O Instagram atualizou uma funcionalidade da sua plataforma dedicada a ajudar os utilizadores a controlarem o tempo passado no Instagram. Esta área, de nome “Limite Diário”, tem agora um período mínimo maior do que quando foi introduzida.
Quando foi lançada, em 2018, o “Limite Diário” permitia aos utilizadores criarem notificações para os lembrar há quanto tempo estavam no Instagram. Inicialmente, os utilizadores podiam criar notificações de 10 minutos mas, como conta agora o site TechCrunch, a nova opção mínima é de 30 minutos.
A empresa responsável pelo Instagram, a Meta, não forneceu qualquer explicação para esta alteração. No entanto, com este aumento do tempo limite mínimo fica a ideia que o Instagram quer que os utilizadores passem mais tempo na rede social.
O Instagram foi condenado pela Justiça do Distrito Federal a indenizar em R$ 4 mil por danos morais uma mulher que teve a conta na rede social “sequestrada” por estelionatários. A Justiça decidiu, ainda, que a empresa deve reestabelecer o acesso da usuária.
A autora da ação possui cerca de mil seguidores na plataforma e disse, na ação, que utiliza o Instagram para tratar de assuntos pessoais e profissionais. Depois que invadiram a conta da vítima, os criminosos começaram a fazer postagens vendendo produtos que não existiam e pedindo dinheiro aos contatos dela. Assim que percebeu o golpe, ela seguiu todas as orientações da plataforma para recuperar a conta, mas não conseguiu.
Ao se defender, a empresa disse que a responsabilidade pela segurança da conta era da própria vítima, que deveria ter utilizado a “autenticação de dois fatores” – quando o usuário cadastra o celular e, com isso, passa a ser obrigatória a inserção de um código que aparece no aparelho para entrar no sistema, além da senha.
A juíza do Juizado Especial Cível do Guará Wannessa Dutra Carlos, entretanto, entendeu que “o usuário da conta, na maioria das vezes, pessoa com conhecimento mediano relativo às questões de informática, não sabe o significado do termo ‘autenticação de dois fatores’, tampouco como é o procedimento”.
“O usuário da conta, na maioria das vezes, pessoa com conhecimento mediano relativo às questões de informática, não sabe o significado do termo ‘autenticação de dois fatores’, tampouco como é o procedimento”, dizia um trecho da sentença.
Segundo a magistrada, as redes sociais hoje ultrapassam a mera função de interação social e são, também, ferramentas profissionais. Desse modo, “o hackeamento de conta equivale a uma verdadeira morte virtual do usuário, o qual fica impossibilitado de manter seus contatos sociais e também fica prejudicado em sua atividade laboral”.
“Não paira qualquer dúvida sobre os efeitos negativos na honra e nome do usuário que se depara com outrem solicitando dinheiro em seu nome e vendendo produtos inexistentes a fim de auferir dinheiro ilicitamente. Nesse aspecto, fica muito difícil ao dono da conta impedir totalmente a ação de estelionatário, pois não há como informar cada um dos seus seguidores individualmente sobre o ocorrido”, disse a juíza na sentença. Ainda cabe recurso à decisão.
O aplicativo de troca de mensagens Whatsapp anunciou nesta sexta-feira (15) que adiará uma alteração em suas normas sobre troca de informações devido à perda de usuários para concorrentes como Telegram ou Signal.
“Estamos adiando a data em que se pedirá às pessoas para revisar e aceitar os novos termos”, informou o Whatsapp, de propriedade do Facebook, em uma publicação em seu blog.
A empresa cancelou o prazo de 8 de fevereiro para que os usuários aceitassem as novas normas, que incluem compartilhar suas informações com os servidores do Facebook. A mudança será revista e foi adiada até 15 de maio.
A divulgação dos resultados do Facebook trouxe uma boa notícia para o mercado de publicidade digital. A gigante online, que depende fortemente da venda de anúncios em sua plataforma, afirmou que registrou dificuldades na área por causa da pandemia de coronavírus, mas que mais recentemente percebeu uma estabilização da demanda. A empresa indicou que o tombo por causa da pandemia poderá não ser tão forte quanto inicialmente havia previsto.
Segundo a companhia, após uma forte queda em março, o resultado foi diferente em abril. O resultado do mês passado, quando comparado com o registrado no mesmo período do ano passado, foi quase estável.
Essa informação, aliada a resultados relativamente robustos da Microsoft e da Alphabet, companhia que controla o Google, mostrou que as dores relativas à pandemia podem não ser tão agudas para a indústria de tecnologia quanto para outros segmentos da economia.
