Potiguar Ítalo Ferreira vence 1ª bateria do surfe e se classifica para próxima fase em Tóquio

Foto Divulgação

O Brasil já garantiu uma vaga na próxima fase do surfe masculino. O potiguar Ítalo Ferreira teve o privilégio, neste sábado (24), de abrir a primeira bateria de surfe da história das Olimpíadas. Ele, que é o atual campeão mundial do esporte e o vice-líder do ranking deste ano, confirmou o favoritismo e se classificou na primeira colocação para as oitavas de final da competição em Tóquio. A disputa foi realizada na praia de Tsurugasaki.

Em uma disputa acirrada, Ítalo levou vantagem ao apostar nos aéreos e fechou da liderança com 13.67 no somatório. Contra ele, surfaram Leonardo Fioravanti, da Itália, Hiroto Ohhara, do Japão, e Leandro Usuna, da Argentina. O japonês foi quem levou a segunda vaga, com nota de 11.40. Os dois primeiros colocados garantem lugar na próxima fase. O italiano Leonardo Fioravanti (9.43) e o argentino Leandro Usuna (8.27) vão para a repescagem.

O surfista natural de Baía Formosa, no Rio Grande do Norte, começou a bateria atrás do japonês, mas conseguiu, no último terço da bateria, duas manobras que lhe renderam notas altas. A maior delas foi fruto de uma manobra chamada de “Aero de Backside com Full Rotation”. O movimento é um dos mais pontuados da categoria, que tem notas variando de 0 a 10.

“Estou muito feliz. Estava muito ansioso antes da bateria, mas depois comecei a pegar onda e me divertir. Treinei muito para estar aqui. É muito especial pra mim”, disse o Ítalo após a disputa.

Gabriel Medina também se apresenta neste sábado, na quinta bateria.  A dupla brasileira está em chaves diferentes, o que permite uma disputa entre os dois pelo ouro olímpico. Tatiana Weston-Webb e Silvana Lima estão na disputa feminina.



Olimpíada não terá público após Tóquio declarar estado de emergência

Os Jogos Olímpicos de Tóquio não terão espectadores, anunciaram os organizadores nesta quinta-feira (8), à medida que o ressurgimento da pandemia de covid-19 obrigou o Japão a declarar estado de emergência para a capital que vigorará durante o período do evento.

Embora amplamente esperado, o movimento marcou uma mudança de tom brusca em relação às semanas anteriores, quando os organizadores disseram que pretendiam realizar o espetáculo desportivo mundial com uma quantidade limitada de espectadores.

O primeiro-ministro japonês, Yoshihide Suga, disse nesta quinta-feira (8) que é essencial evitar que Tóquio, onde a variante altamente infecciosa Delta da covid-19 está se espalhando, se torne fonte de outra onda de infecções.

Os locais fora da grande área metropolitana de Tóquio permitiriam um número limitado de espectadores, e a política para os eventos paralímpicos será decidida no próximo mês, disse o governo.

Mas a decisão desta quinta-feira (8) praticamente rouba os Jogos de seu último vestígio de esplendor e espetáculo público.

“É lamentável que estejamos realizando os Jogos em um formato muito limitado, enfrentando a disseminação de infecções por coronavírus”, disse o presidente da Tóquio-2020, Seiko Hashimoto, após conversas entre autoridades do governo, organizadores de Tóquio e representantes olímpicos e paralímpicos. “Sinto muito por aqueles que compraram ingressos e todos nas áreas locais.”

Os Jogos Olímpicos, que foram adiados em um ano devido à pandemia, acontecerão de 23 de julho a 8 de agosto.

Alerta médico 
Especialistas médicos dizem há semanas que não ter espectadores na Olimpíada seria a opção menos arriscada em meio aos temores públicos de que a chegada de milhares de atletas e autoridades desencadeará uma nova onda de infecções.

O revezamento da tocha foi reduzido ou retirado das vias públicas e os eventos promocionais cancelados. Tóquio –que vinha contando com uma explosão recorde no turismo– não experimentou o burburinho e a agitação que normalmente caracterizam as cidades-sede dos Jogos.

