Currais Novos cria a Secretaria Municipal de Cultura

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Na manhã desta sexta-feira (05) com a sanção da Lei nº 3.931 de 02 de janeiro de 2024 foi criada a Secretaria Municipal de Cultura de Currais Novos, que terá como uma das competências o desenvolvimento de atividades, instituições e iniciativas de natureza artística e cultural. Anteriormente vinculada à Secretaria Municipal de Educação, a Secretaria de Cultura terá em sua estrutura a administração das bibliotecas, museus e eventos culturais, por exemplo.

A solenidade de assinatura da lei ocorreu no Salão Nobre do “Palácio Raul Macedo”, sede do executivo municipal, com a presença do Prefeito Odon Jr, do Secretário Municipal de Cultura, Ronaldo Gomes, do Vereador e representante da Câmara Municipal, Mattson Ranier, além de artistas, produtores culturais, educadores, secretários municipais, vereadores, servidores municipais, e representantes de associações culturais.

Citando alguns artistas locais que lutaram pela criação da secretaria, como o artista plástico João Antônio, o Secretário Ronaldo Gomes ressaltou a importância da secretaria para o município.



Festa do Rosário 2023: “Nonno Show” se apresenta no pavilhão cultural nesta terça

A Prefeitura de Acari tem a alegria em convidar toda população e visitantes para prestigiarem a 2ª noite de programação cultural na Festa de Nossa Senhora do Rosário 2023. Hoje iremos recordar as “Mais Belas Vozes” da época em que Nonno Som comandava esse evento que descobria talentos há décadas.

Com a organização e apresenatação de Nonno Som e Albervânia Medeiros, o “Nonno Show”, trará as vozes da cidade ao palco do Pavilhão, e você é nosso convidado especial.

Data: 26/12 (hoje)
Horário: Após a novena
Local: Praça Ciprieno Pereira (Coreto)



Flic 2023 consolida Currais Novos como point da literatura do RN

A terceira edição do Festival de Literatura de Currais Novos (Flic) consolidou Currais Novos como um dos pontos de encontro da literatura do Seridó e do Rio Grande do Norte. Com uma série de atividades, como rodas de conversa, encontros musicais, debates e feira de livros, o Flic movimentou centenas de pessoas na cidade, incluindo escolas, grupos culturais e espaços numa semana com programação gratuita todos os dias.

Para o coordenador do evento, Mattson Ranier, a terceira edição Flic 2023 reforçou ainda mais o cenário cultural curraisnovense e se consolidou como um espaço no calendário de atividades literárias do Rio Grande do Norte.

“A maturidade que o FLIC atingiu em 2023 será crucial para construirmos um festival ainda maior em 2024, com mais força e com um legado ainda mais importante para a literatura do Seridó e do Rio Grande do Norte””, disse.

Mesmo pensamento tem o também coordenador João Gustavo Guimarães. Para o produtor, a vasta programação cultural, com atividades para vários públicos de gostos e idades diferentes foi um diferencial para que o evento atingisse seu objetivo.

“O FLIC 2023, confirmou a sua consolidação como evento Cultural e literário, através da sua diversidade, pluralidade e maturidade. A maior festa de confraternização da cultura e literatura potiguar”, afirmou.

O Festival Literário de Currais Novos tratou ainda de promover homenagens a grandes ícones e nomes da literatura e cultura norteriograndense, como a escritora paraibana radicada no RN Zila Mamede (1928-1985), que leva o nome da principal biblioteca do Estado; e ao artista plástico e educador João Antônio (1973-2022), autor de inúmeros quadros, peças plásticas e idealizador do Espaço Avoante, que recebe diversas atividades artísticas da cidade e de grupos da região até os dias atuais.

O FLIC tem apoio institucional da Prefeitura Municipal e SESC, apoio Cultural da Aura, e patrocínio do Governo do Estado, Fundação “José Augusto”, Lei Câmara Cascudo e Cimento ELO.



Espaço Avoante: Flic faz homenagem ao artista plástico João Antônio

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O Festival Literário de Currais Novos (FLIC) viveu um de seus principais momentos na quarta-feira (08), no Espaço Avoante de Cultura. De acordo com a produção, centenas de pessoas puderam acompanhar uma programação extensa entre teatro de mamulengos, contação de causos e grupos teatrais.

