Quase duas semanas depois que os primeiros tanques russos cruzaram a fronteira ucraniana, a invasão do país pela Rússia teve um impacto profundo na Europa, dentro e fora da Otan, e especialmente no caso da Suécia e da Finlândia.
A União Europeia aplicou, em coordenação com os Estados Unidos, uma série de sanções contra a Rússia, incluindo a suspensão do sistema Swift, na tentativa de pressionar Moscou a cessar suas ações militares.
Ao mesmo tempo, a Alemanha quebrou uma tradição histórica e anunciou o envio de remessas de armas para a Ucrânia – algo que se recusou a fazer durante a preparação da Rússia para a invasão – e a Polônia está tentando fornecer aos ucranianos aeronaves caças MiG-29.
A Suécia e a Finlândia, que pertencem à UE, mas não fazem parte da Otan, mantêm uma estreita cooperação militar entre si e com a Aliança Atlântica, e agora são alvo da Rússia.
Helsinque e Estocolmo ante a invasão russa da Ucrânia
A primeira-ministra finlandesa, Sanna Marin, disse no sábado (5) que “a guerra da Rússia contra uma nação europeia soberana põe em perigo a ordem de segurança europeia”.
“Neste ambiente de segurança em mudança, a Finlândia e a Suécia continuarão a fortalecer sua cooperação”, acrescentou durante uma entrevista coletiva ao lado da primeira-ministra sueca Magdalena Andersson, informou a Reuters.