Times potiguares na série D vão receber auxílio de R$ 120 mil da CBF

A CBF decidi, também, doar para cada uma das Federações Estaduais o valor de R$ 120.000,00 (Cento e vinte mil reais)

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) vai destinar R$ 19 milhões, a título de doação, para a base da pirâmide do futebol coordenado pela entidade em competições de nível nacional, em função das dificuldades causadas pela pandemia do novo coronavírus.

Cada clube que disputa as séries C e D do Campeonato Brasileiro vai receber um auxílio financeiro direto no valor equivalente a duas vezes a folha salarial média dos atletas de cada uma dessas divisões, segundo dados apurados no sistema de registro de contratos da CBF. A mesma medida será aplicada ao futebol feminino e destinada aos clubes que disputam as Séries A1 e A2 do Campeonato Brasileiro.

Serão beneficiados 140 clubes, em uma ação realizada pela CBF com o apoio das Federações Estaduais. O objetivo é colaborar para que esses clubes possam cumprir seus compromissos com os jogadores e jogadoras durante o período de paralisação do futebol. Além disso, a CBF decidiu doar para cada uma das Federações Estaduais o valor de R$ 120.000,00 (Cento e vinte mil reais).

“Vivemos um momento inédito, de crise mundial, cuja extensão e consequências ainda não podem ser calculadas. É necessário, portanto, agir com critério e responsabilidade. O nosso objetivo, com essas novas medidas, é fornecer um auxílio direto imediato. Mas, além disso, temos que seguir trabalhando para assegurar a retomada do futebol brasileiro no menor prazo possível, quando as atividades puderem ser normalizadas”, afirma o presidente da CBF, Rogério Caboclo.

Os recursos de R$ 19.120.000,00 serão destinados da seguinte forma:

– Para os 68 clubes da Série D, o auxílio individual será de R$ 120.000,00 (Cento e vinte mil reais), num total de R$ 8.160.000,00 (Oito milhões, cento e sessenta mil reais).

– Para os 20 clubes da Série C, o auxílio individual será de R$ 200.000,00 (Duzentos mil reais), num total de R$ 4.000.000,00 (Quatro milhões de reais).

– Para os 16 clubes da Série A1 do Campeonato Brasileiro Feminino, o auxílio individual será de R$ 120.000,00 (Cento e vinte mil reais), somando R$ 1.920.000,00 (Um milhão, novecentos e vinte mil reais).

– Para os 36 clubes da Série A2 do Campeonato Brasileiro Feminino, o auxílio por clube será de 50.000,00 (Cinquenta mil reais), com o desembolso total, pela CBF, de R$ 1.800.000,00 (Um milhão e oitocentos mil reais).

– Para as Federações Estaduais, são R$ 120.000,00 (Cento e vinte mil reais) por entidade, num total de R$ 3.240.000,00 (Três milhões, duzentos e quarenta mil reais).

O pagamento dos valores destinados aos clubes será realizado a partir desta terça-feira, 7. Essas ações se somam a outras medidas tomadas anteriormente pela CBF, também com impacto financeiro direto para o sistema do futebol:

– Isenção por tempo indeterminado aos clubes das taxas de registro e transferência de atletas. A medida deve gerar aos clubes uma economia em torno de R$ 4.000.000,00 (Quatro milhões de reais) nos primeiros três meses de aplicação.

– Adiantamento de uma parcela de R$ 600.000,00 (Seiscentos mil reais) para os clubes da Série B do Campeonato Brasileiro referentes aos direitos de TV da competição, feito com recursos próprios da CBF, no valor total de R$ 12.000.000 (Doze milhões de reais).

– Adiantamento aos árbitros do quadro nacional do pagamento de uma taxa de arbitragem, calculada a partir da maior taxa paga pela CBF em 2019 para sua categoria, no valor total de R$ 900.000,00 (Novecentos mil reais).

Com isso, as doações e isenções da CBF aos clubes e Federações alcançam R$ 23.120.000,00 (Vinte e três milhões, cento e vinte mil reais). Somadas aos R$ 12.900.000,00 (Doze milhões e novecentos mil reais) em adiantamentos, as ações da CBF representam um total de R$ 36.020.000,00 (Trinta e seis milhões e vinte mil reais).

Além dessas medidas emergenciais, a CBF mantém seu compromisso com o investimento no futebol. Em 2019, a entidade aplicou R$ 535 milhões no futebol brasileiro, em suas diversas áreas. A CBF arca com os custos, no todo ou em parte, de 20 competições, que garantem milhares de empregos na indústria do futebol. Por exemplo, somente na realização das Séries C e D do Campeonato Brasileiro, há um investimento de cerca de R$ 80 milhões.

