Poluição de plástico em oceanos pode triplicar até 2040, alerta estudo

A nova pesquisa, produzida por cientistas e especialistas da indústria para o The Pew Charitable Trusts e a Systemiq, oferece soluções que poderiam cortar em mais de 80% o volume projetado de plástico nos oceanos

A quantidade de resíduo plástico fluindo para os oceanos e matando a vida marinha pode triplicar nos próximos 20 anos, a menos que empresas e governos consigam diminuir drasticamente a poluição provocada pelo produto, mostrou estudo publicado nessa quinta-feira (23).

O consumo de plástico descartável aumentou durante a pandemia do novo coronavírus, de acordo com a organização não governamental (ONG) Associação Internacional de Resíduos Sólidos. Máscaras e luvas de látex estão indo parar em praias remotas da Ásia todos os dias. Aterros sanitários de todo o mundo estão recebendo quantidades recordes de embalagens de comida e de outros tipos de produtos entregues em domicílio.

A nova pesquisa, produzida por cientistas e especialistas da indústria para o The Pew Charitable Trusts e a Systemiq, oferece soluções que poderiam cortar em mais de 80% o volume projetado de plástico nos oceanos.

O roteiro para conter a crise desenfreada de resíduo plástico lançado nos oceanos é um dos mais detalhados já apresentados em estudo. No entanto, se nenhuma ação for tomada, a quantidade de plástico seguindo para os mares a cada ano aumentará de 11 milhões de toneladas para 29 milhões, deixando um acúmulo de 600 milhões de toneladas à deriva nos oceanos até 2040 – peso equivalente a 3  milhões de baleias-azuis, segundo o estudo publicado no periódico científico Science.

“A poluição plástica é algo que afeta a todos. Não é algo do tipo ‘o problema é seu, não meu’. Não é problema de um país. É problema de todos”, disse Winnie Lau, gerente-sênior do Pew e coautora do estudo. “Vai piorar se não fizermos nada”.

A quantidade de resíduo plástico produzido anualmente vem aumentando rapidamente desde 1950. Em 2017, estava em 348 milhões de toneladas, e deve voltar a dobrar até 2040, estima o documento.

Agência Brasil



Inverno no RN começa neste sábado; temperatura em Natal pode cair para 21ºC

O meteorologista explica que ‘a condição do oceano Atlântico Sul, também influenciará nas características desta estação, devido ao Sistema de Alta Pressão do Atlântico Sul, estar próximo da América do Sul e mais intenso, e as águas superficiais deste oceano estarem um pouco mais quentes do que o normal próximo da costa do Nordeste

O inverno de 2020 começa neste sábado (20) e segue até o dia 22 de setembro, quando inicia a primavera. No Rio Grande do Norte, as análises da unidade de Meteorologia da Empresa de Pesquisa Agropecuária do RN (Emparn) apontam a tendência de inverno com temperaturas um pouco abaixo do normal, devido às condições oceânicas, a maior circulação do vento, aumento da umidade e a predominância de dias nublados.

Na capital potiguar, a temperatura pode cair para 21ºC. As temperaturas médias do Estado deverão variar em junho, entre 20,8°C e 27,8°C, em julho, entre 19,5ºC e 28,5°C, em julho, 20,0°C e 30ºC em agosto, 22° e 31ºC, em setembro. Nas regiões serranas poderão acontecer temperaturas com variando entre 15oC a 16oC, nas regiões serranas (Serra de Martins, Serra de Santana, Serra João do Vale, Serra do Doutor e Serra de São Miguel).

O meteorologista explica ainda que ‘a condição do oceano Atlântico Sul, também influenciará nas características desta estação, devido ao Sistema de Alta Pressão do Atlântico Sul, estar próximo da América do Sul e mais intenso, e as águas superficiais deste oceano estarem um pouco mais quentes do que o normal próximo da costa do Nordeste. Desta forma, com ventos atuando na costa do Estado, ora de sudeste, ora de leste, e com mais umidade, as condições para ocorrência de chuvas no Leste e Agreste do Estado devem aumentar’.



