Dia Mundial do Braile chama atenção para inclusão na escrita e leitura

Ainda conforme a OMS, a incidência de deficiência visual é quatro vezes maior em países de rendas baixa e média do que nas nações mais ricas

O Dia Mundial do Braile é comemorado hoje (4). A data foi instituída para chamar a atenção da sociedade sobre a importância de assegurar formas de inclusão de deficientes visuais também na escrita e no acesso a livros. 

Os dados oficiais mais recentes sobre a presença de deficientes visuais no Brasil são do Censo de 2010. Segundo o levantamento, cerca de 24% da população tinham algum tipo de deficiência naquele momento, o que correspondia a 46 milhões de brasileiros.  

A visual é a modalidade mais comum. Se consideradas pessoas com qualquer tipo de dificuldade, o número de cidadãos com algum grau de problema para enxergar chega a quase 20%. 

Se considerados aqueles que não conseguem ver de forma alguma ou que têm grande dificuldade, o índice cai para 3,4%, o equivalente a 6,5 milhões de pessoas. Desse total, 582,6 mil são incapazes de enxergar. 

De acordo com o Relatório Mundial sobre Visão 2019, da Organização Mundial da Saúde (OMS), 2,2 bilhões de pessoas têm algum tipo de deficiência visual, sendo 1 bilhão com uma condição que poderia ser prevenida ou tratada.

Ainda conforme a OMS, a incidência de deficiência visual é quatro vezes maior em países de rendas baixa e média do que nas nações mais ricas.   

O Sistema Braile é uma alternativa para que pessoas enquadradas nessas situações possam entrar em contato com a leitura. Assim, o método contribui para a inclusão em uma das principais formas de registro e aquisição de conhecimento, a escrita. 

O Sistema Braile foi criado pelo francês Louis Braille, em 1925. Cego após um acidente na oficina do pai, adaptou métodos utilizados por soldados franceses para comunicação noturna. A versão final foi apresentada por ele em 1837. 

O sistema é baseado em pontos com relevo em papéis, que são apreendidos por meio do contato com a ponta dos dedos. Por meio da combinação de seis pontos, é possível fazer até 63 caracteres diferentes. 

Segundo a União Mundial de Cegos, apenas 5% dos livros em todo o mundo são transcritos para o Braile. Em países mais pobres, esse percentual cai para 1%.



Corrida das vacinas nas bolsas: ação da Pfizer cai 6% e da Moderna sobe 470%

Por trás dos imunizantes estão alguns dos principais laboratórios e companhias de biotecnologia globais

Desde que o Reino Unido se tornou o primeiro país ocidental a iniciar um programa de vacinação da população contra a Covid-19, há menos de um mês, a corrida pela vacina no restante do mundo foi rápida. Dezenas de países firmaram contratos e deram início à imunização de sua população, lista que, além dos britânicos, inclui Estados Unidos, Alemanha, Canadá, México, Chile e Argentina, entre outros. No Brasil ainda não há campanha programada.

Por trás dos imunizantes estão alguns dos principais laboratórios e companhias de biotecnologia globais. São empresas de ponta que iniciaram, no começo deste ano, uma corrida contra o tempo para desenvolver em período recorde produtos eficientes em conter o vírus que paralisou o planeta e já matou mais de 1,8 milhão de pessoas.

As norte-americanas Pfizer – dona da primeira vacina aplicada no Reino Unido – e Moderna – que ganhou o primeiro contrato dos Estados Unidos – estão entre elas.

A também americana Johnson & Johnson, a alemã BioNTech (parceira no produto da Pfeizer) e a sueco-britânica AstraZeneca (colaboradora da vacina de Oxford) são outras no páreo, com produtos bem avançados ou já aprovadas em algum país.

Todas elas têm ações listadas nas bolsas de valores dos Estados Unidos ou de seus países. Isso significa que muito mais pessoas além de seus donos podem ter uma pequena participação nelas e ganhar com a venda deste novo produto, que tem compradores garantidos por um bom tempo e em todos os países do mundo.

Ainda assim, seus desempenhos nas bolsas de valores foram bem difusos. O investidor que tivesse ações da Pfizer no começo de 2020, por exemplo, chega ao fim do ano com 6,2% menos do que investiu. A companhia é listada na Nyse, a bolsa de Nova York.

As ações da Johnson & Johnson, também na Nyse, conquistaram uma alta de 7% no ano, enquanto as da AstraZeneca, na Bolsa de Londres, perderam 2,7%.

Por outro lado, os portadores de um papel da Moderna têm agora mais de cinco vezes o valor do começo do ano – a alta da companhia acumulada até 30 de dezembro foi de 468%.

