Dinamarca é o 1º país na Europa a reabrir creches e escolas

O país, que decretou o fechamento dos estabelecimentos em 12 de março para conter a propagação do novo coronavírus, foi o primeiro europeu a reabrir as creches e escolas do ensino básico

A Dinamarca começou a a reabrir suas escolas nesta quarta-feira (15), após um mês de fechamento em consequência da pandemia do novo coronavírus. O país, que decretou o fechamento dos estabelecimentos em 12 de março para conter a propagação do novo coronavírus, foi o primeiro europeu a reabrir as creches e escolas do ensino básico.

Mundo

O Irã divulgou os números atualizados da Covid-19. Com 1.512 novas infecções nas últimas 24 horas, o total agora é de 76.389. Também foram 94 mortes, chegando a 4.777 ao todo. É oitavo país com maior número de infectados no mundo.

A cidade de Guayaquil, no Equador, vive a pior situação da América do Sul por conta do coronavírus. A prefeita Cynthia Viteri declarou que hospitais e cemitérios e hospitais entraram em colapso, não tendo mais espaço “nem para vivos e nem para mortos”. O país registra mais de 7,5 mil casos e 369 mortes, sendo que mais de 70% desses números ocorreram em Guayaquil, mas há centenas de óbitos e infectados não “oficializados”. Entenda como o Equador chegou a esse ponto.

A Organização Mundial de Saúde atualizou os números da Covid-19 nas Filipinas. São 230 novas infecções, totalizando 5.453 até a manhã desta quarta-feira(15). É o país com mais casos na região Sul da Ásia. Também foram registradas mais 14 mortes – são 349 ao todo.

A China está “profundamente preocupada” com o anúncio do presidente Donald Trump de suspender a contribuição financeira americana à Organização Mundial da Saúde (OMS) por sua gestão da pandemia de coronavírus.

O porta-voz do ministério chinês das Relações Exteriores, Zhao Lijian, afirmou que a decisão vai reduzir a capacidade da organização e minar a cooperação internacional contra a pandemia. Países europeus também lamentaram a decisão de Trump.

A Espanha registrou uma redução no balanço diário de mortes provocadas pelo coronavírus, com 523 óbitos nas últimas 24 horas. O número total de mortes passa de 18,5 mil. O número de contágios na Espanha, no entanto, aumentou após seis dias de queda. O total de casos notificados passa de 177,6 mil. Terceiro país mais afetado pela Covid-19 está sob um rígido confinamento desde 14 de março, mas alguns setores retornaram ao trabalho na segunda-feira (13).

A prefeitura de Moscou anunciou, nesta quarta-feira (15), que vai revisar o sistema que ajuda a controlar os deslocamentos durante o confinamento imposto para conter o avanço da pandemia de Covid-19. A capital russa é o epicentro dos casos de infecção pelo coronavírus no país, que tem mais de 24,4 mil doentes e 198 mortos. No primeiro dia de funcionamento do dispositivo, os usuários publicaram várias fotos e vídeos nas redes sociais, mostrando filas gigantescas nas imediações das estações de metrô.

A União Europeia (UE) organizará, em 4 de maio, uma conferência de doadores para arrecadar fundos para impulsionar o desenvolvimento de uma vacina contra o novo coronavírus – anunciou a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, nesta quarta-feira (15). Será uma tentativa de acelerar o financiamento imediato para conseguir soluções contra a doença.

Os ministros das finanças e presidentes dos bancos centrais dos países do G20 realizam nesta quarta-feira (15) uma reunião virtual, para tratar sobre os desafios causados pela pandemia do coronavírus no mundo.

O Vietnã decidiu estender o confinamento (lockdown) por mais sete dias em 12 províncias do país, que conta com 267 casos confirmados até a manhã desta quarta-feira (15).



Com coronavírus, economia global deve ter pior desempenho desde a Grande Depressão, diz FMI

A crise deve ser mais severa nas economias desenvolvidas, segundo o FMI

A pandemia de coronavírus vai levar a economia mundial a registrar em 2020 o pior desempenho desde a Grande Depressão de 1929, segundo relatório divulgado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) nesta terça-feira (14). O órgão passou a estimar que o Produto Interno Bruto (PIB) global deve recuar 3% – a previsão anterior era de alta de 3,3%.