“Vamos manter os investimentos para permitir a realização das competições previstas para 2020”, diz Rogério Caboclo. “O nosso maior compromisso para preservar clubes e empregos é fazer a indústria do futebol voltar a funcionar quando a retomada for possível”, completa Caboclo.

Desde que suspendeu todas as competições nacionais e articulou com as Federações Estaduais para que fizessem o mesmo, a CBF trabalha em quatro eixos de ações:

1 – Preservação dos contratos e receitas dos clubes: a manutenção dos contratos existentes, em especial os contratos de direitos de televisão, que são a base da sustentação dos clubes, além dos patrocínios. Em relação à receita advinda da bilheteria, a CBF vem construindo diferentes alternativas de adequação do calendário, a partir da primeira data em que seja possível retomar as competições. Além disso, a CBF terá total flexibilidade para adotar medidas que viabilizem a conclusão de todas competições previstas para 2020.

2 – Acordos trabalhistas: através da Comissão Nacional de Clubes, a CBF apóia um processo de diálogo que permita acordos trabalhistas justos e equilibrados para clubes, atletas e funcionários. O primeiro fruto foi a decisão por consenso dos clubes de concessão de férias coletivas no mês de abril.

3 – Governo Federal: a Entidade está levando propostas juridicamente sustentáveis para que o futebol seja preservado. A CBF defende que sejam estendidas aos clubes as medidas que o governo federal vem oferecendo para as empresas, no sentido de resguardar empregos e os compromissos financeiros de curto prazo. No caso do PROFUT, uma lei específica para o futebol, a proposta é que os clubes recebam um prazo para readequar o pagamento de suas obrigações tributárias.

4 – Crédito: A CBF tem dialogado com o mercado financeiro para permitir o acesso dos clubes a linhas de crédito com juros baixos, que viabilizem atravessar o momento de paralisação dos campeonatos.

A CBF continua trabalhando intensamente, em conjunto com clubes e Federações, para que o futebol brasileiro supere esse enorme desafio.



Faltam 5,9 milhões de enfermeiros no mundo, afirma Organização Mundial da Saúde

Um relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgado nesta terça-feira (7) mostra que faltam 5,9 milhões de enfermeiros no mundo. As regiões mais afetadas são a África e o Sudeste Asiático. Diante desse cenário, a instituição destacou a necessidade urgente de elevar o número de profissionais da saúde em todos os continentes, melhorar suas condições de trabalho e valorizá-los. Os dados constam do relatório “Situação da Enfermagem no Mundo – 2020”, produzido pela OMS.

O documento foi anunciado pelo diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em uma “live” publicada nesta terça nas redes sociais da entidade. Para comemorar o Dia Mundial da Saúde e também o aniversário de fundação da OMS, foram convidados enfermeiros e obstetrizes de diferentes regiões do planeta para darem seus depoimentos.

Segundo a OMS, mais de três mil enfermeiros já foram infectados com o novo coronavírus. “Como os trabalhadores da saúde estão na linha de frente da luta contra a covid-19, eles também estão entre os que estão mais em risco”.

De acordo com a OMS, os enfermeiros representam mais da metade dos profissionais de saúde em atuação. Há 28 milhões desses profissionais, que ficam na linha de frente na luta contra pandemias e epidemias que ameaçam a saúde global. A OMS reforça que é preciso aprimorar a formação desses profissionais e também capacitá-los para cargos de lideranças.

O relatório revela ainda que 8 em cada 10 enfermeiros estão em nações que representam metade da população mundial. Portanto, os outros 50% da humanidade têm apenas 20% de profissionais de enfermagem. A OMS destacou ainda que está comprometida em trabalhar para que os países forneçam o treinamento necessário, o reconhecimento que eles merecem e melhores condições de trabalho e salários.

“A mensagem é inequívoca: os governos têm de investir em uma aceleração da formação pessoal dos enfermeiros, na criação de empregos no setor e em lideranças. Sem os enfermeiros, obstetrizes e outros profissionais da saúde, os países não podem ganhar a batalha contra as epidemias e nem alcançar a cobertura universal dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas”.



