PSDB recebeu maioria dos vereadores de Florânia e aliança com o PL fará a vereadora Loba ser vice na chapa
O presidente da Câmara Municipal de Florânia, Saint-Clair, o Galo (PSDB) participou de uma live sobre como sua cidade enfrenta a pandemia do novo coronavírus e quais os instrumentos para sair da crise. A vereadora Joelzia Medeiros (PL) também participou da conferência ao lado do deputado federal João Maia (PL).
A transmissão aconteceu neste sábado (18), nas redes sociais do Galo, que é pré-candidato a prefeito de Florânia. Galo respondeu perguntas dos internautas e confirmou que Loba e o PL serão seus companheiros de chapa, na qualidade de vice. O vereador Magnus Lopes assisou a ficha do PSDB e vai apoiar a pré-chapa: Galo e Loba. O projeto político baseado na tecnologia e diálogo vem ganhando fortes apoios na cidade de Florânia.
Em Florânia, o PSDB passou a ser a maior bancada da Câmara. Além de Galo, os vereadores Manoelzinho Pinto, Wilson Dantas, Magnus Lopes e Lucas da Farmácia engrossaram o caldo do PSDB. A vereadora Loba também rompeu com a prefeita Márcia Nobre (DEM) e foi para o PL. A oposição tem dois terços da Câmara Municipal.
O médico Dr. Tadeu (PSDB), que tem seu nome lançado numa pré-candidatura a prefeito de Caicó, vem recebendo a cada dia novos apoios. Na terça-feira (14) o empresário caicoense João Moraes, que é filiado ao PSDB, conversou com Dr. Tadeu e contou do desejo em disputar uma cadeira no legislativo municipal.
João Morais que é bem conhecido na cidade por seu historio de trabalho no Banco do Brasil e, em seguida, à frente da CDL por quase oito anos, e também na organização de eventos como é o caso das grandes festas na AABB, é o mais novo apoio conquistado pelo presidente do PSDB em Caicó
Dr. Tadeu disse que João Moraes vem somar ao projeto de ver uma Caicó grande, em torno de um projeto amplo. “Fico feliz em ver tantas pessoas capacitadas vindo se juntar a este sonho. Caicó merece e precisa de homens como João Moraes com toda sua experiência de vida, de mercado, de gestão, lançando sua pré-candidatura a Câmara Municipal”, contou.
Em conversa, os dois aproveitaram para reiterar a importância de focar os diálogos e trabalho a favor do combate ao coronavirus na cidade de Caicó e região.
Com a pandemia do Coronavírus e a suspensão dos trabalhos presenciais na Assembleia Legislativa até o próximo dia 30 de abril, o teletrabalho se tornou uma opção para deputados e servidores. Dessa forma, a Casa adaptou a Campanha Abril Verde – que visa melhores condições de trabalho para os colaboradores – e sugeriu medidas de prevenção de acidente para quem tá praticando o isolamento social, prevenindo também de acidentes domésticos.
A Coordenadoria de Gestão de Pessoas fez as adaptações com o objetivo de contribuir com a segurança das famílias e propõe medidas e orientações de ergonomia e de prevenção aos acidentes domésticos, que podem acontecer com mais frequência devido o maior tempo em que as pessoas têm ficado em casa.
Thyago Cortez também explicou que os servidores da Coordenadoria de Gestão de Pessoas estão trabalhando em casa, por meio de teletrabalho e comunicação via aplicativos de celular para promover a campanha. De acordo com ele, o objetivo maior é evitar que os acidentes ocorram, mas, em ocorrendo, a campanha também orienta como proceder para minimizar os efeitos.
Nesse sentido, a primeira orientação é ligar para os telefones de emergência do Corpo de Bombeiros (193), SAMU (192) e Polícia Militar (190), antes de realizar qualquer procedimento. Em caso de necessidade, a campanha disponibiliza orientações de como proceder e realizar primeiros socorros em casos de engasgo e asfixia de adultos, crianças e bebês; queimaduras; intoxicação; escoriações; fraturas; hemorragia; desmaios; convulsões; choque elétrico; ataques de animais peçonhentos; entre outras complicações.