As prefeituras de Kanagawa, Saitama e Chiba, vizinhas de Tóquio, também não permitirão espectadores em seus eventos olímpicos, disse o governo.

Suga disse que as infecções por Covid-19 estão aumentando em Tóquio, em parte devido à variante Delta, alertando que ela pode atingir o resto do país.

“Devemos absolutamente evitar que Tóquio seja o ponto de partida novamente para outra disseminação da infecção”, disse ele em coletiva de imprensa, acrescentando que o programa de vacinação do Japão está fazendo “bons progressos”.

Distribuição lenta de vacinas
O Japão não testemunha o tipo de surto explosivo de Covid-19 visto em outras partes do mundo, mas acumula mais de 810 mil casos e 14.900 mortes.

Por causa da distribuição lenta de vacinas contra Covid-19, só um quarto da população recebeu ao menos uma dose.

O novo estado de emergência de Tóquio chega no momento em que a cidade anunciou 896 infecções novas nesta quinta-feira, cifra próxima das altas vistas pela última vez em meados de maio.

O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, que comandou as negociações desta quinta-feira depois de chegar a Tóquio no início do dia, disse a repórteres que medidas rígidas foram tomadas e foram bem-sucedidas.



Atletas potiguares são convocados para as Paralimpíadas de Tóquio

O passaporte, já carimbado para muitas viagens nos últimos 6 anos como paratleta, vai ganhar um registro especial. Júnior França, natalense de 25 anos, vai para Tóquio, no Japão, representar o Brasil na paralimpíada. A primeira da carreira dele. “Estou feliz demais. Lutei demais por essa vaga nos últimos 4 anos”, comemora Júnior. A convocação foi confirmada pelo Comitê Paralímpico Brasileiro, que anunciou a delegação brasileira para os Jogos.

A lista tem ainda mais duas atletas da Sadef. Veterana nas piscinas, Joana Neves vai para sua terceira paralimpíada. Melhor paratleta do Brasil da última década, Joaninha vai em busca de aumentar sua coleção de medalhas paralímpicas: são 4 das duas últimas edições. 

Completando a lista de convocados da Sadef, Ana Raquel Lins, do ciclismo. Vai ser a segunda participação dela nos Jogos, a primeira na modalidade – Ana disputou o Triathlon em 2016. “É muito bom reviver essa emoção, agora em outro esporte”, diz Ana.

Além dos atletas, a Sadef será representada pelo técnico Carlos Williams, do halterofilismo. 

A Sociedade Amigos do Deficiente Físico do RN, que há mais de 20 anos trabalha a inclusão das pessoas com deficiência por meio do esporte, é referência no paradesporto potiguar e nacional. E teve representantes em todas as seis últimas paralimpíadas, desde Atlanta (EUA, 1996).

MAIS POTIGUARES EM TÓQUIO

Além dos atletas da Sadef, outros atletas estarão em Tóquio. Da Adevirn (Associação dos Deficientes Visuais do RN), foram convocados Arthur Silva (judô) e Thalita Simplício (atletismo), junto com seu atleta-guia Felipe Veloso. 

Romário Marques (goalball) e Cecília Araújo (natação) são potiguares, mas moram em treinam na Paraíba e São Paulo, respectivamente.



Verstappen vence Grande Prêmio da Áustria de Fórmula 1

Sem sustos, Max Verstappen, da Red Bull, liderou de ponta a ponta e venceu o Grande Prêmio da Áustria de Fórmula 1 neste domingo (04), garantindo a festa da torcida holandesa que lotou o Red Bull Ring. Valtteri Bottas, da Mercedes, foi o segundo, enquanto Lando Norris, da McLaren completou o pódio.

Já Lewis Hamilton chegou a andar em segundo, mas teve problema nos pneus e terminou só em quarto. Com isso, a desvantagem do inglês da Mercedes para Verstappen na briga pelo título do campeonato aumentou para 32 pontos (182 a 150). 

Como já virou tradição, a nona etapa da temporada teve cobertura completa da Band, com narração de Sérgio Maurício, comentários de Reginaldo Leme e Felipe Giaffone e reportagem de Mariana Becker. O fã de Fórmula 1 pôde acompanhar tudo, desde o “esquenta” da corrida até a última gota de bebida no pódio e a repercussão no Show do Esporte.



