O papa Francisco, de 87 anos, pediu desculpas nesta terça-feira (28) por ter usado uma expressão do dialeto romano, “frociaggine”, um termo considerado vulgar e depreciativo aos homossexuais, segundo um comunicado divulgado pelo Vaticano.
“O papa nunca teve a intenção de ofender ou de se expressar em termos homofóbicos e pede desculpas àqueles que se sentiram ofendidos pelo uso de uma palavra”, afirmou o comunicado. Francisco teria usado esse termo durante uma reunião a portas fechadas com 250 bispos italianos na semana passada, ao expressar a sua oposição à entrada de homens abertamente gays no seminário, apesar de terem feito o voto de celibato.
Segundo dois jornais italianos, o pontífice disse que havia muita “frociaggine” nos seminários. Esta informação ganhou as manchetes em todo o mundo e causou indignação entre os grupos de defesa LGBTQIAP+ e também entre os católicos praticantes. Alguns observadores apontaram que talvez o papa argentino não soubesse o que estava dizendo.
A declaração do Vaticano não confirma que Francisco tenha usado essa palavra. “Como já afirmou em mais de uma ocasião: ‘Na Igreja há lugar para todos, para todos! Ninguém é inútil, ninguém é supérfluo, há lugar para todos. Sejam como forem, todos”, afirma a declaração. Nesta terça-feira, no centro de Roma, alguns turistas manifestaram o seu descontentamento com as palavras usadas pelo papa argentino.
O Serviço Geológico do Brasil (SGB) e o órgão de Assuntos Internacionais do Serviço Geológico Francês (BRGM) firmaram cooperação para desenvolvimento de projetos conjuntos no campo das geociências.
A parceria ocorrerá nas áreas sobre minerais críticos para transição energética (considerados de alta relevância, mas que sofrem restrição, como lítio e cobalto), uso do urânio e armazenamento geológico de CO2 em aquíferos salinos profundos (formações que armazenam o dióxido de carbono longe da atmosfera, reduzindo o impacto das emissões).
De acordo com o SGB, o Brasil já tem parcerias com mais de 20 países, entre eles Estados Unidos, Canadá, Inglaterra e Japão.
O documento foi assinado pelo diretor-presidente do SGB, Inácio Melo (à direita na foto), e o diretor-geral francês, Jean-Claude Guillaneau (à esquerda), em paralelo à realização da Exposição Nuclear Mundial (WNE, em inglês), em Paris.
A delegação brasileira participa do evento, que reúne representantes do setor de energia nuclear – indústria, academia, especialistas e profissionais – de inúmeras nações a cada dois anos. Nesta edição, o debate é o uso da energia nuclear para fins pacíficos, como geração de eletricidade, aplicação na medicina, pesquisa científica e industrial. O evento ocorrerá de 28 a 30 de novembro na capital francesa.
A vitória do candidato ultradireitista Javier Milei para presidência da Argentina, levantou dúvidas em relação ao futuro das relações diplomáticas e econômicas entre Brasil e Argentina devido a posturas do candidato ao longo da campanha. Milei defendeu a saída da Argentina do Mercosul, mas depois recuou e passou a defender apenas mudanças no bloco econômico, que reúne também Uruguai, Brasil e Paraguai.
Milei disse também que não faria negócios com o Brasil, nem com a China, os dois principais parceiros comerciais da Argentina, e ainda fez duras críticas contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, lançando dúvidas sobre as relações entre os dois países. A Argentina, afinal, é o terceiro principal destino das exportações brasileiras, perdendo apenas para China e Estados Unidos.
Para entender como a vitória do político ultraliberal pode afetar as relações com o Brasil, a Agência Brasil ouviu especialistas que estudam a América Latina.
Para o professor Nildo Ouriques, a relação entre Brasil e Argentina, dada a dependência entre os dois países, não deve ser alterada. O presidente do Instituto de Estudos Latino-americanos da Universidade Federal de Santa Catarina (Iela-UFSC) defendeu que a política é feita de atos, não de declarações.
