Tem caicoense metido em todo canto, e isso a gente já sabe, e sobrou um para coordenar a maior Montanha Russa do Brasil.
Ítalo, que gentilmente nos atende pelo 99960-7397, disse ao blog que a partir deste domingo, 24 de julho, o equipamento vai estar funcionando na Ilha de Santana em todos os dias da festa.
Ainda de acordo com Ítalo, o objeto passou por fiscalização do Corpo de Bombeiros e está dentro dos trâmites legais para operar a partir de Hoje.
Duas construtoras já procuraram a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb) para protocolar pedidos de novas edificações com base no regramento estabelecido pelo novo Plano Diretor de Natal. A informação é do titular da Semurb, Thiago Mesquita. Para ele, a partir do ano que vem haverá aumento do número de pedidos de licenciamento para novos empreendimentos.
“Dois processos já foram protocolados buscando o novo regramento do Plano Diretor. A nossa expectativa é que até o final do ano a gente aumente isso de forma significativa, e principalmente a partir do ano que vem, quando consolidar todo esse entendimento daqueles que vão investir em Natal”, afirma o secretário.
De acordo com Mesquita, a fase atual é de envio de documentos para a futura legalização e início das obras. “O novo Plano Diretor já está valendo. Para começar uma construção, você tem que elaborar os projetos, dar entrada na secretaria, tem que sair a licença ambiental e licença urbanística, para depois estar autorizado a começar a construir”, explica.
“Não é uma coisa para se começar de imediato. Tem todo um trabalho de projetos arquitetônicos, projetos complementares e o processo de legalização da obra na secretaria”, continua. Vencida essas etapas, diz ele, “é que a gente começa as autorizações para começar os empreendimentos”.
A lei de atualização do Plano Diretor de Natal foi sancionada pelo prefeito de Natal, Álvaro Dias (PSDB), em 7 de março deste ano. Mas, com 57 vetos entre artigos, incisos ou parágrafos, voltou para a Câmara Municipal para poder fazer um relatório dos vetos, segundo Thiago Mesquita. Em 9 de junho, a promulgação da Lei Complementar foi publicada no Diário Oficial do Município e começou a funcionar para valer.
A nova legislação estabelece mudanças principalmente no adensamento populacional e nas autorizações para permitir mais construções na capital potiguar. A orla deve receber uma maior ocupação urbana, com exceção das áreas consideradas Zonas de Proteção Ambiental (ZPA). O Plano estabelece ainda 40 eixos de mobilidade que cortam as principais vias da cidade.
No Plano anterior, a distribuição da população em Natal tinha como parâmetro apenas os bairros. Agora, considera três parâmetros: os bairros, 40 eixos de mobilidade (que são as principais avenidas de Natal), e o sistema de bacias de esgotamento sanitário. “Então você trabalha esses três parâmetros para definir a quantidade de população que pode ocupar determinadas faixas da cidade”, aponta o secretário da Semurb.
Saída de moradores
Por isso, a intenção é que a cidade se concentre em regiões urbanas com maiores infraestruturas, que possuam “um hospital, uma escola, equipamentos de segurança, as próprias vias de mobilidade, o comércio”, exemplifica Mesquita. Desse modo, se espera que a população da capital deixe de se mudar para regiões periféricas ou mesmo para cidades da Região Metropolitana. “A cidade vai acabar se compactando. Essa é a primeira mudança importante e metodológica relacionada à concentração populacional”.
Na orla, que tem o turismo como atividade econômica importante, a ocupação muda em diferentes praias. Em Ponta Negra, até então só era permitido o uso na Zona Especial de Interesse Turístico (ZTE). “Agora, o uso pode ser misto. Você pode morar também, não é obrigado a ter só o restaurante, pousada e hotéis. Pode ter condomínios uni ou multifamiliares”, diz o secretário. Na área considerada não edificante do bairro, o Plano permite a construção em locais que anteriormente não se podia. O objetivo era preservar o aspecto paisagístico de quem estava na Avenida Roberto Freire, Morro do Careca e seu entorno.
Mas, para Mesquita, como a área é urbanisticamente consolidada, não há fragilidades ambientais. “Ali, ao invés de ser terreno baldio, vai virar comércio, vai virar equipamentos de lazer, vai virar equipamentos contemplativos”, afirma. Nesta região, entretanto, a altura dos prédios está limitada ao nível da calçada da Roberto Freire para baixo.