Apesar de alertas, Tóquio 2020 terá até 10 mil espectadores por local

Os organizadores da Olimpíada estabeleceram em 10 mil o número de espectadores em cada local de competição dos Jogos de Tóquio de 2020 nesta segunda-feira (21), dias depois de especialistas alertarem que realizar o evento sem torcedores seria a opção menos arriscada durante a pandemia de covid-19.

A decisão, que muitos já esperavam devido aos comentários tanto dos organizadores quanto de conselheiros médicos do governo, sublinha o ímpeto do Japão para preservar o evento multibilionário em meio à oposição pública e a uma preocupação profunda com um ressurgimento de infecções.

O país tem evitado o tipo de surto explosivo de coronavírus que devasta outro países, mas a distribuição de vacinas está lenta e o sistema de saúde está no limite em alguns lugares.

O limite para os Jogos, que devem começar em 23 de julho, “será estabelecido em 50% da capacidade do local, até um máximo de 10 mil pessoas”, disseram os organizadores em um comunicado.

Mas as comemorações de uma vitória ou do desempenho de um azarão corajoso podem ser frustradas, já que os gritos estão proibidos. Os organizadores também disseram que máscaras serão exigidas e que se pedirá aos espectadores que se dirijam diretamente aos locais de competição e depois diretamente para casa.

Os números podem ser ainda mais reduzidos depois de 12 de julho se as medidas de “quase emergência” contra a covid-19, que devem terminar um dia antes, forem prorrogadas ou devido a quaisquer outras medidas anti-infecção em vigor na ocasião, acrescentaram os organizadores.

Os espectadores estrangeiros já foram proibidos de comparecer. O estádio nacional, que foi construído para a Olimpíada de Tóquio de 1964 e deveria sediar o atletismo e o futebol nesta edição, receberia 68 mil torcedores, mas agora acolherá menos de 15% de sua capacidade.

Mas os direitos de transmissão de televisão, como o da NBC Universal para 17 noites de cobertura no horário nobre dos Estados Unidos, permitirão que os Jogos sejam transmitidos em todo o mundo.

Os organizadores ainda estão estudando se permitem o consumo de álcool nos locais de competição, disse a presidente da Tóquio 2020, Seiko Hashimoto. Apesar de os especialistas terem demonstrado preocupação, Hashimoto já havia dito que está cogitando a permissão de até 10 mil torcedores.

As rendas de ingressos provavelmente serão reduzidas para menos da metade dos 817,14 milhões de dólares esperados anteriormente, disse o presidente-executivo da Tóquio 2020, Toshiro Muto, em uma entrevista coletiva.

Com informações da Reuters



Olimpíada sem público é opção “menos arriscada”, dizem especialistas

Especialistas médicos do Japão disseram nesta sexta-feira (18) que proibir espectadores na Olimpíada é a opção menos arriscada para se realizar os Jogos, apesar de parecerem resignados com a possibilidade da presença de torcedores nos locais de competição em plena pandemia de covid-19.

Há meses o governo e os organizadores da Tóquio 2020 postergam uma decisão sobre a permissão para espectadores locais – os torcedores estrangeiros já estão proibidos -, sublinhando seu desejo de salvar o evento em meio a uma oposição pública profunda.

O Japão tem evitado o tipo de surtos de coronavírus explosivos que abalaram muitos outros países, mas a distribuição de vacinas está lenta e o sistema médico está no limite em partes do país.

A insistência do governo em sediar os Jogos é criticada por hospitais e por sindicatos de médicos.

“Existe um risco de a movimentação das pessoas e as oportunidades de interagir durante a Olimpíada disseminarem infecções e pressionarem o sistema médico”, disseram os especialistas, liderados pelo principal conselheiro de saúde, Shigeru Omi, em um relatório divulgado nesta sexta-feira (18).

Eles disseram que realizar os Jogos sem espectadores é a opção “menos arriscada” e a desejável.