“Uma campanha eleitoral na América Latina não tem a menor importância prática se você não vincular as declarações com os atos. Vamos ver o que o Milei vai fazer, mas será muito pouco. O Mercosul é o paraíso das multinacionais. Por isso mesmo, o bloco não corre nenhum risco. Acha que Lula ou Milei vão se enfrentar com as multinacionais? De jeito nenhum. Das 15 maiores empresas do comércio entre Brasil e Argentina, 13 são multinacionais”, explicou.
Ouriques acrescentou que as relações comerciais vão depender das condições econômicas dos dois países. “Pode aumentar o comércio do Brasil com a Argentina de Milei se for de interesses das multinacionais e dos comerciantes argentinos. O resto é discurso, é a arte de iludir necessária para processos eleitorais”, destacou.
O número real de vítimas em Gaza é “provavelmente muito superior” aos 11 mil mortos anunciados, uma vez que a atualização dos dados ficou parada por cinco dias devido ao colapso das comunicações no enclave, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU).
Em um briefing sobre a situação na Faixa de Gaza, o subsecretário-geral das Nações Unidas para Assuntos Humanitários, Martin Griffiths, afirmou que, além do colapso da rede de comunicações – devido à falta de combustível –, a contabilização real do número de vítimas é dificultada pela demora em descobrir corpos debaixo dos destroços.
“Mais de 41 mil .000 unidades habitacionais foram destruídas ou gravemente danificadas – o que representa cerca de 45% do parque habitacional em Gaza”, disse, em referência aos danos causados pelos ataques das tropas israelitas, em guerra com o movimento Hamas.
Há poucos cuidados médicos, ou nenhum disponíveis no norte de Gaza, afirmou Martin Griffiths, apontando que dos 24 hospitais com capacidade de internamento no norte do enclave, apenas um ou nenhum – o Al Ahli – está atualmente operacional e a admitir pacientes.
Dezoito hospitais foram fechados e evacuados desde o início das hostilidades e outros cinco – incluindo o Al Shifa, privado de eletricidade três dias após a entrada das forças israelitas –, prestam serviços extremamente limitados a pacientes que já foram internados.
“Estes hospitais não são acessíveis de forma fiável devido à insegurança, não têm eletricidade ou materiais essenciais e não admitem novos pacientes”, declarou o subsecretário, que participou da sessão da assembleia geral de forma virtual.
“É, sem dúvida, uma crise humanitária que, em qualquer medida, é intolerável e não pode continuar. Em muitos aspectos, o direito humanitário internacional parece ter sido virado de cabeça para baixo”, acrescentou Martin Griffiths.
A história da bebê Indi Gregory, diagnosticada com uma grave doença mitocondrial, sem cura, está prestes a ganhar mais um triste capítulo. Na última quarta-feira (8), um juiz britânico decidiu que os médicos poderiam desligar os aparelhos que mantém viva.
De acordo com o portal The Mirror, a bebê conseguiu cidadania italiana e aguarda transferência para Hospital Bambino Gesù, em Roma.
Gregory e Claire Staniforth, de Ilkeston em Derbyshire, pais de Indi, lutam para que os aparelhos da filha não sejam desligados. Os médicos da Inglaterra argumentam que está “claramente estressada, agitada e com dor”.
Os pais da bebê solicitaram que ela encerre o tratamento em casa, em Ilkeston, Derbyshire, o que não foi permitido pela corte. Na decisão do magistério, seria impossível remover todo o equipamento que a mantém viva e movê-lo para a casa da família.
Os médicos britânicos dizem a inda que a extubação poderia acontecer em qualquer lugar, em teoria, mas os cuidados posteriores precisariam ser “administrados por profissionais treinados com recursos disponíveis para lidar com complicações e minimizar o sofrimento”.