Ainda de acordo com a organização do evento, o ponto alto foi uma homenagem ao artista plástico João Antônio, um dos nomes mais importantes da história da cultura de Currais Novos, falecido em 2022.



Negação do Saci no Brasil revela cultura racista, dizem pesquisadores

No Dia do Saci, professora diz que personagem é guardião da floresta. Foto: Joêdson Alves/Agência Brasil

Mensagem em inglês convidando para a festa de Halloween nas escolas não é uma cena de filme estrangeiro, mas de possíveis cenários de escolas brasileiras em 2023. Saci, conforme explicam os pesquisadores, é uma lenda que ensina crianças e adultos, e a negação desse mito espelha o racismo nacional de cada dia.

Segundo pesquisadores ouvidos pela Agência Brasil, contestar a destruição das nossas lendas é uma missão para a sociedade, uma ‘travessura’ ou uma ‘traquinagem’ necessárias para fazer viver o menino cheio de energia. “Um país que se honra tem a cultura e a educação interligadas. A gente sabe que o nosso país tem dificuldade de respeitar as crianças. Então, esse menino vem com uma roupagem de moleque, só que não é (apenas) um moleque”, diz a pesquisadora Neide Rafael.

Ela é uma das professoras pioneiras no Brasil no ensino da história e da cultura afro-brasileira pelo menos duas décadas antes de essa conduta virar a Lei 10.639 (de 2003), que completou 20 anos e determina a inclusão desses assuntos em sala de aula em prol de uma educação antirracista.

Guardião
Neide explica que a lenda não está revestida de maldade. “O Saci tem uma atribuição. É o guardião da flora e da fauna. Ele precisa ser apresentado aos estudantes como aquele que preserva a vida”, diz a professora. O Saci, então, representa a nossa ancestralidade, identidade e valores.

“É aquele que transgride e questiona. Ele busca a liberdade para todos os oprimidos”. A imagem do Saci com uma perna também poderia ser utilizada para inclusão, no entender da professora. “Opõe-se a qualquer Halloween da vida, que não tem nada a ver com a gente”.

Duas pernas
Também pesquisador do tema, o professor de arte Edmar Galiza contextualiza que o Saci Pererê nasceu na mitologia dos indígenas Guarani, na metade do século 18. “Era uma figura que tinha duas pernas. Ele vivia nas matas para protegê-las dos caçadores, saqueadores e destruidores da floresta. O Saci é uma das figuras mais reconhecidas e importantes do folclore brasileiro”, afirma.

Mesmo assim, e com a evolução da legislação, o país não foi capaz de alterar o racismo impregnado. Para o professor, que faz doutorado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), no estudo da construção da educação antirracista e decolonial, é “muito difícil” a escola estar fora do lugar social em que vivemos. “A escola pode trazer mudanças, mas não sozinha. O racismo está em todas as nossas instituições, por isso falamos em “racismo estrutural”, pois permeia nossas instituições cotidianamente”. Essa lógica ajuda a entender que a marginalização da nossa cultura afro, indígena e híbrida atua em prol da valorização da cultura europeia e estadunidense. “As nossas referências vão sendo cada vez mais importadas”.

Sincretismo
O pesquisador Edmar Galiza sugere, inclusive, que uma possibilidade de o tema ser trabalhado em sala de aula é lembrar a origem da lenda e como a figura do Saci foi se transfomando. “Trazer o tema para a sala de aula, para aumentar o universo cultural e artístico dos e das estudantes, mostrando a nossa cultura, nosso folclore, nossas histórias e lendas”, exemplifica.

Para a professora Neide Rafael, é necessário recordar que a lenda está ligada à liberdade e à democracia do ser, que guarda elementos do sincretismo cultural brasileiro. “O cachimbo e a fumaça vêm com os indígenas. E o mito negro e africano são da maior importância. Ele é energia, um encantado, um orixá dentro das religiões de matriz africana”.

