Uma equipe da emissora russa Vesti Yamal TV descobriu por acaso mais uma das famosas “crateras mistériosas”. Esse fenômeno na natureza vem a quase seis anos causando questionamentos às autoridades e cientistas do país.
O enorme buraco foi descoberta quando o grupo se dirigia a outro local. A cratera tem 50m de profundidade.Internautas nas redes sociais deram opiniões diferentes sobre a descoberta. Um deles mencionou que poderia ser perfurações de algum OVNI (objeto Voador não Identificado). Mas quem desconfie que podem ser testes secretos de mísseis. Esta é a 17ª cratera que surgiu na região nos últimos anos.
O mundo ultrapassou neste domingo 30 a marca de 25 milhões de infectados pelo novo coronavírus, segundo dados da Universidade de Medicina Johns Hopkins. Por volta das 4h, um total de 25.009.250 milhões de pessoas haviam sido diagnosticadas com a doença.
O país com mais casos é os Estados Unidos, com 5,9 milhões, seguido pelo Brasil, com 3,8 milhões, e a Índia, com 3,5 milhões. A Rússia ocupa o quarto lugar, com 982,5 mil infectados, e em seguida está o Peru, com 639,4 mil.
A instituição também indica que cerca de 842,7 mil pessoas morreram em todo o mundo por causa da Covid-19. O país em que a doença fez mais vítimas até agora é os EUA (182,7 mil), em seguida estão o Brasil (120,2 mil) e o México (63,8 mil).
Ainda de acordo com a universidade norte-americana, mais de 16,4 milhões de pessoas se recuperaram do novo coronavírus, sendo o Brasil o país com o maior número (3,2 milhões). Em segundo lugar estão a Índia (2,7 milhões) e os EUA (2,1 milhões).
A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse esperar que a pandemia de coronavírus acabe em menos de dois anos. “A nossa esperança é acabar com esta pandemia em menos de dois anos”, disse o diretor-geral, apontando as vacinas como as “ferramentas novas” para se alcançar esse fim.
Na coletiva de imprensa desta sexta-feira, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, realçou, citado pela Reuters, que a pandemia da gripe espanhola de 1918 levou dois anos para acabar e destacou o papel que a evolução da tecnologia pode assumir atualmente.
A nossa situação agora com mais tecnologia, com mais conectividade, o vírus tem melhores hipóteses de se propagar, de se mover com rapidez”, referiu o responsável da OMS. Mas em contrapartida, atualmente “temos a tecnologia e o conhecimento para travá-lo”, acrescentou Adhanom.
O uso da cloroquina foi recomendado pela Comissão Nacional de Saúde da China ao tratamento de pacientes infectados pela Convida-19, doença causada pelo novo coronavírus. A informação foi divulgada pelo jornal South China Morning Post (SCMP).
O órgão também citou outros medicamentos em sua primeira atualização sobre o tratamento do novo coronavírus. A China foi colocado no posto de “primeiro país a recomendar o uso de cloroquina para tratar pacientes com Covid-19, segundo divulgou o jornal.
No entanto, a comissão chinesa impôs diretrizes que não recomendaram o uso de hidroxicloroquina, ou o uso combinado dela com azitromicina. A SCMP ouviu o professor David Hui Shu-cheong, da Universidade Chinesa de Hong Kong e especialista em medicina respiratória, que disse que cloroquina e hidroxicloroquina são similares e que as diretrizes da comissão são “contraditórias”.
A França registrou 2.524 novas infecções por coronavírus nas últimas 24 horas, um novo recorde diário pós-isolamento, mas não havia pressão nos hospitais, uma vez que o vírus circula principalmente entre os jovens, disse o ministro da Saúde, Olivier Véran.
O total acumulado de casos na França agora é de 206.696 e a média móvel de sete dias para novas infecções – que atenua irregularidades de dados diários – aumentou para 1.810, o nível mais alto desde 24 de abril, quando a epidemia estava em pleno andamento e a França sob um rígido lockdown.
Apesar do aumento nas infecções, o número de pessoas hospitalizadas com covid-19 continuou a cair, e foi reduzido em 121, para 4.891, a primeira vez que caiu para menos de 5 mil desde 19 de março. A taxa máxima foi de 32.292 em 14 de abril.
O número de pessoas em unidades de terapia intensiva com o novo coronavírus também seguiu em queda, caindo para 379.
Olivier Véran disse que o número de infecções que levam a complicações sérias é agora muito menor do que em fevereiro e março.
O presidente Vladimir Putin anunciou nesta terça-feira (11) que a Rússia registrou a primeira vacina do mundo contra o novo coronavírus. Ele garantiu que sua filha já tomou a vacina e que ela estará disponível a partir de janeiro. A decisão é questionada e a Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu o cumprimento dos protocolos e dos regulamentos.
O Ministério da Saúde russo deu a aprovação regulatória para o produto, desenvolvid pelo Instituto Gamaleya de Moscou, após menos de dois meses de iniciados os testes em humanos.
De acordo com o presidente, o produto é “eficaz” e superou todas as provas necessárias, além de permitir uma “imunidade estável” face à covid-19. Putin garantiu também que uma das suas duas filhas já recebeu uma dose e que se está se sentindo bem.
“Uma das minhas filhas tomou a vacina”, afirmou. “Dessa forma, ela participou da experiência. Depois da primeira vacinação, ela teve 38 graus de febre, no dia seguinte 37, e foi apenas isso”.