Na decisão, o juiz informou que “os encargos do tratamento invasivo superam os benefícios”. “Em suma, a dor significativa sentida por esta adorável menina não se justifica quando ela enfrenta um conjunto de condições incuráveis, uma vida muito curta, nenhuma perspectiva de recuperação e, na melhor das hipóteses, um envolvimento mínimo com o mundo ao seu redor”, descreveu.
O magistrado ainda explica que “os melhores interesses dela serão atendidos ao permitir que o hospital retire o tratamento invasivo”. “Sei que isso será um golpe duro para os pais”, escreveu ainda.
Sobre a doença
A bebê tem uma doença mitocondrial que impede que as células do corpo produzam energia. O sistema público de saúdo do Reino Unido, NHS, informou que a doença não tem cura.
A criança tem ainda outros problemas médicos como um buraco no coração e já realizou cirurgias no intestino e crânio para drenar líquidos.
Os pais da criança alegam que o julgamento que ocorreu em outubro não foi conduzido adequadamente, além de ser “processualmente injusto”. O casal ainda alega que o magistrado se recusou fornecer uma “oportunidade efetiva” deles conseguirem provas.
Através de seu perfil oficial no Instagram, a Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (Nasa) divulgou uma imagem registrada pelo telescópio Hubble na qual mostra a interação gravitacional de três galáxias, localizadas a cerca de 500 milhões de anos-luz da terra. A influência gravitacional produz um movimento “dançante” sobre os objetos celestes. A imagem foi divulgada no domingo (29).
Segundo a NASA, o trio de galáxias em interação é conhecida como Arp-Madore e está localizada na constelação de Tucana. A terceira galáxia, inclusive, está localizada no canto inferior, ao lado direito da imagem, e possuí um formato de nó.
Os astrônomos descobriram a terceira galáxia ao analisar a velocidade e a direção que revelaram que o desvio para o vermelho. O comprimento da onda de luz é visto mudando em direção a parte vermelha do espectro, tornando-a uma entidade.
A Argentina vai ter um segundo turno entre o ministro da Economia, Sergio Massa, e o candidato de extrema-direita, Javier Milei. O resultado já era apontado nas pesquisas, porém, o que surpreendeu foi a colocação de Massa, que derrotou o favorito das eleições.
Com um pouco mais de 76% das urnas apuradas, o peronista aparecia na primeira posição com 35,90% dos votos contra 30,51 de Javier Milei. Patricial Bullrich, por sua vez, seguiu o que era esperado e ficou na terceira posição com 23,61% dos votos. Para ganhar no primeiro turno, um candidato precisava conquistar 40% dos votos, com o segundo colocado ficando com menos de 30%.
Ou chegar a 45%, independente da porcentagem dos outros. Segundo especialistas em relações internacionais ouvidos pela Jovem Pan, essas serão as eleições mais complexas desde a redemocratização do país, em 1983, por conta das consequências da crise que estão sendo vivenciadas pela população, principalmente a nível econômico e político-institucional. Analistas já previam que a eleição seguisse para o segundo turno, com Javier Milei com o maior número de votos, seguido por Sergio Massa. Pesquisas consultadas pelo jornal argentino ‘La Nación’, apontavam Milei à frente de seus adversários.
Ao todos, foram 12 pesquisas, e os resultados obtidos por elas mostravam uma variação de 33% a 37, 7%. Na segunda posição aparecia o ministro da Economia, Sergio Massa, tendo entre 26% e 32,2%, seguido por Patrícia Bullrich, variando entre 21,8% e 28,9%. Com os resultados obtidos, já era possível pensar em um segundo turno entre o candidato de extrema-direita e o peronista.
O Conselho de Segurança das Nações Unidas rejeitou nesta quarta (18) uma resolução proposta pelo Brasil, na qualidade de presidente do órgão, sobre o conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas. Houve 12 votos favoráveis, mas os EUA, que historicamente blindam Israel no conselho, vetaram a resolução.
