Vacina contra a covid-19 passa por revisão urgente após suspensão por reação grave

A Fiocruz que participa da pesquisa no Brasil, informou que aguarda mais informações do Laboratório AstraZeneca, assim como da Universidade Oxford a respeito da pesquisa antes de tomar as medidas necessárias aqui no país.

Após a AstraZeneca suspender temporariamente a terceira fase dos testes da vacina contra a covid-19, a agência reguladora médica do Reino Unido informou, nesta quarta-feira (9), que está revisando com urgência as informações disponíveis para determinar se a AstraZeneca pode reiniciar os testes de sua vacina experimental contra o novo coronavírus após uma doença inexplicada em um participante.

Algumas reações diferentes ocorridas em pessoas que estavam participando da pesquisa foram classificadas como suspeitas adversas graves com sintomas que requerem hospitalização com risco de morte. Os pesquisadores ainda não sabem se as reações surgiram na segunda ou na terceira fase da pesquisa. Uma investigação foi iniciada pelo Conselho de Monitoramento de Dados e Segurança, buscando casos semelhantes dessas reações em bancos de dados. A informação consta em matéria publicada no site StatNeews, especializado em Saúde nos Estados Unidos. 

Das nove vacinas testadas para a covid-19 no mundo e que estão na terceira fase, somente essa foi suspensa. O Brasil é um dos países que adquiram o direito de participar do compartilhamento da tecnologia da vacina, assim como já havia a previsão de que a vacina seria distribuída no início do próximo ano, porém com a suspensão, mesmo que a pesquisa seja validada, irá demorar mais do que o esperado para que chegue à população brasileira.

A Fiocruz que participa da pesquisa no Brasil, informou que aguarda mais informações do Laboratório AstraZeneca, assim como da Universidade Oxford a respeito da pesquisa antes de tomar as medidas necessárias aqui no país.

Agência Brasil



Estados Unidos se preparam para distribuição de vacina da covid-19 até novembro

De acordo com a Agência Reuters, O CDC forneceu aos Estados certas hipóteses de planejamento enquanto eles trabalham planos estatais específicos para a distribuição de vacinas, incluindo quantidades limitadas ainda em novembro

Documentos publicados pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, nesta quarta-feira (02) solicitaram às autoridades estaduais de saúde pública que se preparem para distribuir uma potencial vacina contra o coronavírus para grupos de alto risco entre o final de outubro e início de novembro.

De acordo com a Agência Reuters, O CDC forneceu aos Estados certas hipóteses de planejamento enquanto eles trabalham planos estatais específicos para a distribuição de vacinas, incluindo quantidades limitadas ainda em novembro.

Segundo o New York Times, o CDC já contatou autoridades em todos os 50 estados e cinco grandes cidades. As vacinas podem estar disponíveis gratuitamente para grupos de alto risco, incluindo serviços de saúde, pessoal de segurança, moradores e funcionários de instalações de cuidados de longa duração da Covid-19, afirmou a agência nos documentos.



Cratera misteriosa aparece na Rússia e intriga internautas

O enorme buraco foi descoberta quando o grupo se dirigia a outro local

Uma equipe da emissora russa Vesti Yamal TV descobriu por acaso mais uma das famosas “crateras mistériosas”. Esse fenômeno na natureza vem a quase seis anos causando questionamentos às autoridades e cientistas do país.

O enorme buraco foi descoberta quando o grupo se dirigia a outro local. A cratera tem 50m de profundidade.Internautas nas redes sociais deram opiniões diferentes sobre a descoberta. Um deles mencionou que poderia ser perfurações de algum OVNI (objeto Voador não Identificado). Mas quem desconfie que podem ser testes secretos de mísseis. Esta é a 17ª cratera que surgiu na região nos últimos anos.



Mundo ultrapassa 25 milhões de casos do novo coronavírus

O país em que a doença fez mais vítimas até agora é os EUA (182,7 mil), em seguida estão o Brasil (120,2 mil) e o México (63,8 mil)

O mundo ultrapassou neste domingo 30 a marca de 25 milhões de infectados pelo novo coronavírus, segundo dados da Universidade de Medicina Johns Hopkins. Por volta das 4h, um total de 25.009.250 milhões de pessoas haviam sido diagnosticadas com a doença.