No caso do Brasil, o FMI prevê que o PIB deste ano vai encolher 5,3%. Antes, a expectativa era de alta de 2,2%. Se a nova previsão do Fundo se confirmar, a economia brasileira também vai alcançar uma marca bastante negativa: será o pior desempenho econômico desde 1901, pelo menos.

Por ora, as projeções do FMI para a economia brasileira estão mais pessimistas que as do mercado financeiro local. No relatório Focus, do Banco Central, divulgado na segunda-feira, os analistas estimam uma queda de 1,96%.

A crise deve ser mais severa nas economias desenvolvidas, segundo o FMI. A projeção é a de que os país mais ricos tenham uma retração na atividade de 6,1%, enquanto a atividade dos países emergentes e das economia em desenvolvimento deve recuar 1%.

Nesse período de crise provocada pelo coronavírus, o Fundo ressalta que são necessárias medidas de estímulo fiscal e monetário para manter a estrutural financeira global e, dessa forma, garantir que os trabalhadores tenham acesso a bens e que as empresas possam superar a recessão.

Expectativa é de retomada

Embora o quadro para a economia seja bastante negativo neste ano, o FMI projeta uma recuperação no próximo ano com a expectativa de que a pandemia do coronavírus seja superada. O PIB global deve avançar 5,8%.

A melhora deve ser liderada pelas economias em desenvolvimento. No ano que vem, o Fundo estima que o PIB dos emergentes vai aumentar 6,6%, enquanto as economias emergentes devem avançar 4,5%.

“Essas medidas podem ajudar a evitar uma queda ainda mais grave e prolongada na atividade e preparar o terreno para a recuperação econômica”, acrescentou.

Para o Brasil, o avanço esperado em 2021 é de 2,9%.



EUA têm maior número de mortes por Covid-19 no mundo: mais de 20 mil

Os Estados Unidos registraram o maior número de mortos até o momento na epidemia, com cerca de duas mil mortes por dia nos últimos quatro dias seguidos

Os Estados Unidos superaram a Itália como o país com o maior número de mortes por coronavírus, registrando mais de 20 mil óbitos desde o início do surto, segundo contagem da agência de notícias Reuters.

O marco sombrio foi alcançado em meio às ponderações do presidente Donald Trump sobre quando o país, que anotou mais de meio milhão de infecções, pode começar a ver um retorno à normalidade.

Os Estados Unidos registraram o maior número de mortos até o momento na epidemia, com cerca de duas mil mortes por dia nos últimos quatro dias seguidos, com grande parte delas ocorrendo na cidade de Nova York e seus arredores.

Mesmo este número é visto como possivelmente menor que a realidade, já que Nova York ainda está descobrindo a melhor maneira de incluir um aumento ocorrido nas mortes em casa em suas estatísticas oficiais.

Especialistas em saúde pública alertaram que o número de mortos nos EUA poderá subir para duzentos mil durante o verão se os pedidos sem precedentes para ficar em casa, que fecharam negócios e mantiveram a maioria dos norte-americanos em isolamento, forem suspensos depois de 30 dias.

A maioria das restrições atuais à vida pública, no entanto, incluindo fechamento de escolas e ordens de emergência que mantêm trabalhadores não essenciais confinados em suas casas, decorre de ordens de governadores e não do presidente.

Custo econômico

No entanto, Trump disse que deseja que a vida volte ao normal o mais rápido possível e que as medidas destinadas a conter a propagação do coronavírus têm seu próprio custo econômico e de saúde pública. As atuais diretrizes federais vão até 30 de abril.

Trump, que busca a reeleição em novembro, terá que decidir se deve estendê-las ou começar a incentivar as pessoas a voltar ao trabalho e a um estilo de vida mais normal.

O presidente disse que iria divulgar um novo conselho consultivo, possivelmente na terça-feira, que incluirá alguns governadores estaduais e se concentrará no processo de reabertura da economia dos EUA.

O número de americanos que buscam benefícios de desemprego nas últimas três semanas ultrapassou 16 milhões, com novos pedidos semanais superando seis milhões pela segunda vez consecutiva na semana passada.

O governo disse que a economia eliminou 701 mil empregos em março. Essa foi a maior perda de empregos desde a grande recessão e encerrou o maior boom de empregos na história dos EUA, iniciado no final de 2010.