O Plano reduz ainda o lote mínimo para a construção na Via Costeira, que até então variava de cinco a 20 mil metros que, segundo o chefe da Semurb, só viabilizava hotéis com investimentos superiores a R$ 100 milhões. Com a redução para dois mil metros, se pode permitir a construção de empreendimentos menores.
As mudanças chegam também na Zona Norte. Na Redinha, o Plano antigo permitia apenas prédios de dois andares, enquanto o novo regramento permite até 10 andares. “Quintuplicamos o potencial em termos de altura na região da Redinha. Então essas mudanças são significativas e certamente vão trazer novos investimentos e fomentar um turismo mais viável do ponto de vista socioeconômico”, comenta.
De acordo com Marcos Aguiar, empresário e vice-presidente para mercado imobiliário do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Rio Grande do Norte (Sinduscon/RN), a nova lei “destrava” impasses anteriores.
“Para mim, o grande mérito do Plano Diretor é ter destravado algumas áreas que tinham restrições que eram inexplicáveis. Por exemplo, se a Zona Norte que está com a obra de saneamento de grande porte em execução, consegue fazer a parte de saneamento e deposição de todos os efluentes da melhor forma possível, não tinha sentido ela não ser utilizada para verticalização”, acredita.
Os reflexos devem chegar ainda na Zona Sul. Ele cita Morro Branco e Nova Descoberta como “áreas que passarão a ter utilizações bem significativas”. As restrições para construções de prédios presentes no antigo Plano, diz ele, estavam relacionadas “muito mais pela questão do saneamento do que pela questão de adensamento”.
Prédios poderão ter até 140 metros
Uma das mudanças significativas trazidas pelo novo Plano Diretor de Natal é com relação à altura máxima permitida, ou gabarito, para construção de empreendimentos. Sancionado pelo prefeito de Natal, Álvaro Dias (PSDB), em 7 de março, e promulgada pela Lei Complementar no início de junho, a nova lei deve levar Natal a ter construções de até 140 metros, ou 43 andares. O limite anterior era de 90 metros.
A mudança, entretanto, não atinge todas as áreas, somente as consideradas adensáveis, voltadas para moradia e/ou trabalho. Mas, para isso, alguns critérios deverão ser seguidos, segundo o secretário de meio ambiente e urbanismo de Natal, Thiago Mesquita.
“Além do coeficiente de aproveitamento, você tem os recuos, a taxa de permeabilização, a taxa de ocupação, o tamanho do lote. Você tem as outras prescrições que vão definir como esse prédio pode se verticalizar”, explica o titular da Semurb
Para ele, as críticas à falta de ventilação e entrada do sol para quem mora atrás dos futuros prédios são “infundadas e não tem nenhum dado técnico e científico”. Thiago Mesquita garante que a paisagem da orla está garantida.
“O aumento da verticalização está sendo feito de forma escalonada, como acontece em João Pessoa, por exemplo, que é um bom modelo para gente. Em relação à ventilação, é uma ignorância completa do ponto de vista técnico e científico, porque a entrada dos ventos acontece principalmente entre a área não edificante de Ponta Negra e o Parque das Dunas, e tem uma circulação normal”, afirma.
A exportação de frutas do Rio Grande do Norte deverá sofrer uma redução em torno de 20% na safra que inicia no próximo mês. A Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas) e o Comitê Executivo de Fruticultura do Rio Grande do Grande do Norte (COEX-RN) apontam que fatores externos e econômicos deverão reduzir a quantidade de frutas exportadas pelo Rio Grande do Norte, especialmente o melão, carro-chefe da fruticultura potiguar. Mesmo assim, a expectativa da Secretaria Estadual de Agricultura e Pesca (Sape/RN) e da Companhia Docas do Rio Grande do Norte (Codern) é positiva. Na Safra 2021, o RN exportou U$$ 166 milhões em frutas e nozes não oleaginosas.
Tecnicamente, a exportação da próxima safra é calculada a partir da semana 34 de 2022, que começa no dia 22 agosto e se estende até a semana 20 de 2023, que inicia em 21 de maio. Apesar do bom desempenho anunciado no primeiro semestre, as expectativas não são tão boas para o futuro próximo. “A previsão é de que teremos uma produção menor esse ano, em torno de 15% a 20%, por conta do aumento de custo e dos insumos. O Euro está mais baixo e as chuvas foram muito fortes, então atrasou um pouco a safra”, explicou o produtor Luis Roberto Barcelos, diretor da Abrafrutas. O câmbio, conforme ele falou, interfere neste processo porque as frutas vendidas para o exterior são negociadas em Euro e nas últimas semanas essa moeda ficou mais barata em comparação ao dólar pela primeira vez em 20 anos.
