O fato ocorreu em uma loja de roupas situada na rua Princesa Isabel
Um coronel da reserva da Polícia Militar do Rio Grande do Norte, identificado como Francildo de Souza Nunes, foi baleado, na tarde deste sábado, na Cidade Alta. O fato ocorreu em uma loja de roupas situada na rua Princesa Isabel. Segundo informações preliminares repassadas a um blog local, o tiro atingiu a região torácica do militar, que veio a óbito no local.
No vídeo, o assaltante se aproxima do policial, com revólver em mão, e o conduz junto a outros clientes para dentro do provador. O bandido teria visto que Nunes estava armado e atirou três vezes nas costas dele. As imagens não mostram se houve reação da vítima. O assassino fugiu em seguida, sem levar nada. Coronel Nunes é irmão do procurador aposentado do Estado Francisco Nunes.
Apesar de 68% das empresas consultadas terem considerado necessário dedicar tempo à abordagem da violência doméstica sofrida por funcionárias, apenas 19% desenvolvem políticas e ações
No Brasil, estima-se que 536 mulheres foram agredidas, por hora, em 2018. Preocupados em como lidar com a questão e seus impactos na vida de mulheres trabalhadoras, o Instituto Maria da Penha, o Instituto Vasselo Goldoni e o Talenses Group, grupo empresarial de recrutamento profissional, ouviram 311 empresas para saber como elas abordam o problema em suas unidades. Intitulada Violência e Assédio contra a Mulher no Mundo Corporativo, a pesquisa enviou formulários online para as empresas participantes.
Apesar de 68% das empresas consultadas terem considerado necessário dedicar tempo à abordagem da violência doméstica sofrida por funcionárias, apenas 19% desenvolvem políticas e ações de combate ao problema. Deste total, 11% declararam que esse engajamento se dá por meio de campanhas de sensibilização e conscientização.
Somente 9% têm um canal de ouvidoria para apoio à mulher. Na mesma proporção, as companhias oferecem serviço de psicologia fora de suas sedes e apoio jurídico. Um percentual inferior, de 4%, oferece suporte por meio de uma rede de apoio constituída por mulheres vítimas de violência.
Empresas que oferecem atendimento psicológico no próprio ambiente de trabalho totalizam 5%. Os dados mostram ainda que 13% das empresas declararam não saber se têm mecanismos de enfrentamento à violência doméstica.
Perfil
Outro indicador importante é relativo ao perfil das empresas que mais se empenham em iniciativas desse tipo. As de grande porte são as que mais se comprometem quanto ao enfrentamento à violência doméstica. Ao todo, 25% das empresas com um quadro de 499 funcionários ou mais investem nisso.
Entre aquelas que têm até 99 empregados, a proporção das que estruturam ações e políticas é de 17%, ficando em segundo lugar na lista. Já entre as companhias da faixa intermediária, com um quadro de pessoal entre 100 e 499 pessoas, 11% têm iniciativas para abordar a violência contra a mulher. No que concerne ao tipo de gestão, constatou-se que 21% dos negócios classificados como profissionais decidiram colaborar com o combate à violência doméstica dessa forma, ante 15% das companhias administradas por famílias.
O estudo mostra ainda que as empresas estrangeiras tendem a se preocupar mais. Ao todo, 22% delas contam com ações e políticas. No grupo das nacionais, o número é de 17%.
Menos de um terço das empresas ouvidas (26%) afirmou que monitora os casos de violência contra funcionárias e intervém, contra 55% que declarou não fazê-lo. Dentre as justificativas apresentadas destacam-se as seguintes: não está na agenda prioritária da organização (33%); dificuldade de mensurar e controlar (13%) e falta de apoio da liderança (12%).
Após a abordagem policial o homem confessou o crime
Policiais civis da Delegacia Municipal de Macaíba prenderam um homem de 57 anos pela prática de estupro contra uma criança de seis anos, no município.
De acordo com investigações policiais, o homem teria praticado a ação mais de uma vez com a vítima, tendo a última acontecido nesta terça-feira (17). A tia da vítima descobriu o fato. Após a abordagem policial, o homem confessou o crime.
Ele foi encaminhado ao sistema prisional, onde ficará à disposição da Justiça. A Polícia Civil pede que a população continue enviando informações de forma anônima, através do Disque Denúncia 181.
