Diversos

IBGE: População do Rio Grande do Norte cresceu 1,7% no último ano

Ao todo, segundo os dados do IBGE, o estado potiguar contabiliza 3.534.165 habitantes, ocupando a 16ª colocação, dentre os demais estados do país, em número de habitantes

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta quinta-feira (27), as estimativas das populações residentes nos municípios brasileiros, com data de referência em 1º de julho de 2020.

data, a população do Brasil chegou a 211,8 milhões de habitantes, crescendo 0,77% em relação a 2019. No caso do Rio Grande do Norte, ocorreu um aumento 27.312 pessoas, fato que representou 1,7% de crescimento de sua população – superior à média nacional. 

Ao todo, segundo os dados do IBGE, o estado potiguar contabiliza 3.534.165 habitantes, ocupando a 16ª colocação, dentre os demais estados do país, em número de habitantes. Especificando por cidades, os dados mostraram também que quatro municípios se destacaram com crescimento de 2%, são eles: Parnamirim, Tibau do Sul, Galinhos e Guamaré. Outro ponto é que 50% dos municípios potiguares apresentaram crescimento de 1%, incluindo Natal, a capital do RN, com um total de 890.480 habitantes e crescimento de 6.358 pessoas); e Mossoró com 300.618 habitantes e crescimento de 3.240 pessoas. 

De acordo com o chefe da Unidade Estadual do IBGE no Rio Grande do Norte, Damião Ernane de Souza, por se tratar de um modelo matemático, o crescimento mais lento ou acelerado depende da série histórica do crescimento populacional em relação aos últimos Censos Demográficos. “Nesta divulgação, observa-se que 64 municípios tiveram crescimento populacional inferior a 1% ou não apresentaram expansão populacional. Esses têm em comum a localização não litorânea, fato que pode estar relacionado a processos migratórios identificados nos censos anteriores, nos quais modelo matemático foi aplicado, reproduzindo uma tendência”, explicou.  

Já para os municípios com aumento populacional de 2%, o chefe do IBGE no RN ressaltou: “eram municípios que apresentavam, nos últimos levantamentos, a tendência de crescimento, por se tratar de municípios que atraiam a população por algum fenômeno econômico, como o caso da expansão do turismo em Tibau do Sul, os investimentos da exploração de petróleo em Guamaré ou simplesmente a localização na região metropolitana, como é o caso de Parnamirim com ampla expansão imobiliária e apresentação de movimentos sazonais diários para o trabalho na capital, o que é conhecido popularmente como cidade dormitório”, sinalizou.   

Ainda segundo o Damião Ernane de Souza, outras razões também podem provocar crescimento ou redução mais expressivos. Damião Ernane de Souza ainda esclareceu que as estimativas de 2018 foram fixadas como referência até a realização do próximo Censo Demográfico, adiado para 2021 em virtude da pandemia da covid-19.