O diretor da Abrafrutas também cita problemas na logística como um fator preponderante para essa baixa expectativa. “Estamos com muito problema de espaço para embarcações e também de atraso nas rotas dos navios, que é uma questão mundial. Com tudo isso aí, a tendência é de exportarmos menos volume.
O melão é a principal fruta que o estado exporta. Foram produzidas mais de 300 mil toneladas da fruta na safra 2021/2022. Junto à melancia, ao mamão, a banana e a manga, o melão forma o top 5 das frutas mais produzidas.
Cerca de 40% das exportações de frutas do país saem de terras potiguares. No primeiro semestre, as frutas ajudaram a aumentar as exportações. “Cresceu bem por outros motivos, como a menor concorrência com a América Central, mas a gente vai cair no segundo semestre deste ano com relação ao segundo semestre do ano passado”, diz Luiz Roberto Barcelos.
Conforme os dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), as exportações no Rio Grande do Norte cresceram 122,6% no primeiro semestre de 2022, se comparado a igual período do ano passado, que teve soma de US$ 184 milhões em produtos exportados. A movimentação nos seis meses passados foi de US$ 408,7 milhões. Dentro do recorte, as frutas frescas e nozes foram o segundo produto mais exportado (15% das exportações e US$ 59,8 milhões exportados).
As informações da Secex indicam uma maior alta para o período desde 2011, representando quase 10 vezes mais do que o registrado no mesmo período daquele ano. As estatísticas apontam um saldo de US$ 24,7 milhões no passado e de US$ 219,4 milhões este ano – um crescimento de 788,25%.
O Secretário Estadual de Agricultura, Guilherme Saldanha, destaca que desde 2019 a fruticultura potiguar é destaque nacional. “É interessante vermos duas situações que ocorreram no primeiro semestre. O Rio Grande do Norte continua exportando fruta mesmo no período entressafra, no primeiro semestre que é quando ocorrem as chuvas que atrapalham um pouco a produção com qualidade”, disse ele.
Outro ponto destacado pelo secretário foi o aumento do volume exportado e, por isso, diz prevê que a próxima colheita será ainda melhor. ”A expectativa é muito boa para o segundo semestre que é quando ocorrem os maiores volumes. Temos trabalhado muito atraindo novas, introduzindo novas frutas como o trabalho na área de limão. Com certeza a gente vai caminhar no sentido de que continuaremos como maior exportador de fruta do Brasil”, prevê o secretário.
Neste sábado, 23, foi declarada, pela Organização Mundial da Saúde (OMS), emergência global para combater o surto da varíola dos macacos. Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, foi quem anunciou a medida. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, mais ou menos 17.000 pessoas já foram afetadas pela doença em 74 países.
O risco no mundo é relativamente moderado, durante uma entrevista coletiva, Tedros falou um pouco sobre a medida: “Decidi declarar uma emergência de saúde pública de alcance internacional”.
Quando foi questionado sobre será o processo para controlar o surto, o diretor-geral da OMS disse o seguinte: “Com as ferramentas que temos agora, nós podemos controlar esse surto e parar a transmissão”.
Sintomas da doença:
Bolhas (pústulas) na pele de forma aguda e inexplicável; dor de cabeça; febre acima de 38,5°C; linfonodos inchados; dores musculares e no corpo; dor nas costas ; e fraqueza profunda.
A Caixa Econômica Federal paga hoje (25) a parcela de julho do Auxílio Brasil aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) com final 6. O valor mínimo do benefício é R$ 400. As datas seguem o modelo do Bolsa Família, que pagava os beneficiários nos dez últimos dias úteis do mês.
O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas em dois aplicativos: Auxílio Brasil, desenvolvido para o programa social, e o aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.
Atualmente, 17,5 milhões de famílias são atendidas pelo programa. No início do ano, três milhões de famílias foram incluídas no Auxílio Brasil. Neste mês, as parcelas mínimas ainda equivalem a R$ 400. De agosto a dezembro, o programa pagará benefício mínimo de R$ 600, conforme emenda constitucional promulgada no último dia 14 pelo Congresso Nacional.