De acordo com a Polícia, a enteada do agressor chamou a polícia e ele foi preso
Quatro homens foram presos na Grande Natal neste sábado (14) por violência contra a mulher, segundo a Polícia Civil do Rio Grande do Norte. Dois casos aconteceram na Zona Sul da capital potiguar, um em Ceará-Mirim e outro em São Gonçalo do Amarante.
Segundo a Polícia Civil, um homem alcoolizado agrediu a esposa, em Nova Descoberta, Zona Sul de Natal. De acordo com a Polícia, a enteada do agressor chamou a polícia e ele foi preso.
Ainda segundo a corporação, um caso semelhante aconteceu em Candelária, também na Zona Sul da capital potiguar. Policiais informaram que o suspeito já tinha sido denunciado em 2018 pela vítima.
A declaração de Bolsonaro foi feita a seus apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada
Sem ser questionado sobre o assunto, o presidente Jair Bolsonaro voltou a tratar de investigações sobre o assassinato da ex-vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ). “No caso Marielle, outras acusações virão. Armações, vocês sabem de quem”, disse Bolsonaro nesta sexta-feira, 13. O mandatário não especificou quem seria o autor das armações. “Mas a gente tem um compromisso: mudar o destino do Brasil”, emendou o presidente.
A declaração de Bolsonaro foi feita a seus apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada. Bolsonaro argumentava sobre o governo estar apresentando bons resultados, “apesar de grande parte da imprensa, de gente do mal, pessoas que querem voltar ao que era antes”.
Bolsonaro já atribuiu ao governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), tentativa de vinculá-lo ao caso Marielle. Em evento para lançamento de seu novo partido, o Aliança Pelo Brasil, no final de novembro, o presidente afirmou que “(Witzel) tenta destruir quem está do meu lado usando a Polícia Civil do Rio”.
A suspeita disse à polícia que sofre de depressão e, inclusive, toma remédios controlados
Uma mulher matou o companheiro dela com uma facada na tarde desta quinta-feira (12) em São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal. Arthur Andrelino Nunes Gonçalves tinha 24 anos e morreu na calçada da casa em morava com a mulher. Segundo a própria suspeita, o homem tentou impedi-la de cometer suicídio e ela o assassinou.
Por outro lado, a tia de Arthur, Francisca da Costa, diz que não acredita na versão. Ela alega que a mulher é muito ciumenta e teria premeditado o crime. “Fez por maldade, quero justiça”.
A suspeita disse à polícia que sofre de depressão e, inclusive, toma remédios controlados. Ainda de acordo com ela, desde ontem havia falado ao companheiro que tiraria a própria vida. Nesta quinta, voltou a dizê-lo e pegou uma faca para concretizar o ato. Os dois estavam dentro de casa, no conjunto Plaza Garden.
O levantamento mostrou que o percentual de mulheres agredidas por ex-companheiros subiu de 13% para 37% entre 2011 e 2019
O Instituto DataSenado apresentou nesta quarta-feira (4), em audiência pública, na Comissão Mista de Combate à Violência contra a Mulher (CMCVM), a oitava edição da Pesquisa Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher.
O levantamento mostrou que o percentual de mulheres agredidas por ex-companheiros subiu de 13% para 37% entre 2011 e 2019. Segundo a pesquisa, 27% das entrevistadas já sofreram algum tipo de violência doméstica ou familiar. Considerando a margem de erro do estudo, o índice permanece estável em relação ao último estudo, em 2017, quando o indicador alcançou o maior nível em toda a série histórica: 29%.
Segundo a pesquisa, feita em parceria com o Observatório da Mulher contra a Violência, 82% das mulheres ouvidas acreditam que a violência aumentou. A cada dez mulheres, sete foram agredidas antes dos 29 anos e 60% das entrevistadas conhecem alguém que sofreu algum tipo de violência e o tipo de agressão mais comum, relatada por 66% das entrevistadas, foi a física.
A diretora da Secretaria de Transparência, Elga Lopes, explicou que a Pesquisa Nacional sobre Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher é feita pelo DataSenado a cada dois anos desde 2005, antes mesmo da aprovação da Lei Maria da Penha. Neste ano, a sondagem integra o conjunto de iniciativas do Senado Federal no contexto da campanha da ONU “16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres”.
— A intenção da pesquisa é verificar o impacto da lei sobre a realidade de violência e se a violência diminuiu ou aumentou. Somos o único instituto que investiga esse assunto e fazemos de uma forma peculiar: só mulheres entrevistam mulheres. Foram ouvidas, neste ano, 2,4 mil mulheres.