A Rússia, que havia apresentado sua própria resolução e tentado fazer duas emendas ao texto brasileiro, se absteve. Após a decisão, o governo Biden passou a ser duramente criticado.
Desde 2016 o conselho não emite uma resolução sobre o Oriente Médio. O fracasso coloca mais pressão ainda sobre o órgão, já criticado pela inércia em relação à Guerra da Ucrânia. Criado para ser uma espécie de guardião da segurança da comunidade internacional, a divergência entre os membros permanentes, com poder de veto -sobretudo entre EUA, China e Rússia- vem provocando uma imobilização do conselho.
A análise do texto estava prevista inicialmente para segunda (16), mas foi adiada a pedido dos demais membros do conselho para permitir mais negociações. Um ataque a um hospital na Cidade de Gaza, que deixou centenas de mortos, colocou mais pressão sobre o órgão para agir.
A dificuldade se explica pela divergência entre os membros em relação ao tema. Americanos e russos, especialmente, têm posições conflitantes, dados seus interesses e aliados díspares na região.
Para ser aprovada, uma resolução exige a aprovação de 9 dos 15 membros do órgão, e nenhum veto dos cinco com assento permanente -EUA, China, Rússia, França e Reino Unido.
O Brasil foi incumbido dessa missão pelo conselho, por ocupar a presidência rotativa do órgão no mês de outubro. Assim, o documento brasileiro é uma construção feita a partir de consultas com os demais membros -diferentemente do texto da Rússia, rejeitado na segunda, que foi produzido unilateralmente pela diplomacia do país.
Depois da rejeição de seu texto, os russos se engajaram mais nas consultas do texto brasileiro. A China, que votou favoravelmente à proposta de Moscou, também se envolveu mais.
A Rússia criticou a proposta brasileira, e propôs duas emendas. Uma para incluir uma condenação a ataques a civis na Faixa de Gaza, citando o ataque ao hospital, e a segunda, para falar em cessar-fogo humanitário, em vez de uma pausa humanitária. A primeira parte teve 6 votos a favor, 1 contra e 8 abstenções, sendo derrotada. A segunda parte também fracassou, após novo veto dos EUA -o placar total foi de 7 a favor, 1 contra e 7 abstenções.
A escalada de violência, que chegou ao 12º dia, já soma mais de 4.000 mortos, sendo 3.000 palestinos e 1.400 israelenses. A maioria é civil.
O texto brasileiro, organizado em 11 pontos, rejeita os ataques promovidos pelo Hamas desde 7 de outubro, classificados como terroristas, exige a imediata soltura dos reféns civis, e condena “toda violência e hostilidades contra civis e todos os atos de terrorismo”.
No preâmbulo, o texto expressa “profunda preocupação com a situação humanitária em Gaza e seus graves efeitos sobre a população civil, em grande parte composta por crianças”.
Em referência ao ultimato dado pelo governo de Benjamin Netanyahu no final de semana, o documento “insta à imediata revogação da ordem para que civis e pessoal da ONU evacuem todas as áreas ao norte de Wadi Gaza e se realoquem no sul de Gaza”. Não há menção a um direito de defesa de Israel, como pedido por Tel Aviv.
A resolução pede ainda que todas as partes cumpram o direito internacional, destacando as obrigações de respeito e proteção a civis e de trabalhadores humanitários, como funcionários da ONU e da Cruz Vermelha, no contexto de conflitos armados.
Nessa linha, o documento pede o estabelecimento de pausas humanitárias no conflito, diferente do que defendiam os russos, que pediam um cessar-fogo, para permitir o acesso de agências das Nações Unidas e seus parceiros, e incentiva a criação de corredores humanitários para a entrega de ajuda a civis.
“A pausa humanitária é aquele tipo de solução engenhosa dos diplomatas para driblar um ponto de divergência. A ideia de cessar-fogo implica que Israel pararia sua ação militar, e não é essa a ideia, é só uma pausa, onde está subsumida a ideia de retomada da operação”, afirma Dawisson Belém Lopes, professor de política internacional e comparada da UFMG.