Fundador do Twitter doa US$ 1 bilhão para luta contra a Covid-19

O valor representa 28% da riqueza pessoal de Jack Dorsey

Ofundador do Twitter, Jack Dorsey, anunciou nesta terça-feira (7) que doará US$ 1 bilhão (cerca de R$ 5,22 bi) para ações de combate ao novo coronavírus e a programas de educação após a pandemia.

“Após aplacar esta epidemia, a verba será destinada à saúde e educação de meninas, bem como a uma renda básica universal”, escreveu em sua rede social. O valor representa 28% da riqueza pessoal de Jack Dorsey. 

O Twitter, no início de março, foi uma das primeiras grandes empresas tecnológicas do Vale do Silício a recomendar a todos seus empregados no mundo, cerca de 5 mil pessoas, que trabalhassem em casa para reduzir os contágios de Covid-19.



França autoriza uso de anestésico veterinário para tratar doentes com Covid-19

A decisão é enquadrada pelo Estado de Emergência Sanitária, baixado na França para lutar contra o surto da doença

Para contornar a falta de remédios provocada pela epidemia de coronavírus, a França autorizou o uso de um anestésico de cavalos em doentes graves, internados em UTIs. A autorização para a utilização de dois medicamentos à base de propofol foi publicada no Diário Oficial de sexta-feira (3).

A Agência Nacional de Segurança de Medicamentos (ANSM) disse que a medida é necessária porque a demanda mundial por anestésicos explodiu com a pandemia de coronavírus e os estoques do país estão muito baixos.

A decisão é enquadrada pelo Estado de Emergência Sanitária, baixado na França para lutar contra o surto da doença. “Esta é apenas uma peça suplementar que irá contribuir para atender o número importante de pacientes em reanimação”, explicou a ANSM.

A entidade já fez o levantamento em todo o território francês dos estoques disponíveis do propofol produzido para humanos, e indica que o anestésico veterinário será utilizado apenas em “complemento”. A agência francesa também se mobiliza para aumentar as importações de remédios necessários nas UTIs, mas a concorrência é grande.

O consumo de alguns anestésicos usados para sedar pacientes em reanimação, como o curare, o propofol ou o midazolam aumentou 2.000% na França. A mesma proporção foi verificada no resto do mundo, em um espaço muito curto de tempo, e o mercado internacional não consegue atender toda a demanda.

Sem riscos

O propofol serve para sedar profundamente os pacientes entubados e ligados a aparelhos para que eles possam suportar a respiração artificial. Os dois anestésicos veterinários que poderão ser utilizados nessa crise contêm a mesma substância ativa e a mesma dosagem que os remédios fabricados para humanos. As milhares de ampolas disponíveis estão bem condicionadas e a qualidade delas foi testada, garante a ANSM.

Os produtos são injetáveis e possuem a autorização de comercialização emitida pelas autoridades veterinárias competentes. Eles vão permitir o tratamento de centenas de pacientes, que passam em média, 14 dias internados nas UTIs.

Médicos ouvidos pela imprensa francesa garantem que os anestésicos veterinários não trazem nenhum risco suplementar para a saúde dos doentes.

Confinada desde 17 de março para tentar frear a propagação do coronavírus, a França registrou neste sábado (4) em seus hospitais 441 novas mortes, um balanço inferior ao de sexta-feira. Contabilizando também o número de óbitos nas casas de repouso, o coronavirus matou até agora 7.560 pessoas no país. Mais de 6.800 pacientes estão internados em estado grave nas UTIs. As autoridades sanitárias continuam neste domingo (5) a transferir doentes dos hospitais saturados da região parisiense para outras regiões onde a situação é menos preocupante



Página da Organização Mundia de Saúde mostra mais de 15 países e territórios livres da pandemia

No arquipélago de Palau, com 18.000 habitantes e situado a centenas de quilômetros das ilhas mais próximas, o medo da pandemia provocou uma corrida aos supermercados e aos produtos de proteção como gel desinfetante e máscaras

O covid-19 atingiu até hoje 205 Estados e territórios, mas segundo a página eletrônica da Organização Mundial da Saúde (OMS) existem mais de 15 países aparentemente livres do novo coronavírus ou onde os dados não estão disponíveis. Alguns países do Pacífico Sul, como Samoa, Tonga, Tuvalu, Ilhas Salomão, Kiribati, Nauru, Palau, Vanuatu e outros não apresentam, do que se sabe até ao momento, casos de infecção pelo novo coronavírus.