Quanto à ergonomia, é importante definir um lugar para o trabalho, observando se o ambiente oferece algum ruído que possa atrapalhar a concentração. A luminosidade e a ventilação também devem ser levadas em consideração, assim como os horários de pausas.
A posição do corpo deve ser observada para que, ao sentar em frente à mesa, os joelhos, quadris e cotovelos fiquem em um ângulo de aproximadamente 90º em relação aos apoios.
Esses são alguns cuidados para quem não está acostumado a trabalhar de forma remota não prejudicar a saúde. Realizar alongamentos simples e aplicar a ergonomia de forma correta podem fazer uma grande diferença no dia a dia, tanto para movimentar o corpo quanto para garantir uma boa circulação sanguínea.
Policiais Militares de serviço em Tibau do Sul e na Praia de Pipa receberam uma denúncia anônima, através do 190, que estava ocorrendo uma festa de aniversário com um barulho intenso no Clube Águas Claras, Distrito de Bela Vista.
Diante dos fatos, os Policiais foram averiguar o teor da denúncia “in loco”, ocasião que no ambiente descrito havia um paredão de som acoplado a um veículo, como também uma aglomeração de aproximadamente 70 pessoas que estavam dançando, outras sentadas nas mesas ingerindo bebidas alcóolicas e algumas tomando banho de piscina.
O proprietário do clube foi indagado se havia autorização para a realização da festa, tendo respostado que decidiu fazer o evento por conta própria, mesmo na situação de pandemia que vivenciamos atualmente.
Desta feita, pontua-se que houve a infringência do Decreto 29.583, de 1º de abril de 2020, em seu artigo 5º, a saber: “Está suspenso o funcionamento de boates, casas de eventos e de recepções, salões de festas, inclusive os privativos, clubes sociais, parques públicos, parques de diversões, academias de ginástica e similares. “Em que se coaduna com o crime cometido pelo dono do estabelecimento, previsto no artigo 268, do Código Penal, ora transcrito: “Infringir determinação do poder público, destinada a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa. ”
Por fim, foi realizado o encaminhamento para a Delegacia de Polícia Civil de Plantão, localizada na Praia da Pipa, em que houve a apreensão do aparelho de som do automóvel em razão da perturbação.
A diarista Priscila Han Batista, de 38 anos, está sem trabalho desde a chegada da pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2). Faltam leite e fraldas para duas de suas três filhas – a mais velha é adolescente. Comida, só arroz (“mistura não tem faz uma semana”). O marido está internado com Covid-19. As contas da casa em que a família mora, na Zona Leste de São Paulo, ficaram atrasadas. Mas, na segunda-feira (13), chegou uma ajuda inesperada: R$ 300 caíram na conta bancária da faxineira.
O depósito foi feito pela artista Thais Ferreira, do Coletivo Massa, e pela designer Thaiz Leão, do Instituto Casa Mãe. As duras criaram o projeto Segura a Curva das Mães, que ajuda com dinheiro e apoio psicológico e jurídico 732 mães vulneráveis de todo o Brasil.
Lançado em 26 de março, o programa surgiu como um cadastro on-line no qual puderam se inscrever mães afetadas pela quarentena (medida de restrição de circulação recomendada por especialistas em saúde para frear a propagação do vírus). Priscila não se inscreveu – mas “provavelmente alguém que sabia da minha situação fez isso”, diz ela em entrevista ao G1.