Auxílio emergencial já conta com cerca de 600 mil trabalhadores inscritos

Após essa etapa, a expectativa do ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, é que em quatro ou cinco dias úteis o benefício possa ser liberado

Cerca de 600 mil trabalhadores informais já se cadastram para receber o auxílio emergencial anunciado na semana passada pelo governo federal. A previsão do governo é que entre 15 milhões a 20 milhões de trabalhadores informais façam o cadastro para receber o benefício. 

site e o aplicativo para fazer o cadastramento já está disponível. As pessoas que não estavam no Cadastro Único até 20/03, mas que têm direito ao auxílio poderão se cadastrar também pelo aplicativo CAIIXA|Auxílio Emergencial. A Caixa disponibiulizou ainda a central 111 para tirar dúvidas sobre como fazer o cadastro do benefício. 

Após essa etapa, a expectativa do ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, é que em quatro ou cinco dias úteis o benefício possa ser liberado. O aplicativo pode ser baixado gratuitamente. De acordo com o ministro, houve um acordo com empresas de telefonia para que mesmo as pessoas sem crédito no celular possam baixar o aplicativo.



Sob ameaça, Mandetta é cobiçado por governadores

O passe de Mandetta passou a ser cobiçado pelos governadores de São Paulo, João Doria (PSDB), e de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), caso deixe o governo federal

Sob “fritura”, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, anunciou na noite desta segunda-feira, 6, que permanece no cargo, reiterou que “médico não abandona paciente” e, sem citar diretamente o presidente Jair Bolsonaro, reclamou de críticas que, em sua visão, criam dificuldades para o seu trabalho à frente da pasta.

O ministro observou que a crítica construtiva “enobrece” e faz dar passos à frente. Mandetta disse que sua única exigência é “melhor condição de trabalho” e revelou que seus assessores chegaram até a limpar suas gavetas nesta segunda, em meio a boatos de que poderia sair do ministério. “Eu não vou abandonar (o cargo), agora as condições de trabalho dos médicos precisam ser para todos. A única coisa que pedimos é o melhor ambiente para trabalhar”, frisou. “Aqui nós entramos juntos, estamos juntos e quando eu deixar o ministério a gente vai colaborar de outra forma a equipe que virá. Entramos juntos e vamos sair juntos”, afirmou na sua fala mais contundente desde que a crise com o presidente teve início.

Mandetta acumulou uma série de desgastes com o presidente Jair Bolsonaro ao defender um amplo distanciamento social da população como enfrentamento do novo coronavírus. O ministro, aplaudido pela equipe da pasta ao chegar para a coletiva de imprensa, se colocou como “dono das dúvidas”, e não da verdade. Antes de se pronunciar, Mandetta participou de reunião ministerial comandada por Bolsonaro.

O passe de Mandetta passou a ser cobiçado pelos governadores de São Paulo, João Doria (PSDB), e de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), caso deixe o governo federal. A atuação do titular da pasta no combate ao novo coronavírus no País é elogiada pelos chefes dos Executivos estaduais e conta com o apoio dos comandos do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Congresso, que ontem se manifestaram contra a demissão do ministro.

Alerta

Militares insistem que essa é uma guerra que não é boa para ninguém. E alertam para falta de opção. O ex-ministro Osmar Terra, um dos aliados que mais tiveram acesso a Bolsonaro nos últimos dias e que busca assumir o lugar de Mandetta, foi demitido do Ministério da Cidadania porque não dava resultado.

Ontem, diante da possibilidade de saída de Mandetta, houve novos panelaços em alguns bairros de São Paulo. Servidores da pasta da Saúde também desceram dos seus escritórios para aplaudir o ministro.

“Não posso aceitar que um médico da competência do Mandetta vá pra casa. Se sair, já está nomeado em Goiás”, afirmou Caiado.

Já Doria, um dos principais adversários políticos do presidente, evita abordar o tema publicamente, mas disse a auxiliares que gostaria de contar com o ministro em seu time. Em entrevista recente, o tucano defendeu Mandetta e afirmou que a demissão dele seria “um desastre” para o Brasil.

A avaliação de Bolsonaro, porém, é de que seu ministro adotou uma postura arrogante diante da crise e deveria ouvi-lo mais. “Algumas pessoas do meu governo, algo subiu à cabeça deles. Estão se achando demais. Eram pessoas normais, mas, de repente, viraram estrelas”, afirmou o presidente no domingo, ao receber apoiadores no Palácio da Alvorada. Era uma indireta por Mandetta ter participado de uma “live” da dupla sertaneja Jorge e Mateus, quando voltou a defender o isolamento social, um dos pontos de divergência com o chefe do Executivo.