O isolamento geográfico destas ilhas no Pacífico Sul, combinado com restrições das viagens, pode ser uma explicação para estes locais não registrarem ainda casos da covid-19. No entanto, as ilhas Marianas do Norte (Pacífico Sul) já apresentaram casos da covid-19 no último fim-de-semana e uma morte na segunda-feira, demonstrando claramente que a pandemia já chegou à região.

E apesar de não registrarem casos de infecção, alguns destes territórios já registram efeitos econômicos da pandemia. No arquipélago de Palau, com 18.000 habitantes e situado a centenas de quilômetros das ilhas mais próximas, o medo da pandemia provocou uma corrida aos supermercados e aos produtos de proteção como gel desinfetante e máscaras.

Muito dependente das importações, que se fazem por barco ou avião, estas ilhas ficam rapidamente sem stock dos produtos mais procurados. Outro país que segundo a página eletrônica da OMS não apresenta até agora casos de covid-19 é o Iemen, que enfrenta uma guerra civil desde 2015 que fez milhares de mortos e uma grave crise humanitária. O país parece livre do coronavírus apesar de a propagação do vírus estar aumentando no Oriente Médio.

Por temer os eventuais efeitos da pandemia num país como o Iemen, a ONU anunciou hoje a realização de consultas para reunir virtualmente as partes em conflito de forma a conseguir um cessar-fogo e impedir a propagação do novo coronavírus no país. Na África, São Tomé e Príncipe, Sudão do Sul, Comores, República Sarauí, Maláui e Lesoto, países que estão rodeados por territórios com casos da covid-19, também não registram dados sobre contágios, segundo as informações disponibilizadas.

São Tomé e Príncipe é aliás o único país lusófono sem qualquer caso confirmado. O número de mortes na África subiu para pelo menos 209 num universo de mais de 5.940 casos confirmados em 49 países, de acordo com as estatísticas sobre a doença no continente.

A União Africana (UA) estimou hoje que, no final de abril, haverá países no continente a ultrapassar os 10 mil casos de covid-19, assinalando que as infecções estão crescendo de forma “brusca” e “consistente”.

Na Ásia, o Turquemenistão e a Coreia do Norte não apresentam contágios pelo novo coronavírus. A Coreia do Norte reafirmou hoje que não registra nenhum caso de coronavírus, numa declaração feita por um alto responsável pelo setor da Saúde de Pyongyang citado pela agência de notícias France Presse. Em março, o comandante das forças americanas na Coreia do Sul, Robert Abrams, afirmou que “quase que certeza” que a Coreia do Norte registra casos confirmados de infecção.

O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse hoje que nos próximos dias o mundo registrará mais de um milhão de casos confirmados de covid-19 e 50.000 mortes.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infectou mais de 940 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 47 mil.

Dos casos de infecção, cerca de 180.000 são considerados curados.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

O continente europeu, com mais de 508.000 infectados e mais de 34.500 mortos, é aquele onde se registra o maior número de casos, e a Itália é o país do mundo com mais vítimas mortais, com 13.155 óbitos em 110.574 casos confirmados até quarta-feira.



Itália soma 793 mortos nas últimas 24 horas

Segundo os dados divulgados pelas autoridades de saúde locais

As mortes em Itália devido ao novo coronavírus continuam a bater recordes quase todos os dias. Os últimos dados oficiais dão conta de 793 mortes nas últimas 24 horas, subindo para 4.825 o número de óbitos registrados num mês pelo novo coronavírus.

Segundo os dados divulgados pelas autoridades de saúde locais,  o número total de pessoas infectadas com o novo coronavírus também aumentou para de 47.021 para 53.578 no mesmo período. É um aumento de 6.557 casos positivos pela Covid-19.

Nesta altura, cerca de 17.708 pacientes continuam hospitalizados, 2.857 dos quais nos cuidados intensivos. No que toca aos recuperados, 6.072 pessoas já conseguiram ultrapassar a infecção pelo novo coronavírus.

A região da Lombardia, situada no norte do país, onde os serviços de saúde já estão sobrecarregados, continua ser uma das mais afetadas por este surto. Nas últimas 24 horas a zona de Milão registou a maioria das mortes, 546 das 793 contabilizados e a maioria dos novos casos de contágio.

No início desta semana, a Itália ultrapassou a China como o país com o maior número de mortes por conta da Covid-19. Cerca de 3 255 pessoas morreram na China desde que o vírus surgiu no final do ano passado. 