Presidente do Consórcio de Resíduos Sólidos do Seridó, Luciano Santos, é recebido na FUNASA em Brasília

Prefeito de Lagoa Nova, Luciano Santos, é o presidente do Consórcio e Resíduos Sólidos

O presidente do Consórcio de Resíduos Sólidos do Seridó, Luciano Santos, que é prefeito de Lagoa Nova, esteve participando em Brasília, de uma reunião com o presidente da FUNASA (Fundação Nacional de Saúde), Márcio Sidney Sousa Cavalcante. A audiência, que aconteceu quarta-feira (11), teve como objetivo propor a inserção do consórcio regional no convênio que há entre a FUNASA e o Governo do Estado do Rio Grande do Norte. Luciano disse que com esta mudança daria mais celeridade as ações para implantação do sistema no Seridó.

Além de Luciano, o encontro foi acompanhado dos prefeitos Assis Pinheiro (Touros), Renato de Doquinha (São Miguel do Gostoso), além das prefeitas Fátima Araújo (Ouro Branco), Lydice Brito (São João do Sabugi), Bernadete Rego (Riacho da Cruz) e as advogadas Tatiane Meiroz e Ylmara Rampinelli.

“Saímos animados com a receptividade do presidente da FUNASA, Márcio Sidney. Agora vamos iniciar uma peregrinação burocrática que certamente dará uma resposta imediata ao tão sonhado momento, que é o de executarmos a devida implantação do Sistema de Resíduos Sólidos”, explicou Luciano Santos.



Sai Relatório da Situação Volumétrica dos Reservatórios de Currais Novos e outros municípios do RN

O acumulado das reservas superficiais totais atualmente é de 960.374.486 m³, dos 4.376.444.842 de metros cúbicos que as Bacias estaduais conseguem armazenar, em termos percentuais, 21,94%

 Governo do Estado do Rio Grande do Norte monitora, por meio do Instituto de Gestão das Águas do RN (Igarn), 47 reservatórios com capacidade superior a 5 milhões de metros cúbicos, responsáveis pela segurança hídrica estadual.

O Relatório da Situação Volumétrica dos principais reservatórios do Estado, divulgado nesta segunda-feira (27), indica que a barragem Armando Ribeiro Gonçalves, maior manancial do Estado, com capacidade para 2,37 milhões de metros cúbicos atualmente acumula 537.608.759 m³, percentualmente, 22,65% do seu volume total. No mesmo período de 2019, o reservatório estava com 484.475.200 m³, percentualmente, 20,19% da sua capacidade.

O segundo maior reservatório do Estado, Santa Cruz do Apodi, com capacidade para 599.712.000 m³, atualmente está acumulando 111.074.618 m³, percentualmente, 18,52% da sua capacidade. No mesmo período de janeiro do ano passado o manancial estava com 132.484.526 m³, o que representava 22,09% do seu volume total.

Já Umari, com capacidade para 292.813.650 m³, está acumulando 83.566.080 m³, percentualmente, 28,54%do seu volume total. No ano passado o açude acumulava 100.155.422 m³, o que representava 34,20% da sua capacidade total.

Dos 47 reservatórios monitorados pelo Igarn, 12 estão com níveis inferiores a 10% da sua capacidade total, percentualmente, 25% dos mananciais. Já os secos são 6, em porcentagem, 12% dos reservatórios. No mesmo período do ano passado os reservatórios em nível de alerta eram 8, percentualmente, 17% dos mananciais monitorados. Os secos também eram 8, outros 17%.

Os reservatórios com níveis inferiores a 10% são: Bonito II, localizado em São Miguel; Jesus, Maria, José, em Tenente Ananias; Lucrécia, localizado no município de Lucrécia; Malhada Vermelha, em Severiano Melo; Zangalheiras, em Jardim do Seridó; Marechal Dutra (Gargalheiras), em Acari; Passagem das Traíras, em São José do Seridó; Itans, em Caicó; Esguicho, em Ouro Branco; Cruzeta, localizado na cidade de Cruzeta; Dourado, em Currais Novos; e Santa Cruz do Trairi, em Santa Cruz.