A Rússia espera agora poder iniciar a aplicação em massa, mesmo que estejam ocorrendo ainda testes clínicos para comprovar a segurança da vacina. As autoridades russas já tinham anunciado que os profissionais de saúde, professores e outros grupos de risco serão os primeiros a serem imunizados.
A vice primeira-ministra da Rússia, Tatyana Golikova, disse que a vacina vai começar a ser administrada a profissionais de saúde, a partir de setembro, e que estará disponível ao público em geral a partir de 1º de janeiro de 2021.
A região espanhola da Galiza, no noroeste do país, impôs restrições a cerca de 70 mil pessoas nesse domingo (5) após um surto de covid-19, um dia depois que a Catalunha também estabeleceu bloqueio local para conter a propagação do coronavírus.
Os moradores de La Mariña, na costa norte da Espanha, na província de Lugo, não poderão deixar a área até sexta-feira (10), dois dias antes das eleições regionais na Galiza, em 12 de julho.
O primeiro-ministro Pedro Sánchez, falando em um comício político local em Bilbao, pediu às pessoas que não baixem a guarda, mas também calma, porque “a detecção precoce desses surtos mostra que o sistema de saúde está muito mais bem preparado” do que em março.
O governo regional disse que as pessoas poderão se deslocar por La Mariña, mas apenas aqueles que precisam viajar para trabalhar.
O ministro regional da Saúde, Jesús Vázquez Almuíña, disse, em entrevista, que os maiores surtos estão ligados a bares da região. As autoridades regionais de saúde afirmaram que agora há 258 casos na Galiza, dos quais 117 em Lugo.
O ministro da Saúde da Espanha, Salvador Illa, disse que o ministério acompanha de perto a situação na Galiza e na Catalunha.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou neste sábado (4) que vai interromper o estudo envolvendo o uso da hidroxicloroquina para tratamento de pacientes internados com o novo coronavírus.
A decisão tem como base uma recomendação do Comitê envolvido no Estudo Solidariedade, que foi estabelecido pela OMS na tentativa de encontrar um tratamento eficaz contra a doença. A entidade já havia chegado a interromper os estudos no âmbito do ensaio clínico, mas voltou a realizá-los logo depois.
Os resultados preliminares do estudo mostram que a hidroxicloroquina provoca pouca ou nenhuma redução na mortalidade desses pacientes quando comparados ao atendimento médico padrão. Por isso, a OMS informou que os pesquisadores do grupo vão interromper os estudos de forma imediata.
Em comunicado divulgado neste sábado, a OMS afirmou que a decisão se aplica apenas ao Estudo Solidariedade em pacientes hospitalizados, mas não afeta a possível avaliação em outros estudos com pacientes não hospitalizados.
O Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais da China afirmou neste sábado (4) que a chamada cepa G4 do vírus da gripe suína não é nova e não infecta ou adoece humanos e animais facilmente, rejeitando um estudo publicado no início desta semana.
A pesquisa, realizada por uma equipe de cientistas chineses e publicada pela revista norte-americana Procedimentos da Academia Nacional de Ciências (PNAS, em inglês), alertou que um novo vírus da gripe suína, chamado G4, se tornou mais infeccioso para humanos e poderia se tornar um vírus com “potencial de pandemia”.
Em comunicado, o Ministério da Agricultura da China afirmou que o estudo foi interpretado “de maneira exagerada e não factual”. Uma análise do ministério concluiu que a amostragem do estudo publicado é muito pequena para ser representativa, enquanto o artigo carece de evidências adequadas para mostrar que o vírus G4 se tornou a cepa dominante entre os porcos.
A pasta disse que tirou suas conclusões depois de realizar um seminário sobre o impacto do vírus G4 na indústria suína e na saúde pública. Os participantes incluíram veterinários chineses e especialistas em vírus, além dos principais autores do estudo publicado pela PNAS.
Os participantes concordaram que o vírus G4 não é novo, afirma o comunicado. Além disso, essa cepa tem sido monitorada continuamente pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e por agências relacionadas na China desde 2011, disse o comunicado.
Adicionalmente, os autores do estudo publicado concordaram que o vírus G4 não se replica efetivamente no corpo humano e não causa doenças, de acordo com o comunicado.
A declaração do ministério foi de autoria de Yang Hanchun, cientista de doenças virais em suínos da Universidade Agrícola da China, que também desempenha o papel de especialista em um comitê antiepidêmico do ministério.
O líder norte-coreano Kim Jong-un elogiou o “sucesso brilhante” de seu país ao enfrentar a pandemia de Covid-19, segundo a agência de notícias estatal “KCNA”. Falando em uma reunião do Politburo, Kim disse que o país “impediu a invasão do vírus maligno e manteve uma situação estável”. A Coreia do Norte fechou suas fronteiras e isolou sua população há seis meses, quando o novo coronavírus começou a se espalhar pelo mundo.
O governo norte-coreano alega que não possui casos da doença, embora analistas digam que isso é improvável. Kim teria “analisado em detalhes” a estratégia nacional de combate ao novo coronavírus dos últimos seis meses em uma reunião do Politburo nesta quinta-feira (2). Ele disse que o sucesso no tratamento da doença foi “alcançado pela liderança perspicaz do Comitê Central do Partido”.
Mas o líder norte-coreano enfatizou a importância de manter “o alerta máximo sem relaxamento na frente antiepidêmica”, acrescentando que o vírus ainda estava presente nos países vizinhos.