O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, afirmou hoje 13 que o combate ao assédio eleitoral nas empresas será intensificado e acelerado, diante do aumento de casos noticiados desde o início do segundo turno das eleições.
“Essa atuação será mais efetiva, mais rápida, porque não é possível que, em pleno século 21, se pretenda coagir o empregado em relação ao seu voto”, disse Moraes antes de encerrar a sessão plenária do TSE, nesta quinta-feira 13.
Ele acrescentou que se reunirá com o vice-procurador-geral eleitoral, Paulo Gonet, para alinhar formas mais eficazes de combate ao assédio eleitoral dentro das empresas.
“Alguns empregadores [estão] coagindo, ameaçando, concedendo benefícios para que seus funcionários votem em determinado candidato”, descreveu Moraes. “Isso é crime comum, isso é crime eleitoral, isso vai ser combatido e continua a ser combatido”, afirmou.
Casos no Estado
No Rio Grande do Norte, foram registrados casos em duas cidades, Natal e Equador, tendo como dado geral 1.080 funcionários afetados, segundo dados do Tribunal Regional do Trabalho. Dados de funcionários afetados no munícipio Parnamirim não foram informados.
Em Natal, uma denúncia do dia 18 de setembro constatou que 30 trabalhadores foram afetados por casos de assédio eleitoral. Contudo, o caso mais expressivo foi em denúncia do dia 23 do mesmo mês, registrando que 1000 funcionários foram prejudicados na capital.
Já em Equador, destes 1.080 casos, 50 trabalhadores foram atingidos no munícipio por estas ocorrências. A denúncia foi datada no dia 30 também do mês de setembro.
Agora RN