O país com mais casos é os Estados Unidos, com 5,9 milhões, seguido pelo Brasil, com 3,8 milhões, e a Índia, com 3,5 milhões. A Rússia ocupa o quarto lugar, com 982,5 mil infectados, e em seguida está o Peru, com 639,4 mil.

A instituição também indica que cerca de 842,7 mil pessoas morreram em todo o mundo por causa da Covid-19. O país em que a doença fez mais vítimas até agora é os EUA (182,7 mil), em seguida estão o Brasil (120,2 mil) e o México (63,8 mil).

Ainda de acordo com a universidade norte-americana, mais de 16,4 milhões de pessoas se recuperaram do novo coronavírus, sendo o Brasil o país com o maior número (3,2 milhões). Em segundo lugar estão a Índia (2,7 milhões) e os EUA (2,1 milhões).



OMS espera que a pandemia de coronavírus acabe em menos de dois anos

Na coletiva de imprensa desta sexta-feira, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, realçou, citado pela Reuters, que a pandemia da gripe espanhola de 1918 levou dois anos para acabar e destacou o papel que a evolução da tecnologia pode assumir atualmente

A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse esperar que a pandemia de coronavírus acabe em menos de dois anos. “A nossa esperança é acabar com esta pandemia em menos de dois anos”, disse o diretor-geral, apontando as vacinas como as “ferramentas novas” para se alcançar esse fim.

Na coletiva de imprensa desta sexta-feira, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, realçou, citado pela Reuters, que a pandemia da gripe espanhola de 1918 levou dois anos para acabar e destacou o papel que a evolução da tecnologia pode assumir atualmente.

A nossa situação agora com mais tecnologia, com mais conectividade, o vírus tem melhores hipóteses de se propagar, de se mover com rapidez”, referiu o responsável da OMS. Mas em contrapartida, atualmente “temos a tecnologia e o conhecimento para travá-lo”, acrescentou Adhanom.



China recomenda o uso de cloroquina para tratar pacientes com a Covid-19

No entanto, a comissão chinesa impôs diretrizes que não recomendaram o uso de hidroxicloroquina, ou o uso combinado dela com azitromicina

O uso da cloroquina foi recomendado pela Comissão Nacional de Saúde da China ao tratamento de pacientes infectados pela Convida-19, doença causada pelo novo coronavírus. A informação foi divulgada pelo jornal South China Morning Post (SCMP).

O órgão também citou outros medicamentos em sua primeira atualização sobre o tratamento do novo coronavírus. A China foi colocado no posto de “primeiro país a recomendar o uso de cloroquina para tratar pacientes com Covid-19, segundo divulgou o jornal.

No entanto, a comissão chinesa impôs diretrizes que não recomendaram o uso de hidroxicloroquina, ou o uso combinado dela com azitromicina. A SCMP ouviu o professor David Hui Shu-cheong, da Universidade Chinesa de Hong Kong e especialista em medicina respiratória, que disse que cloroquina e hidroxicloroquina são similares e que as diretrizes da comissão são “contraditórias”.



França tem recorde de casos pós-lockdown, sem pressão sobre hospitais

O número de pessoas em unidades de terapia intensiva com o novo coronavírus também seguiu em queda, caindo para 379

A França registrou 2.524 novas infecções por coronavírus nas últimas 24 horas, um novo recorde diário pós-isolamento, mas não havia pressão nos hospitais, uma vez que o vírus circula principalmente entre os jovens, disse o ministro da Saúde, Olivier Véran.

O total acumulado de casos na França agora é de 206.696 e a média móvel de sete dias para novas infecções – que atenua irregularidades de dados diários – aumentou para 1.810, o nível mais alto desde 24 de abril, quando a epidemia estava em pleno andamento e a França sob um rígido lockdown.

Apesar do aumento nas infecções, o número de pessoas hospitalizadas com covid-19 continuou a cair, e foi reduzido em 121, para 4.891, a primeira vez que caiu para menos de 5 mil desde 19 de março. A taxa máxima foi de 32.292 em 14 de abril.

O número de pessoas em unidades de terapia intensiva com o novo coronavírus também seguiu em queda, caindo para 379.

Olivier Véran disse que o número de infecções que levam a complicações sérias é agora muito menor do que em fevereiro e março.

