PRF apreende veículos com mais de R$ 1 milhão em produtos sem nota fiscal

Foto: Divulgação/PRF

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu uma carreta e um ônibus que transportavam mais de R$ 1 milhão em mercadorias sem nota fiscal. Os veículos foram interceptados na RN-118, entre as cidades de Caicó e Jucurutu, na ligação da BR-427 com a BR-226.

Os veículos foram abordados pela PRF pela suspeita de crime fiscal. Após a constatação da irregularidade, o caminhão e o ônibus foram levados para o posto da PRF em Caicó.

No local, a Secretaria Estadual de Tributação do Rio Grande do Norte (SET-RN) foi acionada. O montante entre impostos e multas para a liberação dos produtos foi estimado em mais de R$ 300 mil pela pasta.

Nenhum passageiro foi encontrado no ônibus. Os motoristas dos dois veículos foram liberados, mas a mercadoria ficou apreendida. Segundo a PRF, os produtos saíram de Santa Cruz do Capibaribe, em Pernambuco. O destino não foi revelado.



Polícia Federal deflagra operação contra crimes em licitações públicas

A Polícia Federal, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e o Ministério Público Federal desenvolvem hoje (13) a operação Mercado Pacificado. É contra crimes em licitações públicas e contra a ordem econômica, praticados por empresas de coleta, transporte, tratamento e destinação de resíduos, em sua maioria, hospitalares.

Ao formarem um cartel, essas empresas evitavam guerra de preços e dividiam entre si clientes e licitações. Segundo análise do Cade, o grupo agia no Distrito Federal, Bahia, Minas Gerais, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo. Há, ainda, indícios de que Rio Grande do Norte e Santa Catarina também foram afetados.

Participam da operação 75 policiais federais e 57 integrantes do Cade no cumprimento de 15 mandados de busca e apreensão. Os investigados podem responder por crimes contra a ordem tributária, além de outros delitos que podem ser constatados no curso da investigação.



Wanderson Mota, o ‘novo Lázaro’, se entrega à polícia

Wanderson Mota Protácio, homem de 21 anos e conhecido como  ‘novo Lázaro’, se entregou, na manhã deste sábado (04), à Polícia Militar no município de Corumbá de Goiás – localizado a 100 km de Goiânia. O rapaz é suspeito de cometer três homicídios na cidade.

O apelido de ‘novo Lázaro’ foi dado devido as similaridades com os dois casos. Wanderson enconstrava-se foragido das autoridades policiais há seis dias e esteve envolvido em três homicídios – de um fazendeiro, sua enteada e esposa. Neste sábado, o rapaz envadiu uma fazenda na área rural de Gameleira por volta das 6h da manhã. Após apontar um revólver pela janlea, uma moradora identificada como dona Cinda o acolheu e ofereceu água, comida e roupas limpas. O homem – segundo informações do Metrópoles – estava sujo, com frio e molhado.



Polícia bate na porta de Henrique Alves para cumprir mandado de prisão

Um oficial de justiça, acompanhado por policiais militares, tentaram dar cumprimento ao mandado de prisão contra o ex-ministro Henrique Alves. Por ser uma ação de pagamento de pensão alimentícia ao filho caçula, não há autorização para entrada da polícia em casa.

Ao chegar na residência, o oficial de justiça foi informado que o ex-deputado não estava. No Tribunal de Justiça de São Paulo, um agravo de instrumento com pedido de liminar foi apresentado pela defesa de Alves, mas foi indeferido sob argumento de que a decisão com ordem de prisão estava correta.



Agente socioeducativo feito refém relata momentos de terror no Ceduc

O agente socioeducativo que foi feito refém por adolescentes infratores no Centro de Atendimento Socieducativo (Case Pitimbu), o antigo Ceduc Pitimbu, em Parnamirim, relatou os momentos de tensão sob ameaça dos adolescentes. Uma rebelião foi registrada na unidade na tarde dessa quarta-feira (24).

“Foi no momento de guardar dois internos que outros dois que estavam dentro do alojamento partiram para o tudo ou nada para cima de mim e de outros três colegas”, contou o homem de 46 anos. 

De acordo com o agente, os quatro internos aproveitaram o momento antes de o portão do alojamento ser fechado. Eles estavam armados com facas artesanais.

“Antes de eu fechar o alojamento, eu já senti um objeto pontiagudo no pescoço, me deram uma gravata e me tomaram com refém”, acrescentou.

Em entrevista à TV Tropical, ele criticou as medidas adotadas pela gestão do sistema socioeducativo. “Não temos apoio, não temos qualquer tipo de incentivo por parte da presidência, da direção. Existe um manual de segurança que a gente segue e rasgaram esse manual a partir do momento que pedem a condução de um interno sem algema”, disse.

Além disso, o homem reclamou do atraso de pagamento de salários. “Nossos colegas estão há quatro meses, praticamente, sem receber salário. Isso sem contar o custo para chegar à unidade, quem depende de carro, de ônibus, seja o que for. Tem colega nosso passando por séria dificuldade financeira”, finalizou.