Os pesquisadores entendem que a construção feita pelo escritor Monteiro Lobato sobre o Saci distorceu a lenda. “Essa figura do menino negro de uma perna só passa principalmente pela recriação do personagem (no Sítio do Picapau Amarelo)”, diz o professor Edmar Galiza.

O saci de Monteiro Lobato colocaria, na avaliação de Neide, a lenda de “maneira pejorativa”. “O Saci é guardião, é energia, liberdade mental que todo ser humano tem , principalmente, uma criança precisa ter”, diz. Para ela, é necessário valorizar as raízes que fazem com que as crianças brinquem de amarelinha ou trava-línguas.

Agência Brasil



Escritor currais-novense, radicado em Caicó, é selecionado para coletânea de contos de uma das maiores editoras de terror do Brasil

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O professor, tradutor e crítico Luiz Fernando Lunardello, foi um dos 17 selecionados para participar do “Dossiê Macabro: Insetos” da editora Diário Macabro entre centenas de inscritos de todo o país. Professor e tradutor desde 2007, Luiz nunca havia publicado ou tentado publicar e escrevia apenas para seu blog de crítica de cinema e literatura no instagram, o @baiaodacaveira.

Os contos foram selecionados por Daniel Freitas – finalista do V Prêmio ABERST 2022 – e Rafael Tsuchiya – vencedor do prêmio Reflexo Literário 2021 e do WBR Awards, na categoria “Livro do ano, 2022”. A meta da editora é lançar o livro através de uma plataforma de financiamento coletivo – o Catarse – nos próximos meses.
O conto de Luiz Fernando, intitulado “Mundiça”, se passa na cidade de São José do Seridó nos anos 90 e ele promete que há muito de nossa cultura nordestina lá: “Como a própria editora queria algo feito no Brasil, fiquei instantaneamente motivado em retratar um pouco de uma região tão rica e maravilhosa, onde nasci e cresci. Há muito da nossa linguagem, do nosso dia a dia e das coisas que vemos em cidades pequenas aqui do seridó. É nordestinidade pura!”.

Luiz garante que essa é a primeira de muitas publicações e que a seleção deu o gás que faltava para decidir colocar essa carreira de escritor para frente. “Tentei fazer algo que – como fã de terror – vai cativar outros fãs do gênero também. É uma combinação bem maluca do seridó com Bacurau e David Cronenberg”. A partir da publicação, a obra poderá concorrer a diversos prêmios literários para histórias curtas e ficção no país.



Filarmônica da UFRN realiza tour pelo Nordeste

Com um repertório repleto de composições potiguares, a Filarmônica da UFRN realiza um tour pelo Nordeste de 15 a 18 de outubro. O esquenta para a viagem acontece neste sábado, 14, às 18h, no auditório Onofre Lopes da Escola de Música (EMUFRN), onde o grupo se apresenta em sessão única.

O objetivo é mostrar o concerto que será levado para outros estados do Nordeste, como Paraíba, Pernambuco e Sergipe. Com participação especial do professor e solista Flávio Gabriel, a orquestra regida por André Muniz, coordenador da Filarmônica, dá ênfase a instrumentos de sopro. 

O repertório escolhido alinha produções locais e peças icônicas do repertório sinfônico internacional. Entre as obras apresentadas estão a 8ª Sinfonia do compositor António de Burja e a Abertura Folclórica, de Mário Tavares, compositor e maestro natalense. Além dessas, a Filarmônica toca a obra de Caio Facó, feita especialmente para o grupo musical.

Quem quiser assistir ao concerto no próximo sábado, basta comparecer ao local. O evento é gratuito e aberto ao público externo à UFRN.



Caicó: Xand Avião abre temporada de shows na Ilha de Sant’Ana nesta quarta, 26

A temporada de shows na Ilha de Sant’Ana começa oficialmente nesta quarta-feira em Caicó com o tão esperado show de Xand Avião.

A segurança dos visitantes, artistas e equipe é prioridade máxima da organização. Durante o acesso a todas as áreas do evento será realizada uma vistoria que permite evitar situações de risco, além de coibir comportamentos inadequados ou potencialmente prejudiciais ao bem-estar geral.

