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Governo intensifica gestão de desastre nos estados mais afetados pelas chuvas intensas

Foto: Reprodução/ Redes Sociais

O Governo Federal intensificou ações para o socorro dos municípios mais atingidos pelas chuvas nos últimos dias. No fim de semana e na segunda-feira (20/1), técnicos da Defesa Civil e equipes do Grupo de Apoio a Desastres (Gade) percorreram os locais mais afetados em cidades de Minas Gerais, Bahia e Piauí, auxiliando na gestão e coordenação de ações emergenciais.

Ao programa A Voz do Brasil desta terça-feira (21/1), o ministro da Integração e Desenvolvimento Regional (MIDR), Waldez Góes, informou que o Governo Federal atua com as prefeituras para garantir o reconhecimento federal de situação de emergência e a rápida aprovação dos planos de trabalho para socorro e assistência humanitária, permitindo a liberação de recursos para ações de resposta.


“Ocorrendo o evento, a gente imediatamente faz o trabalho com as prefeituras para que os decretos de situação de emergência ou de calamidade saiam o mais rápido possível. Hoje nós temos aproximadamente 8, 9 estados atingidos fortemente pelas chuvas de 2025, 300 municípios com decreto de situação de emergência ou calamidade até o dia de hoje e muitos deles com algumas perdas de vidas, de patrimônio, de pontes, enfim, de equipamentos públicos”, disse o ministro. 

Também durante a entrevista, Waldez Góes falou sobre a atuação da ferramenta de envio de alertas de emergência do Governo Federal, o Defesa Civil Alerta. “Ele está 100% disponibilizado já para os estados do Sul e Sudeste, e durante o mês de janeiro, fevereiro e março, nós estamos no processo de implantação nos estados Norte, Nordeste e Centro-Oeste”, destacou o ministro. 

De acordo com relatório diário divulgado pelo Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad) da Defesa Civil Nacional, até o momento, foram registradas 26 mortes em Minas Gerais, 14 em São Paulo, três no Piauí e uma em Santa Catarina, todas em razão das fortes chuvas que atingem os estados. O relatório é emitido em períodos críticos e também traz dados sobre riscos geológicos e hidrológicos. Atualmente, o Cenad opera em nível laranja (alerta), com técnicos de plantão 24 horas para acompanhar os cenários mais preocupantes.