Já os secos são: Santana, localizado em Rafael Fernandes; Pau dos Ferros, localizado em Pau dos Ferros; Pilões, localizado no município de Pilões; Inharé, em Santa Cruz; Trairi, em Tangará e Japi II, em São José do Campestre.

O acumulado das reservas superficiais totais atualmente é de 960.374.486 m³, dos 4.376.444.842 de metros cúbicos que as Bacias estaduais conseguem armazenar, em termos percentuais, 21,94%. Em um comparativo com o mesmo período de 2019 o acumulado total superficial estadual era de 940.815.907 m³, em termos percentuais, este número correspondia a 21,49%. 



UFRN aplica recurso na construção de sistema de energia solar

De acordo com a pró-reitora de Administração (Proad), Maria do Carmo de Oliveira, o recurso será aplicado na contratação de uma empresa especializada para a elaboração do projeto

Com o intuito de incentivar o uso de energias sustentáveis, a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) recebeu um recurso no valor de R$ 1.943.010, via Termo de Execução Descentralizada (TED) do Ministério da Educação (MEC). A verba será utilizada no projeto de instalação de sistemas de microgeração de energia solar fotovoltaica no Campus Central.

De acordo com a pró-reitora de Administração (Proad), Maria do Carmo de Oliveira, o recurso será aplicado na contratação de uma empresa especializada para a elaboração do projeto; aprovação junto à concessionária de energia; fornecimento de todos os equipamentos e materiais; instalação e efetivação do acesso junto à concessionária de energia; além dos serviços de treinamento, manutenção e suporte técnico.

Os sistemas ficarão na Biblioteca Central Zila Mamede (BCZM) e no Instituto Metrópole Digital (IMD), localizados no Campus Central. Contudo, o superintendente de Infraestrutura (INFRA), Luiz Pedro de Araújo, contou que outros setores da UFRN, na capital e no interior, estão sendo analisados para verificar se possuem estrutura adequada para futuras instalações do sistema de energia solar.

A ação conjunta entre a Proad, a Pró-Reitoria de Planejamento (Proplan) e a INFRA contou com a participação de diversos departamentos acadêmicos da universidade e trará benefícios financeiros, ambientais e acadêmicos, visto que possibilitará um consumo energético mais adequado para o meio ambiente e o desenvolvimento de atividades nos campos do ensino, da pesquisa e da extensão.

Sobre a redução do gasto com energia, o coordenador de Gestão dos Sistemas Elétricos da INFRA, João Maria Vital de Paiva, prevê que a instalação da energia solar trará uma economia inicial de 4% na fatura de energia da instituição de ensino. Representando a segunda maior despesa no orçamento da universidade, em 2019, a conta de energia elétrica de todos os campi da UFRN teve um impacto médio de R$19 milhões. Dessa forma, com a instalação do sistema de energia solar, estima-se que nos primeiros anos a economia mensal na conta de luz será em torno de R$ 420 mil.

Energia Solar

Conhecida como uma fonte limpa, a energia solar é proveniente da luz e do calor do sol, podendo ser utilizada por meio de diversas tecnologias, como o aquecimento solar, a energia solar fotovoltaica, a energia heliotérmica, a arquitetura solar e a fotossíntese artificial.

por: ufrn.br – Williane Silva de Ascom/Reitoria



Instituto de Meteorologia emite alerta de chuvas com ‘perigo potencial’ para mais de 40 municípios do RN

No Rio Grande do Norte, o alerta abrange as regiões Central Potiguar, Oeste Potiguar, Leste Potiguar e Agreste Potiguar

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta de chuvas intensas com “perigo potencial” nesta terça (24) e na quarta-feira (25) em 44 municípios do Rio Grande do Norte. De acordo com o Inmet, pode chover de 20 a 30 milímetros por hora, ou até 50 milímetros por dia nessas localidades, com ventos de 40 a 50 quilômetros por hora.