A disparada é seguida pela BioNTech, que angariou ganhos de 147,8% entre o primeiro dia de janeiro e o penúltimo de dezembro. Ambas estão listadas na bolsa de tecnologia dos Estados Unidos, a Nasdaq.



Argentina recua e volta a barrar a entrada de brasileiros até 8 de janeiro

Uma das companhias com voos do Brasil para a Argentina, a Latam informou que os passageiros “devem consultar antes de seu voo as constantes atualizações das exigências do país de destino da sua viagem, observando as regras e restrições para o seu embarque”, e que mantém seu site atualizado com essas informações, para consulta

O governo argentino anunciou mudanças nos procedimentos para a entrada de visitantes estrangeiros e de argentinos que tenham viajado ao exterior. Agora, os cidadãos de nações limítrofes -incluindo brasileiros- não podem mais ingressar no país.

A mudança foi motivada pela identificação de mutações do vírus Sars-Cov-2, causador da Covid-19, e pelo aumento no número de casos da doença.
A Argentina havia voltado a permitir a entrada de estrangeiros de países vizinhos (Brasil, Chile, Uruguai, Bolívia e Paraguai) no final de outubro, como um teste para receber turistas internacionais novamente. Os visitantes só poderiam circular pela região de Buenos Aires. A partir desta sexta, o teste está suspenso.

Outra mudança é que agora todos os argentinos que regressarem ao país precisam apresentar um teste negativo para Covid do tipo RT-PCR, feito com até 72 horas de antecedência, além de cumprir uma quarentena de sete dias. Antes, cidadãos argentinos poderiam optar apenas pela quarentena em vez de apresentar o exame, que já era exigido de estrangeiros.
As novas regras valem pelo menos até o dia 8 de janeiro, quando serão revistas.

Uma das companhias com voos do Brasil para a Argentina, a Latam informou que os passageiros “devem consultar antes de seu voo as constantes atualizações das exigências do país de destino da sua viagem, observando as regras e restrições para o seu embarque”, e que mantém seu site atualizado com essas informações, para consulta.

Os passageiros da companhia afetados pela medida do governo argentino podem optar por remarcar a data do voo, sem multa ou diferença tarifária, pedir um reembolso integral da passagem ou mudar a origem ou destino do seu bilhete -nesse caso, podem ser preciso arcar com a diferença de tarifa.



Prévia do Oscar 2021: Bacurau é eleito Melhor Filme Estrangeiro em prêmios de NY e Boston

Obama compartilhou lista com filmes e séries que gostou em 2020 no Twitter nesta quinta (18)

A mistura de fantasia, ficção científica e terror, numa realidade distópica no sertão nordestino, “Bacurau” foi eleito o Melhor Filme Estrangeiro do New York Film Critics Awards e no Boston Online Film Critics – AwardsWatch. A premiação de Nova York é considerada uma prévia do Oscar. Os anúncios foram feitos na sexta-feira (18) e sábado (19), respectivamente.

O filme de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles esteve na lista de possíveis indicados a uma vaga no Oscar 2020, mas a comissão especial da Academia Brasileira de Cinema, decidiu que a vaga iria para “A Vida Invisível”.

Mais cedo, o nome de “Bacurau” foi citado na rede social de Barack Obama. O ex-presidente dos Estados Unidos incluiu o filme brasileiro em sua lista de filmes preferidos do ano. Obama compartilhou lista com filmes e séries que gostou em 2020 no Twitter nesta quinta (18).

Mais cedo, o nome de “Bacurau” foi citado na rede social de Barack Obama. O ex-presidente dos Estados Unidos incluiu o filme brasileiro em sua lista de filmes preferidos do ano. Obama compartilhou lista com filmes e séries que gostou em 2020 no Twitter nesta quinta (18).



EUA querem vacinar 100 milhões de pessoas contra a covid-19 até março

A vacina foi autorizada na última sexta-feira (11)

Até o fim de março os Estados Unidos esperam imunizar 100 milhões de pessoas contra a covid-19, de acordo com o chefe do programa estadunidense de vacinação para a doença. A informação é da Agência Reuters.

A distribuição da primeira vacina autorizada para o uso emergencial pelos reguladores dos EUA começou neste domingo (13). A vacina foi autorizada na sexta-feira (11).

Ele disse que os Estados Unidos pretendem ter cerca de 40 milhões de doses da vacina distribuídas até o fim de dezembro de 2020, o que incluiria a vacina recém-autorizada da Pfizer Inc e uma da Moderna Inc, cuja expectativa é obter a autorização para uso de emergência ainda nesta semana.