Dentro da unidade, os internos atearam fogo em colchões e lençóis. Os bombeiros foram acionados para controlar as chamas. Após a liberação do refém e o encerramento da rebelião, os infratores e os agentes foram conduzidos à Central de Flagrantes para prestarem depoimentos.



Operação Serrana: MPRN combate tráfico de drogas e prende 6 pessoas no Seridó

O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) deflagou nesta quinta-feira (25) a operação Serrana. O objetivo é combater o tráfico de drogas em cidades do Seridó potiguar. Ao todo, foram cumpridos 1 mandado de prisão e outros 16, de busca e apreensão, nas cidades de Florânia, São Vicente, Tenente Laurentino e Caicó. Houve apreensão de drogas, dinheiro e cinco prisões em flagrante. As 6 pessoas presas serão encaminhadas ao sistema carcerário potiguar.

A investigação sobre a atuação do grupo criminoso ficou a cargo da Promotoria de Justiça de Florânia, com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) do Seridó.

A operação Serrana contou com a participação de promotores de Justiça e servidores do MPRN. A ação também contou com 68 policiais militares. Foram apreendidos cocaína, crack, maconha, balança de precisão, máquinas de cartão, vários cartões e ainda dinheiro em espécie.

O material apreendido será periciado pelo MPRN e servirá de provas de que os investigados estão associados para prática do crime de tráfico de drogas, mediante armazenamento, transporte, venda e aquisição de entorpecentes.

Disque-Gaeco

O Gaeco/MPRN mantém o Disque-Gaeco para o recebimento de denúncias de crimes. O contato via WhatsApp é (84) 98863-4585, que funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h. As denúncias também podem ser enviadas pelo e-mail: [email protected]. As informações e os dados dos denunciantes serão preservados



Crime: encapuzados, bandidos rendem grupo e fazem arrastão em casa de praia na Grande Natal

O sábado (20) que deveria ser lembrado como um momento de confraternização entre amigos e família ficará marcado como um dia de terror para um grupo que aproveitava o fim de semana em uma casa de praia em Graçandu, no município de Extremoz. Bandidos armados invadiram a casa e realizaram um arrastão, ameaçando todos os presentes, incluindo crianças. Ninguém se feriu.

Na casa, os proprietários, que são de Natal, estavam recebendo familiares e amigos de Recife. Uma das vítimas foi a educadora física Leila Maia, que tem mais de 60 mil seguidores no Instagram e compartilhou imagens do dia de confraternização através de sua conta. No local estavam crianças e a maior parte das pessoas que aparecia no vídeo eram mulheres. Na última postagem realizada no local, era possível ver que a festa continuava até as 21h.



PF pede prisão de padre por suspeita de desvio de mais de R$ 100 milhões

A Polícia Federal enviou para o Superior Tribunal da Justiça (STJ) um pedido de prisão contra o padre Robson de Oliveira. O religioso era investigado por suspeita de desvio de dinheiro da Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe), em Trindade, na Região Metropolitana da capital, mas toda apuração foi suspensa por decisão judicial. O padre sempre negou irregularidades no comando da entidade.

A defesa do padre disse que os fatos usados para fazer o pedido são antigos e que não existe justificativa para a prisão. Além disso, foi feita uma representação contra a solicitação da Polícia Federal.

O STJ disse, em nota, que “não divulga informações sobre ações originárias em segredo de justiça, as quais estão sob o comando dos respectivos relatores, sob pena de prejuízo ao andamento das investigações”.

A investigação contra o padre Robson de Oliveira começou quando ele ainda era reitor do Santuário Basílica do Divino Pai Eterno. Ele teria criado associações para desviar mais de R$ 100 milhões em doações de fiéis para comprar fazendas, casa na praia e até um avião, segundo o Ministério Público.

Durante o trabalho do Ministério Público, foram encontrados áudios que mostram uma conversa entre o padre Robson de Oliveira e dois advogados sobre o suposto pagamento de propina no valor de R$ 1,5 milhão a desembargadores do Tribunal de Justiça de Goiás para receber uma decisão favorável em um processo envolvendo uma fazenda comprada pela Afipe.

Após a divulgação desses áudios, toda investigação foi encaminhada para o Superior Tribunal de Justiça.
Em outubro de 2020, o Tribunal de Justiça determinou que as investigações fossem interrompidas por entender que não estavam presentes os crimes apontados pelos promotores. Após recursos, o caso foi para o STJ, que em maio deste ano, manteve a investigação bloqueada. À época, o desembargador Olindo Menezes considerou que as provas usadas pelo Ministério Público durante a operação foram compartilhadas de maneira ilegal de outra apuração.

O MP informou, na noite de quinta-feira (18), que recorreu da decisão e que aguarda o julgamento do recurso pelo STJ.

Operação Vendilhões

A Operação Vendilhões surgiu após uma investigação que apurou uma série de extorsões feitas por hackers contra o padre para que um suposto relacionamento amoroso dele não fosse divulgado. Ao todo o padre pagou R$ 2,9 milhões com dinheiro da Associação dos Filhos do Divino Pai Eterno (Afipe) em troca do arquivamento das mídias.

Segundo a decisão do STJ, os dados dessa investigação foram compartilhados, tendo sido “ilegalmente utilizados pelo Ministério Público para iniciar a persecução”.

