Economia

Prefeito e Secretária de Agricultura de Carnaúba dos Dantas participam em SP do Fórum Internacional de Produção Orgânica e Sustentável

O prefeito de Carnaúba dos Dantas, Gilson Dantas, cumpriu agenda em São Paulo, nesta sexta-feira (10), para participar do Fórum Internacional de Produção Orgânica e Sustentável. O evento aconteceu dentro da programação da BioBrazil – Naturaltech Fair, no Parque de Exposições Anhembi. Acompanhado da secretária municipal de Agricultura, Gildemara Dias, o chefe do executivo carnaubense está motivado com o projeto que busca fomentar a retomada da cultura algodoeira no Rio Grande do Norte.

A experiência do Sebrae no Rio Grande do Norte, juntamente com o Instituto Riachuelo e a Embrapa Algodão, para resgatar essa cadeia produtiva no semiárido com técnicas agroecológicas e sustentáveis foi apresentada no evento. Carnaúba dos Dantas é uma das cidades que compõem o projeto contando com 11 agricultores que participam da experiência.

O diretor geral do Instituto Riachuelo, Gabriel Kranner, e o pesquisador da Embrapa Algodão, Marrenilson Batista da Silva, foram os palestrantes do painel. Na conversa foi mostrado o trabalho que tem sido feito para o resgate da Cultura do algodão na Paraíba e no Rio Grande do Norte. As três instituições mantêm uma parceria na implementação do Projeto para Desenvolvimento e Resgate da Cultura Algodoeira, executado a partir da agricultura familiar e com garantias de absorção da produção. A estimativa é que o grupo chegue nessa primeira colheita a uma produção de 12 toneladas da pluma do algodão. Outra palestra importante, com a mesma temática, foi com Sergina Fernandes Dantas, que é analista e gestora de projetos de bioeconomia do Sebrae-RN.

“Recebemos o convite do Sebrae e Instituto Riachuelo, para participar do Fórum e fizemos questão de prestigiar. No passado, sabemos o quanto a cultura algodoeira foi forte no Seridó e hoje ela pode ser mais uma fonte de renda para nossos agricultores. Temos visto todo empenho para que este projeto esteja acontecendo e já dando seus frutos”, contou Gilson Dantas.

O Ouro Branco do Seridó

Considerado entre as décadas de 1960 e 1980, o ‘ouro branco’, o algodão já foi uma das principais atividades econômicas do Rio Grande do Norte. Estima-se que o estado já teve mais 500 mil hectares de pastos adensados com essa cultura, da qual se extraía a fibra, óleo da semente e até mesmo o rejeito servia de alimento para o gado. Daí os esforços para retomar a produtividade dos tempos áureos no Nordeste.