Neste sábado (5), a Governadora Fátima Bezerra visitou a sangria do Açude Gargalheiras em Acari, sendo recebida pelo prefeito Fernando Bezerra, vice-prefeito Ari Bezerra, vereadores, amigos, além do prefeito de Currais Novos, Odon Júnior, e do secretário Lucas Galvão.
Fátima expressou sua alegria ao ver o Gargalheiras sangrar e agradeceu a Deus e Nossa Senhora da Guia pela bênção das chuvas.
A Prefeitura de Acari anunciou hoje uma nova medida para garantir a acessibilidade e segurança dos cidadãos que desejam visitar a parede do Gargalheiras. Em parceria com a Polícia Rodoviária Estadual, foi implementado um bloqueio na RN 288, permitindo apenas a passagem de veículos autorizados para serviços essenciais, devido ao intenso fluxo de pessoas na área.
Para atender a demanda de grupos específicos, como idosos, gestantes e pessoas com deficiência física, a Prefeitura está disponibilizando um serviço de transporte exclusivo do Bistrô até a parede do Gargalheiras. Essa iniciativa visa garantir a mobilidade e segurança desses públicos durante a visita ao local.
No período de 14/02/2024 à 05/04/2024 o manancial elevou seu nível em 3M e 68 centímetros. Nessa quinta-feira 04/04/2024 a cota estava na régua 12233 e hoje sexta-feira 05/04/2024 está na cota régua 12246.
Nas últimas 24 horas o manancial aumentou seu nível em 13 centímetros, a capacidade atual do reservatório é17.654.559 metros cúbicos, ou seja 74,95% do volume.
O manancial recebeu 1M e 85 centímetros a mais com relação a quantidade obtida no ano de 2023, faltando 1,04 para atingir a lâmina de sangria.
Que cena espetacular! Acari amanheceu com o presente em forma de aumento na sangria do Açude Gargalheiras nesta sexta-feira (5). O manancial amanheceu com uma lâmina de 22 centímetros e a tendência é que aumente nas próximas horas.
A informação da sangria foi dada às 8h pelo colega Vicente Cassiano, que vem acompanhando o avanço das águas nas réguas do manancial desde a sua primeira recarga.
Com isso, o “véu de noiva” formado pela descida das águas pelo vertedouro fica ainda mais nítido. Esse crescimento se deve a sangrias consideráveis de mananciais que desaguam no próprio Gargalheiras, como o Dourado e açudes de menor porte na cidade de Currais Novos.
Com todo certeza o dia 3 de abril de 2024 está marcado para sempre na história. A data quebra um hiato de 13 anos em que o Açude Marechal Dutra, conhecido como Gargalheiras, voltou a sangrar. O momento foi contabilizado centímetro por centímetro. As 23:15 horas o grande evento aconteceu. Foi o fotógrafo Ivan Russo, morador da comunidade o primeiro a ver e pedir para conferir.
VEJA AS PRINICPAIS DATAS: 1959 não houve 1960 primeira – 23/03 1961 segunda – 23/01 1962 não houve 1963 terceira – 26/01 1964 quarta – 12/02 1965 quinta – 01/04 1966 sexta – 13/04 1967 sétima – 14/03 1968 oitava – 12/03 1969 nona – 06/04 1970 não houve 1971 não houve 1972 décima – 18/04 1973 décima primeira – 14/04 1974 décima segunda – 29/04 1975 décima terceira – 05/03 1976 décima quarta – 06/03 1977 décima quinta – 24/04 1978 décima sexta – 18/03 1979 não houve 1980 não houve 1981 décima sétima – 26/03 1982 não houve 1983 não houve 1984 não houve 1985 décima oitava – 20/02 1986 décima nona – 13/02 1987 vigésima – 28/03 1988 não houve 1989 vigésima primeira – 27/04 1990 não houve 1991 não houve 1992 vigésima segunda – 02/02 1993 não houve 1994 não houve 1995 vigésima terceira – 29/05 1996 vigésima quarta – 26/04 1997 vigésima quinta – 28/04 De 1998 à 2003 não houve 2004 vigésima sexta – 16/02 De 2005 à 2007 não houve 2008 vigésima sétima – 31/03 2009 vigésima oitava – 11/04 2011 vigésima nona – 19/05 2012 a partir dai não houve 2024 trigésima – 03/04
Curiosidades Maior sangria contínua foi entre fevereiro e junho de 1964; Maior lâmina de sangria de 23/05/1985 com. 2,80 (dois metros e oitenta); Serviços da obra 29/10/58; Inauguração oficial 27/04/58; Nas comemorações dos 50 anos do Açude o cantor Fagner veio fazer um show em Praça Pública.