Calendário de pagamentoNISjunjulagosetoutnovdez117/0618/0718/0819/0918/1017/1112/12220/0619/0719/0820/0919/1018/1113/12321/0620/0722/0821/0920/1021/1114/12422/0621/0723/0822/0921/1022/1115/12523/0622/0724/0823/0924/1023/1116/12624/0625/0725/0826/0925/1024/1119/12727/0626/0726/0827/0926/1025/1120/12828/0627/0729/0828/0927/1028/1121/12929/0628/0730/0829/0928/1029/1122/12030/0629/0731/0830/0931/1030/1123/12
Benefícios básicos
O Auxílio Brasil tem três benefícios básicos e seis suplementares, que podem ser adicionados caso o beneficiário consiga um emprego ou tenha um filho que se destaque em competições esportivas ou em competições científicas e acadêmicas.
Podem receber o benefício as famílias com renda per capita (por pessoa) de até R$ 100, consideradas em situação de extrema pobreza, e aquelas com renda per capita de até R$ 200, consideradas em condição de pobreza.
A Agência Brasil elaborou um guia de perguntas e respostas sobre o Auxílio Brasil. Entre as dúvidas que o beneficiário pode tirar estão os critérios para integrar o programa social, os nove tipos diferentes de benefícios e o que aconteceu com o Bolsa Família e o auxílio emergencial, que vigoraram até outubro do ano passado.
Neste mês, não haverá o pagamento do Auxílio Gás, que beneficia 5,5 milhões de famílias até o fim de 2026. O benefício, que equivalia a 50% do preço médio do botijão de 13 quilos, será retomado em agosto com o valor de 100% do preço médio. Esse aumento vigorará até dezembro, conforme emenda constitucional promulgada pelo Congresso.
A pandemia deixou uma lição difícil para as escolas: o ensino remoto e as restrições sociais afetaram não só o aprendizado, mas também o emocional de muitos estudantes. Segundo pesquisas recentes do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), 35% dos jovens brasileiros se dizem ansiosos; e numa faixa etária de 15 a 24 anos, 22% se afirmaram deprimidos ou com pouco interesse em fazer coisas. Muito disso se reflete nas salas de aula, à medida em que as atividades voltaram ao normal. O fato levanta a importância de se abordar mais a saúde mental no ambiente escolar.
A volta ainda recente às aulas presenciais trouxe uma nova leva de crianças e jovens mais ansiosos, depressivos, ou com algum transtorno que foi potencializado pelo período da pandemia. A professora de ciências e biologia Bartira Dunke pôde sentir isso, mesmo entre tantas turmas heterogêneas. “Nós percebemos diversos comportamentos, mas o que mais chamou nossa atenção foi uma certa falta de confiança dos alunos em participar das aulas, como se estivessem inseguros, distantes, sem interesse”, afirma.
A professora afirma que ficou preocupada com a introspecção demonstrada por boa parte dos alunos. “Não adianta o professor ficar só jogando conteúdo e não obter nenhuma resposta. Então foi um trabalho de meses para recuperar a atenção desses alunos, fazer com que eles se conectassem de novo com a gente. Uma ação conjunta entre professores e a coordenação da escola para ter esse retorno”, diz ela.
O ensino remoto, acredita Bartira, teve grande responsabilidade na apatia que muitos estudantes apresentaram durante a volta às aulas. “Sempre há aqueles alunos que precisam de um estímulo, mas isso ficou gritante após a pandemia. “Por mais que o professor tenha domínio da tecnologia, ele não consegue aplicar esse domínio para manter o aluno interessado do outro lado da tela, né?”, explica ela, que leciona na Mundi, uma escola particular da zona norte.
Para lidar com o desestímulo dos alunos, ela recomenda que a escola peça o auxílio de um profissional de psicologia, não é algo que o professor sozinho possa cuidar. “Na escola em que eu trabalho temos esse privilégio, uma psicóloga escolar que lida diretamente com o socioemocional do aluno. Ela sabe que não é algo brusco, mas algo que se reconquista aos poucos, conhecendo o background do estudante”, diz.
Não se trata de cobrar mais do aluno, diz a professora, mas fazer com que ele se sinta amparado, de lançar um olhar afetivo sobre o estudante. “A gente procura entender a complexidade desse jovem, suas múltiplas emoções, e fazer com que ele domine essa compreensão de suas emoções e tenha uma vida escolar mais saudável”, diz. Ela ressalta que a criança deve ter a percepção que aquele trabalho visa torná-la uma pessoa melhor quando esse ciclo escolar acabar.