A cocriadora do Segura a Curva das Mães diz que as 732 mulheres que receberão auxílio pelo projeto são trabalhadoras informais ou desempregadas. Além disso, elas:
têm 35 anos em média;
são, na maioria, negras (65%);
têm, em média, dois ou três filhos;
contavam com renda mensagem entre R$ 101 e R$ 200 por integrante da família antes da quarentena
e não recebem nenhuma ajuda fora de casa (69%) ou não têm ninguém para ajudar dentro de casa (27%).
Existem pelo menos 5 milhões de mulheres que são mães e moradoras de favelas brasileiras. Dessas, 92% terão dificuldade para alimentar sua família caso fiquem um mês sem trabalhar, segundo um levantamento realizado em março pelo instituto Data Favela, que pesquisa estratégias de negócios voltados às comunidades do país.
O estudo também revelou que 73% dessas mulheres são extremamente vulneráveis e não têm nenhum dinheiro guardado que lhes permita comprar o básico, na hipótese permanecerem um dia que seja sem função remunerada.
Esse é o caso de Priscila, que ganhava R$ 360 por semana e recebeu o último pagamento (R$ 120) em 19 de fevereiro. Ela diz que não sobrou nenhum real. O marido, que também é autônomo e recebia R$ 80 por dia entregador, já estava sem rendimentos mesmo antes do diagnóstico positivo para Covid-19.
“Na quinta [9 de abril] acabou o nosso sabonete. Álcool em gel, a gente nunca pôde comprar. Leite e fralda para as meninas também faltou, mas consegui uma doação esses dias de uma vizinha”, afirmou Priscila.Dos gastos com a casa, vai pagar só a conta de luz, porque conseguiu negociar com a empresa fornecedora de energia.
Priscila trabalhou muitos anos em um hospital, do qual foi demitida em 2015, após engravidar da segunda filha.
“Eu não tenho registro em carteira de trabalho desde então, e virei faxineira. Neste ano, estava com uma vida tranquila e meu marido até estava tirando carta de caminhão. Aí, aconteceu tudo isso. Esta é a primeira vez em que fico sem serviço e sem renda nenhuma.”
Para arrecadar a quantia emergencial garantir suporte psicológico (principalmente às grávidas) e jurídico (às mães que precisam receber pensão alimentícia ou que foram demitida), o Segura a Curva das Mães faz um financiamento coletivo na internet e conta com apoio de ONGs e outras mulheres que se dispuseram a ajudar.
Faltam produtos para limpar a casa
Inscrita no Bolsa Família, mas sem receber o auxílio desde outubro de 2019 por causa de erro no cadastro, Priscila foi informada que receberá o auxílio emergencial de R$ 600 disponibilizado pelo governo federal aos trabalhadores informais. “Mas [no meu caso] vão repassar o dinheiro somente no final abril! O que faço até lá? Falta mistura e produto de higiene hoje.”
No desespero, ela colocou à venda taças e peças de porcelana que ganhou de presente de uma patroa. “Se conseguir vender, vou ganhar R$ 250.”
Enquanto a diarista dava entrevista para esta reportagem por telefone, o marido passou mal e foi ao hospital, onde fez o teste para coronavírus – deu positivo.
Sem ter como limpar a própria casa, Priscila teve de ir com as filhas para a casa da sogra. Neste domingo (12), porém, o hospital deu água sanitária e álcool gel para a diarista desinfectar o imóvel e poder retornar em segurança.
“Recebemos relatos de perda das oportunidades de trabalho – a maioria é diarista, manicure, camelô e cabeleireira –; de sobrecarga no cuidado doméstico; e de perda do apoio que tinham antes do coronavírus, já que muitas contavam com idosos para ajudar no cuidado dos filhos. Muitas também relataram maior exposição à violência no ambiente doméstico, que já não era saudável e seguro”, afirma Thaís.
Além de conhecer a realidade dessas mães, o Segura a Curva das Mães também permitiu mapear geograficamente os locais em que elas vivem. O objetivo é colocá-las em contato com iniciativas que já estejam fazendo distribuição de itens de primeira necessidade na região em que elas vivem.