Outra divergência é em relação ao uso da cloroquina em pacientes da covid-19. Bolsonaro é um entusiasta do medicamento indicado para tratar a malária, mas que tem apresentado resultados promissores contra o coronavírus. O ministro, por sua vez, tem pedido cautela na prescrição do remédio, uma vez que ainda não há pesquisas conclusivas que comprovem sua eficácia contra o vírus. Em mais um sinal de desprestígio de seu ministro da Saúde, o presidente voltou a se reunir com médicos ontem para falar sobre o uso do medicamento. “Ciência. Não vamos perder o foco”, repetiu o ministro ontem após se reunir com médicos convidados por Bolsonaro para defender o remédio.

Militares

Os generais que assessoram o presidente Jair Bolsonaro, no Palácio do Planalto, atuam para apaziguar os ânimos e evitar a demissão de Mandetta. Assim como Bolsonaro, os militares também têm reparos à forma como o ministro se comporta. Eles consideram que Mandetta tenta capitalizar as ações da pasta. Mas avaliam que uma demissão, neste momento, fortaleceria os governadores que hoje travam uma queda de braço com o presidente.

Pesquisa XP mostrou que cresceu o apoio aos governadores na medida em que a pandemia se alastra pelo País. Os militares do Planalto tentam convencer Bolsonaro dos riscos de um desgaste de sua popularidade. Os militares têm consciência que os maiores inimigos são as redes sociais e dezenas de grupos de WhatsApp que alimentam a ira de Bolsonaro. Os discípulos do escritor Olavo de Carvalho, guru da família do presidente, e o vereador e Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) já demitiram Mandetta em seus posts e passam o dia tentando fazer Bolsonaro usar a caneta.



Coronavírus: Secretaria de Saúde de Currais Novos atualiza Boletim Epidemiológico

Dados emitidos nesta terça-feira

Segundo o último boletim emitido pela Secretaria Municipal de Saúde de Currais Novos, nesta terça-feira (7), não há registros no município de casos da covid-19 na região.

Até o momento são 12 suspeitos, 3 desacartados, 7 com exames coletados, 5 não coletaram por não atender critérios do Ministério da Saúde* e 0 confirmados. O Hospital segue analisando os casos e atualizando a população.Ter alguma comorbidade

*Ter alguma comorbidade *Ter idade igual ou maior que 60 anos *Ser profissional de saúde



Caixa lança site e aplicativo para solicitar auxílio emergencial de R$ 600

Saiba como baixar o app ou entrar no site do cadastro

A Caixa Econômica Federal disponibilizou nesta terça-feira (7) o site e o aplicativo por meio do qual informais, autônomos e MEIs podem solicitar o auxílio emergencial de R$ 600.

O aplicativo deve ser usado pelos trabalhadores que forem Microempreendedores Individuais (MEIs), trabalhadores informais sem registro e contribuintes individuais do INSS. Aqueles que já recebem o Bolsa Família, ou que estão inscritos no Cadastro Único, não precisam se inscrever pelo aplicativo. O pagamento será feito automaticamente. (Clique aqui para ver como saber se você está no Cadastro Único).

A Caixa também disponibilizou o telefone 111 para tirar dúvidas dos trabalhadores sobre o auxílio emergencial. Não será possível se inscrever pelo telefone, apenas tirar dúvidas. Na manhã desta terça, o G1 tentou contato, mas o sistema estava indisponível.



Xuxa sobre novo namorado de Sasha “Têm minha bênção”

Aproveitando a publicação feita na internet, pelo próprio genro, Xuxa Meneghel fez questão de deixar um lindo recado para o casal

Sasha Meneghel surpreendeu muita gente, ainda no último final de semana, ao revelar que está namorando o cantor gospel João Figueiredo. Eles, aliás, receberam diversas curtidas e diversos de comentários, ao trocarem declarações de amor, por meio das redes sociais.

Aproveitando a publicação feita na internet, pelo próprio genro, Xuxa Meneghel fez questão de deixar um lindo recado para o casal.“Têm minha bênção”, chegou a escrever a famosa apresentadora brasileira, nos comentários da romântica postagem feita por João.



Assembleia assina convênio para veiculação de aulas para alunos da rede pública

“Sabemos que mais de um milhão de alunos das redes municipais e estaduais, no Rio Grande do Norte, estão sem aulas, em virtude do afastamento social.”, justificou o presidente da Assembleia, Ezequiel Ferreira.

O presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte Ezequiel Ferreira (PSDB) vai assinar um convênio nesta terça-feira (7) com a Secretaria Estadual da Educação, da Cultura, do Esporte e do Lazer e a União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undine), para veiculação de aulões, na programação da TV Assembleia, direcionados para os alunos do Ensino Básico e Fundamental, da Rede Pública de Ensino, que com a suspensão das aulas, em virtude da pandemia, estão em casa.

“Sabemos que mais de um milhão de alunos das redes municipais e estaduais, no Rio Grande do Norte, estão sem aulas, em virtude do afastamento social. A exibição desses aulões vai permitir que esses alunos recebam as aulas através da TV Assembleia, um canal aberto que chega em todo o Rio Grande do Norte”, justificou o presidente da Assembleia, Ezequiel Ferreira.

De acordo com o gerente da TV Assembleia, Bruno Giovani, os aulões serão produzidos pela Secretaria de Educação que entregará o material para que seja veiculado pela TV Assembleia. “Para que isso possa acontecer, vamos trabalhar internamente, seguindo todas as orientações das autoridades de saúde. Entendermos que esse é um serviço essencial que a Assembleia Legislativa estará prestando a sociedade, através da TV Assembleia”, ressaltou.

Para o presidente da Undine, Alexandre Soares, o convênio vai permitir que os professores da rede pública de ensino cheguem às residências dos alunos, mesmo com o distanciamento social. “Uma ação como essa da Assembleia Legislativa vai permitir que o ensino chegue onde os nossos alunos estão. Exibir os aulões através da TV Assembleia vai permitir o andamento do ano letivo em todo o Rio Grande do Norte”, reforçou.

O secretário de educação do Estado, Getúlio Marques, destacou o empenho do presidente da Assembleia, Ezequiel Ferreira, em conceber esse convênio e permitir que os mais de um milhão de alunos da rede pública de ensino do Estado possam continuar seus estudos, através da TV Assembleia. A assinatura do convênio acontece nesta terça-feira (7), às 9h, na Assembleia Legislativa. A veiculação dos aulões deverá ser iniciada ainda no mês de abril.



Em carta aberta FEMURN diz que municípios pedem socorro e Governo não tem repassado recursos de alguns programas

Carta foi escrita nesta segunda-feira (6)

Em carta aberta, FEMURN pede socorro para os municípios e diz que ajuda do Governo não chegou. Na carta escrita nesta segunda-feira (6) a Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte, relata que o “Estado não vem repassando, há muito tempo, o que lhes é de obrigação”. A mensagem encaminhada ao Governo diz que os recursos do PETERN não estão sendo pagos, junto com a Farmácia Básica e outros programas.

CARTA ABERTA:

“Os tempos que estamos vivendo são dos mais difíceis. Certamente, as atuais gerações não voltarão a experimentar situação tão grave – e devemos rogar à Deus para que não voltem mesmo. O momento é comparado àqueles experimentados durante as duas grandes guerras mundiais, que tanto sofrimento trouxeram à humanidade. Não se tem notícia na história de um surto pandêmico com tamanhas proporções e consequências tão devastadoras.

Desde que a Organização Mundial de Saúde classificou a situação mundial do novo Coronavírus (COVID-19) como pandemia, em 11 de março de 2020, os povos de todas as nacionalidades convivem com a dor do medo e a angustia da incerteza. O risco potencial dessa doença infecciosa atingir a população mundial, de forma simultânea, e a real possibilidade dela propaga-se de forma desmedida, mudarão nossa rotina diária e os nossos hábitos de convívio social pro resto das nossas vidas.

As consequências futuras dessa grave crise sanitária não serão menos devastadoras do que a doença em si. Vencida essa batalha contra a pandemia, ainda haveremos de enfrentar uma grave recessão econômica, sem precedentes. Que será outro árduo duelo a ser vencido!

À frente dessa guerra inglória, temos os 5.567 (cinco mil, quinhentos e sessenta e sete) Municípios brasileiros. Serão nas nossas cidades, nos mais longínquos grotões de nossa amada pátria, os “campos de batalha”. Os primeiros a receber os enfermos serão os hospitais públicos municipais.

Os recursos humanos e materiais disponíveis de imediato serão fornecidos pelas Prefeituras. A frente desse palco triste, os profissionais da medicina das unidades de saúde das cidades brasileiras, munidos com medicamentos e materiais fornecidos pelos Municípios.

Os sepulcrários municipais contabilizarão, tristemente, as grandes baixas. Com a crise financeira, os Municípios serão demandados para implementar políticas públicas que amenizem as dificuldades das suas populações. Infelizmente, essa será a triste realidade – queira Deus que não – que teremos a nossa frente!