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infectou mais de 271 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 11.500.



Celebrações da Semana Santa não terão fiéis na Praça São Pedro, anuncia Vaticano

A decisão tem o objetivo de evitar a propagação do novo coronavírus.

As celebrações litúrgicas da Semana Santa serão realizadas sem os fiéis na Praça São Pedro, anunciou o Vaticano neste domingo (15). A decisão tem o objetivo de evitar a propagação do novo coronavírus.

“Devido à atual emergência sanitária, todas as celebrações litúrgicas da Semana Santa serão realizadas sem a presença física dos fiéis”, afirmou o Vaticano em comunicado. “Da mesma forma, comunicamos que domingo, 12 de abril de 2020, a recitação do ‘Angelus’ pelo papa Francisco será transmitida apenas via ‘streaming’”, acrescentou o Vaticano.

As missas afetadas são as do Domingo de Ramos (5 de abril), quinta-feira santa (dia 9 de abril), Sexta-feira Santa e o Caminho da Cruz no Coliseu Romano (10 de abril), Sábado Sagrado da Vigília Pascal (11 de abril) e Domingo de Páscoa (12 de abril) com a tradicional benção “Urbi et Orbi”.

Até 12 de abril as orações de Angelus só podem ser vistas ao vivo no site do Vaticano.

Desde a semana passada, o papa Francisco realizou audiências gerais e o Angelus sem os fiéis para evitar a propagação. O pontífice também tem mantido a distância prudente recomendada de seus interlocutores.

A basílica e a Praça de São Pedro permanecem fechadas, seguindo as recomendações das autoridades italianas.

No Estado da Cidade do Vaticano uma pessoa tem o coronavírus. Ela está isolada no Hospital Gemelli, em Roma.

Segundo Vaticano, o papa Francisco ora todas as manhãs pelas famílias e médicos que enfrentam a pandemia.

Segundo o último balanço de sábado (14), 1.441 pessoas morreram do coronavírus na Itália, o país mais afetado da Europa. Mais de 21.000 italianos deram positivo, 3.500 nas últimas 24 horas.

No sábado (14), o governo proibiu a circulação de trens noturnos, depois que muitos italianos usaram o transporte à noite na região norte do país, a mais afetada pelo vírus.

A falta de leitos de terapia intensiva na Lombardia ainda é o maior problema para salvar mais vidas. Em todo o país, mais de 1.500 pessoas estão na UTI por causa da Covid-19.

A Força Aérea italiana está ajudando a transferir pacientes para regiões com mais vagas. Mas o chefe da Defesa Civil avisa que faltam máscaras para os profissionais de saúde.

Na segunda-feira (16) começa a funcionar uma nova ala de terapia intensiva num hospital da capital italiana, construída em ritmo acelerado.



Papa Francisco lamenta que quem faz guerra se deixe dominar por paixões

Francisco advertiu que “quando se cede às tentações e às paixões não se é dono e protagonista da própria vida, tornando-se incapaz de administrá-la com vontade e responsabilidade”

O papa Francisco lamentou hoje que aqueles que fazem a guerra em todo o mundo “não sabem dominar as suas próprias paixões”, defendendo o cumprimento da lei e dos mandamentos cristãos, durante o Angelus dominical.

“Deus educa-nos em verdadeira liberdade e responsabilidade com a lei. Consiste em vivê-la como um instrumento de liberdade porque me ajuda a ser livre e a não ser escravo de paixões e do pecado”, disse o papa aos fiéis que o escutavam na Praça de São Pedro.

Nesse sentido, o pontífice afirmou que os conflitos são de alguma forma uma consequência dessas paixões.

“Pensemos nas guerras, nas consequências das guerras, pensemos naquela menina morta de frio na Síria, no outro dia, tantas calamidades. Isto é fruto das paixões. As pessoas que fazem a guerra não sabem dominar as suas próprias paixões”, referiu.

Francisco advertiu que “quando se cede às tentações e às paixões não se é dono e protagonista da própria vida, tornando-se incapaz de administrá-la com vontade e responsabilidade”.

Após o Angelus, o pontífice acenou da janela do Palácio Apostólico às centenas de fiéis na praça, entre os quais alguns vindos da diocese espanhola de Toledo e alunos do “Colegio Asunción Cuestablanca” de Madrid.