Outra mulher que será ajudada pelo projeto é a bordadeira carioca Patrícia G. (ela preferiu não fornecer o sobrenome), de 39 anos. Autônoma, ela também perdeu o emprego com carteira de trabalho assinada quando engravidou do segundo filho, a exemplo de Priscila.
Separada há um ano, Patrícia entrou na Justiça para pedir a pensão alimentícia para os dois filhos, que são autistas. A carioca também entrou com medida protetiva contra o pai das crianças, por causa de violência doméstica. “Mas o judiciário entrou em recesso antes de o pai ser intimado. Então, estou sigo sem a pensão e sem a medida”, conta ela.
Patrícia segue a Thaís Ferreira nas redes sociais e ficou sabendo pelo Facebook do Segura a Curva das Mães. “Me inscrevi, inscrevi outras mães de crianças especiais que eu conheço da escola municipal que meus meninos estudam.”
A bordadeira está sem trabalhar há um mês, mas diz que faltam alimentos e produtos de higiene, já que amigas fizeram uma vaquinha para arrecadar uma quantia emergencial. “Outra amiga fez compras no Ceasa e entregou na porta de casa um caixote cheio de legumes, que eu tratei e congelei.”
A carioca conheceu esse grupo de mulheres em 2015, quando estava grávida do primeiro filho. “Nos conhecemos através da doula [acompanhante de parto] que tivemos para as nossas gestações. Ela tinha um grupo de WhatsApp, das doulandas [gestantes] dela. Desde então, somos amigas e nos ajudamos.”
A campanha Busão Solidário participa da iniciativa dos paroquianos de Cidade Satélite, da área pastoral de Nossa Senhora dos Impossíveis, que vão ocupar o estacionamento externo do Arena das Dunas, com seus carros para a Tarde Oracional da Misericórdia, neste domingo (19), das 15h30 às 18h. Aos participantes está sendo feito o pedido para um gesto concreto que será a doação de uma cesta básica por carro que tiver acesso ao estacionamento do Arena das Dunas.
“Os paroquianos não devem sair dos carros. Basta deixar a mala do carro aberta e faremos a coleta. Ninguém deve sair dos carros”, alertou padre Sávio, da pastoral de Nossa Senhora dos Impossíveis. As cestas serão entregues para a Caritas Arquidiocesana e para as Pastorais Sociais da Área Pastoral de Nossa Senhora dos Impossíveis, as quais se encarregarão da distribuição. A equipe do Busão Solidário fará a transporte das cestas básicas para a pastoral de Nossa Senhora dos Impossíveis.
Para participar e ter acesso ao estacionamento do Arena das Dunas os paroquianos devem solicitar a coordenação da área pastoral de Nossa Senhora dos Impossíveis pelo Whastapp 99482-9022 o voucher de acesso, informando o nome completo e placa do veículo. No sábado a coordenação enviará um voucher que deverá ser impresso e colocado no vidro dianteiro do veículo.
Respeitando o isolamento social por causa do novo Coronavírus, utilizando-se de ferramentas tecnológicas para celebrações à distância em meio a pandemia, a área pastoral de Nossa Senhora dos Impossíveis, de Cidade Satélite, Zona Sul de Natal, ocupará o estacionamento externo do Arena das Dunas, com os paroquianos dentro de seus carros para a Tarde Oracional da Misericórdia, no domingo (19), das 15h30 às 18h, com transmissão da 91.9 FM e mais três opções de transmissão: Instagram – @padresavio e @paroquiansi e pelo YouTube – Paróquia NSI Natal.