Todos saíram mais ansiosos da pandemia. Dos professores aos diretores aos alunos. Na sala de aula, a professora admite que nesses casos é preciso diminuir a pressão sobre as crianças. “Tem que saber identificar os sintomas da ansiedade e trabalhar de forma especial com esse aluno. “Tirar a pressão, compreender o aluno, acompanhar de perto, mostrar que ele tem a capacidade de dominar aquela ansiedade e de dominar os seus conhecimentos ao ponto de de fazer as atividades escolares igual a todos os outros”, diz.
O professor precisa ter um olhar mais compreensivo e próximo ao estudante em crise de ansiedade. “A gente mostra que ele não precisa 100% bom, mas ser apenas bom já é o ideal. Precisa ter rotina, mas também saber lidar com a frustração de não atingir o resultado esperado”, diz. Por ser algo que não está sob total controle do aluno, ele precisa de ajuda para poder retomar seu ponto de equilíbrio.
Há casos mais específicos que algumas escolas já lidam faz algum tempo, como a questão do TDAH – Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade – bastante comum entre estudantes, sobretudo, crianças. Na escola em que ela trabalha há um Núcleo de Apoio Pedagógico que pensa nessas ações. “Os alunos com comportamento que possam prejudicar seu aprendizado recebem acompanhamento psicológico, conversa com os pais, e observação do desempenho no ano letivo. O professor também é orientado a se adaptar”, explica.
O ambiente escolar já é exaustivo por si só, e a pandemia serviu para ampliar esse cansaço para todos. Daí a questão da saúde mental ter entrado na ordem do cotidiano escolar. Bartira ressalta que todos foram obrigados a pisar fora de sua zona de conforto para poder acompanhar as mudanças do “novo normal”. “Aprender novas metodologias, aprender novos conceitos dentro da educação pra melhorar nosso convívio dentro da profissão. Mente sã significa evoluir e estar disposto a melhorar. E para o aluno, a sanidade é ter eficiência em seu ciclo de estudos, compreender suas emoções e objetivos”, afirma.
Educação emocional
A conexão com as próprias emoções começam mais cedo do que se pensa, afirma a psicóloga Taciana Chiquetti. “É muito importante estar atento ao que as crianças sentem. Para que no futuro elas não reprimam o que sentem, mas que aprendam a manejar isso de forma afetiva e equilibrada”, diz. Ela considera válidos, desde terapia infantil até a presença psicólogos na escola. “Um psicólogo no ambiente escolar para ajudar nas demandas que interferem diretamente no aprendizado intelectual do aluno, mas principalmente no seu desenvolvimento socioemocional. É bem importante”, diz.
Em relação aos pequenos em idade escolar, cabe aos pais e responsáveis observarem quando os filhos estão mais ansiosos que o normal, ou mesmo deprimidos. Geralmente isso se manifesta quando a criança ou jovem não está conseguindo realizar bem as funções do dia-a-dia. “Sentir tristeza ou sentir medo (que é a base da ansiedade) é normal, faz parte da vida, mas precisamos saber quando se está fora do normal. Medo em excesso paralisa, e tristeza em excesso leva ao isolamento e à prostração. Aí é preciso se cuidar”, explica.
A pandemia teve, entre seus efeitos na educação, o desestímulo e a evasão escolar. “Estimular a educação já era um desafio antes da pandemia. A escola precisa pensar formas de aprendizados diferentes, atualizadas com a nova geração. Mas, para além da família e do poder público, buscar entender o que causa o desestímulo do aluno. Alguns casos precisam ser vistos individualmente, com acompanhamento terapêutico”, afirma.
Prestar atenção aos estados emocionais da criança é também saber que muitos sintomas podem se confundir. Taciana ressalta que muitas vezes o TDAH pode ser apenas um caso extremo de ansiedade, por exemplo. “Às vezes se trata muito mais de ansiedade que leva a pessoa a ficar desatenta, do que propriamente ao transtorno de déficit de atenção – que exige alguns protocolos para ser diagnosticado. Dizer que tem TDAH por não prestar atenção em algo é, em vários casos, um equívoco”, alerta.
Muitas crianças e adolescentes têm dificuldade em se expressar e interagir. Para a psicóloga, a família e sobretudo a escola devem criar um ambiente de intimidade, confiança e segurança, onde esse jovem possa falar abertamente sobre o que está acontecendo com ela, sobre seus sentimentos. O distanciamento e o fechamento em si causam sofrimento e podem atrapalhar o convívio familiar e escolar”, conclui.
