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Rio Grande do Norte teve quadra chuvosa com 13,6% de volume acima do esperado no período

Na quadra chuvosa, a região oeste registrou o acúmulo de 718,4 mm, enquanto o esperado era de 595,7mm; a central registrou 531,1 mm e o esperado era de 470mm; no agreste choveu 431,7mm e o esperado era de 412,8mm

O volume pluviométrico no Rio Grande do Norte ficou 13,6% acima do esperado para o período da quadra chuvosa, compreendido entre os meses de fevereiro, março, abril e maio, registrando uma média de 602,4 mm segundo a Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn). Sendo as precipitações consideradas normais ou acima da normalidade.

A expectativa do órgão era que a ocorrência das maiores chuvas fossem registradas nas regiões oeste e agreste, porém foi na região leste, que abarca os municípios que compõe a região metropolitana de Natal, onde foi observado o maior acumulado nas precipitações com volume observado de 728,5 mm.

Na quadra chuvosa, a região oeste registrou o acúmulo de 718,4 mm, enquanto o esperado era de 595,7mm; a central registrou 531,1 mm e o esperado era de 470mm; no agreste choveu 431,7mm e o esperado era de 412,8mm.

No mesmo período, as duas cidades mais populosas do RN tiveram volumes de chuvas consideráveis. Natal, localizada na região leste, ganhou destaque nos seus volumes registrados no mês de maio com 426,1 mm, seu segundo maior índice pluviométrico desde 1963. O primeiro ocorreu em 2011 com 447,4 mm. E Mossoró, no oeste potiguar, bateu o recorde de chuva diária com 176,4 mm ocorrida em 29 de fevereiro, sendo o maior volume diário dos últimos 53 anos.

Segundo a Emparn, o balanço das chuvas no mesmo período na região semiárida do Nordeste foi classificada pelos meteorologistas como chuvas entre as categorias de normal a acima do normal.

O chefe da unidade instrumental de meteorologia da emparn, Gilmar Bristot, faz uma análise e previsão para os próximos meses.  “Confirmamos também a informação divulgada em 2017, que a partir de 2018 o Nordeste Brasileiro entraria num ciclo mais úmido, e o monitoramento pluviométrico realizado pela EMPARN, vem mostrando isso. 2018, chuvas próximo da normalidade, 2019, chuvas também próximo da normalidade e agora 2020, chuvas entre as categorias de normal a acima do normal. Esse ciclo mais úmido ainda vai continuar até pelo menos o ano de 2022, com um ano de transição em 2023, e possivelmente um período mais seco a partir de 2024”, avaliou Bristot.

Para o trimestre junho, julho e agosto de 2020, os modelos de previsão climática apontam para bons volumes pluviométricos com a média esperada de 467,8mm para o leste do RN, para o agreste de 209,6 mm, oeste, 81,2mm e  central é de 69,7mm.Previsão de chuvaEMPARNChuvas no RN