O Governo Federal vai garantir o apoio aos atletas de modalidades olímpicas e paralímpicas para que mantenham a preparação necessária a competições e, principalmente, para os Jogos de Tóquio 2021.
O próximo edital do Programa Bolsa Atleta vai aceitar para efeitos de elegibilidade ao patrocínio, os resultados esportivos de 2019 e de 2020.
A decisão foi anunciada pelo secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Marcelo Magalhães, e teve como base o estado de calamidade pública gerado pela pandemia do novo coronavírus.
O único edital será publicado em janeiro de 2021, contemplando resultados esportivos de competições realizadas em 2019 e em 2020.
Valerá para o ingresso no programa o resultado mais recente, uma vez que a pandemia do novo coronavírus constitui situação extraordinária e momento de exceção.
Isso possibilita a proteção aos atletas brasileiros prejudicados com a paralisação de competições e a limitação de treinos em suas modalidades.
Dessa maneira, se uma confederação esportiva realizou campeonato em 2019, mas cancelou a realização em 2020, os atletas que terminaram em primeiro, segundo e terceiro lugar, as competições de 2019 poderão aderir ao programa.
Em caso de competições realizadas em 2020, vão valer esses resultados, pois serão os mais recentes.