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Família diz que homem morto em confronto com a PM em Natal era motorista de aplicativo

Dois suspeitos conseguiram fugir

A família de um homem de 25 anos que morreu na madrugada de terça-feira (2) durante uma troca de tiros de bandidos com a Polícia Militar alega que o rapaz era motorista de aplicativo e foi obrigado pelos criminosos a dirigir para eles. A Polícia Civil disse a investigação do caso está em andamento no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). A Polícia Militar disse que vai aguardar o resultado da investigação.

Rozenildo Lourenço da Silva estava em um carro que entrou em conflito com policiais militares que estavam em uma viatura. Na troca de tiros, ele foi baleado e morreu ao dar entrada no Hospital Walfredo Gurgel. Os outros três ocupantes do veículo, que são suspeitos do assalto, também foram atingidos pelos disparos, mas foram atendidos e estão em recuperação.

Severino Lourenço, pai da vítima, disse que ele trabalhava como motorista de aplicativo há quase cinco anos. “Ele pegou três passageiros e ele não sabia que eram bandidos e aconteceu o que aconteceu. Ele estava fazendo corrida pelo aplicativo”, disse o pai.

“Ele era batalhador. Batalhava para pagar o carro dele, manter o filho dele, de 3 meses, e aí aconteceu isso”.

O carro do motorista ficou com marcas de tiros na lataria, nos vidros e com muitas partes amassadas de batidas. Segundo a Polícia Militar relatou no dia do crime, o HB 20 que ele dirigia tentou atingir a viatura da PM. O carro em que ele estava, segundo a PM, dava cobertura para um outro veículo roubado, um prisma. Além disso, bandidos numa moto também fizeram parte da ação criminosa.

Os três suspeitos no HB20 foram baleados, dois homens de 21 anos e uma mulher de 18. Com os suspeitos, a PM apreendeu 4 celulares e dois capacetes, que teriam sido roubados, além de uma arma de fogo , um simulacro de arma de fogo e munição. Dois suspeitos conseguiram fugir.