O potiguar enfrentou as condições ruins do mar e ainda conseguiu uma 10 na final para levar o torneio
Ítalo Ferreira não se esforçou em vão para estar presente nos Jogos Mundiais da Associação Internacional de Surfe (ISA), na praia de Kisakihama, no Japão. O potiguar superou problemas com passaporte furtado. Enfrentou um pouso forçado na chegada ao país. Chegou atrasado no primeiro dia de competições. Entrou na água com uma prancha emprestada e de bermuda jeans. E, neste domingo, conquistou a medalha de ouro da competição.
O potiguar enfrentou as condições ruins do mar e ainda conseguiu uma 10 na final para levar o torneio. O bicampeão mundial Gabriel Medina ficou com o bronze, e o norte-americano Kolohe Andino foi o segundo colocado. O resultado de Ferreira e Medina deu ao Brasil o ouro por equipes no torneio, com as pontuações das baterias masculina e feminina.
Filipe Toledo também estava na disputa e mantinha chances de ir à final pela repescagem, mas deixou a disputa. Ele sofreu dores nas costas nos últimos dias e foi poupado.
A conquista do título estadual vale vagas para a Copa do Brasil e para a Copa do Nordeste da categoria sub-20
A final do Campeonato Potiguar Sub-19 ocorrerá neste domingo, 15. ABC e Visão Celeste, que são o melhor ataque e defesa da competição disputarão, no Frasqueirão, em Natal, a partir às 15h, a taça de campeão potiguar da categoria.
A conquista do título estadual vale vagas para a Copa do Brasil e para a Copa do Nordeste da categoria sub-20. Os dois finalistas já estão classificados para a Copa São Paulo de Futebol Júnior de 2020.
O Visão Celeste chega à final do Campeonato Potiguar Sub-19 pela segunda vez consecutiva. Na edição anterior, em 2018 perdeu a final para o América. Na edição da Copinha deste ano, o Visão fez história e chegou às oitavas de final, sendo a melhor campanha de um clube potiguar na história da competição.
Entrou no mar faltando oito minutos para acabar a disputa e saiu vitorioso. – Foto: ISA/Jimenez
A estreia de Ítalo Ferreira nos Jogos Mundiais de Surfe da ISA (Associação Internacional de Surfe), no Japão, teve ingredientes inusitados. Ameaçado de ficar fora após ter o passaporte furtado nos Estados Unidos e ter problema com vistos, na última semana, o surfista brasileiro só conseguiu chegar à praia de Kisakihama nesta terça-feira, com a bateria em andamento. Na verdade, entrou no mar faltando oito minutos para acabar a disputa e saiu vitorioso.
Este atraso aconteceu devido ao pouso forçado de Ítalo em Nagasaki após tufões fecharem o espaço aéreo em Tóquio, seu destino inicial previsto. Ítalo sequer aguardou suas pranchas desembarcarem, seguindo do aeroporto direto para o local do evento. Pegou uma prancha emprestada por Filipe Toledo, vestiu a lycra e, de bermuda jeans, correu para o mar.
Mesmo com pouco tempo e com a quarta prioridade na bateria, o potiguar conseguiu somar 13,46 pontos, com direito a uma onda de 8,33 pontos. Superou o argentino Leandro Usuna, o mexiano Dylan Southworth e o norueguês Frode Goa, respectivamente.
A competição no Japão reúne surfistas de 55 países e é um evento obrigatório para os atletas com pretensões de disputar os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. Além de Ítalo e Filipinho, o Brasil conta com o bicampeão mundial Gabriel Medina na disputa.
Flávio Gustavo (direita) foi o convocado para Mundial de Doha — Foto: Marcello Zambrana
O potiguar Flávio Gustavo Barbosa foi convocado pela Confederação Brasileira de Atletismo para o Campeonato Mundial de Doha, que será disputado de 27 de setembro a 6 de outubro, no Catar. O atleta da AABB Currais Novos também vai participar de um treinamento preparatório de 10 a 21 deste mês, em Bangcoc, na Tailândia. O camping vai reunir velocistas (100m, 200m e 4x100m masculino) e barreiristas em atividades coordenadas pelo consultor norte-americano Loren Seagrave, do Comitê Olímpico do Brasil.
– Agradeço também aos amigos que sempre torcem por mim, por todas as pessoas que me ajudaram e me ajudam a chegar até aqui, e me levantaram quando há quatro anos estava parado e não voltaria mais a treinar – escreveu.