Campanha de vacinação para Covid-19 começa nos EUA

Um vídeo das instalações em Kalamazoo mostrou trabalhadores com máscaras retirando de um freezer caixas de papelão contendo potes de vacina e colocando-as em grandes geladeiras antes de serem embaladas e rotuladas

Trabalhadores em uma fábrica da Pfizer Inc. em Michigan despacharam as primeiras remessas de vacina contra a covid-19 a partir das 6h30 (horário local) neste domingo (13), dando início ao maior e mais complexo projeto de entrega de vacinas já realizado nos Estados Unidos.

Um vídeo das instalações em Kalamazoo mostrou trabalhadores com máscaras retirando de um freezer caixas de papelão contendo potes de vacina e colocando-as em grandes geladeiras antes de serem embaladas e rotuladas.

Funcionários aplaudiram enquanto as primeiras caixas eram transferidas para os caminhões que as esperavam. O momento tão aguardado chega quando as infecções e mortes por covid-19 estão aumentando nos Estados Unidos.

O governo norte-americano planeja liberar as primeiras 2,9 milhões de doses para 64 principais estados, territórios e cidades, bem como cinco agências federais.

Embora estejam coordenados os esforços de distribuição, os estados têm a decisão final sobre quem receberá as primeiras vacinas. O governo federal está despachando as primeiras remessas para mais de 600 pontos.

Empresas de diversos setores pressionam autoridades estaduais e federais a priorizarem seus trabalhadores na fila de milhões que aguardam a vacina e com ela a volta à vida livre do medo da doença mortal.

Reguladores dos EUA autorizaram na sexta-feira o uso da vacina da Pfizer e de seu parceiro BioNTech, e agentes de segurança federais acompanharão as remessas fortemente protegidas da fábrica até o destino final.

“Passamos meses traçando estratégias com as autoridades da Operação Warp Speed ​​e nossos clientes de saúde sobre uma logística de vacinas eficiente e agora é a hora de colocar o plano em ação”, disse Wes Wheeler, presidente da UPS Healthcare, no sábado.

Os pacotes refrigerados de gelo seco da Pfizer podem conter até 4.875 doses, e a primeira etapa da viagem será de Kalamazoo para aviões próximos.

Os trabalhadores carregarão a vacina – que deve ser mantida em temperaturas muito frias – no avião que os levará aos centros de carga aérea United Parcel Service ou FedEx em Louisville, Kentucky e Memphis, Tennessee, respectivamente.

De lá, eles serão transportados de caminhão ou avião até instalações próximas aos 145 locais norte-americanos destinados a receber as primeiras doses.



Alice Carvalho, atriz potiguar, ganha prêmio em festival de cinema na Austrália

Passada em Natal, Rio Grande do Norte, a obra é a primeira websérie ambientada e produzida no nordeste e traz questões da sexualidade de sua protagonista como uma das tantas questões com as quais a jovem tem de lidar e que formam sua personalidade

Alice Carvalho, de Natal, no Rio Grande do Norte, ganhou o prêmio de melhor atriz pela websérie lésbica SEPTO no Changing Face International Film Festival. Única atriz negra a concorrer na categoria, a jovem interpreta a triatleta Jéssica Borges, que vive as custas do sonho de seu pai, que fantasia um dia ver a filha nas Olimpíadas. Alice também é criadora e roteirista da produção.

Passada em Natal, Rio Grande do Norte, a obra é a primeira websérie ambientada e produzida no nordeste e traz questões da sexualidade de sua protagonista como uma das tantas questões com as quais a jovem tem de lidar e que formam sua personalidade.

À Mídia NINJA, Alice contou que para ela, “o valor desse prêmio vai além de ter uma estatueta dentro de casa ou um título pra se ostentar na internet.” “É um prêmio coletivo, sem dúvidas”, concluiu Alice. A série já está em sua 3ª temporada e você pode assistir aos episódios através do youtube.

Mídia Ninja



Alerta: Reino Unido começa a vacinar população contra a covid-19 na próxima semana

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, classificou como “fantástica” a aprovação do uso da vacina, salientando que ela vai ajudar as pessoas a recuperar sua vida

A Agência Reguladora de Saúde e Produtos Médicos do Reino Unido (MHRA, a sigla em inglês) concedeu licença formal à vacina contra a covid-19 do grupo Pfizer/BioNTech. Com isso, o Reino Unido torna-se o primeiro país a começar a vacinar a população contra a doença, o que ocorrerá na próxima semana, informou o Ministério da Saúde britânico em comunicado. 

O Reino Unido fechou o acordo com a farmacêutica Pfizer para a compra de 40 milhões de doses. O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, classificou como “fantástica” a aprovação do uso da vacina, salientando que ela vai ajudar as pessoas a recuperar sua vida.

