A pandemia tem feito o brasileiro beber mais cerveja. Com as restrições de funcionamento de bares e o medo de contágio da Covid-19, o consumo migrou para dentro de casa e o volume total de vendas no país atingiu um nível que não era visto há anos, de acordo com dados de empresas que monitoram o mercado.
Levantamento inédito da Euromonitor, antecipado para o G1, mostra que o volume de vendas de cerveja no Brasil em 2020 foi o maior dos últimos 6 anos, atingindo 13,3 bilhões de litros, perdendo só para 2014, ano em que o país sediou a Copa do Mundo.
Já dados da Kantar revelam que o consumo nas residências bateu um recorde histórico. O percentual de brasileiros com mais de 18 anos que bebeu cerveja dentro de casa saltou para 68,6% em 2020, ante 64,6% em 2019.
A Prefeitura de Natal liberou o funcionamento de cinemas, teatros e museus na capital potiguar, durante a pandemia da Covid-19. O decreto que trata sobre o assunto foi republicado neste sábado (22).
A liberação do funcionamento desses estabelecimentos culturais foi acrescentada ao decreto de flexibilização das medidas restritivas de combate à pandemia que tinha sido publicado na última quarta-feira (19).
No Diário Oficial deste sábado (22), consta a informação que o decreto foi republicado por incorreção.
Outra mudança é a autorização para que donos de quiosques de praia comercializem bebidas alcoólicas durante o seu horário de funcionamento, para consumo exclusivamente no local.
Circos, estações de jogos eletrônicos e parques de diversões também podem funcionar.
Os equipamentos culturais, porém, devem atender com limitação de até 50% da capacidade de público e seguir um protocolo publicado pelo município.
Dentre outros serviços, o decreto também liberou a realização de festas e eventos com até 100 pessoas, ampliou o horário de funcionamento do comércio e proibiu o consumo de bebida alcoólica em espaços públicos na cidade e autorizou aulas presenciais em todos os níveis de ensino.
A Caixa Econômica Federal realizou ontem (24) o depósito da segunda parcela do auxílio emergencial para mais um grupo de trabalhadores. O benefício foi creditado para os nascidos em julho e que não fazem parte do Bolsa Família. O pagamento foi antecipado e os valores estão disponíveis na conta digital. Antes, eles só receberiam no dia dia 2 junho.
De acordo com a Caixa, a partir do domingo, os valores já podem ser movimentados pelo aplicativo Caixa Tem para o pagamento de boletos, compras na internet e pelas “maquininhas”.
Os beneficiários também conseguem movimentar os recursos usando o Caixa Tem na rede lotérica de todo o Brasil. Saques e transferências para quem receber o crédito neste domingo serão liberados no dia 10 de junho.
“O calendário da segunda parcela foi antecipado para todos os beneficiários. Marcado inicialmente para encerrar em 8 de julho, com a possibilidade de saques para os nascidos em dezembro, o segundo ciclo agora finaliza no dia 17 de junho”, informou a Caixa. Os trabalhadores podem consultar a situação do benefício pelo aplicativo do auxílio emergencial e também pela internet.
O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Rio Grande do Norte pode ser o terceiro maior entre os estados do Brasil. A previsão de aumento é de 4,37%, de acordo com levantamento da MB Associados. O número é o maior do Nordeste e acima da estimativa do crescimento do país, que é de 3,17%. O RN só fica atrás de Mato Grosso (4,97%) e Amazonas (4,78%).
O levantamento indica que o agronegócio deve provocar um maior crescimento, o que faz o Rio Grande do Norte fugir da regra. Além do território potiguar, o Amazonas também não tem a economia ligada ao agronegócio, mas sim a uma base de comparação fraca, já que em 2020 houve um tombo no PIB.
Nas redes sociais, o controlador geral do estado, Pedro Lopes, celebrou a projeção. “RN no caminho certo. Nada disso simplesmente cai do céu. Isso é resultado, dentre outras ações, da modernização promovida desde 2019 nas legislações de estímulo à instalação de empresas (em especial ao Proedi), promoção da agricultura familiar, estabilidade administrativa do Governo que reflete no consumo do varejo e uma das mais eficientes gestões do enfrentamento da pandemia do país”.
As vacinas da Pfizer/BioNTech e de AstraZeneca/Oxford são “altamente efetivas” contra uma das variantes indianas do coronavírus, diz um estudo da agência de saúde pública da Inglaterra divulgado na noite de sábado (22). O artigo ainda não passou por revisão de outros cientistas e nem foi publicado em revista científica.
A pesquisa, feita entre 5 de abril e 16 de maio, mediu o quanto cada vacina conseguiu reduzir casos sintomáticos de Covid-19 causados pela variante britânica (B.1.1.7) e por uma das variantes indianas (B.1.617.2), uma sub-linhagem da B.1.617).
Os números constatados são os de efetividade, ou seja: o impacto real da vacina na população. A efetividade mede o quanto a vacina consegue reduzir os casos de uma doença na vida real.