Agência Brasil



Rússia anuncia primeira vacina contra a covid-19

A Rússia espera agora poder iniciar a aplicação em massa, mesmo que estejam ocorrendo ainda testes clínicos para comprovar a segurança da vacina

O presidente Vladimir Putin anunciou nesta terça-feira (11) que a Rússia registrou a primeira vacina do mundo contra o novo coronavírus. Ele garantiu que sua filha já tomou a vacina e que ela estará disponível a partir de janeiro. A decisão é questionada e a Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu o cumprimento dos protocolos e dos regulamentos.

O Ministério da Saúde russo deu a aprovação regulatória para o produto, desenvolvid pelo Instituto Gamaleya de Moscou, após menos de dois meses de iniciados os testes em humanos.

De acordo com o presidente, o produto é “eficaz” e superou todas as provas necessárias, além de permitir uma “imunidade estável” face à covid-19. Putin garantiu também que uma das suas duas filhas já recebeu uma dose e que se está se sentindo bem.

“Uma das minhas filhas tomou a vacina”, afirmou. “Dessa forma, ela participou da experiência. Depois da primeira vacinação, ela teve 38 graus de febre, no dia seguinte 37, e foi apenas isso”.

A Rússia espera agora poder iniciar a aplicação em massa, mesmo que estejam ocorrendo ainda testes clínicos para comprovar a segurança da vacina. As autoridades russas já tinham anunciado que os profissionais de saúde, professores e outros grupos de risco serão os primeiros a serem imunizados.

A vice primeira-ministra da Rússia, Tatyana Golikova, disse que a vacina vai começar a ser administrada a profissionais de saúde, a partir de setembro, e que estará disponível ao público em geral a partir de 1º de janeiro de 2021.



Espanha impõe bloqueio local para conter covid-19

O governo regional disse que as pessoas poderão se deslocar por La Mariña, mas apenas aqueles que precisam viajar para trabalhar

A região espanhola da Galiza, no noroeste do país, impôs restrições a cerca de 70 mil pessoas nesse domingo (5) após um surto de covid-19, um dia depois que a Catalunha também estabeleceu bloqueio local para conter a propagação do coronavírus.

Os moradores de La Mariña, na costa norte da Espanha, na província de Lugo, não poderão deixar a área até sexta-feira (10), dois dias antes das eleições regionais na Galiza, em 12 de julho.

O primeiro-ministro Pedro Sánchez, falando em um comício político local em Bilbao, pediu às pessoas que não baixem a guarda, mas também calma, porque “a detecção precoce desses surtos mostra que o sistema de saúde está muito mais bem preparado” do que em março.

O governo regional disse que as pessoas poderão se deslocar por La Mariña, mas apenas aqueles que precisam viajar para trabalhar. 

O ministro regional da Saúde, Jesús Vázquez Almuíña, disse, em entrevista, que os maiores surtos estão ligados a bares da região. As autoridades regionais de saúde afirmaram que agora há 258 casos na Galiza, dos quais 117 em Lugo.

O ministro da Saúde da Espanha, Salvador Illa, disse que o ministério acompanha de perto a situação na Galiza e na Catalunha.



OMS decide interromper estudo com hidroxicloroquina em pacientes internados

Em comunicado divulgado neste sábado, a OMS afirmou que a decisão se aplica apenas ao Estudo Solidariedade em pacientes hospitalizados, mas não afeta a possível avaliação em outros estudos com pacientes não hospitalizados

A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou neste sábado (4) que vai interromper o estudo envolvendo o uso da hidroxicloroquina para tratamento de pacientes internados com o novo coronavírus.

A decisão tem como base uma recomendação do Comitê envolvido no Estudo Solidariedade, que foi estabelecido pela OMS na tentativa de encontrar um tratamento eficaz contra a doença. A entidade já havia chegado a interromper os estudos no âmbito do ensaio clínico, mas voltou a realizá-los logo depois.

Os resultados preliminares do estudo mostram que a hidroxicloroquina provoca pouca ou nenhuma redução na mortalidade desses pacientes quando comparados ao atendimento médico padrão. Por isso, a OMS informou que os pesquisadores do grupo vão interromper os estudos de forma imediata.

Em comunicado divulgado neste sábado, a OMS afirmou que a decisão se aplica apenas ao Estudo Solidariedade em pacientes hospitalizados, mas não afeta a possível avaliação em outros estudos com pacientes não hospitalizados.