O alerta também é válido para 70 cidades do Ceará. O Instituto orienta que, em caso de rajadas de vento, as pessoas não devem se abrigar debaixo de árvores, pois há “leve risco” de queda e também de descargas elétricas. Além disso, o Inmet diz também para não estacionar veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda.

No Rio Grande do Norte, o alerta abrange as regiões Central Potiguar, Oeste Potiguar, Leste Potiguar e Agreste Potiguar.

Confira as cidades do RN para as quais foi emitido o alerta:

  • Afonso Bezerra
  • Alto do Rodrigues
  • Angicos
  • Areia Branca
  • Açu
  • Baraúna
  • Bento Fernandes
  • Caiçara Do Norte
  • Carnaubais
  • Ceará-Mirim
  • Extremoz
  • Galinhos
  • Governador Dix-Sept Rosado
  • Grossos
  • Guamaré
  • Ielmo Marinho
  • Ipanguaçu
  • Jandaíra
  • Jardim De Angicos
  • João Câmara
  • Lajes
  • Macau
  • Maxaranguape
  • Mossoró
  • Natal
  • Parazinho
  • Pedra Grande
  • Pedra Preta
  • Pedro Avelino
  • Pendências
  • Porto Do Mangue
  • Poço Branco
  • Pureza
  • Riachuelo
  • Rio Do Fogo
  • Santa Maria
  • Serra Do Mel
  • São Bento Do Norte
  • São Gonçalo Do Amarante
  • São Miguel Do Gostoso
  • Taipu
  • Tibau
  • Touros
  • Upanema

G1



Unidade de triagem de resíduos em Arez é inaugurada através da parceria entre FIERN e SESI

a Unidade de triagem de resíduos no município de Arez fica a 62 quilômetros de Natal

Dar destinação adequada aos resíduos sólidos, capacitar e gerar renda para catadores de material reciclável, implantar uma cultura de coleta seletiva e prover insumo para a indústria de reciclagem.

Neste contexto de sustentabilidade, o SESI e o Sistema FIERN, com apoio da Prefeitura de Arez e do SindRecicicla, inauguraram, a Unidade de triagem de resíduos no município de Arez, distante 62 quilômetros de Natal.

A solenidade contou com a participação do presidente do Sistema FIERN e diretor regional do SESI-RN, Amaro Sales de Araújo, do vice-prefeito João Elias, do Presidente do SindRecicla, Roberto Serquiz, o secretário municipal de meio ambiente, Maurício Viana, o secretário estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, João Maria Cavalcanti, e o presidente da Associação de Catadores de Materiais Recicláveis de Arez (Amarez), Paulo Francisco da Silva.



RN: IGARN intensifica ações para otimizar gestão dos recursos hídricos

O que garante maior segurança quanto à gestão das águas dos mananciais para agricultores, trabalhadores, empresários e cidadãos

O Instituto de Gestão das Águas do RN (Igarn) é responsável pela gestão técnica e operacional da Gestão dos Recursos Hídricos do Governo do Estado do Rio Grande do Norte. Entre suas principais atividades estão o cadastramento dos usuários, por meio de outorgas e licenças, o monitoramento do volume e da qualidade das águas dos 47 reservatórios com capacidade acima de 5 milhões de metros cúbicos, responsáveis pelo abastecimento das populações potiguares, e a vistoria da Segurança de Barragens.

No tocante ao uso das águas dos mananciais estaduais, o Igarn regulariza os usuários de água com a concessão de outorgas do direito de uso dos recursos hídricos e o licenciamento de obras hidráulicas. Em 2019, foram emitidas 2.500 regularizações, entre Licenças de Obra Hidráulica e Outorgas de Uso da Água.  O que garante maior segurança quanto à gestão das águas dos mananciais para agricultores, trabalhadores, empresários e cidadãos em geral, por todo o estado, quanto à quantidade de água disponível e o tempo permissível para os usos e produções.

