O Ministério da Educação (MEC) — em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) — lançou na terça-feira, 11 de junho, o Programa Mais Ciência na Escola, financiado pelo Fundo Nacional do Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT).
A iniciativa terá um investimento de R$ 100 milhões e visa promover o letramento digital e a educação científica por meio da implantação de laboratórios maker em escolas públicas.
Os laboratórios serão acompanhados de planos de atividades, formação de professores e bolsas para professores e estudantes, fortalecendo a parceria entre escolas e instituições científicas, tecnológicas e de inovação. A finalidade é apoiar o desenvolvimento de competências previstas na BNCC Computação, da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), assim como apoiar a implementação da educação digital, conforme definido pela Política Nacional de Educação Digital (PNED).
O Mais Ciência na Escola integra a Estratégia Nacional de Escolas Conectadas e é parte dos investimentos previstos no lançamento da iniciativa. Além disso, contribui para os objetivos do Programa Escola em Tempo Integral, ao apoiar a qualificação, diversificação e expansão do tempo escolar por meio da aprendizagem baseada em investigação, experimentação científica e abordagem STEAM (Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática). O foco é o protagonismo estudantil.
Chamada Pública – A chamada do Programa Mais Ciência na Escola foi divulgada na terça-feira (11). O intuito é selecionar propostas de instituições científicas, tecnológicas e de inovação (ICTs) para estabelecer redes de cooperação à nível territorial com escolas da educação básica, a fim de desenvolver atividades relacionadas ao letramento digital e científico dos estudantes e professores.
Podem participar do edital ICTs interessadas em constituir redes estaduais do Programa Mais Ciência na Escola e implementar os laboratórios maker, mediante planos de atividades que contribuam para o letramento digital e a educação científica e tecnológica discente e docente na educação básica. As propostas devem priorizar escolas públicas municipais de ensino fundamental anos finais e de ensino médio, preferencialmente com jornada de tempo integral.