O Ministério Publico cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao padre Robson em agosto de 2020. De acordo com as investigações, as associações criadas pelo religioso movimentaram cercar de R$ 2 bilhões em dez anos.

Os valores deveriam ter sido usados na construção da nova Basílica de Trindade. Porém, foram usados para outros fins, como a compra de imóveis e empresas, segundo os promotores. O templo segue em fase inicial da obra. Em dezembro de 2020, padre Robson e outras 17 pessoas foram denunciadas por organização criminosa, apropriação indébita, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. Porém, o processo foi bloqueado pela Justiça.

  • G1 Goiás


Crime: Pai e filha podem ter sido mortos por restaurante receber policiais, diz delegado

Em entrevista ao Cidade Alerta, por telefone, o delegado de Polícia Civil, Ernani Leite, falou sobre as linhas de investigações do duplo homicídio de pai e filha dentro de um restaurante no município de São Gonçalo do Amarante. O crime aconteceu na manhã dessa quinta-feira (18).

De acordo com ele, a principal linha de investigação é de que se trata de homicídio. Inicialmente, chegou a circular nas redes sociais de que seria um crime de latrocínio, quando há roubo seguido de morte.

“A linha inicial é de homicídio, mas não vamos descartar o latrocínio. Recebemos a informação de que seria um latrocínio, mas quando chegamos, as primeiras informações levam a crer que foi um homicídio”, contou.

Já a motivação do atentado é que desperta a atenção. Segundo o delegado, a Polícia Civil apura se as mortes foram provocadas pelo fato de o restaurante receber policiais militares durante o horário de almoço.

“Recebemos essa informação de que policiais frequentavam o restaurante. Nós não descartamos que isso possa ter sido o motivo do crime”, relatou.

Leite acrescentou que, se confirmado, esse não será o primeiro crime no município com tal motivação. “Infelizmente, em São Gonçalo, houve outros homicídios que a motivação do crime foi simplesmente que a vítima tinha amizade com policiais. Esse já é o terceiro homicídio com essa provável linha de investigação”, pontuou.

“A princípio, é uma das linhas. Tudo indica que a ordem partiu de uma facção local. Então, os suspeitos são realmente pessoas que integram essa facção em São Gonçalo”, disse.

O delegado reforçou o pedido para que a população utilize o disque-denúncia para repassar informações sobre os envolvidos no crime. “Qualquer informação sobre essas pessoas, a população deve ligar para o disque-denúncia, pelo 181, o sigilo é totalmente garantido, as pessoas podem confiar. Isso ajudará muito na identificação dos autores do crime”, solicitou.

Ainda segundo ele, o modus operandi dos criminosos é semelhante a outros crimes de homicídio. “Segundo informações iniciais, os homens chegaram em uma moto, pararam, desceram e um deles foi entrando e atirando, sem anunciar o assalto, em todos que estavam ali. Baleou três pessoas”, finalizou.

O crime aconteceu no início da tarde dessa quinta-feira (18). O pai, identificado como Roberto Bernardo da Silva, de 41 anos, morreu no local, dentro do próprio estabelecimento. A filha dele, identificada como Rayssa Lopes da Silva, de 21 anos, chegou a ser socorrida, mas não resistiu. Ele deixa um filho de 1 ano e 11 meses. A esposa do homem foi baleada e socorrida. O estado de saúde dela não foi confirmado.



Secretário de Segurança determina prioridade no caso de farmacêutico morto em assalto

A Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed) determinou prioridade na investigação que apura a morte do farmacêutico André Damásio de Miranda, de 50 anos, vítima de assaltantes nessa quarta-feira (17), na avenida Jaguarari, no bairro de Lagoa Nova, em Natal.

Segundo o secretário, coronel Araújo Silva, assim que ele tomou conhecimento do crime, de imediato foi requerida atenção especial ao caso. “Assim que fiquei sabendo dessa brutalidade entrei em contato com o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Alarico Azevedo, para saber das diligências, de como estavam sendo feitas as buscas pelos criminosos, e também falei com a delegada-geral da Polícia Civil, Ana Cláudia Saraiva, para determinar prioridade na investigação. A Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) já está em campo, com a missão de identificar, localizar e prender os autores deste crime tão cruel”, disse.

A princípio, ainda de acordo com o coronel Araújo, o caso está sendo tratado como latrocínio, que é o roubo seguido de morte, uma vez que o carro da vítima foi levado pelos criminosos. O veículo já foi localizado e recuperado. 

O titular da SESED reforça à população que é possível colaborar com as forças de segurança pública, por meio do Disque-Denúncia, que atende 24 horas  pelo número 181. Não é preciso se identificar.

O crime

André tinha acabado de estacionar o carro, na lateral da farmácia onde era gerente, quando foi abordado por três criminosos. Imagens de câmera de segurança flagraram o momento em que tudo aconteceu. Durante a abordagem criminosa, um dos bandidos atira contra o funcionário. O trio foge no veículo roubado. Ferida, a vítima corre para o interior do estabelecimento, mas morre antes mesmo da chegada do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).