“Serão 500 carros. Os ocupantes devem ser da mesma família. Ninguém poderá sair dos carros durante o momento de escuta da palavra, orações e adoração ao Santíssimo. Estamos em oração estimulados como foi feito na Dinamarca e na Coreia do Sul, onde ocorreram celebrações em “drive-ins” em estacionamentos, com os fiéis dentro de seus carros. Como em Mossoró, onde fiéis acompanharam no último sábado a celebração da Vigília Pascal no estacionamento da Catedral de Santa Luzia”, explica padre Sávio Ribeiro, da área pastoral de Nossa Senhora dos Impossíveis, lembrando que para realizar a Tarde Oracional padre Sávio disse que manteve contato e recebeu a autorização das autoridades competentes.
A Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) lançou oficialmente neste domingo (19) o Museu Virtual do Esporte (eMuseu do Esporte), que receberá colaborações da população para perpetuar a história das várias modalidades esportivas e suas paixões e legados principais. Na abertura, foi inaugurada a primeira exposição temporária virtual intitulada Ciência x Mitos: lições da Copa de 1970 para o atual momento, com curadoria e acervo de Lamartine da Costa, professor da pós-graduação de Educação Física da Uerj e idealizador do projeto junto com a pesquisadora Bianca Gama.
Em entrevista à Agência Brasil, Lamartine da Costa disse que a ideia de ter um museu virtual que destacasse todos os esportes, e não apenas o futebol, surgiu há dois anos, por iniciativa sobretudo de Bianca Gama, que foi aluna do programa de pós-graduação em ciência do esporte e do exercício, do qual Costa é professor colaborador.
Bianca Gama detalha que a ideia, nascida nas aulas de doutorado, se transformou em um projeto incubado no Departamento de Inovação da Uerj (InovaUerj), com objetivo de dar visibilidade a iniciativas e pessoas ligadas ao esporte em geral. “A intenção é criar um museu através da construção colaborativa de toda a sociedade, incentivando, promovendo, divulgando e registrando a importância que o esporte tem em nossas vidas, como agente de transformação social, além de mostrar a enorme paixão que desperta”, salientou.
Inovação e colaboração
O museu tem oito exposições programadas. A ideia, disse Costa, é fazer exposições temporárias temáticas com autores, como é tradição da museologia, e exposições colaborativas.
“São pessoas que tiveram algum evento relacionado ao esporte que mandam uma foto e um fato, ou duas fotos e dois fatos. A exposição será dessas pessoas com essas figuras. Uma comissão vai selecionar, orientar e melhorar os trabalhos. É um trabalho colaborativo, tanto da parte do pessoal que opera o museu, a maioria de voluntários, e os assistentes que vão produzir suas próprias exposições. É uma ideia interessante. Você combina o que era da tradição com a inovação, dentro de um contexto tecnológico”, revelou o professor da Uerj.
Lamartine da Costa avalia que houve nos últimos tempos um certo distanciamento das pessoas em relação aos museus. A proposta do eMuseu do Esporte atrai novas pessoas e valoriza a cultura do passado, a história dos esportes de maneira geral. “É uma ideia interessante, que envolve o indivíduo comum como expositor, ainda mais nesse período de isolamento social causado pela pandemia do coronavírus. Você tem que ser criativo e elaborar atividades para as pessoas. Todo mundo tem interesse em publicar sua própria história, principalmente o pessoal do esporte que tem isso como uma característica, guarda fotos, acontecimentos. É um pessoal ideal para uma exposição colaborativa”.
Contribuições
Quem quiser contribuir para o acervo colaborativo do eMuseu do Esporte pode enviar, até amanhã (20), no site www.emuseudoesporte.com.br documentos, fotos, recortes de jornal e álbuns autografados relacionados a qualquer modalidade esportiva, sendo no máximo cinco arquivos digitalizados com até 100Mb. Uma comissão de especialistas em história do esporte fará a seleção de até 35 itens, que comporão a mostra colaborativa a ser aberta no dia 26 deste mês, informou a assessoria de imprensa da Uerj.