Na quinta-feira (28), a Polícia Civil divulgou imagens do homem que atirou e pediu ajuda para encontrá-lo
Renata Ranyelle Almeida não resistiu ao tiro que sofreu no último sábado (23) e morreu nessa sexta-feira (29), após ficar seis dias internadas em Mossoró. Ela foi baleada no rosto e, segundo a Polícia Civil, o ex-namorado é o principal suspeito. O crime aconteceu na cidade de São Miguel, no Oeste Potiguar.
Imagens de uma câmera de segurança registraram o crime. O homem entrou no estabelecimento comercial, com o rosto coberto, e anunciou o assalto. Outras mulheres correram para o fundo da loja, mas o criminoso fez com que Renata pegasse o dinheiro do caixa. No entanto, após a mulher entregar os pertences, ele disparou à queima-roupa no rosto da vítima e fugiu sem levar nada.
Na quinta-feira (28), a Polícia Civil divulgou imagens do homem e pediu ajuda para encontrá-lo. De acordo com as investigações, Paulo Roberto da Silva, de 36 anos, não aceitava o fim do relacionamento e por isso decidiu matar a jovem.
De acordo com a PM, uma testemunha encontrou mais cedo com o agricultor Severino Bezerra da Silva, que estava “visivelmente alterado”
Um homem matou a companheira e depois cometeu suicídio dentro da casa em que os dois moravam, na zona rural do município de Santa Cruz, na região do Trairi do Rio Grande do Norte.
O caso foi registrado pela polícia no início da manhã desta sexta-feira (22).A polícia chegou até o imóvel no Sítio Bom Sucesso, onde estavam os dois, depois que um vizinho acionou as equipes. De acordo com a PM, essa testemunha encontrou mais cedo com o agricultor Severino Bezerra da Silva, que estava “visivelmente alterado” e disse que ia para casa.
A testemunha então resolveu passar na residência um pouco mais tarde. Depois de chamar e ninguém responder, foi até a janela e, por uma brecha, viu Severino pendurado no teto por uma corda. No chão, o vizinho viu um corpo. Era Maria Fernandes de Oliveira, companheira do agricultor.O homem acionou a Polícia Militar.
Ao chegarem no local, os policiais entraram na casa e se depararam os dois mortos. A mulher apresentava contusões na cabeça. Ela tinha 30 anos de idade e o seu companheiro, 37.
No sábado, 16, por volta das 8h30, oito pessoas deram entrada no Pronto-Socorro Central de Barueri com indícios de envenenamento
A perícia em uma bebida ingerida por um grupo de moradores de rua em Barueri identificou a presença de cocaína misturada ao álcool, segundo informações divulgadas pela TV Globo nesta semana. A análise feita pela Polícia Técnico-científica foi concluída nesta sexta-feira e deve ajudar a polícia a entender o que causou a morte de quatro pessoas que tinham ingerido a bebida; outras quatro foram internadas após tomarem o líquido.
“O IC (Instituto de Criminalística) nos disse que foram encontradas doses cavalares de cocaína, além do álcool etílico”, disse o delegado Anderson Giampaoli, titular da Delegacia de Barueri, à TV Globo. “Eles tinham o hábito de beber pinga. Segundo o IC foi encontrado 51 mg [de cocaína] por mililitro de álcool. É mortal, porque a literatura médica afirma que um ser humano comum, adulto, que não seja viciado, a dose letal seria de 1,2 g. Se dividirmos o que sobrou da bebida e calculando o que foi ingerido daria 1,5 g de cocaína. O álcool potencializa o efeito”, disse ao canal.
No sábado, 16, por volta das 8h30, oito pessoas deram entrada no Pronto-Socorro Central de Barueri com indícios de envenenamento. Edson Sampaio, de 40 anos, Luiz Pereira da Silva, de 49, Marlon Alves Gonçalves, de 39 e Denis da Silva, cuja idade não foi divulgada, morreram.
Além deles, Renilton Ribeiro Freitas, Silvia Helena Euripes, Sidnei Ferreira de Araújo Leme e Paulo Cezar Pedro também ingeriram o líquido e ficaram internados até a quarta-feira, 20, quando receberam alta.
Vinicius de Salles Cardoso, de 31 anos, recebeu alta médica na terça-feira, 19, e teve a prisão temporária por 30 dias decretada pela Justiça. Segundo a polícia, em duas versões distintas, Cardoso, que já está preso, apresentou incoerências na forma como ele conseguiu a garrafa com o líquido que foi entregue a um grupo e acabou com a morte de quatro pessoas.