Crime

Justiça nega pedido de Flordelis para revogar uso de tornozeleira eletrônica

Uma das razões que ensejaram a decisão do desembargador foi a dificuldade em localizar Flordelis nos endereços de Brasília e Niterói, o que reforçaria a necessidade do monitoramento eletrônico da parlamentar

O Tribunal de Justiça do Rio de janeiro (TJ-RJ) negou o pedido de defesa da deputada federal Flordelis (PSD-RJ), para que fosse revogada a determinação de instalar tornozeleira eletrônica na parlamentar. A decisão, desta quinta-feira (24), é do desembargador Celso Ferreira Filho, da 2ª Câmara Criminal da corte.

Uma das razões que ensejaram a decisão do desembargador foi a dificuldade em localizar Flordelis nos endereços de Brasília e Niterói, o que reforçaria a necessidade do monitoramento eletrônico da parlamentar. Flordelis é apontada como a mandante da morte de seu então marido, o pastor Anderson, no ano passado, na residência do casal, em Niterói.

Para a defesa, as alegações em relação às dificuldades de localizar Flordelis são infundadas, afirmando ainda que a parlamentar “nunca buscou se furtar à apuração da verdade ou se escafeder, entregando inclusive passaportes”. Este fato foi outro motivo apontado pela juíza responsável pelo caso, Nearis dos Santos, para a implementação das medidas cautelares.