Servidores militares estaduais realizaram nesta segunda-feira (18), um dia sem diária operacional seguido por grande mobilização pela valorização profissional em frente ao Centro Administrativo. O encontro reuniu Policiais Militares e Bombeiros Militares da ativa, reserva e pensionistas de todo o Estado, que pedem a recomposição salarial pelas perdas dos anos anteriores que, de acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), já atingem 42%.
Ainda na tarde desta segunda, entidades representativas foram recebidas pelo Secretário de Administração do Estado, Pedro Lopes, que abriu uma mesa de negociação e apresentou uma proposta de adequação de carreira, que prevê um reajuste de 6,62% a ser implantado em duas parcelas: abril de 2025 e abril de 2026, na proporção de 50% cada uma, além da implantação do IPCA, a partir de abril de 2025.
O secretário propôs ainda o envio do projeto de lei de adequação salarial de todas as categorias, limitada a recomposição salarial de 2023, que ocorrerá a partir de novembro 2024, se o governo atestar que no exercicio de 2025 a arrecadação de ICMS vai manter o nível para uma alíquota modal de 20%.
A proposta não foi aceita pela categoria, que pede um reajuste de, no mínimo, 35% para os ativos, inativos e pensionistas, até dezembro de 2026. Os representantes das entidades também pleitearam uma primeira implantação ainda no ano de 2024.
A proposta dos servidores da segurança pública será analisada pelo governo e uma nova reunião acontecerá na próxima segunda-feira (25) às 15h, para continuidade das negociações. Na ocasião, a categoria suspende as diárias operacionais e realiza nova mobilização.