Flávio foi convocado para correr o revezamento 4x100m. Para esta prova foi considerado o critério de formação da equipe para o Mundial – as equipes fecharam após o Troféu Brasil de Atletismo, no qual o potiguar foi quinto colocado nos 100m. Os outros convocados do revezamento são Paulo André Camilo (Pinheiros), Vitor Hugo dos Santos (Orcampi), Rodrigo Nascimento (Orcampi) e Aldemir Gomes Junior (Pinheiros).
Alecrim, Atlético Potengi, Centenário, Força e Luz, Parnamirim e Visão Celeste vão jogar a segunda divisão do Campeonato Potiguar deste ano. A confirmação veio após reunião na tarde desta terça-feira, na sede da Federação Norte-rio-grandense de Futebol. O Atlético Potiguar chegou a registrar a participação, mas acabou desistindo durante o Conselho Técnico.
O torneio terá o mesmo formato de 2018, com a formação de dois grupos, com jogos de ida e volta. Os dois melhores colocados de cada chave se classificaram para as semifinais, também em jogos de ida e volta. A final será disputada em jogo único, na Arena das Dunas, em Natal. O campeão garante o acesso à elite. A tabela detalhada e o regulamento da competição devem ser publicados pela FNF até sexta-feira. O campeonato começa no dia 28 de setembro.
Com o fim do calendário para o futebol profissional do clube em 2019, o ABC comunicou nesta terça-feira a rescisão contratual de 12 jogadores que disputaram a Série C do Campeonato Brasileiro. A primeira “leva” tem os laterais Ivan, Guilherme Santos e Evandro, os zagueiros Richardson e Joécio, o volante Caio César, os meias Dione, Anderson Rosa e Xavier, além dos atacantes Jefinho, Lohan e Tito. Estes atletas tinham contrato com o Alvinegro até o término da Série C.
Após o rebaixamento para a Série D, o técnico Roberto Fernandes falou que até o dia 10 de setembro teria uma resposta quanto à permanência no Alvinegro. Na mesma entrevista, disse ter sondagens e propostas de outros clubes para a temporada 2020.
No comunicado, o ABC avisa que, por não ter definição do treinador para 2020, “os acertos estão sendo concluídos sem proposta de renovação para os jogadores”, o “que não impede que alguns desses atletas venham a retornar ao clube” posteriormente.
O paulista Thiago Paulino, do arremesso de peso, foi o primeiro atleta a bater uma marca mundial
No primeiro dia de provas do atletismo nos Jogos Parapan-americanos, o Brasil faturou 12 medalhas, sendo quatro delas de ouro e, de quebra, com dois recordes mundiais e um do campeonato.
O paulista Thiago Paulino, do arremesso de peso, foi o primeiro atleta a bater uma marca mundial no estádio da Vila Deportiva Nacional. Ele melhorou a marca que já era dele e chegou aos 15 metros e 26 centímetros e foi o melhor na classe F57, para amputados de membros inferiores.
Em segundo lugar na prova, ficou o também brasileiro Claudiney Batista, com 11 e 55. Logo na sequência, foi a vez da Elizabeth Rodrigues quebrar outro recorde mundial, no lançamento do disco da classe F57. A marca que deu o ouro à brasileira foi 16 metros e 67 centímetros.
Outra atleta nacional que brilhou na tarde de abertura do atletismo em Lima foi a mineira Izabela Campos. Também no lançamento de disco, mas na classe F11 (para atletas cegos), ela alcançou os 35 metros e 32 centímetros, bateu o recorde Parapan-americano e levou o ouro.
O quarto ouro saiu nos 200 metros feminino da classe T11 (cegos). Na verdade, o pódio dessa prova foi todo verde e amarelo. A acreana Jerusa Geber, acompanhada do guia Gabriel dos Santos, cravou 25s05. Dez segundos à frente da potiguar Thalita Simplício e o guia Felipe Veloso. O bronze ficou com a paranaense Lorena Spoladore (guia, Renato Ben Hur).
Também teve a prata do João Victor de Souza no lançamento do disco, da classe F37, e os bronzes do Fábio Bourdignon (200m, classe T35), Yeltsin Jacques (5.000m, classe T13), Jair Souza (peso, F40/41) e Viviane Soares (200m, T12).