Para garantir que não sejam feitos usos irregulares, são realizadas fiscalizações, que ocorrem tanto por demandas internas, como por denuncias ou demandas externas. Durante o ano de 2019, até o início de dezembro, foram realizadas 700 fiscalizações garantindo o maior controle e evitando o uso de recursos hídricos de forma indevida.

Dentro do trabalho de análise da qualidade das águas potiguares, no âmbito do Programa QUALIÁGUA, são monitorados 63 pontos em mananciais por todo o estado. Esta é a 15ª campanha do programa que é uma iniciativa da Agência Nacional de Águas (ANA) para estimular a padronização dos métodos de coleta de amostras, parâmetros verificados, frequência das análises e divulgação dos dados em escala nacional.

No acompanhamento do quantitativo de recursos hídricos, os técnicos do Igarn fazem o monitoramento 47 dos reservatórios com capacidade superior a 5 milhões de metros cúbicos de água, mananciais e poços, garantindo a análise sistemática da dinâmica preservação do dos volumes dos corpos hídricos dentro do território estadual.

O Igarn é o órgão responsável pela fiscalização da Segurança das Barragens potiguares. O setor se tornou um dos principais focos de atenção, tanto da sociedade, quanto da Agência Nacional de Águas (ANA), órgão federal que monitora os recursos hídricos da federação, após os desastres ocorridos em Brumadinho e Mariana, ambos em Minas Gerais. Durante o ano de 2019, foram realizadas 133 vistorias em barragens por todo o RN.

O Igarn tem ainda programas de incentivo à regularização dos usuários de água e também para educação ambiental com ênfase nos recursos hídricos. O Igarn Itinerante é um programa que leva técnicos do instituto às cidades do interior do RN facilitando o cadastramento junto ao órgão, sem que as pessoas precisem se deslocar até a capital. Já o Programa Água Nossa leva educação ambiental para: estudantes (níveis Fundamental, Médio e Técnico), agricultores/as, membros de associações e sociedade civil em geral, somente este ano 2.170 pessoas foram atendidas pelo Água Nossa, que passou por cidades como Natal, Parnamirim, Macaíba, Jucurutu, Currais Novos, Pedro Velho, Upanema e Campo Grande, São Paulo do Potengi e Pau dos Ferros.



Óleo no litoral: Pescadores do RN recebem auxílio por causa de desastre

Em todo o país, cerca de 65 mil pescadores ativos no Registro Geral da Atividade Pesqueira podem receber o benefício

Começa a ser pago nesta segunda-feira (16) o auxílio emergencial para pescadores profissionais de 13 municípios do litoral do Rio Grande do Norte que foram atingidos por manchas de óleo. De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, 4.237 pescadores do estado terão direito ao benefício de R$ 1.996.

O pagamento será feito em duas parcelas iguais de R$ 998. A Medida Provisória que deu direito ao benefício foi editada no dia 29 de novembro e publicada no Diário Oficial da União.

A MP, no entanto, limita o pagamento do auxílio aos profissionais inscritos no Regime Geral da Atividade Pesqueira (RGP) nos municípios atingidos pelo óleo. Em todo o país, cerca de 65 mil pescadores ativos no Registro Geral da Atividade Pesqueira podem receber o benefício.

Os pagamentos seguem o calendário de escalonamento dos benefícios sociais, como o Bolsa Família, que estipula o dia do saque conforme o final do Número de Identificação Social (NIS) do beneficiário.

Calendário de pagamento do benefício para pescadores

Final do NisData
Finais 1, 2, 3, 4 e 516/dez
Final 617/dez
Final 718/dez
Final 819/dez
Final 920/dez
Final 923/dez

Fonte: Caixa Econômica Federal

Os trabalhadores poderão sacar os valores utilizando o cartão social em qualquer canal da CAIXA, como Casas Lotéricas, terminais de autoatendimento e correspondentes CAIXA Aqui. Quem não possui o cartão poderá sacar em qualquer agência do banco com a apresentação de documento de identificação com foto.