Após fluxo intenso de pessoas no entorno do Açude de Gargalheiras, no município de Acari, muito lixo foi deixado. Acari é a cidade mais linda do Brasil e reconhecida pela sua educação que e é patrimônio de toda a população.
Diversos coletoras estão espalhadas no local e as autoridades orientam que os visitantes descartem o lixo em ligares adequados. O registro foi feito na manhã desta quinta-feira (4).
Os dois reservatórios, que estavam praticamente secos na primeira quinzena de fevereiro, acumulam atualmente 54,7 milhões de m³
Treze anos depois da última cheia, o açude Marechal Dutra, em Acari, conhecido como Gargalheiras, voltou a transbordar, após uma recarga que durou apenas 42 dias. Foi a 30ª “sangria” em 65 anos. O ponto de transbordamento foi verificado às 23h15 de quarta-feira (03) quando atingiu 100% da capacidade, que é de 44,4 milhões de metros cúbicos.
De acordo com o Instituto de Gestão das Águas do Rio Grande do Norte (Igarn), antes da sangria efetiva e contínua, pequenos episódios com água descendo pela parede foram registrados e divulgados em redes sociais, motivados por marolas provocadas pelo vento e de barcos no açude. A última vez que isso ocorreu foi em 19 de maio de 2011.
O Gargalheiras abastece a cidade de Acari e complementa o abastecimento de Currais Novos. Até a primeira quinzena de fevereiro, havia a possibilidade de colapso no fornecimento de água tratada das duas cidades em função do baixo volume armazenado nos dois reservatórios. Juntos, Gargalheiras e Dourado acumulavam menos de 1 milhão de metros cúbicos, em 15 de fevereiro deste ano, situação que levou o governo do Estado, em comum acordo com a Codevasf (responsável pelas obras), a antecipar a construção do trecho 4-Norte da Adutora Seridó para garantir o abastecimento de 52 mil habitantes das duas cidades.
Com Dourado e Gargalheiras cheios, a Caern estima que o abastecimento de Acari e Currais Novos está garantido por quatro anos, mesmo que não haja recarga.
Patrimônio
As obras do Gargalheiras foram iniciadas em 1956 e concluídas em 1959, quando foi oficialmente inaugurado, em 27 de abril daquele ano. Os registros históricos mostram que o reservatório “sangrou” nove vezes na década de 1960; sete na de 1970; cinco na de 1980 e quatro na de 1990. No Século 21 foram apenas cinco vezes, incluindo esta de 2024.
Em janeiro de 2023, o Gargalheiras foi elevado à condição de patrimônio cultural, histórico, geográfico, paisagístico, ambiental e turístico do Rio Grande do Norte. A área no entorno do reservatório é um dos 21 geossítios relacionados no Mapa Geoturístico do Seridó Geoparque Mundial da Unesco.
Com um volume de chuvas 45% acima no normal no primeiro trimestre de 2024, os reservatórios monitorados pelo IGARN acumulam, nesta quinta-feira (04), 2,82 bilhões de metros cúbicos, o equivalente a 63,36% da capacidade armazenamento.
O açude Gargalheiras em Acari foi destaque na noite desta quinta-feira (04) no Jornal Nacional. Após 13 anos, o povo do Rio Grande do Norte viu um dos seus principais cartões postais voltar a sangrar. A matéria é do jornalista Hugo Andrade e as imagens são do repórter cinematográfico Cleber Dantas.
O açude Gargalheiras em Acari foi destaque na noite desta quinta-feira (04) no Jornal Nacional. Após 13 anos, o povo do Rio Grande do Norte viu um dos seus principais cartões postais voltar a sangrar. A matéria é do jornalista Hugo Andrade e as imagens são do repórter cinematográfico Cleber Dantas.
A segurança dos banhistas é uma prioridade nas áreas de lazer próximas ao açude Gargalheiras. Em vista disso, a Prefeitura Municipal apresentou recomendação pedindo que os banhistas evitem permanecer por trás da parede do açude Gargalheiras durante períodos de chuvas nas cabeceiras.
“Nestas circunstâncias, há um risco iminente de aumento no fluxo de água, o que pode resultar em situações perigosas e acidentes. As chuvas nas cabeceiras podem provocar um rápido e significativo aumento no volume de água do açude, o que pode causar correntezas e arrastamentos repentinos. Por isso, é essencial que os banhistas estejam cientes desse risco e ajam com cautela”, diz a nota.