Veja as principais conclusões:
A vacina da Pfizer/BioNTech teve uma efetividade de 88% contra casos sintomáticos de Covid-19 causados pela variante indiana (B.1.617.2) duas semanas após a segunda dose. Em relação à variante britânica (B.1.1.7), a efetividade foi um pouco maior: 93%.
A vacina de Oxford/AstraZeneca teve 60% de efetividade contra casos sintomáticos de Covid-19 causados pela variante indiana (B.1.617.2) após a segunda dose. Em relação à variante britânica (B.1.1.7), a efetividade também foi um pouco maior: 66%.
Ambas as vacinas tiveram 33% de efetividade contra casos sintomáticos de Covid-19 causados pela variante indiana (B.1.617.2) após a primeira dose. Em relação à variante britânica (B.1.1.7), a efetividade de ambas era de 50%.
A diferença na efetividade entre as vacinas após as duas doses pode ser explicada pelo fato de que o início da aplicação da segunda dose da vacina de Oxford/AstraZeneca só ocorreu depois do da Pfizer/BioNTech, disseram os pesquisadores.
Eles também pontuaram que outros dados sobre perfis de anticorpos mostram que leva mais tempo para atingir a efetividade máxima com a vacina de Oxford/AstraZeneca.
Um outro ponto é que, assim como com outras variantes, níveis ainda mais altos de efetividade são esperados contra a hospitalização e morte por Covid. Hoje, os casos e períodos de acompanhamento não são suficientes para estimar a efetividade das vacinas contra casos graves pela variante B.1.617.2. A agência vai continuar avaliando isso nas próximas semanas.
“Esperamos que as vacinas sejam ainda mais efetivas na prevenção de hospitalização e morte, por isso é vital receber ambas as doses para obter proteção máxima contra todas as variantes existentes e emergentes”, destacou a chefe de imunização da agência de saúde pública da Inglaterra, Mary Ramsay, e autora sênior do estudo.
O Ministério da Saúde divulgou os dados mais recentes sobre o coronavírus no Brasil neste domingo (23):
– O país registrou 860 óbitos nas últimas 24h, totalizando 449.068 mortes;
– Foram 35.819 novos casos de coronavírus registrados, no total 16.083.258 milhões pessoas já foram infectadas.
– O número total de recuperados do coronavírus é 14.492.167, com o registro de mais 35.819 pacientes curados. Outros 1.142.023 pacientes estão em acompanhamento.
Os atletas que foram contemplados pelo Programa Bolsa Atleta do Governo Federal têm até o dia 11 de junho para assinar o termo de adesão e, com isso, concluir o processo legal antes do início do pagamento dos benefícios. A novidade deste ano é que o documento poderá ser assinado por meio do novo sistema online da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania.
A Secretaria Nacional de Esporte de Alto Rendimento, responsável pelo Bolsa Atleta, preparou um tutorial para guiar os atletas ou responsáveis, no caso dos menores de 18 anos, sobre como assinar o termo de adesão.
A Câmara dos Deputados aprovou na quinta-feira (20) a Medida Provisória (MP) 1018/20, que reduz encargos incidentes sobre antenas ligadas ao serviço de internet por satélite. O texto iguala essas alíquotas às que já são cobradas do serviço móvel de telecomunicações. Foram 302 votos favoráveis e 59 contrários. Agora, a proposta segue para análise do Senado.
As alterações afetam a legislação relacionada ao Fundo de Fiscalização das Telecomunicações (Fistel), à Contribuição para o Fomento da Radiodifusão Pública (CFRP) e à Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional (Condecine) e são referentes a estações do Serviço Suportado por Meio de Satélite, em especial as incidentes sobre estações conhecidas como VSATs, as antenas de comunicação satelital de tamanho reduzido.
Segundo a argumentação do Poder Executivo, responsável por editar a MP, os valores de taxas e contribuições modificados impactam negativamente no preço dos serviços de banda larga via satélite e dificultam sua aquisição pela população. De acordo com o governo, a medida vai estimular o aumento desse tipo de serviço, que hoje conta com 350 mil pontos. A estimativa é chegar a 750 mil estações.
Foi encaminhado para apreciação do Senado projeto que cria a Loteria da Saúde para financiar ações de combate à pandemia da covid-19. A proposta também prevê a criação da Loteria do Turismo, cujos recursos financiarão o setor, mas ela funcionará apenas até 31 de dezembro de 2021. O projeto de lei (PL 1.561/2020) foi aprovado pela Câmara dos Deputados no dia 5.
O texto aprovado é um substitutivo do relator, deputado Giovani Cherini (PL-RS), para o PL 1.561/2020, dos deputados Capitão Wagner (Pros-CE) e Guilherme Mussi (PP-SP).
