Imagem: reprodução
O artista plástico curraisnovense Rasmussem Sá Ximenes, conhecido como Mocó, radicado nos EUA, relatou em seu Instagram (@mocotopia) um absurdo, aquilo que desanima qualquer ser humano, que tenta recuperar um casarão e uma estação de trem localizados na fazenda Muquén que pertence ao avô da esposa Karla, no município de Antônio Martins, para fazer um projeto social que atenderia 23 famílias que vivem no entorno da área. Tudo feito com recursos próprios, sem nenhuma ajuda.
Ele recupera por conta própria, resgata história e socializa o local, mas acreditem, é impedido.
Mocó, afirma ter sido intimado por um órgão público, o qual ele não cita, e teria que derrubar tudo que foi feito até agora e além disso teria que pagar uma multa. “Não tenho ajuda do poder público, de fundações, de empresários, nada”, conta Mocó, que utilizou dos próprios recursos para tocar o projeto.
“Alguém foi no órgão e reclamou do que eu e Karla estávamos fazendo na fazenda. Esbarramos na burocracia e não poderemos fazer isso tão rápido como gostaríamos”, disse Mocó. “Vou ter que pagar para destruir o que foi feito, vou ser processado e vou ter que pagar uma multa”, completou.
Ele se queixa de estar sendo prejudicado por ter tido a iniciativa de fazer o bem. https://www.youtube.com/embed/fGipOkyqYRE?feature=oembed
Reconhecimento por trabalho semelhante nos EUA
Relatada a situação, o artista comparou a com o vivido por ele nos EUA ao realizar um trabalho semelhante. Ele conta que lá foi reconhecido pelo prefeito da cidade. Em 2017 ele se mudou com a esposa para uma cidade na Califórnia e lá encontrou um edifício de 1872 que estava abandonado e ele restaurou. O trabalho feito lá foi reconhecido pela sociedade e pelo prefeito da localidade. “Passamos a ser vistos como pessoas especiais, como brasileiros que dão orgulho lá fora”.
Para ver o dramático depoimento de Mocó, acesse: https://www.instagram.com/mocotopia/