Brasil

Política: Mandetta diz que está pronto para ser candidato ao Planalto em 2022

Mandetta criticou, ainda, o comportamento do também ex-ministro da Saúde general Eduardo Pazuello, ao dizer que ele teve medo de comparecer à CPI da pandemia, no Senado Federal

O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta afirmou, na noite desta sexta-feira (7/5), que está pronto para ser candidato à presidência em 2022. Em entrevista à CNN Brasil, o médico ortopedista, que é filiado ao DEM, disse que a situação de Lula e Bolsonaro é de desgaste e que ambos terão um passado que será lembrado negativamente pelos brasileiros. Nesse contexto, ele acredita que o surgimento de uma “terceira via” deve ocorrer se esse for o anseio da população e se coloca como possível candidato.

“Precisa ter um movimento coordenado. O meu nome está aqui, eu não sou candidato de mim. Não posso ser fulanizado. Eu quero um projeto para a gente defender ideias. Se perguntar para mim, você está pronto para defender ideias? Eu estou pronto. Se perguntar para mim: ‘Você vai, você tem coragem para ir para aquela que vai ser provavelmente uma das campanhas mais sórdidas, baixas, violentas, invasivas, pelos comentários do presidente e do filho do presidente?’ Eu estou pronto”, disse.

“Precisa ter um movimento coordenado. O meu nome está aqui, eu não sou candidato de mim. Não posso ser fulanizado. Eu quero um projeto para a gente defender ideias. Se perguntar para mim, você está pronto para defender ideias? Eu estou pronto. Se perguntar para mim: ‘Você vai, você tem coragem para ir para aquela que vai ser provavelmente uma das campanhas mais sórdidas, baixas, violentas, invasivas, pelos comentários do presidente e do filho do presidente?’ Eu estou pronto”, disse.

Ele também lembrou que tem todos os requisitos para ser candidato, como o fato de ter mais de 35 anos, ser brasileiro e estar em dia com as obrigações eleitorais. O ex-ministro também afirmou que Bolsonaro não está à altura do cargo, por isso, espera que ele não se reeleja em 2022.

Mandetta criticou, ainda, o comportamento do também ex-ministro da Saúde general Eduardo Pazuello, ao dizer que ele teve medo de comparecer à CPI da pandemia, no Senado Federal.

“Medo de ser inquirido, medo de saber o que vai ser o que é que vai ser revelado das decisões que ele tomou. Ele se submeteu a um papel de retirar as funções do Ministério da Saúde. O primeiro ato dele foi de não divulgar os números. Teve que vir ordem do STF para divulgar números. Ele perdeu a credibilidade na saída”, disparou.