A nova alta de casos de covid-19 registrados no Rio Grande do Norte motivou a Escola Estadual Manoel Villaça, localizada no bairro de Lagoa Nova, em Natal, a suspender aulas presenciais e a voltar a recorrer ao ensino remoto como medida paliativa. Por meio de publicação em suas redes sociais, nesta terça-feira (29), a instituição de ensino comunicou que as aulas serão realizadas na modalidade remota até esta quarta-feira (30), em consequência dos casos de infecção por covid-19, identificados entre funcionários da escola.
Em resposta ao jornal Tribuna do Norte, a Secretaria de Estado da Educação, da Cultura, do Esporte e do Lazer do Rio Grande do Norte (SEEC) afirmou que o procedimento é comum, dado que ao serem identificados casos da doença, a depender do número e se for professor, as escolas devem suspender as aulas para limpeza e afastamento das pessoas infectadas e sintomáticas. No entanto, assessoria de Imprensa da pasta não soube informar o número de escolas que estão com aulas presenciais suspensas.
O processo de limpeza, de acordo com a SEEC, dura em média dois ou três dias, período em que as aulas podem ocorrer remotamente. Caso não sejam realizadas na modalidade remota, as aulas não ministradas devem ser repostas em outro momento. Todo o processo é articulado pelo conselho escolar e deve ser comunicado à SEEC.
A Coordenadora de Vigilância em Saúde, Kelly Lima, afirmou à Tribuna do Norte que a pasta vai se reunir com a União dos Dirigentes Municipais de Educação (UNDIME) na próxima terça-feira (29) para discutir quais protocolos deverão ser adotadas frente a alta de casos de Covid-19. Até lá, ela orienta o uso de máscara em ambientes fechados, cumprimento do calendário vacinal e etiquetas respiratórias.
Como mostra esta reportagem da Tribuna do Norte, o RN hoje está com a taxa de ocupação de leitos críticos em 67,3%, com 12 pacientes aguardando regulação. Quanto à vacinação, a porcentagem preocupa o Comitê de Especialistas da Sesap. São 95% da população vacinada com a primeira dose (D1) e 87% com a segunda dose (D2). Além de 55% de vacinados com a primeira dose de reforço (D3) e apenas 21% com a segunda dose de reforço (D4).
Tribuna do Norte