O recém-eleito papa Leão XIV celebra, nesta sexta-feira (9), sua primeira missa como pontífice. A cerimônia será realizada às 11h (horário local), 6h da manhã no horário de Brasília, na Capela Sistina, no Vaticano.
A missa não contará com a presença do público, sendo restrita apenas aos cardeais que participaram do conclave, mas será transmitida ao vivo pelos canais oficiais do Vaticano.
Jorge Mario Bergoglio, o papa Francisco, morreu aos 88 anos às 2h35 pelo horário de Brasília, 7h35 pelo horário local. As informações foram confirmadas pelo Vaticano. O pontífice ocupou o cargo máximo da Igreja Católica por 12 anos.
“O Bispo de Roma, Francisco, retornou à casa do Pai. Toda a sua vida foi dedicada ao serviço do Senhor e de Sua Igreja. Ele nos ensinou a viver os valores do Evangelho com fidelidade, coragem e amor universal, especialmente em favor dos mais pobres e marginalizados. Com imensa gratidão por seu exemplo como verdadeiro discípulo do Senhor Jesus, recomendamos a alma do Papa Francisco ao infinito amor misericordioso do Deus Trino”, diz comunicado oficial.
Nascido em 17 de dezembro de 1936 em Buenos Aires, na Argentina, Francisco foi o primeiro papa latino-americano da história. Ele também foi o primeiro pontífice da era moderna a assumir o papado após a renúncia do seu antecessor e, ainda, o primeiro jesuíta no posto.
À frente da Igreja Católica por quase 12 anos, Francisco foi o papa número 266. Em 13 de março de 2013, durante o segundo dia do conclave para eleger o substituto de Bento XVI, Bergoglio foi escolhido como o novo líder – inclusive contra a sua própria vontade, segundo ele mesmo admitiu. Relembre a carreira do papa mais abaixo.
Alta após quadro de bronquite
Francisco ficou internado por cerca de 40 dias com um quadro de bronquite. A primeira hospitalização foi no início de fevereiro. Nos dias seguintes, o papa começou a ter dificuldades para discursar durante audiências religiosas. Ele admitiu publicamente que estava com dificuldades respiratórias e chegou a pedir para um auxiliar fazer a leitura do sermão.
No dia 14 de fevereiro, o papa foi internado no hospital Agostino Gemelli para fazer exames e tratar a bronquite. Mesmo hospitalizado, ele continuou participando de algumas atividades religiosas. No domingo (16), ele pediu desculpas por faltar à oração semanal com fiéis na Praça de São Pedro.
Já na segunda-feira (17), o Vaticano informou que Francisco estava com uma infecção polimicrobiana — causada por um ou mais microrganismos, como bactérias, vírus ou fungos. O quadro de saúde do papa foi descrito como “complexo”.
No dia seguinte, em um novo boletim, o Vaticano anunciou que o pontífice estava com uma pneumonia bilateral. A infecção é mais grave do que uma pneumonia comum, já que pode prejudicar a respiração e a circulação de oxigênio pelo organismo de uma forma geral.
Até a publicação desta reportagem, o Vaticano não havia dado detalhes sobre o funeral do papa Francisco. A Igreja Católica deve se reunir nas próximas semanas para decidir quem será o novo papa.
Anna Thereza Freire, natural de Currais Novos e consagrada da Comunidade Católica Shalom, realizou a primeira leitura, em língua portuguesa, na missa em honra a Nossa Senhora de Guadalupe, nesta quinta-feira, 12 de dezembro. A celebração aconteceu na Basílica de São Pedro, em Roma, e foi presidida pelo Papa Francisco.
O momento foi de grande emoção e destaque para a currais-novense, que atualmente reside em Roma. A celebração, que homenageou a padroeira da América Latina, contou com a presença de fiéis de diversas partes do mundo, reafirmando a universalidade e a unidade da Igreja Católica.
O papa Francisco, de 87 anos, pediu desculpas nesta terça-feira (28) por ter usado uma expressão do dialeto romano, “frociaggine”, um termo considerado vulgar e depreciativo aos homossexuais, segundo um comunicado divulgado pelo Vaticano.
“O papa nunca teve a intenção de ofender ou de se expressar em termos homofóbicos e pede desculpas àqueles que se sentiram ofendidos pelo uso de uma palavra”, afirmou o comunicado. Francisco teria usado esse termo durante uma reunião a portas fechadas com 250 bispos italianos na semana passada, ao expressar a sua oposição à entrada de homens abertamente gays no seminário, apesar de terem feito o voto de celibato.
Segundo dois jornais italianos, o pontífice disse que havia muita “frociaggine” nos seminários. Esta informação ganhou as manchetes em todo o mundo e causou indignação entre os grupos de defesa LGBTQIAP+ e também entre os católicos praticantes. Alguns observadores apontaram que talvez o papa argentino não soubesse o que estava dizendo.
A declaração do Vaticano não confirma que Francisco tenha usado essa palavra. “Como já afirmou em mais de uma ocasião: ‘Na Igreja há lugar para todos, para todos! Ninguém é inútil, ninguém é supérfluo, há lugar para todos. Sejam como forem, todos”, afirma a declaração. Nesta terça-feira, no centro de Roma, alguns turistas manifestaram o seu descontentamento com as palavras usadas pelo papa argentino.