A colaboração de cada um é fundamental para o sucesso dessa iniciativa para que juntos possamos vivenciar momentos de alegria e diversão de forma segura.

*Com informações do Blog da GL



Pianista Tarcísio Filho, bisneto de Tonheca Dantas, participa do encerramento do IV Festival da Música Carnaubense

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Na noite de domingo (09), o IV Festival da Música Carnaubense “Tonheca Dantas” chegou ao final em grande estilo. Ao longo da semana, diversas bandas e filarmônicas se apresentaram na praça Caetano Dantas, oferecendo ao público uma experiência musical de alta qualidade. O encerramento do evento foi um enorme sucesso, contando com a presença do prefeito Gilson Dantas e vários convidados, além da participação da sociedade carnaubense, de maneira que consolidou o festival como uma importante plataforma de celebração da música potiguar.

Um dos principais convidados foi o pianista, professor da UFRN e bisneto de Tonheca Dantas, Tarcísio Gomes Filho. O artista foi o responsável por dar início a cerimônia de encerramento e ressaltou o quanto estava feliz por estar ali, num evento que leva o nome de seu ancestral. Na ocasião, Tarcísio revelou que iria tocar uma valsa que seria executada pela primeira vez em Carnaúba dos Dantas, pois tratava-se de uma partitura que estava desaparecida, mas que graças a ajuda do maestro Victor Dantas, que também estava presente no local, ela foi encontrada e chegou até suas mãos.

A valsa se chama “Amor Constante” e foi escrita para a sua bisavó, Ana Florentina Dantas. Era visível a emoção do pianista em fazer parte do festival, não deixando de enfatizar o quanto se sentia emocionado por estar vivenciando um momento que o conectava com sua ancestralidade, com esse lado que ele e seu bisavô compartilham, que é o amor e a dedicação pela música.

Outras duas canções foram executadas por Tarcísio, as valsas Daguimar Dantas e a clássica Royal Cinema. Logo após, na companhia de Franz Ribeiro, aluno de canto da UFRN e contratenor, apresentaram algumas canções, dentre elas Habanera e Que Será.

O pianista formou-se bacharel em música pela UFRN e possui doutorado realizado na UNICAMP. Em sua atividade musical constam apresentações em cidades do nordeste e sudeste do país, Estados Unidos e Sérvia. Foi solista junto à Orquestra Sinfônica do Rio Grande do Norte e Orquestra Sinfônica da UFRN. Participou do Bačka Palanka International Piano Festival (2015), na Sérvia, onde se apresentou tocando obras de Heitor Villa-Lobos e Johannes Brahms.



Lagoa Nova by Fest Bossa & Jazz vai acontecer na capital da Serra de Santana

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O friozinho desta época do ano na cidade de Lagoa Nova, região serrana do Seridó, terá um grande diferencial. O município irá promover de 21 a 22 de julho o Lagoa Nova by Fest Bossa & Jazz, reunindo o melhor da gastronomia local e da região, além de apresentações musicais locais, regionais e nacionais em sua programação.

A proposta do evento é oferecer, nos dois dias, muita cultura e entretenimento, de forma totalmente gratuita, para a população local e turistas de toda a região, capital e estados vizinhos, evidenciando as belezas naturais do município e a riqueza gastronômica do Rio Grande do Norte.

Distante 209 Km de Natal, a cidade de Lagoa Nova faz parte da Serra de Santana e está entre os seis municípios do Geoparque Seridó, reconhecido pela Organização das Nações Unidas – ONU.

A realização é da Prefeitura Municipal de Lagoa Nova, com consultoria da Juçara Figueiredo Produções e participação da Emprotur. Além dos shows musicais, o festival irá oferecer oficinas gastronômicas envolvendo os bons restaurantes locais e regionais, dando oportunidade para aquelas pessoas interessadas em aprender mais na arte de cozinhar.

Tá curioso pra saber tudo sobre este festival? A Prefeitura Municipal de Lagoa Nova realizará um pré-lançamento do evento, apresentando toda a grade de programação, com as atrações musicais que farão a diferença, além da parte gastronômica e seus chefs ilustres convidados. O pré-lançamento será destinado para autoridades, imprensa e blogueiros da região.