— Vamos procurar apoio junto ao Senado para aprovar essa matéria o mais rapidamente possível, a fim de criar mais uma fonte de recursos para combater essa doença —, afirmou Capitão Wagner.
Enquanto estiver vigente a emergência em saúde pública decretada pelo Ministério da Saúde por causa da pandemia, os recursos da Loteria da Saúde deverão ser usados exclusivamente em ações de prevenção, contenção, combate e mitigação dos efeitos da pandemia por meio do Fundo Nacional de Saúde (FNS), que ficará também com os prêmios não resgatados.
— O brasileiro gosta de jogar, e isso não é ruim. Acho até que os prêmios deveriam ser maiores —, opinou o relator, Giovani Cherini.
Turismo
No caso da Loteria do Turismo, a renda líquida e os prêmios não resgatados ficarão com o Fundo Geral do Turismo (Fungetur).
Durante a emergência pela pandemia, o dinheiro deverá ser usado exclusivamente para a concessão de operações de crédito ao setor de turismo a fim de amenizar os impactos econômicos causados pelas restrições impostas com o objetivo de conter a disseminação da doença.
Caberá ao Ministério da Economia disciplinar a forma, a periodicidade e a execução dos concursos de ambas as loterias pela Caixa Econômica Federal.
O ministério deverá ainda fixar os valores dos prêmios, do Imposto de Renda, o valor unitário das apostas, os percentuais e os limites das despesas com custeio e manutenção.
O secretário de Saúde do Rio Grande do Norte, Cipriano Maia, na última sexta-feira (21) que a situação da pandemia é crítica no Estado como um todo. Em entrevista ao Bom Dia RN, da Inter TV Cabugi, o representante da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) indicou que é necessário manter as medidas de prevenção e isolamento social contra a Covid-19, afirmou que o Governo discute uma possível regionalização de decretos e sugeriu a volta de medidas mais restritivas.
“A situação do Estado, como um todo, é uma situação crítica. A maioria dos municípios está com cor laranja e cinco município em vermelho. Isso não é uma situação confortável para nenhuma região. Temos demanda por leito aumentada, e se mantendo em um platô muito alto. Ontem [quinta-feira], foram 138 solicitações. Lógico que temos uma situação mais crítica nas regiões Oeste, Alto Oeste e Vale do Açu, que fazem demandas para a central de leitos Oeste, onde temos uma fila que tem se mantido acima de 30 pedidos de leitos por dia, já há alguns dias. Isso exige medidas que podem ser regionalizadas de acordo com a situação de piora”, disse o secretário.
No Alto Oeste, 70,7% da população está em zona de alerta (amarela) ou de perigo (vermelha); no Oeste, 95,7% estão nessa situação. Em reunião realizada nesta semana entre prefeitos e governo, foi defendida a publicação de um decreto estadual com foco regional contendo medidas mais duras, capazes de uniformizar os procedimentos. Ficou acertado que a gestão estadual vai consultar a área jurídica do governo para avaliar a possibilidade de editar um decreto regionalizado.
“O platô que vivenciamos no Estado como um todo é muito desconfortável. Temos cerca de 1,2 mil casos por dia. Maio tem o maior número de casos, março e abril, a maior mortalidade. Esse platô se mantém. Temos que ter consciência de que, se não houve condição de fazer a restrição que o comitê científico recomendava manter, temos que ter as medidas compensatórias, que são: a fiscalização efetiva dos decretos, evitar qualquer tipo de aglomeração, manter o distanciamento físico entre as pessoas, o uso correto da máscara. Jamais estamos pensando em flexibilizar novas medidas, porque a abertura das escolas e retomada de outras atividades, com certeza, tem contribuído para esse aumento de casos. Então a gente precisa voltar a restringir. É tanto que o comitê, na sua recomendação, volta a reiterar a restrição das atividades, da circulação, e medidas compensatórias que vão para empresas e todas as organizações. Identificar casos, testar as pessoas, fazer rastreio de casos. A Vigilância Municipal, junto com a atenção primária, estar atuando nesse controle. Principalmente, uma mobilização da comunidade. A comunidade entender que o problema é da comunidade. O governo está fazendo a sua parte, mas sem a mobilização da comunidade nós vamos ter o risco de continuar nesse platô ainda por algumas semanas, visto que a vacinação tem avançado de forma lenta. Nós só temos em torno de 10% da população já vacinada com a 2ª dose”, relatou Cipriano.
Ainda durante a entrevista, o titular da pasta reforçou que o quadro do coronavírus é extremamente crítico no RN. “Os prefeitos tinham pedido a flexibilização [das atividades] e o decreto do governo apontou isso, só que os resultados estão se apresentando. E nós vamos precisar – e muitos municípios estão fazendo isso corretamente, aumentando a restrição – e nós vamos, enquanto Governo do Estado, apoiar essas medidas restritivas. E estamos discutindo como construir essa possibilidade de regionalização dos decretos”, apontou. “Não temos como manter grande relaxamento até que avance a imunização da população”.