O direito ao recebimento do auxílio emergencial pecuniário não interfere no recebimento de demais benefícios financeiros aos quais o pescador tenha acesso, como o Programa Bolsa Família ou Seguro Defeso, e o saque poderá ser realizado no mesmo momento do pagamento desses demais programas.



RN: Ibama aguarda Petrobras para licenciar torres eólicas no mar

O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama) ainda não iniciou o processo para licenciamento de implantação da planta piloto de geração eólica

O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama) ainda não iniciou o processo para licenciamento de implantação da planta piloto de geração eólica offshore, a cerca de 20 km da costa de Guamaré, no Rio Grande do Norte. O órgão informou ao Portal No Ar que aguarda que a Petrobras proceda com os procedimentos para iniciar o processo de licenciamento para a construção de torres eólicas no Campo de Ubarana, na costa potiguar.

“Embora a Petrobras tenha publicado a entrega dos estudos ambientais e a solicitação de licença no Diário Oficial da União, a empresa (Petrobras) ainda não efetuou os procedimentos administrativos necessários à formalização do requerimento da licença”, informou o Ibama. O requerimento da estatal data de 4 de outubro, publicado no Diário Oficial da União (DOU) três dias depois. O Ibama disse ainda que encaminhou, na última sexta-feira (6), ofício informando à Petrobras os direcionamentos para a continuidade do processo de licenciamento ambiental.

O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama) ainda não iniciou o processo para licenciamento de implantação da planta piloto de geração eólica offshore, a cerca de 20 km da costa de Guamaré, no Rio Grande do Norte. O órgão informou ao Portal No Ar que aguarda que a Petrobras proceda com os procedimentos para iniciar o processo de licenciamento para a construção de torres eólicas no Campo de Ubarana, na costa potiguar.

“Embora a Petrobras tenha publicado a entrega dos estudos ambientais e a solicitação de licença no Diário Oficial da União, a empresa (Petrobras) ainda não efetuou os procedimentos administrativos necessários à formalização do requerimento da licença”, informou o Ibama. O requerimento da estatal data de 4 de outubro, publicado no Diário Oficial da União (DOU) três dias depois. O Ibama disse ainda que encaminhou, na última sexta-feira (6), ofício informando à Petrobras os direcionamentos para a continuidade do processo de licenciamento ambiental.

O Campo de Ubarana foi o primeiro a ser descoberto na bacia potiguar em operação desde 1976 e a ideia é instalar as torres de geradores ao lado das plataformas já construídas. Para chegar ao projeto das produção no mar, foi elaborado um atlas que retratou o potencial eólico nos litorais potiguar e cearense e foram firmadas parcerias com as universidades federais do Rio Grande do Norte (UFRN), de Juiz de Fora (UFJF) e do Rio de Janeiro (UFRJ).

A instalação de uma torre de 80 metros em plataforma demanda um ano em licenças, de 3 a 8 meses de montagem e tem uma estimativa de investimento para instalação que pode chegar a 20 milhões de euros, além do alto custo para operação e manutenção no mar. Uma vantagem do nosso país é que os litorais do Rio Grande do Norte e do Ceará contam com uma vasta área com profundidades inferiores a 50 m — em alguns casos, a distâncias de até 70 km em relação à costa — condição que permite a utilização de subestruturas mais simples para a geração eólica offshore.

Com campos em águas rasas e campos terrestres, a região de Rio Grande do Norte está entre as maiores produtoras de petróleo onshore (em terra) do Brasil. O estado potiguar lidera a produção dessa matriz energética no país e alcançou a capacidade instalada de 4 gigawatts de produção, em março desse ano, conforme dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a partir da operação de dois parques da Copel, em São Bento do Norte. Ao todo, já são 151 parques instalados e mais de 1,5 mil aerogeradores em operação. Cada 1 GW é suficiente para abastecer entre 1,5 e 2 milhões de pessoas.