Mas os especialistas de Omi já aventam a possibilidade de os locais de competição receberem até 10 mil torcedores em áreas nas quais medidas de “quase-emergência”, como horários reduzidos de funcionamento de restaurantes, foram suspensas – o que aumentou a percepção de que a Olimpíada pode muito bem acontecer com público.

A decisão final é esperada após uma reunião entre organizadores, como a Tóquio 2020 e o Comitê Olímpico Internacional (COI), e representantes dos governos nacional e de Tóquio marcada para segunda-feira (21).

A presidente da Tóquio 2020, Seiko Hashimoto, disse que, embora admita que a Olimpíada seria mais segura sem espectadores, os organizadores continuam procurando maneiras de receber torcedores com segurança nos locais de competição, assim como em outros eventos.

“Dado que outros eventos esportivos estão sendo realizados com espectadores, acho que também é trabalho da Tóquio 2020 continuar procurando maneiras de entender e diminuir os riscos de infecções na Olimpíada até termos esgotado todas as possibilidades”, disse ela em uma coletiva de imprensa após a divulgação do relatório de Omi.

Os Jogos foram adiados no ano passado por causa da pandemia. Um cancelamento definitivo custaria caro aos organizadores, ao governo de Tóquio, a patrocinadores e seguradoras.



Seleção feminina de vôlei se garante na semifinal da Liga das Nações

A seleção feminina de vôlei está garantida por antecipação nas semifinais da Liga das Nações. Nesta sexta-feira (18), o Brasil derrotou a Coreia do Sul por 3 sets a 0, com parciais de 25/18, 25/23 e 25/18, pela 13ª rodada da competição, realizada em Rimini (Itália). O resultado assegura à equipe do técnico José Roberto Guimarães um lugar entre as quatro melhores, independente do que ocorrer nas duas próximas rodadas – as últimas da primeira fase.

As brasileiras estão na vice-liderança da Liga das Nações, com 11 vitórias em 13 jogos e 34 pontos, dois a menos que os Estados Unidos. Japão (27 pontos) e Turquia (24) completam o G4 de momento, com as turcas (que ainda jogam nesta sexta, contra os Países Baixos) superando a China, quinta colocada com a mesma pontuação, na média dos sets ganhos.

Diante das sul-coreanas, a oposta Tandara – que teve a renovação de contrato com o Osasco confirmada nesta sexta-feira – e a central Fernanda Garay, ambas com 13 pontos, foram os principais nomes da seleção nacional. As centrais Carol Gattaz e Bia, com oito pontos cada, também se destacaram.

“Enfrentamos um time da escola asiática, que sempre é muito difícil de jogar contra. Tivemos que ter muita paciência e a Coréia do Sul jogou muito bem. No segundo set, tivemos um pouco mais de dificuldade em algumas passagens, mas nos recuperamos no final. Jogamos bem com nosso contra-ataque e, principalmente, jogamos juntas”, comentou a ponteira Gabi, ao site da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV).

O Brasil volta a quadra neste sábado (19), às 14h30 (horário de Brasília), contra os Países Baixos, pela 14ª rodada. A seleção conclui a participação na primeira fase no domingo (20), às 16h, diante da Turquia. As semifinais estão previstas para o próximo dia 24 e a decisão para o dia 25.



Atleta seridoense conquista vaga em Panamericano de atletismo

A potiguar Regiclécia Silva, do Aeroclube, fechou a temporada de duas semanas de treinamentos no CT da Confederação Brasileira de Atletismo, em São Paulo, com mais uma conquista: a classificação para os Jogos Panamericanos Sub-20, que acontecem no Chile, em outubro.

O índice foi garantido em um torneio realizado pela Federação Paulista, no qual a atleta alcançou 12,82m no salto triplo, marca exigida para o Pan. Natural de Cerro Corá, Regiclécia segue em São Paulo para a disputa do Troféu Brasil ainda essa semana. 

“Minha meta é melhorar ainda mais minha marca, chegar aos 12,90m e garantir vaga também no Mundial, em agosto, no Quênia. Estou muito confiante de que vou concluir essa missão”, diz Regiclécia, que atualmente ocupa o segundo lugar no ranking nacional do salto triplo na categoria sub-20.