O Serviço Geológico do Brasil (SGB) e o órgão de Assuntos Internacionais do Serviço Geológico Francês (BRGM) firmaram cooperação para desenvolvimento de projetos conjuntos no campo das geociências.
A parceria ocorrerá nas áreas sobre minerais críticos para transição energética (considerados de alta relevância, mas que sofrem restrição, como lítio e cobalto), uso do urânio e armazenamento geológico de CO2 em aquíferos salinos profundos (formações que armazenam o dióxido de carbono longe da atmosfera, reduzindo o impacto das emissões).
De acordo com o SGB, o Brasil já tem parcerias com mais de 20 países, entre eles Estados Unidos, Canadá, Inglaterra e Japão.
O documento foi assinado pelo diretor-presidente do SGB, Inácio Melo (à direita na foto), e o diretor-geral francês, Jean-Claude Guillaneau (à esquerda), em paralelo à realização da Exposição Nuclear Mundial (WNE, em inglês), em Paris.
A delegação brasileira participa do evento, que reúne representantes do setor de energia nuclear – indústria, academia, especialistas e profissionais – de inúmeras nações a cada dois anos. Nesta edição, o debate é o uso da energia nuclear para fins pacíficos, como geração de eletricidade, aplicação na medicina, pesquisa científica e industrial. O evento ocorrerá de 28 a 30 de novembro na capital francesa.
A vitória do candidato ultradireitista Javier Milei para presidência da Argentina, levantou dúvidas em relação ao futuro das relações diplomáticas e econômicas entre Brasil e Argentina devido a posturas do candidato ao longo da campanha. Milei defendeu a saída da Argentina do Mercosul, mas depois recuou e passou a defender apenas mudanças no bloco econômico, que reúne também Uruguai, Brasil e Paraguai.
Milei disse também que não faria negócios com o Brasil, nem com a China, os dois principais parceiros comerciais da Argentina, e ainda fez duras críticas contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, lançando dúvidas sobre as relações entre os dois países. A Argentina, afinal, é o terceiro principal destino das exportações brasileiras, perdendo apenas para China e Estados Unidos.
Para entender como a vitória do político ultraliberal pode afetar as relações com o Brasil, a Agência Brasil ouviu especialistas que estudam a América Latina.
Para o professor Nildo Ouriques, a relação entre Brasil e Argentina, dada a dependência entre os dois países, não deve ser alterada. O presidente do Instituto de Estudos Latino-americanos da Universidade Federal de Santa Catarina (Iela-UFSC) defendeu que a política é feita de atos, não de declarações.
“Uma campanha eleitoral na América Latina não tem a menor importância prática se você não vincular as declarações com os atos. Vamos ver o que o Milei vai fazer, mas será muito pouco. O Mercosul é o paraíso das multinacionais. Por isso mesmo, o bloco não corre nenhum risco. Acha que Lula ou Milei vão se enfrentar com as multinacionais? De jeito nenhum. Das 15 maiores empresas do comércio entre Brasil e Argentina, 13 são multinacionais”, explicou.
Ouriques acrescentou que as relações comerciais vão depender das condições econômicas dos dois países. “Pode aumentar o comércio do Brasil com a Argentina de Milei se for de interesses das multinacionais e dos comerciantes argentinos. O resto é discurso, é a arte de iludir necessária para processos eleitorais”, destacou.
O número real de vítimas em Gaza é “provavelmente muito superior” aos 11 mil mortos anunciados, uma vez que a atualização dos dados ficou parada por cinco dias devido ao colapso das comunicações no enclave, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU).
Em um briefing sobre a situação na Faixa de Gaza, o subsecretário-geral das Nações Unidas para Assuntos Humanitários, Martin Griffiths, afirmou que, além do colapso da rede de comunicações – devido à falta de combustível –, a contabilização real do número de vítimas é dificultada pela demora em descobrir corpos debaixo dos destroços.
“Mais de 41 mil .000 unidades habitacionais foram destruídas ou gravemente danificadas – o que representa cerca de 45% do parque habitacional em Gaza”, disse, em referência aos danos causados pelos ataques das tropas israelitas, em guerra com o movimento Hamas.
Há poucos cuidados médicos, ou nenhum disponíveis no norte de Gaza, afirmou Martin Griffiths, apontando que dos 24 hospitais com capacidade de internamento no norte do enclave, apenas um ou nenhum – o Al Ahli – está atualmente operacional e a admitir pacientes.
Dezoito hospitais foram fechados e evacuados desde o início das hostilidades e outros cinco – incluindo o Al Shifa, privado de eletricidade três dias após a entrada das forças israelitas –, prestam serviços extremamente limitados a pacientes que já foram internados.
“Estes hospitais não são acessíveis de forma fiável devido à insegurança, não têm eletricidade ou materiais essenciais e não admitem novos pacientes”, declarou o subsecretário, que participou da sessão da assembleia geral de forma virtual.
