Após desenvolvedores da candidata a vacina Oxford/AstraZeneca, anunciarem que, de acordo com os testes clínicos, a combinação de meia dose com uma dose completa da vacina acabou tendo uma eficácia maior na proteção contra a covid-19, do que duas doses completas, 90% em comparação a 62%, o governo britânico anunciou nesta sexta-feira (27) que pediu à Autoridade de Regulamentação Sanitária de Medicamentos (MHRA, na sigla em inglês) para examinar a vacina.
Em comunicado, o ministro da Saúde, Matt Hancock, afirmou que pediu oficialmente para que a vacina seja analisada e que a MHRA determine se ela atende a normas de segurança rigorosas. A MHRA já iniciou uma revisão contínua para determinar se a vacina em parceria com a Universidade de Oxford atende seus rígidos padrões de segurança, eficácia e qualidade.
O governo do Reino Unido diz que não há razão para ninguém se preocupar com os dados dos estudos clínicos da vacina e que qualquer dúvida sobre a segurança e eficácia do imunizante será esclarecida com a avaliação independente da agência reguladora. A vacina batizada de ChAdOx1 já tem previsão de distribuição no Brasil, entre dezembro de 2020 e janeiro de 2021: o governo federal vai investir R$ 1,9 bilhão para produção de 100 milhões de doses.