O exército de Israel matou quatro homens armados que tentavam entrar no país a partir do Líbano nesta terça-feira (17), informou um comunicado militar.
Os soldados “detectaram um esquadrão terrorista que tentava infiltrar-se através da barreira segurança com o Líbano e colocar um artefato explosivo”, disse a nota.
O exército informou, ainda, durante a madrugada que bombardeou posições do Hezbollah no território libanês.
Desde o início da guerra provocada pelo ataque sem precedentes do Hamas contra Israel, em 7 de outubro, os confrontos na fronteira israelense-libanesa deixaram pelo menos dez mortos do lado libanês, a maioria combatentes, além de um jornalista da agência de notícias Reuters e outros dois civis.
Do lado israelense, morreram pelo menos duas pessoas. A agência nacional de notícias nacional libanesa (NNA) informou que áreas da fronteira sofreram bombardeios “contínuos” durante a noite.
Várias casas da localidade de Dhayra foram atingidas, o que provocou vítimas, segundo a agência, que não revelou a condição de saúde dos atingidos.
“Israel utilizou bombas de fósforo e atacou civis”, afirmou a agência. A ONG Human Rights Watch acusou na semana passada Israel de utilizar este tipo de bomba contra os integrantes do Hamas em Gaza e no sul do Líbano.
O deputado estadual José Dias (PSDB) criticou o posicionamento distinto do governo federal em relação às guerras que ocorrem atualmente entre Rússia e Ucrânia, na Europa e Israel e Hamas, no Oriente Médio. Para o parlamentar potiguar, “você é aquilo que aprova”. O pronunciamento ocorreu na sessão plenária desta terça-feira (17) na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte.
Para José Dias, essa frase “cai como uma luva na cabeça daqueles que aprovam os crimes, que passam a mão na cabeça dos criminosos, chamam de vítimas da sociedade, mesmo diante de um cadáver que ele produziu, mesmo diante da degola de um bebê. Essa máscara cai como uma luva na maioria daqueles que apoiam o atual governo federal e a mentalidade da esquerda”.
Ainda de acordo com o parlamentar, enquanto a esquerda brasileira atua para condenar Israel pela reação aos ataques terroristas do Hamas, fica em silêncio “diante das atrocidades que a Rússia faz na Ucrânia. Têm cidades destruídas igual na Faixa de Gaza, mas a esquerda não fala em crime contra humanidade”.
O recuo no preço dos alimentos e bebidas ajudou a inflação a pesar menos no bolso das famílias de baixa renda nos últimos 12 meses, na comparação com os lares de renda média e alta. A constatação faz parte do Indicador de Inflação por Faixa de Renda do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgado nesta terça-feira (17).
Enquanto o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ficou em 5,19%, a inflação para as famílias com renda muito baixa foi de 3,9%. Já para as de renda baixa, 4,45%.
De acordo com o indicador do Ipea, é considerada renda muito baixa a família que recebe até de R$ 2.015 por mês. As de renda baixa estão na faixa de R$ 2.015 a R$ 3.022.
Nos lares com rendas média-alta e alta, a inflação acumulada em 12 meses ficou em 5,95% e 6,41%, respectivamente.
São classificadas como renda média-alta os grupos familiares que recebem de R$ 10.075 a R$ 20.151. Os de renda alta têm rendimento superior a R$ 20.151.
Alimentos
Tanto na inflação acumulada de 12 meses quanto na setembro, o custo dos alimentos foi o item que mais aliviou o peso no orçamento dos mais pobres. São quatro meses seguidos de recuo no preço da comida.
Em setembro, esse comportamento foi motivado pelos preços do feijão (-7,6%), farinha de trigo (-3,3%), batata (-10,4%), carnes (-2,9%), aves e ovos (-1,7%), leite (-4,1%) e o óleo de soja (-1,2%).
Esse alívio é sentido mais fortemente pelas famílias com rendas mais baixas, “dado o peso desses itens nas suas cestas de consumo”, explica a pesquisadora do Ipea Maria Andreia Parente Lameiras. Ou seja, famílias mais pobres gastam, proporcionalmente, mais com comida que as mais ricas.