O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) divulgou nesta semana um vídeo da UTI neonatal do Hospital Al-Shifa, o maior da cidade da Faixa de Gaza, e apelou para um cessar-fogo humanitário imediato e acesso seguro de suprimentos vitais às crianças em vulnerabilidade. Nas imagens, é possível ver bebês recém-nascidos que recebem tratamento no local, com algumas incubadoras com mais de duas crianças.
Além da superlotação devido ao alto número de feridos nos bombardeios (aproximadamente 10 mil), Gaza está sob bloqueio israelense desde 9 de outubro, impedindo o fornecimento de eletricidade e água, e a entrada de combustível e alimentos. Tel Aviv impôs cerco total ao enclave palestino após o ataque terrorista promovido pelo grupo Hamas, em 7 de outubro, que deixou mais de 1,4 mortos no país. O número de mortos na Gaza passa de 2,800.
Sem eletricidade, e com a estimativa de que as reservas de combustíveis dos hospitais, utilizadas para manter os geradores operando, devem durar mais 24 horas, a ONU classifica a situação na Faixa de Gaza como catastrófica.
Toneladas de ajuda humanitária, contendo água, alimentos e insumos médicos estão paradas na fronteira do Egito com Gaza, na passagem de Rafah, aguardando a criação de um corredor humanitário, o que até o momento não foi aceito por Israel.
Uma linha de abastecimento de água na fronteira do sul da Faixa de Gaza com o Egito foi aberta por cerca de 3 horas para a entrada de água potável para a população, informou relatório da Agência das Nações Unidas de Assistência para Refugiados da Palestina (UNRWA). Publicado nesta terça-feira (17), o documento tem informações colhidas a partir das 18h de segunda-feira (16).
Segundo a Agência da ONU, o abastecimento durou 3 horas, sendo suficiente para apenas metade da população de Khan Yunis, estimada em quase 100 mil pessoas. “Isto não resolve as necessidades urgentes de água noutras partes de Khan Yunis, na Área Média e em Rafah. Apenas 14% da população da Faixa de Gaza se beneficiou dessa abertura da linha de água durante 3 horas”, diz o relatório.
A entidade das Nações Unidas destaca que a questão da água é fundamental para sobrevivência dos palestinos, pois as pessoas começarão a morrer sem água. “As preocupações com a desidratação e as doenças transmitidas pela água são elevadas, dado o colapso dos serviços de água e saneamento, incluindo o encerramento hoje da última central de dessalinização de água do mar em funcionamento em Gaza”, diz o informe.
Outro foco de preocupação das entidades de ajuda humanitária é quanto à escassez de combustível em Gaza. A Agência da ONU para os refugiados palestinos acrescentou que são necessários 600 mil litros de combustível por dia para operar instalações de dessalinização de água salgada, que são equipamentos que retiram o sal da água do mar.
A UNRWA também informa que os hospitais necessitam de combustível e que a previsão é que eles só durem mais 24 horas. “O encerramento dos geradores de reserva colocaria em sério risco a vida de milhares de pacientes”, diz a nota.
O documento da UNRWA acrescentou que os bombardeios seguem pesados e que as forças israelitas continuaram a atacar também Khan Yunis e outras áreas do sul, “apesar da diretriz para que as pessoas em Gaza se deslocassem para o sul”.
A ajuda humanitária da ONU segue estacionada no Egito aguardado a possibilidade de entrar na Palestina.
“A ONU tem estoques disponíveis de alimentos, água, suprimentos médicos e combustível no Egito, na Jordânia, na Cisjordânia e em Israel. Eles podem ser despachados em poucas horas. Para garantir a entrega, o nosso pessoal precisa ser capaz de transportar esses fornecimentos para Gaza e através dela com segurança e sem impedimentos”, informou no domingo (15) o secretário-geral da ONU, António Guterres.