Nesta segunda-feira, o governador do estado de São Paulo, João Doria, anunciou o plano estadual de imunização contra a covid-19. Além de informar que a vacinação está prevista para começar no dia 25 de janeiro de 2021, em São Paulo, o governador afirmou que a vacina será gratuita para todos, por meio do sistema público de saúde estadual, inclusive para cidadãos de outros estados.
De acordo com informações do próprio João Doria, quatro milhões da CoronaVac serão disponibilizadas para outras cidades. “O governo de São Paulo também vai disponibilizar para outro estados um total de quatro milhões de doses da CoronaVac, também a partir do dia 25 de janeiro, aos estados que solicitarem a vacina. o objetivo é que esses estados possam começar a imunizar seus profissionais de saúde, público prioritário no programa de combate à covid-19”, explicou o governador.
Durante a coletiva, Doria citou municípios que já manifestaram interesse em receber o imunizante, entre eles, o Rio de Janeiro: “Nós já temos oito estados do país que solicitaram a vacina CoronaVac ao Instituto Butantan, alguns governadores inclusive vieram pessoalmente aqui tratar desse assunto.
O novo prefeito eleito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, me telefonou hoje pela manhã dizendo que o Rio não vai aguardar um programa de vacinação para o mês de março, e desejará vacinar o mais breve possível, começando pelos profissionais de saúde da cidade do Rio”, afirmou.
Além das doses disponibilizadas para outros locais, o governador afirmou que o governo paulista vai vacinar “todos aqueles que precisarem ser vacinados”.
Doria afirmou que “todo e qualquer brasileiro que estiver em solo do estado de São Paulo e pedir a vacina, receberá a vacina gratuitamente. Ele não precisará comprovar residência em São Paulo, nós fazemos parte do Brasil, respeitamos a todos os brasileiros e aqui vacinaremos todos que precisarem ser vacinados”.
Por fim, o governador deixou uma mensagem para o governo federal, e disse que “nesse momento a união de todos deve se sobrepor a guerra ideológica, na luta pela vida não há espaço para o negacionismo, somos um mesmo povo, somos um mesmo país”.