Turismo

Hotelaria de Natal e Pipa tem uma expectativa de 55% de ocupação para janeiro de 2021

O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) informou que irá manter a observância ao cumprimento de protocolos sanitários

O setor hoteleiro do Rio Grande do Norte ainda está se recuperando da crise provocada pela pandemia da covid-19. Em pesquisa realizada entre os associados da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Rio Grande do Norte (ABIH-RN), é esperada uma ocupação média de 55% em Natal e Pipa, os dois maiores destinos turísticos do estado.

Em comparação com janeiro de 2020, quando a crise do coronavírus ainda não havia atingido o Brasil, a ocupação média foi de 83% nesses dois destinos, uma queda de quase 34% do esperado para a alta estação. A estimativa é feita com base nas reservas para o período.

Para o presidente da ABIH-RN, o empresário José Odécio, o problema da baixa ocupação está na “instabilidade que é gerada pela pandemia. Tínhamos um bom fluxo de turistas da América do Sul e agora não temos mais, estávamos crescendo em turistas vindo da Europa, mas por causa dos fechamentos está quase inexistente. Os únicos que nos restam são os brasileiros, com mais ênfase para o regional. Esperamos que, a partir de janeiro, essa situação possa mudar e com a vinda da vacina isso possa se estabilizar”.

Semelhante ao âmbito nacional, o estado potiguar voltou a registrar aumento no número de casos no último mês. Em atualização realizada nesta quarta-feira (30), o RN contabiliza o acumulado de 116.536 acometidas pela covid-19 desde o início da pandemia e 2.984 mortes provocadas pela doença. Com a proximidade das festas de final de ano e o verão, os cuidados estão sendo redobrados para evitar uma maior contaminação do vírus. “Acreditamos que, tomando os cuidados necessários que a iniciativa privada está tomando, dá sim para melhorar a situação do turismo e da economia mesmo com o vírus”, argumentou José Odécio.

O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) informou que irá manter a observância ao cumprimento de protocolos sanitários e, caso haja leniência, fraude ou falta de fiscalização atribuível às Prefeituras municipais, especialmente em caso de se confirmar danos à saúde pública, tomará as providências cabíveis para responsabilizar as autoridades competentes.