As águas que surgiram na “Lagoa Azul”, em Parnamirim na Grande Natal, no fim de janeiro, estão com a cor verde.
A mudança na coloração da água pode ter sido ocacionada após contaminação por bactérias e coliformes fecais. Além disso, de acordo a Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern), a contaminação deve ter ocorrido após o uso desenfreado por parte da população.
As informações foram divulgadas por representantes dos órgãos públicos durante uma entrevista coletiva na manhã desta quarta-feira (8).
Segundo a Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), que também realizou análises da água da lagoa, o resultado dos estudos apontaram que, da parte físico-química, a água não apresenta contaminação. No entanto, do ponto de vista bacteriológico, a água foi contaminada após o uso da população.
A Prefeitura de Parnamirim anunciou, que a Lagoa Azul, aquífero que surgiu após escavações da Caern no bairro Nova Esperança, será um espaço de lazer ou de turismo viabilizado nos próximos meses, mas o banho não será permitido.
A Caern, por sua vez, esclareceu que a obra da Estação Elevatória de Esgotos vai ser realocada em ceca de 60 metros, em um espaço no mesmo terreno. O serviço vai passar por uma readequação de licença ambiental. No entanto, a alteração não deve provocar impacto na documentação nem no cronograma de entrega.
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