Conexão
O fundador e presidente do Facebook, Mark Zuckerberg, disse que o serviço de ligações por voz e vídeo da companhia mais do que dobrou nas últimas seis semanas. Segundo a companhia, engenheiros têm trabalhado constantemente para garantir que não haja falhas nessas ferramentas.
Mais de 3 bilhões de pessoas usam a plataforma do Facebook mensalmente, no mesmo período do ano passado, eram 2,7 bilhões. A permanência dos usuários na rede social teve forte alta, na mesma comparação, ainda que essa disparada deva se suavizar à medida que medidas de isolamento se tornem mais brandas ao redor do mundo.
Os números do primeiro trimestre servem de indicativo da força da companhia. O Facebook viu sua receita subir 18% entre janeiro e março, sobre o ano passado, para US$ 17,7 bilhões. O lucro mais do que dobrou, atingindo US$ 4,9 bilhões.
Análise da diretoria de Análise de Políticas Públicas da Fundação Getúlio Vargas (FGV-DAPP) aponta que a saída do ex-juiz federal Sérgio Moro do governo nesta sexta-feira (24) causou repúdio de 70% dos perfis engajados no debate das redes. O levantamento coletou dados no Twitter entre as 11h e as 13h30, logo após o início do pronunciamento do ex-ministro da Justiça.
Entre os mais de 1,2 milhão de tuítes coletados na rede social, 69% eram da base partidária da oposição. Apenas 16% foram publicados pela base partidária da direita. A análise da FGV-DAPP mostrou um racha entre os representantes da direita, divididos entre os que lamentaram a saída de Moro e os que acusaram de agir politicamente.
Segundo a FGV-DAPP, perfis como @rconstantino, @anapaulavolei, @leandroruschel e @carlazambelli38 afirmaram que a demissão do ex-juiz federal é uma perda no combate à corrupção e um possível erro do governo. Já contas como a de @allantercalivre, @danielpmerj, @realpfigueiredo adotaram uma postura de ataque a Moro e reforçaram a confiança no presidente Jair Bolsonaro.
A análise mostrou que o apoio ao ministro da Justiça nas redes foi ainda maior do que o demonstrado em relação ao ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, demitido por Bolsonaro na semana passada.
O estudo elaborado pela FGV também mostrou que nesta sexta foram identificadas mais de 1,24 milhão de menções no Twitter ao ex-ministro entre 0h e 13h.
As principais hashtags revelam divergências com Bolsonaro nos dois primeiros lugares do debate, aparecem as hashtags em defesa de Moro #bolsonarotraidor e #forabolsonaro. Já, apoiando as ações do presidente, as hashtags mais usadas foram #tchauquerido, em 23,7 mil postagens, no terceiro lugar; e, nas quinta e décima posições, #fechadocombolsonaro e #fechadoscombolsonaro.
Você costuma tirar print de conversas privadas ou em grupos e compartilhar as imagens com outras pessoas de fora daquele ambiente virtual? Saiba que essa prática é considerada criminosa e pode acarretar em pena de um a seis meses de detenção ou ainda em multa.
“Divulgar alguém, sem justa causa, conteúdo de documento particular ou de correspondência confidencial, de que é destinatário ou detentor, e cuja divulgação possa produzir dano a outrem: Pena – detenção, de um a seis meses, ou multa”, destaca o Artigo 153 do Código Penal Brasileiro.
E não são raros os casos de condenação por esse motivo. Em 2018, um diretor do Coritiba, time de futebol do Paraná, foi condenado a pagar R$ 5 mil, para cada membro de um grupo de WhatsApp, após vazar as conversas privadas.
É o fim da era das visualizações públicas no Instagram. Segundo a nova política da rede social, a ideia é que os usuários se importem mais com o que foi publicado do que na quantidade de curtidas que recebem. O teste foi iniciado nesta quarta-feira (17) e alguns internautas já notaram a ausência.
Apartir de agora, apenas o dono do perfil que fez a publicação saberá quantos likes recebeu. No entanto, esse número só ficará disponível na aba de notificação da rede social. Os seguidores não terão mais acesso a esse número. “Não queremos que as pessoas sintam que estão em uma competição dentro do Instagram e nossa expectativa é entender se uma mudança desse tipo poderia ajudar as pessoas a focar menos nas curtidas e mais em contar suas histórias”, comentou a empresa.