O ABC vai entrar em campo pela última vez na Série C de 2019 neste sábado 24 – Foto: José Aldenir
Matematicamente rebaixado para a Série D do ano que vem, o ABC vai entrar em campo pela última vez na Série C de 2019 neste sábado, 24, quando enfrentará o conterrâneo Globo na cidade de Ceará-Mirim, Grande Natal. Apesar da queda antecipada ter sido confirmada no fim de semana passado, o Alvinegro se agarra à Justiça para, hipoteticamente, tentar permanecer na Terceirona em 2020. Por isso, avisou que jogará para vencer neste sábado.
Com o Treze-PB envolvido em dois casos de suspostas irregularidades (primeiro com o zagueiro Breno Calixto e depois com o treinador Celso Teixeira), o ABC precisa vencer a Águia de Ceará-Mirim para, caso o clube paraibano perca pontos, consiga se livrar do rebaixamento para a última divisão nacional. A esperança jurídica existe, e inclusive foi citada pelo presidente Fernando Suassuna em seu pronunciamento na última terça-feira, 20, nas redes sociais.
Para este jogo contra o Globo, o técnico Roberto Fernandes terá apenas uma baixa na equipe, que é o zagueiro Adalberto, que pediu desligamento do clube para se apresentar no Fortaleza-CE. No mais, todos os demais titulares estarão a disposição e prontos para tentar levar o Alvinegro à vitória que, num futuro próximo, poderá livrar o time do rebaixamento.
No lado do Globo, o técnico Higor César contará com três desfalques. O zagueiro Alexandre e o meio-campista Jean Natal, suspensos, terão de cumprir a punição automática e não entrarão em campo diante do ABC. Já o volante Jardel, que está na Águia emprestado pelo ABC, também não terá condições de jogo e precisará acompanhar o duelo das arquibancadas. Os substitutos ainda não foram definidos pelo treinador globense.
Atualmente, a dupla potiguar compõe a zona de rebaixamento do Grupo A. O Globo tem 16 pontos e está na nona colocação, enquanto que o ABC está com 15 pontos e é o lanterna da chave.
O Treze, primeiro time fora do Z2, possui 18 pontos, mas tem uma vitória a mais que o Globo e duas vitórias a mais que o ABC, seus concorrentes diretos contra a queda para a última divisão do Campeonato Brasileiro.
O ABC é o terceiro clube rebaixado para a Série D do Campeonato Brasileiro este ano – os outros dois foram Luverdense e Atlético-AC, do Grupo B. Lanterna do Grupo A da Série C, com 15 pontos, o Alvinegro não tem mais chances de sair do Z-2 com a conclusão da penúltima rodada, neste domingo – o Treze venceu o Confiança fora de casa e chegou aos 18 pontos, com cinco vitórias, na oitava posição; o ABC, se vencer na última rodada, só pode chegar a quatro vitórias.
– A competição nos deu muitas oportunidades de escapar do rebaixamento. Não tivemos competência para fazer – falou um desanimado Roberto Fernandes na coletiva de sábado, após o empate por 1 a 1 com o líder Sampaio Corrêa.
Parecia prever a queda antecipada. Em 17 jogos, foram apenas três vitórias, seis empates e oito derrotas. Ainda tem um jogo para fazer, na última rodada, na qual enfrenta o Globo FC no Barretão, em Ceará-Mirim. A partida está marcada para sábado, às 17h.
Desde o Parapan do Rio que o Brasil termina no primeiro lugar no ranking de pódios
O presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Mizael Conrado, estabeleceu como meta a conquista de cem medalhas de ouro nos Jogos Parapan-Americanos de Lima, que começam no próximo dia 23, no Peru. A expectativa é manter a hegemonia do País pelo quarta edição consecutiva do evento.
Desde o Parapan do Rio que o Brasil termina no primeiro lugar no ranking de pódios. Em 2007, quando o evento aconteceu na capital carioca, foram 83 ouros, 68 pratas, 77 bronzes, com 228 pódios no total. Em Guadalajara-2011, no México, o País obteve 81 ouros, 61 pratas, 55 bronzes, com 197 no total. O melhor desempenho, no entanto, ocorreu em Toronto-2015, no Canadá, com 109 ouros, 74 pratas, 74 bronzes, com 257 medalhas no total.
Se os atletas conseguirem cumprir o estabelecido, o Parapan terá quase que o dobro de primeira colocações do Time Brasil no Pan de Lima, que terminou no último domingo. O Brasil teve campanha histórica, superando marcas em total de medalhas conquistadas e também alcançando o maior número de ouros na competição: ao todo foram 171 pódios, sendo 55 ouros, 45 pratas e 71 bronzes.