Outros gastos
Ainda no mês passado, pelo lado da alta de preços, os reajustes de 1% nas tarifas de energia elétrica e de 2,8% da gasolina fizeram dos grupos habitação e transportes os principais focos de pressão para todas as classes de renda. No entanto, para os segmentos de renda mais alta, além do aumento dos combustíveis, as altas de 13,5% das passagens aéreas e de 4,6% dos transportes por aplicativo forçaram uma alta mais forte do grupo transportes, uma vez que esse gasto pesa mais no orçamento destas famílias.
No acumulado dos últimos 12 meses, os itens que mais pesaram para todas as famílias foram transportes (1,63%) e saúde e cuidados pessoais (1,10%). Nessa comparação, o grupo de renda muito baixa também sofreu menos impacto negativo que o de renda alta.
Enquanto o transporte apresentou inflação de 1,01% para o grupo renda muito baixa, foi quase o dobro (1,94%) para a renda alta. Em relação à saúde e cuidados pessoais, foi de 1,01% e 1,26%, respectivamente.
Pesquisa feita com 8,7 mil moradores do Complexo do Alemão, na zona norte da cidade do Rio de Janeiro, mostrou que 53% deles enfrentaram insegurança alimentar grave em algum momento, no período de 2020 a 2022. O levantamento foi feito pelo Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase) e divulgado nessa segunda-feira (16).
O estudo revelou ainda que 83% das famílias com crianças de até 6 anos de idade do conjunto de favelas conviveram com insegurança alimentar moderada ou grave nos últimos três anos.
De acordo com a Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Penssan), insegurança alimentar grave ocorre quando a pessoa sente fome e não come por falta de dinheiro para comprar alimentos, faz apenas uma refeição ao dia ou fica o dia inteiro sem comer.
Já a insegurança alimentar moderada ocorre quando há redução quantitativa de alimentos e/ou ruptura nos padrões de alimentação resultante de falta de alimentos.
Segundo a pesquisa, 11% das famílias relataram que suas crianças já passaram um dia inteiro sem comer porque não havia dinheiro para comprar comida. A socióloga Joice Lima, pesquisadora do Ibase e ex-moradora do Complexo do Alemão, diz que a pandemia de covid-19 teve papel determinante no agravamento do quadro de insegurança alimentar.
“As políticas públicas voltadas para minimizar os impactos do período de lockdown não foram suficientes para atender aos direitos básicos relacionados à alimentação das famílias. Muitas pessoas, inclusive, não tiveram acesso às políticas públicas ou o valor recebido não era suficiente”, explica.
Segundo a pesquisa, sem dinheiro para adquirir alimentos suficientes, 40% dos adultos tiveram que reduzir a quantidade de comida nas refeições ou deixar de fazer uma refeição para que não faltasse comida dentro de casa.
Em 68,3% das casas, outra estratégia adotada para não faltar comida foi comprar alimentos de baixo custo para não deixar de alimentar seus filhos de até seis anos.
“Se a criança já está passando fome é porque a família não encontrou mais alternativas para suprir essa necessidade. A família não está conseguindo encontrar alimentos, ter renda para adquirir alimentação”, explica Joice.
A Prefeitura de Acari, através da Secretaria de Educação, Cultura e Esportes (SEMECE), por meio do Museu Histórico deu início a um curso de formação de condutores locais de turismo mirins.
Com um projeto aprovado pelo FIA – Fundo da Infância e Adolescência, o museu busca capacitar crianças para se tornarem futuros condutores de turismo no município de Acari.
O coordenador de cultura, Adriano Campelo, comentou sobre a importância dessa ação para as crianças e para o turismo local: “O interesse por Acari como destino turístico está crescendo, e isso demanda cada vez mais indivíduos habilidosos para orientar os visitantes. O objetivo do museu com este projeto é fazer com que essas crianças se tornem guias locais, proporcionando-lhes uma oportunidade de renda adicional e uma atividade que as envolva na comunidade, ao mesmo tempo em que contribuem para o enriquecimento da cultura e do turismo local”, disse.