Brasil enfrenta Paraguai fora de casa pelas Eliminatórias da Copa

Na noite desta terça-feira (8), a partir das 21h30, no Estádio Defensores del Chaco, em Assunção, a seleção brasileira enfrenta o Paraguai pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022 no Catar. Com cinco jogos realizados até o momento, a equipe nacional lidera o torneio com 15 pontos.

Mas nem mesmo a boa fase vivida dentro de campo traz tranquilidade para o técnico Tite e os jogadores. Na verdade, o ambiente é bastante turbulento. Antes da viagem para a capital paraguaia, ainda em Porto Alegre, na segunda-feira (7), o comandante verde e amarelo teve que responder diversas perguntas sobre a queda do presidente da CBF, Rogério Caboclo, ocorrida no domingo (6), envolvido em denúncias de abuso à uma funcionária da Confederação, e sobre a Copa do América, prevista para começar no próximo final de semana no Brasil.

“Tem sido bastante difícil. É um movimento social. Nós temos compreensão disso. As pessoas acham que nós devemos ter opinião sobre tudo. Enquanto, na verdade, nós devemos ter opinião sobre o futebol. Nós devemos ter o nosso lugar de fala sobre aquilo que nós diz respeito, o futebol. Isso a gente faz com muito amor. É claro que não é fácil manter o foco. Só que esse grupo todo vem tendo uma inteligência emocional muito grande para filtrar tudo que vem ocorrendo e focar apenas no jogo. Isso já ocorreu na partida do Equador e tem que ocorrer novamente nesta terça-feira contra o Paraguai”, comentou o técnico Tite em coletiva.

Em relação à partida, o retrospecto recente do Brasil, jogando como visitante contra o Paraguai, não é bom. A equipe nacional não vence no país vizinho desde 1985. Na ocasião, o placar foi 2 a 0, com gols de Casagrande e Zico. “Tem um grau de dificuldade muito grande, sim. Sabemos da qualidade da equipe adversária. E jogando dentro de casa eles se tornam ainda mais fortes. O desafio é grande”.

Na conversa com os jornalistas, o treinador não quis revelar oficialmente o time que vai a campo nesta noite. Uma provável escalação da seleção brasileira tem Alisson, Danilo, Éder Militão, Marquinhos e Alex Sandro; Casemiro, Douglas Luiz e Éverton Ribeiro; Richarlison, Gabriel Barbosa e Neymar.



Jornal espanhol diz que Bolsonaro quer Tite fora da seleção para dar lugar a Renato Gaúcho

O periódico espanhol “AS”, em edição publicada neste domingo (06), destacou que o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (Sem partido), estaria se movimentando nos bastidores para que Tite seja demitido da seleção brasileira. De acordo com a publicação, o presidente quer alguém que esteja do lado de sua linha política, sendo Renato Gaúcho o favorito.

A publicação aponta que o governo teria montado um gabinete de crise para resolver a questão relacionada à seleção brasileira. O Brasil se ofereceu para sediar a Copa América, num momento em que o país se aproxima de uma terceira onda da covid-19. Assim como Tite, jogadores da seleção estão insatisfeitos com a decisão de realizar a competição no país, mas o presidente quer que os atletas joguem o torneio.

“O presidente do Brasil vê o boicote dos jogadores à Copa América como “uma guerra política” e quer nomear um novo técnico, ideologicamente alinhado ao seu governo”, diz o jornal. “A disputa da Copa América no Brasil já é, segundo os assessores de Bolsonaro, “uma questão de honra” para o presidente e a luta pelos internacionais de Canarinhos para disputar o torneio é vista como uma verdadeira “guerra política”. O presidente brasileiro realizou videoconferência entre dirigentes da CONMEBOL sem ser convidado e reafirmou seu apoio incondicional ao torneio”, completa o “AS”.

Os jogadores devem divulgar um comunicado sobre a polêmica participação na Copa América na próxima terça, após a partida contra o Paraguai, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo. Segundo a imprensa, a carta será uma posição contra a realização da competição no Brasil durante a pandemia.