A Petrobras anunciou nesta segunda-feira (19), uma redução de 5,7% no preço médio do litro do diesel A vendido em suas refinarias. Com isso, o preço do combustível cai R$ 0,30 por litro, de R$ 5,19 para R$ 4,89. Os novos preços valem a partir da terça-feira (20), e devem provocar novas quedas nas bombas nas próximas semanas. Em agosto, combustível acumula um corte de 12,8%.
Trata-se do terceiro reajuste para baixo no preço do diesel da gestão de Caio Paes de Andrade, iniciada no fim de junho e encampada pelo governo como solução para a escalada no preço dos combustíveis. Antes do anúncio desta manhã, a Petrobras tinha divulgado uma redução de R$ 0,22 por litro em 11 de agosto, um desconto de 4% e, portanto, inferior ao atual.
Se considerada a mistura obrigatória de 90% de diesel A e 10% de biodiesel para a composição do diesel comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará de R$ 4,87, em média, para R$ 4,67 a cada litro vendido na bomba, informou em nota a companhia.
Como de praxe nos recentes anúncios de redução de preços dos combustíveis, a Petrobras reitera que o movimento “acompanha a evolução dos preços de referência, que se estabilizaram em patamar inferior para o diesel”, e “é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado global, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio.”
Além do diesel, a Petrobras já fez quatro reduções seguidas para a gasolina, além de quedas nos preços de outros produtos, como gás de cozinha, combustíveis de aviação e asfalto. Todas aconteceram na gestão de Caio Paes de Andrade, o quarto presidente da Pebrobras desde o início do governo Bolsonaro. Em dois meses e meio, o efeito conjunto da limitação da alíquota do ICMS sobre combustíveis (a 17%) e dos cortes de preços foram 12 semanas consecutivas de queda nos valores pagos no varejo. No período, o preço médio da gasolina nas bombas já caiu 32,8%, enquanto o do diesel recuou 9,6%.
Tribuna do Norte