Conhecendo o salão
O eMuseu do Esporte terá galerias permanentes e, a partir de junho, oferecerá visitas virtuais aos interessados. A partir de hoje, entretanto, o público que acessar o museu poderá conhecer o salão de exposições. Lamartine da Costa informou que haverá duas versões. Uma, mais sofisticada, tem um avatar, que é ele próprio, que mostra a primeira exposição temporária, destacando detalhes interessantes para os visitantes. Outra versão é mais simples e se destina a celulares e computadores. Costa observou também que há exposições interessantes para crianças.
Das galerias permanentes que serão criadas, quatro são de confederações brasileiras desportivas. “Quer dizer, o próprio esporte formal do Brasil aderiu à ideia. Temos aí uma potência proximamente”, concluiu Costa.
A diretora do InovaUerj, Marinilza Bruno de Carvalho, salientou a alegria que era poder ver projetos como esse se transformando em realidade. “A ideia do eMuseu nasceu dentro da Uerj, por meio do projeto de uma doutoranda nossa. Que essa plataforma cresça e ajude a difundir o esporte como potência e inclusão social”.
Usar uma das principais obrigações anuais do brasileiro para fazer o bem. É assim que o contribuinte pode destinar parte do imposto de renda a projetos sociais. A opção está disponível no próprio programa da declaração anual, que permite a doação de até 6% do imposto devido ou da restituição.
Neste ano, a Receita Federal criou uma novidade. O contribuinte poderá doar, diretamente na declaração, recursos para fundos controlados por conselhos municipais, estaduais e nacionais do idoso. A novidade foi instituída pela Lei 13.797/2019, com validade para declarações a partir de 2020.
Até o ano passado, as doações para projetos que atendem idosos podiam ser realizadas no decorrer do ano e deduzidas no Imposto de Renda. Com a lei, elas passam a ser feitas diretamente na declaração, sendo pagas junto com a primeira cota ou cota única do imposto. O mecanismo é semelhante ao aplicado em contribuições a fundos vinculados ao Estatuto da Criança e do Adolescente.
A lista dos fundos que podem receber o dinheiro do contribuinte aparece no próprio programa gerador da declaração, mas não é possível doar para uma entidade específica. Assim que a doação for selecionada, o sistema emitirá um Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf), que precisa ser pago até 30 de junho, junto com o Imposto de Renda. A contribuição não pode ser parcelada.
As doações totais estão limitadas a 6% do imposto devido ou da restituição, com até 3% sendo usados para cada categoria. Caso queira, o contribuinte poderá doar mais, porém o valor não poderá ser deduzido do imposto a pagar.
Deduções
Além das doações diretas, o contribuinte pode deduzir, dentro do limite global de 6%, doações para três tipos de ações feitas no ano anterior: incentivos à cultura (como doações, patrocínios e contribuições ao Fundo Nacional da Cultura), incentivos à atividade audiovisual, incentivos ao esporte. O contribuinte pode também abater doações aos Programas Nacionais de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência e de Apoio à Atenção Oncológica. Nesse caso, as deduções estão limitadas a 1% do imposto apurado na declaração e não estão sujeitas ao limite global.
Como fazer a doação
Ao preencher a declaração do Imposto de Renda, o contribuinte pode escolher o fundo do idoso ou do Estatuto da Criança e do Adolescente para o qual quer doar e a esfera de atuação – nacional, estadual ou municipal. No entanto, não é possível escolher uma entidade. É necessário escolher o modelo completo da declaração, conferir o valor do imposto devido e confirmar a opção “Doações Diretamente na Declaração”.
No formulário, o contribuinte deverá clicar no botão “novo” e escolher o fundo. Em seguida deverá informar o valor a ser doado, respeitando o limite de 3% do imposto devido para cada fundo e 6% de doações totais. O programa gerará o Darf, que deverá ser pago até 30 de junho, sem parcelamento.
