Aproximadamente, 1,5 milhão de potiguares devem ir às compras para presentear durante o Natal deste ano. A movimentação equivale a uma injeção de cerca de R$ 440 milhões no comércio do Rio Grande do Norte. A estimativa é do Instituto Fecomércio RN. O valor é nominalmente 7,8% maior do que o computado na mesma pesquisa realizada em 2021, quando o valor registrado havia sido aproximadamente R$ 408 milhões.
Em Natal, com base nos dados levantados pelo Instituto Fecomércio RN, estima-se que 530 mil pessoas devam ir às compras no período que antecede o Natal, o que representa um incremento de R$ 160 milhões na economia da cidade, número superior aos 128 milhões de reais projetados no levantamento de 2021.
Enquanto em Mossoró, a projeção é que cerca de 95 mil mossoroenses vá às compras visando esta data comemorativa, movimentando cerca de R$ 25 milhões no comércio local.
“Todos os anos, o Natal se coloca não apenas como a data mais importante para o comércio, em termos de vendas e faturamento, mas também como um termômetro para avaliar a confiança das pessoas quanto à economia atual”, pontua o presidente da Fecomércio RN, Marcelo Queiroz.
Números em Natal
No topo do ranking das categorias de produtos mais procurados para presentear estão itens de vestuário, com 66,49% das respostas. Em segundo lugar ficaram os brinquedos, com 22,16% das menções.
Também merecem destaque perfumes e cosméticos (19,33%); calçados (11,34%); e eletrônicos (6,19%). Outros itens foram citados por 5,93% dos entrevistados.
A maioria (53,90%) pretende comprar três ou mais presentes. Essa compra de múltiplos produtos é a principal característica do Natal e o que torna a data a mais importante para o comércio, resultando em um gasto médio mais elevado do que as demais datas comemorativas. Neste ano, o ticket médio gasto na compra do presente de Natal será de R$ 302,81. O valor é 2,6% maior do que o registrado no ano passado (R$ 295,00).
Nesse quesito, 35,25% declararam que pretendem direcionar entre R$ 101 e R$ 200 para aquisição dos produtos, outros 28% têm a intenção de gastar entre R$ 201 e R$ 500.
Os gastos de até R$ 100 somam 20,75% das pretensões, enquanto acima de R$ 500 são 16%. Quanto aos locais para as compras, os shoppings seguem como o principal local de buscas pelos moradores da capital potiguar, preferidos por 58,33% dos consumidores. Em segundo lugar, aparece o comércio de rua (22,55%), seguido das compras pela internet (13,97%), entre outros (5,15%). A pesquisa também mostra que 77% dos consumidores afirmaram que pretendem fazer pesquisa de preço antes de realizarem as compras.
As categorias de presentes para as compras natalinas mais citadas são, por ordem: vestuário (74,43%); brinquedos (42,01%); perfumes/cosméticos (28,77%); calçados (13,70%); acessórios pessoais (6,85%); eletrônicos/celulares (6,39%); eletrodomésticos (4,11%); móveis e decoração (3,20%); entre outros. A respeito do número de itens comprados, 52,78% devem comprar três ou mais itens.
No tocante à pretensão de gastos com presentes, 37,70% dos consumidores pretendem gastar entre R$ 201 e R$ 500; 23,81% gastará de R$ 101 a R$ 200; e 12,28% até R$ 100. Outros 11,01% declararam que vão desembolsar acima de R$ 500. Cerca de 15% ainda não definiram quanto iriam desembolsar na compra do presente.
O gasto médio com presentes deve ficar em torno de R$ 268,85, valor inferior ao calculado em 2021 que foi de R$ 288,02. Porém, a média de gastos aumenta conforme o perfil dos entrevistados.
Os dados do Instituto Fecomércio revelam que 46,83% dos consumidores mossoroenses pretendem adquirir os produtos em lojas do comércio de rua, 37,30% declararam que planejam consumir em lojas de shopping. Em terceiro lugar, está a internet, com 12,30% da preferência dos entrevistados. Outros meios foram citados por 3,57% dos consumidores.
Em Natal, 23,83% das pessoas pretendem viajar
Além de consultar as intenções de compras, a pesquisa também buscou medir a pretensão de viajar dos consumidores. Em Natal, a pesquisa revelou que 23,83% dos natalenses manifestaram intenção de viajar neste final de ano. O índice é quase 7 pontos percentuais maior do que o de 2021, quando 17% dos entrevistados planejavam viajar durante a época.
Tribuna do Norte