Nos estados Unidos, Michae Jay descobriu que estava sendo monitorada pela empresa em que trabalhava através da câmera de seu computador, ligada sem seu conhecimento.
A funcionária descobriu a situação apenas quando foi flagrada fazendo um lanche na cozinha e teve o acesso do seu computador à plataforma de trabalho bloqueado. Em um de seus vídeos publicados no TikTok expondo o caso, é mostrada a tela do computador congelada com uma imagem capturada pela própria webcam, onde é vista afastada da mesa.
“Não está na mesa. Ação aplicada. Por favor, obtenha aprovação de seu superior para tentar novamente”, diz a mensagem registrada na tela.
De acordo com as informações do portal Daily Dot, a funcionária foi demitida após divulgar o caso na internet.
O município de Currais Novos decretou ponto facultativo para os órgãos da administração direta e indireta, para esta segunda-feira, dia 25.
O Decreto n° 5.186, que foi publicado na última sexta-feira (22), levou em consideração a tradicional festa da Padroeira do município, importante evento para o fomento do turismo religioso e da cultura do nosso povo.
Ainda segundo o texto, o Decreto não se aplica as atividades e/ou serviços considerados de natureza essenciais, os quais ficarão sujeitos ao horário de expediente estabelecido pelos órgãos da Administração Pública Municipal.
O Avante oficializou neste sábado (23) a candidatura de André Janones para a Presidência da República. O anúncio foi feito durante convenção nacional do partido, realizada no Grande Teatro do Minascentro, em Belo Horizonte. Essa é a primeira vez que Janones tentará assumir o posto de presidente.
Em seu discurso na convenção do partido, Janones destacou que o eixo central do seu programa de governo é a redução da desigualdade social no país. “Hoje, temos um projeto que contempla todas as áreas, saúde, segurança, educação, agro. Todas as áreas e com a mesma mensagem: a diminuição da desigualdade social no país, a diminuição da distância entre os mais ricos e os mais pobres”.
André Janones defende o retorno do auxílio emergencial no valor de R$ 600 mensais, além de uma reforma tributária ampla, que taxe lucros e dividendos, institua o Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF), tribute menos o consumo e mais a renda, além de conceder isenção para quem tem salários de até R$ 5 mil. “A classe média está pagando o auxílio do mais pobre. Em vez de a classe média puxar o mais pobre lá de baixo [para cima], ela está indo junto”.
O Avante ainda não definiu o candidato a vice-presidente. O partido tem até o dia 15 de agosto para registrar a candidatura, conforme calendário definido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Perfil
Natural de Ituiutaba (MG), André Luis Gaspar Janones trabalhou como cobrador de ônibus e como escrevente no Tribunal de Justiça de Minas Gerais antes de ser formar em direito e abrir seu próprio escritório, em 2008. Candidatou-se a prefeito de Ituiutaba em 2016, mas não foi eleito. Em 2018, durante greve dos caminhoneiros, Janones acabou se tornando uma espécie de porta-voz do movimento, com vídeos transmitidos da BR-365 para as redes sociais. O episódio o colocou em evidência e, em 2019, foi eleito deputado federal por Minas Gerais.
O Ministério da Saúde divulgou hoje (23) novos números sobre a pandemia de covid-19 no país. De acordo com levantamento diário feito pela pasta, o Brasil registrou, em 24 horas, 26 mil novos casos da doença e 161 óbitos.
Desde o início da pandemia, o país acumula 33,5 milhões de casos confirmados e 676,9 mil mortes registradas. Os casos de recuperados somam 31,9 milhões (95% dos casos).
Covid-19 – 23/07/2022/Divulgação/ Ministério da Saúde
O estado de São Paulo tem o maior número de casos acumulados, com 5,8 milhões de casos e 172,5 mil óbitos. Em seguida estão Minas Gerais (3,7 milhões de casos e 62,7 mil óbitos); Paraná (2,6 milhões de casos e 44,3 mil óbitos) e Rio Grande do Sul (2,6 milhões de casos e 40,3 mil óbitos).
Vacinação
Conforme o vacinômetro do Ministério da Saúde, 461,7 milhões de doses de vacinas contra contra a covid-19 já foram aplicadas, sendo 177,9 milhões da primeira dose; 158,8 milhões da segunda dose, além de 100,4 milhões da primeira dose de reforço e 15 milhões da segunda dose de reforço.