A luz verde das autoridades do Reino Unido ocorre meses depois de testes clínicos rigorosos e extensa análise de dados por especialistas da MHRA. Eles concluíram que a vacina atendeu aos padrões estritos de segurança, qualidade e eficácia”, disse o Ministério da Saúde britânico. Os resultados dos testes em grande escala mostraram 95% de eficácia.

A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) anunciou nessa terça-feira (1º) que realizará reunião extraordinária no dia 29 de dezembro, “o mais tardar”, para dar, ou não, luz verde à comercialização da vacina da Pfizer e BioNTech.

A Pfizer disse que começaria imediatamente a enviar a vacina com estoque limitado para o Reino Unido, que as doses são escassas e inicialmente serão racionadas até que mais vacinas sejam fabricadas nos primeiros meses do próximo ano.

Embora o Reino Unido tenha encomendado a vacina Pfizer suficiente para 20 milhões de pessoas, não está claro quantas doses vão chegar até o fim deste ano. São necessárias duas doses, com intervalo de três semanas, para proteção. O governo britânico já disse que os primeiros a receber a vacina serão os profissionais de saúde, seguidos por adultos mais velhos.



Vacina de Oxford contra a covid-19 passará por análise de Agência Reguladora

A MHRA já iniciou uma revisão contínua para determinar se a vacina em parceria com a Universidade de Oxford atende seus rígidos padrões de segurança, eficácia e qualidade

Após desenvolvedores da candidata a vacina Oxford/AstraZeneca, anunciarem que, de acordo com os testes clínicos, a combinação de meia dose com uma dose completa da vacina acabou tendo uma eficácia maior na proteção contra a covid-19, do que duas doses completas, 90% em comparação a 62%, o governo britânico anunciou nesta sexta-feira (27) que pediu à Autoridade de Regulamentação Sanitária de Medicamentos (MHRA, na sigla em inglês) para examinar a vacina.

Em comunicado, o ministro da Saúde, Matt Hancock, afirmou que pediu oficialmente para que a vacina seja analisada e que a MHRA determine se ela atende a normas de segurança rigorosas. A MHRA já iniciou uma revisão contínua para determinar se a vacina em parceria com a Universidade de Oxford atende seus rígidos padrões de segurança, eficácia e qualidade.

O governo do Reino Unido diz que não há razão para ninguém se preocupar com os dados dos estudos clínicos da vacina e que qualquer dúvida sobre a segurança e eficácia do imunizante será esclarecida com a avaliação independente da agência reguladora. A vacina batizada de ChAdOx1 já tem previsão de distribuição no Brasil, entre dezembro de 2020 e janeiro de 2021: o governo federal vai investir R$ 1,9 bilhão para produção de 100 milhões de doses.



Saúde: Vacina contra o câncer de mama mais agressivo tem sucesso de 100% em teste

O estudo teve como alvo o câncer de mama triplo negativo, que representa 15% dos casos de câncer de mama no mundo, é mais frequente entre mulheres jovens e é considerado o mais agressivo

Pesquisadores dos Estados Unidos afirmam ter obtido sucesso nos estágios iniciais de desenvolvimento de uma vacina contra um tipo específico de câncer de mama. O estudo está na fase de testes em cobaias, mas os cientistas dizem que a técnica foi capaz de destruir as células cancerosas e também de criar memória imunológica, que forneceu proteção contra o ressurgimento do tumor.

Publicada na revista científica “Nature Communications”, a pesquisa foi conduzida pelo Instituto Wyss, da Universidade de Harvard (EUA), em parceria com o Instituto do Câncer Dana-Farber.

O estudo teve como alvo o câncer de mama triplo negativo, que representa 15% dos casos de câncer de mama no mundo, é mais frequente entre mulheres jovens e é considerado o mais agressivo.

As chamadas “vacinas” contra o câncer estão em desenvolvimento ao menos desde 2009. O termo é usado ainda que elas sejam aplicadas em situações na qual a doença já está instalada, lembrando também a ação de um medicamento.

A principal estratégia dessas vacinas consiste em pegar moléculas das células cancerosas e usar nelas substâncias que permitam que o corpo as reconheça e as destrua. O procedimento tenta driblar o principal mecanismo de ação do câncer, que é justamente impedir que o corpo identifique o crescimento desordenado das células do próprio paciente como uma ameaça.

No caso da vacina desenvolvida por Harvard, os pesquisadores buscaram fazer com que o medicamento tivesse a efetividade da quimioterapia (tratamento que utiliza medicamentos para destruir as células doentes) e a eficácia de longo prazo da imunoterapia (que auxilia o próprio sistema imunológico do paciente a identificar e combater o câncer).

G1