Ciência

Aplicativo desenvolvido por cientistas da UFRN auxilia agricultores no gerenciamento de pragas

Um programa de computador desenvolvido por cientistas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), com potencial para ajudar agricultores no gerenciamento das pragas da cochonilha-de-escama na palma forrageira do cacto, recebeu nesse mês de maio o registro definitivo de propriedade intelectual pelo Instituto Nacional da Propriedade Intelectual (INPI).

Criado em parceria com a Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte S.A (Emparn), o palmaS tem a funcionalidade de identificar a aplicação adequada dos produtos de proteção de acordo com a fase de infestação e o ciclo de desenvolvimento da praga.

Assim, a partir do registro e gerenciamento de histórico de observações de presença e infestação de cochonilha-de-escama, o aplicativo provê orientação personalizada ao produtor sobre o manejo integrado com base nas observações realizadas em campo. A cochonilha-de-escama, conhecida também como piolho ou mofo da palma, é uma das principais pragas que devasta a palma forrageira. Para evitar a proliferação, o produtor deve acompanhar os primeiros sinais da infestação e realizar o controle.

As informações com os nomes dos inventores do palmaS podem ser acessadas neste endereço, mesmo local em que os interessados podem visualizar um passo a passo elaborado pela equipe da Agência de Inovação (AGIR). Dúvidas adicionais podem ser solucionadas por meio dos telefones (84) 9 9167-6589 / 9 9224-0076.

Números da UFRN

Os números de registros de programas de computador são indicativos do grau de inovação de uma instituição. Nesse ponto, a Universidade Federal do Rio Grande do Norte tem alcançado destaque nacional, já que em 2019 conquistou o top 5 nacional no ranking do Instituto Nacional da Propriedade Intelectual (INPI), instituição responsável pela concessão.

Para se ter ideia, em 2020 foram registrados 58 programas de computador, o melhor número anual da UFRN. A perspectiva é de que a instituição atinja o top 3 nacional no próximo ranking do Instituto, já que os números de 2020 superaram em mais de 40% os dados de 2019. O documento do INPI normalmente é divulgado no segundo semestre de cada ano.