Nas três semanas após a implementação de medidas de contenção ao alastramento do novo coronavírus, a média do consumo de energia no Sistema Interligado Nacional (SIN) caiu 10% em relação à primeira quinzena de março, de acordo com estudo realizado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
No Ambiente de Contratação Livre (ACL), a redução foi de 14% no período de isolamento, impulsionada pelo baixo consumo nos seis principais setores do mercado livre. No Ambiente de Contratação Regulada (ACR), a demanda diminuiu 9%. A queda é menor no ambiente por causa da continuidade do consumo da classe residencial.
Os dados são preliminares e comparam o período entre 18 de março e 10 de abril com as semanas de 01º a 17 de março. O levantamento considera a demanda total do mercado cativo, em que o consumidor compra energia diretamente das distribuidoras, e do livre, que permite a escolha do fornecedor e a negociação de condições contratuais. Não considera apenas os dados de Roraima, não interligado ao sistema elétrico nacional.
Por ramo de atividade, a indústria automotiva e o segmento têxtil lideram as maiores quedas no mercado livre. O setor de veículos teve queda de 53% no período analisado. Já o têxtil apresentou redução de 40%. Em seguida, destaca-se o segmento de serviços, com redução de 34%. Manufaturados reduziram a demanda em 26%, enquanto o setor de minerais não-metálicos e o comércio tiveram queda de 19% e 13%, respectivamente.
Entre os Estados, o do Rio Grande do Sul foi o que apresentou a maior queda no consumo de energia desde que as medidas de combate à Covid-19 começaram a vigorar, com redução de 23%. Entre as maiores cinco variações percentuais, também aparece Santa Catarina, com 18%. Alagoas e Paraná empatam com 14% e o Sergipe registrou diminuição de 13%.
São Paulo, que é o estado com maior participação no consumo de energia no país (27%), reduziu sua demanda de 17.935 MW médios para 15.888 MW médios, uma queda de 11%. Entre os estados com as maiores médias de volume consumido de energia também se destacam Paraná (- 9%), Rio de Janeiro (- 7%) e Minas Gerais (- 5%). Maranhão e Tocantins foram os únicos que apresentaram aumento no consumo, de 2% e 1%. (Equipe AE)
“Era como se duas mãos fortes me apertassem com força o peito, em direção às costas. Eu ia ficando fininha, fininha… O ar não passava mais, eu não conseguia respirar”, conta a mineira Luíza*, de 47 anos, sobre os efeitos do coronavírus em seu corpo.
Luíza é faxineira no estado americano de Massachusetts e desenvolveu os sintomas de Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus — febre, tosse, falta de ar, cansaço e dor de garganta — alguns dias depois de ter limpado a casa de uma família americana em que todos estavam doentes. “Quando saí de lá passei desinfetante no corpo todo e fui pedindo proteção a Deus”, conta.
A falta de ar e o cansaço, que começaram há quase duas semanas, ainda persistem. Luiza chegou aos Estados Unidos há 16 anos, depois de atravessar a fronteira do país com o México. Desde então, jamais conseguiu regularizar sua situação — segue indocumentada, o que a impede de receber seguro desemprego ou auxílio financeiro do governo americano em meio à crise do coronavírus.
Por isso, e diante de uma redução de 70% em sua renda mensal, que antes chegava a US$ 4 mil (R$ 21 mil), Luiza teve que seguir trabalhando, apesar do medo de se contaminar. Não deu outra. Nem duas semanas depois que o governo declarou quarentena em todo o estado de Massachusetts, ela adoeceu.
O caso de Luiza é exemplar do que tem acontecido nos Estados Unidos, o novo epicentro global da pandemia, com cerca de 700 mil casos e 36 mil mortes.
O coronavírus não atinge a população americana igualmente. Mais casos — e mais mortes — são registrados entre as comunidades de migrantes da América Latina.
É o que mostra um levantamento sobre a epidemia feito pela BBC News Brasil nos três Estados americanos que concentram em torno de 80% da população brasileira no país, além de grande contingente de migrantes da América Latina no geral: Nova York, Massachusetts e Flórida.