“É, sem dúvida, uma crise humanitária que, em qualquer medida, é intolerável e não pode continuar. Em muitos aspectos, o direito humanitário internacional parece ter sido virado de cabeça para baixo”, acrescentou Martin Griffiths.
A história da bebê Indi Gregory, diagnosticada com uma grave doença mitocondrial, sem cura, está prestes a ganhar mais um triste capítulo. Na última quarta-feira (8), um juiz britânico decidiu que os médicos poderiam desligar os aparelhos que mantém viva.
De acordo com o portal The Mirror, a bebê conseguiu cidadania italiana e aguarda transferência para Hospital Bambino Gesù, em Roma.
Gregory e Claire Staniforth, de Ilkeston em Derbyshire, pais de Indi, lutam para que os aparelhos da filha não sejam desligados. Os médicos da Inglaterra argumentam que está “claramente estressada, agitada e com dor”.
Os pais da bebê solicitaram que ela encerre o tratamento em casa, em Ilkeston, Derbyshire, o que não foi permitido pela corte. Na decisão do magistério, seria impossível remover todo o equipamento que a mantém viva e movê-lo para a casa da família.
Os médicos britânicos dizem a inda que a extubação poderia acontecer em qualquer lugar, em teoria, mas os cuidados posteriores precisariam ser “administrados por profissionais treinados com recursos disponíveis para lidar com complicações e minimizar o sofrimento”.
Na decisão, o juiz informou que “os encargos do tratamento invasivo superam os benefícios”. “Em suma, a dor significativa sentida por esta adorável menina não se justifica quando ela enfrenta um conjunto de condições incuráveis, uma vida muito curta, nenhuma perspectiva de recuperação e, na melhor das hipóteses, um envolvimento mínimo com o mundo ao seu redor”, descreveu.
O magistrado ainda explica que “os melhores interesses dela serão atendidos ao permitir que o hospital retire o tratamento invasivo”. “Sei que isso será um golpe duro para os pais”, escreveu ainda.
Sobre a doença
A bebê tem uma doença mitocondrial que impede que as células do corpo produzam energia. O sistema público de saúdo do Reino Unido, NHS, informou que a doença não tem cura.
A criança tem ainda outros problemas médicos como um buraco no coração e já realizou cirurgias no intestino e crânio para drenar líquidos.
Os pais da criança alegam que o julgamento que ocorreu em outubro não foi conduzido adequadamente, além de ser “processualmente injusto”. O casal ainda alega que o magistrado se recusou fornecer uma “oportunidade efetiva” deles conseguirem provas.
Imagem foi capturada pelo telescópio Hubble. Foto: Nasa/Instagram
Através de seu perfil oficial no Instagram, a Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (Nasa) divulgou uma imagem registrada pelo telescópio Hubble na qual mostra a interação gravitacional de três galáxias, localizadas a cerca de 500 milhões de anos-luz da terra. A influência gravitacional produz um movimento “dançante” sobre os objetos celestes. A imagem foi divulgada no domingo (29).
Segundo a NASA, o trio de galáxias em interação é conhecida como Arp-Madore e está localizada na constelação de Tucana. A terceira galáxia, inclusive, está localizada no canto inferior, ao lado direito da imagem, e possuí um formato de nó.
Os astrônomos descobriram a terceira galáxia ao analisar a velocidade e a direção que revelaram que o desvio para o vermelho. O comprimento da onda de luz é visto mudando em direção a parte vermelha do espectro, tornando-a uma entidade.
A Argentina vai ter um segundo turno entre o ministro da Economia, Sergio Massa, e o candidato de extrema-direita, Javier Milei. O resultado já era apontado nas pesquisas, porém, o que surpreendeu foi a colocação de Massa, que derrotou o favorito das eleições.
Com um pouco mais de 76% das urnas apuradas, o peronista aparecia na primeira posição com 35,90% dos votos contra 30,51 de Javier Milei. Patricial Bullrich, por sua vez, seguiu o que era esperado e ficou na terceira posição com 23,61% dos votos. Para ganhar no primeiro turno, um candidato precisava conquistar 40% dos votos, com o segundo colocado ficando com menos de 30%.
Ou chegar a 45%, independente da porcentagem dos outros. Segundo especialistas em relações internacionais ouvidos pela Jovem Pan, essas serão as eleições mais complexas desde a redemocratização do país, em 1983, por conta das consequências da crise que estão sendo vivenciadas pela população, principalmente a nível econômico e político-institucional. Analistas já previam que a eleição seguisse para o segundo turno, com Javier Milei com o maior número de votos, seguido por Sergio Massa. Pesquisas consultadas pelo jornal argentino ‘La Nación’, apontavam Milei à frente de seus adversários.
Ao todos, foram 12 pesquisas, e os resultados obtidos por elas mostravam uma variação de 33% a 37, 7%. Na segunda posição aparecia o ministro da Economia, Sergio Massa, tendo entre 26% e 32,2%, seguido por Patrícia Bullrich, variando entre 21,8% e 28,9%. Com os resultados obtidos, já era possível pensar em um segundo turno entre o candidato de extrema-direita e o peronista.