leitos clínicos (enfermaria), são 90 disponíveis e 31 ocupados.
Segundo a Sesap, a Região metropolitana apresenta 36,4% dos leitos críticos ocupados, a região Oeste tem 9,1% e a Região Seridó tem 23,1%.
A autoridade norte-americana de saúde, a Food and Drug Administration (FDA, na sigla em inglês), aprovou o uso do comprimido da Pfizer contra covid-19, o primeiro tratamento oral nos Estados Unidos (EUA) para combate à doença.
A instituição anunciou a decisão em comunicado em que afirma que o medicamento pode ser usado para casos moderados da covid-19 em adultos e crianças menores de 12 anos e pelo menos com 40 quilos de peso, cuja saúde os coloquem em perigo de ser hospitalizados.
O comprimido do laboratório Pfizer é o primeiro tratamento oral contra a covid-19 que os norte-americanos poderão tomar em casa e pode vir a se tornar “uma ferramenta crucial contra a pandemia, no momento em que os casos aumentaram vertiginosamente com a variante ômicron”.
Até agora, todos os tratamentos nos EUA contra a covid-19 eram administrados por injeção ou por via intravenosa.
O medicamento, que será vendido com o nome de Paxlovid, só pode ser comprado com receita médica e os pacientes devem tomá-la assim que souberem que foram infectados, no máximo nos primeiros cinco dias após o aparecimento dos sintomas.
Além disso, deve ser tomado duas vezes ao dia, durante cerca de cinco dias, detalha o FDA no comunicado.
O comprimido funciona ao bloquear a atividade de uma enzima específica que o coronavírus precisa para se replicar no organismo infectado, mecanismo semelhante ao do comprimido desenvolvido por outra farmacêutica, a MSD (Merck nos EUA e no Canadá).
O FDA deve aprovar esse outro medicamento em breve, embora os dados mostrem que o da Pfizer é mais eficaz e tem menos efeitos colaterais.
A Pfizer afirma que está pronta para começar imediatamente a distribuir os seus comprimidos e aumentou a produção de 80 para 120 milhões no próximo ano.
A covid-19 provocou mais de 5,36 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detectado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
Uma nova variante, a Ômicron, classificada como preocupante pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detectada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, em 24 de novembro, foram notificadas infecções em pelo menos 89 países de todos os continentes.
Boletim Covid-19 Hospital Regional Telecila Freitas Fontes 23/12/21 ▪️ Esse boletim é referente a pacientes internados nas últimas 24 horas no Hospital Regional do Seridó.
TOTAL de leitos COVID-19 no HRS: 19 leitos (10 intensivos e 09 clínicos) ▪️
Boletim Covid-19 Hospital Regional Telecila Freitas Fontes 22/12/21 ▪️ Esse boletim é referente a pacientes internados nas últimas 24 horas no Hospital Regional do Seridó.
TOTAL de leitos COVID-19 no HRS: 19 leitos (10 intensivos e 09 clínicos) ▪️
Boletim Covid-19 Hospital Regional Telecila Freitas Fontes 21/12/21 ▪️ Esse boletim é referente a pacientes internados nas últimas 24 horas no Hospital Regional do Seridó. ▪️
🖤 Óbito por COVID-19 no HRS em 21/12/21:
📍Caicó – 02
TOTAL de leitos COVID-19 no HRS: 19 leitos (10 intensivos e 09 clínicos)