Mais do que nunca, exige-se dos governantes sufragados pelo povo, em todas as esferas da administração pública, solidariedade, comprometimento e responsabilidade. Os atos de gestão devem ser pautados pela serenidade, pelo bom senso e pela seriedade, principalmente no manuseio dos recursos públicos disponíveis, para reinar a eficiência, eficácia e resolutividade das ações impetradas para o enfrentamento e na solução dos problemas que surgirão como consequências desse famigerado novo Coronavirus, que dá causa à COVID-19, uma doença de alto grau de letalidade para uma parte do nosso querido povo. Por isso, precisa-se tanto de cuidado e sensatez.

No Rio Grande do Norte, em tempos tão difíceis, causa ainda mais aflição o descaso e desrespeito do Governo do Estado para com os Municípios. Se não bastassem as agruras vivenciadas em razão da escassez de recursos disponíveis às Prefeituras, o nosso Estado não vem repassando, há muito tempo, o que lhes é de obrigação, e que nos é de direito.

Os recursos do PETERN não são pagos sob os mais diversos pretextos, embora sejam os transportes municipais os responsáveis pela condução dos alunos da Rede Estadual de Ensino. O Programa da Farmácia Básica não é pago há anos, contrariando acordo judicial realizado perante o Tribunal de Justiça – isso é o mais puro absurdo! Aliás, ainda está vivo na memória de todos o compromisso assumido pela atual Governadora do Estado, na sede da FEDERAÇÃO DOS MUNICÍPIOS DO RIO GRANDE DO NORTE – FEMURN, assegurando, em alto e bom som, para o alento dos anseios dos Municípios do Rio Grande do Norte, o pagamento do Programa rigorosamente em dia. E o que dizer da Assistência Farmacêutica? Já estamos, há mais de 09(nove) anos, sem receber esses recursos, assegurados aos Municípios por uma relação tripartite, oficializada entre os três Entes federados. Mas, não cumprido pelo Governo do Rio Grande do Norte. Portanto, da parte dos Municípios, não se pede nada que não seja de legítimo direito.

A sociedade Potiguar também acompanhou, ao término do ano de 2019, a batalha judicial do PROEDI – Programa de Incentivo Fiscal à Indústria Instituído pelo Governo do Estado às expensas dos recursos municipais. E Mesmo com Decisões Judiciais que beneficiavam os Municípios, sensíveis à situação, mesmo assim, os Entes Municipais cederam a um acordo, com a renúncia de parte do que lhe é de direito, por acreditar no desenvolvimento do nosso Estado e no compromisso do Governo. Mas, mesmo com a aprovação de lei no âmbito da Assembleia Legislativa, assegurando o pagamento de parte do valor renunciado aos Municípios, ainda assim, quase nada foi pago, estando o Estado inadimplente com 05 (cinco) de 06 (seis) parcelas vencidas.

Como dito, os tempos são árduos – de solidariedade! –, e o que se espera do Governo do Estado é exatamente o bom senso, a seriedade e a sensatez que não escaparam aos Municípios no momento de estender-lhe a mão quando precisou.

Ainda resta no coração dos Guerreiros(as) Gestores(as) Municipais um fio de esperança de que se encontre, administrativa ou judicialmente, alternativas promissoras para a retomada da liberação dessas verbas que o Governo do Estado se apropriou, indevidamente, deixando os Municípios a deriva da bravura e grandeza dos Prefeitos e Prefeitas, convocados para defender os irmãos e irmãs que vivem conosco nesses mais longínquos e sofridos torrões desse maravilhoso Estado do Rio Grande do Norte.

Finalmente, Com fé em Deus, sabemos que a luta será difícil e árdua. Mas que, heroicamente, juntos com o povo, venceremos!”

Natal/RN, 06 de abril de 2020.
Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte – FEMURN



Cantor Pedrinho Pegação fará live solidária e beneficiará abrigo de Currais Novos

Live acontecerá dia 17 de abril

Na tarde dessa segunda-feira (06) o cantor Jucurutuense Pedrinho Pegação anunciou em seu Instagram que no próximo dia (17) estará fazendo uma Live Show em prol de arrecadação de itens que ajudem instituições filantrópicas e famílias com necessidade diante da crise do Covid-19 na região do Seridó.

A cidade de Currais Novos será agraciada com doações para o Abrigo Nossa Senhora do Carmo e CRAS, que destinará a famílias em estado de emergência na cidade.