“Nós estamos fazendo história no dia de hoje, porque a Casa da Mulher Brasileira chega ao Rio Grande do Norte”, destacou a governadora Fátima Bezerra ao comemorar a assinatura do Contrato de Repasse para a construção da Casa da Mulher Brasileira em Natal, instituição que oferece às mulheres vítimas de violência atendimento especializado e humanizado, que além do acolhimento, reúne serviços de saúde, jurídicos, educacionais e de emancipação econômica.
A ação ocorreu nesta sexta-feira (10), no auditório da Governadoria em Natal, e contou com a presença de autoridades e movimentos sociais de enfrentamento à violência contra a mulher. O contrato, que garante o repasse no valor de R$ 19 milhões para construção e equipagem da Casa da Mulher Brasileira na capital potiguar, já havia sido assinado anteriormente, e a solenidade foi a celebração simbólica da conquista. A previsão é que a obra esteja finalizada no ano de 2026.
O contrato foi assinado entre a Caixa Econômica Federal, o Ministério das Mulheres e o Governo do Estado do Rio Grande do Norte, através da Secretaria de Mulheres, da Juventude, Igualdade Racial e dos Direitos Humanos (Semjidh). O anúncio da instalação da Casa foi feito em maio de 2023, durante uma visita da ministra Aparecida Gonçalves ao Rio Grande do Norte.
O local oferece serviços que abarcam os mais diversos tipos de violência contra a mulher. Entre eles o acolhimento – servirá como alojamento temporário para mulheres em situação de risco –, o cuidado com as crianças, apoio psicossocial, delegacias, juizado, Ministério Público, Defensoria Pública, apoio à inserção no mercado de trabalho, CRAS, CREAS e outras redes de apoio.
A conquista coloca o RN entre os estados que avançam na implementação de políticas concretas de enfrentamento à violência de gênero. A governadora Fátima Bezerra enfatiza que “temos que valorizar o passo que estamos dando hoje, e lembrar que se soma a ações que já estavam em curso antes, como a criação de sete novas Delegacias de Atendimento à Mulher, a estruturação e avanço da Patrulha Maria da Penha, a criação do Departamento de Proteção a Grupos em Situação de Vulnerabilidade (DPGV), da Polícia Civil, a criação de um núcleo voltado exclusivamente ao feminicídio, entre diversas outras iniciativas”, explicou.