Os destaques do Rio Grande do Norte vão além do turismo, e uma das provas disso está no anúncio da primeira edição da Feira Nacional do Boné, que reunirá os maiores produtores de chapéus e bonés do Brasil na região Seridó Potiguar, entre os dias 31 de julho e 2 de agosto.
A região é destaque na produção desses adereços, com mais de 100 indústrias instaladas, especialmente nas cidades de Caicó, São José do Seridó e Serra Negra do Norte. A força desse setor é responsável pela geração de cerca de 1.500 empregos diretos, garantindo renda para as famílias locais e fortalecendo o desenvolvimento econômico potiguar.
O Rio Grande do Norte é, atualmente, o segundo maior polo fabricante de bonés do país, atrás apenas da região de Apucarana, no Paraná. A escolha do RN como sede da feira foi consolidada durante uma reunião da governadora Fátima Bezerra com o presidente nacional do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequena Empresa (Sebrae), Décio Nery, em Brasília, nesta terça-feira (1).
“É uma parceria muito importante para fomentar o desenvolvimento do RN. O Sebrae, através do presidente, Décio Nery, mais uma vez chega junto ao governo do RN, assim como fez com a Fiart. Só temos a agradecer a sensibilidade do Sebrae para que possamos concretizar este evento”, destacou a governadora Fátima Bezerra.
O Seridó é um ambiente próspero para o setor
A escolha de Serra Negra do Norte para receber a primeira Feira Nacional do Boné não acontece por acaso. A cidade está na região Seridó, que abriga um verdadeiro ecossistema que facilita e impulsiona a produção de bonés e chapéus.
Nas cidades circunvizinhas são encontrados polos de diversas atividades complementares como oficinas de costura, produção artesanal em bordado e confecções diversas, o que atrai fornecedores de matéria-prima e equipamentos, reforçando a competitividade dos pequenos negócios inseridos nesse ambiente produtivo. A região ainda conta com reforço na qualificação de mão de obra e educação de qualidade oferecidas pelo IFRN – Campus Caicó, que oferta cursos técnicos e superiores que contribuem significativamente para o fortalecimento dessa cadeia.