Educação

CPNU 2 registra mais de 250 mil inscrições em cotas estabelecidas por lei

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A segunda edição do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU 2) recebeu 252.596 inscrições homologadas nas cotas destinadas a pessoas negras, indígenas, quilombolas e com deficiência (PcD), consolidando o CPNU como uma das maiores políticas públicas de inclusão no acesso ao serviço público federal. As candidaturas de pessoas negras somam 210.882 – o equivalente a 27,7% dos mais de 760 mil inscritos.

O CPNU 2 é o primeiro concurso a aplicar integralmente os percentuais da nova Lei de Cotas (Lei nº 15.142/2025), que ampliou a reserva de vagas para cotas em concursos públicos para 30%, sendo 25% para pessoas negras, 3% para pessoas indígenas e 2% para quilombolas. 

A Lei de Cotas estabelece a reserva de vagas, ou seja, garante que, independentemente da proporção de inscritos, esse percentual mínimo de 30% será efetivado ao final do concurso. O objetivo da política é corrigir desigualdades históricas no acesso ao serviço público, assegurando que, ao término do processo seletivo, a representatividade seja garantida entre os aprovados”, explicou a secretária-executiva do MGI, Cristina Mori.

O percentual de 27% de pessoas negras entre os inscritos representa um aumento na participação em relação a primeira edição, quando foi de 20%. O amplo interesse de pessoas negras demonstra um impacto concreto na democratização do acesso ao serviço público promovida pelo modelo inovador do CPNU.

A iniciativa, coordenada pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) e pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap), fortalece a diversidade nos quadros da administração pública e promove uma seleção mais equitativa, com representatividade social e territorial.