O Departamento Estadual de Trânsito do RN (Detran) inicia nesta quarta-feira (18) mais uma etapa do Programa CNH Popular, dessa vez com a entrega e conferência da documentação dos contemplados com o benefício concedido pelo Governo do Estado. A lista com os nomes dos selecionados foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE).
A documentação deve ser entregue de 18 de outubro até o dia 17 de novembro deste ano em qualquer unidade do Detran, mediante agendamento. Para agendar a entrega da documentação, o candidato deverá entrar no Portal de Serviços (portal.detran.rn.gov.br), fazer o cadastro (caso não o tenha), entrar com login e senha, clicar em “Agendamentos” e, por fim, selecionar o ícone “Entrega Documentos CNH Popular”, escolhendo dia, hora e local de entrega. É importante levar a guia de agendamento para entrar na unidade do Detran no dia marcado.
A Análise Documental acontecerá de 20 de novembro a 22 de dezembro deste ano e o Resultado Final será divulgado dia 27 de dezembro deste ano. O telefone de contato para tirar outras dúvidas sobre o Programa CNH Popular é o (84) 99807.7173, disponível de segunda-feira a sexta-feira, das 8h às 14h.
A lista publicada no Diário Oficial traz os contemplados nas seguintes categorias: 500 para Primeira Habilitação Categoria “A”, 350 para Primeira Habilitação Categoria “B”, 50 para Mudança de Categoria “C”, 50 vagas para Mudança de Categoria “D” e 50 para Mudança de Categoria “E”. Havendo vagas remanescentes o Departamento Estadual de Trânsito publicará portaria de convocação dos classificados, seguindo os critérios técnicos previstos no decreto nº 30.277, de 15 de dezembro de 2020.
Documentos exigidos
A relação dos documentos que devem ser apresentados segue o que determina o edital do programa, as originais e fotocópias dos seguintes documentos: RG; CPF; Certidão de Nascimento dos filhos ou menores de quem possua guarda, tutela ou curatela; Certidão de Casamento ou Declaração de União Estável, se houver; Comprovante de residência ou domicílio no Estado do RN, nos últimos 12 meses anteriores ao requerimento do benefício; comprovante válido de participação no Programa Bolsa Família e/ou declaração de órgão competente que comprove a participação no Bolsa Família, além de beneficiários de outros programas assistenciais enquadráveis em situações similares e previstos em Lei; Declaração de renda familiar; e Declaração, a próprio punho, de que sabe ler e escrever, lavrada no ato da comprovação.
Comprovante de Inscrição (impresso no mesmo botão onde realizou a inscrição https://cnhpopular.detran.rn.gov.br/); Termo de Responsabilidade sobre as informações prestadas na inscrição, assinada no ato da comprovação; e Declaração de conhecimento e concordância de todas as condições de participação do programa CNH Popular.
A situação do Rio Negro continua preocupante em razão da forte seca que atinge o Amazonas. Nesta terça-feira (17), a cota do rio chegou a 13,49 metros, a menor desde 1902, quando começaram as medições. A informação é do Porto de Manaus, que realiza as medições no rio, e a previsão é que as águas continuem baixando até o início de novembro, quando termina o período de estiagem. Na segunda-feira (16), a cota do rio estava em 13,59 metros. O maior volume foi registrado em 2021, quando o nível do rio atingiu a marca de 30,02 metros.
A seca fez com que o governador Wilson Lima, decretasse, em setembro, situação de emergência em 55 dos 62 municípios do estado. Atualmente, 58 municípios do Amazonas em estado de calamidade e/ou de emergência.
Na segunda-feira, o governador se encontrou coma ministra da Saúde, Nísia Trindade, para debater a parceria entre os governos federal, estaduais e municipais para reforçar a atenção da saúde à população.
Na ocasião, a ministra anunciou o repasse de mais de R$ 233 milhões aos 62 municípios do Amazonas. Foram duas portarias, uma no valor de R$ 225 milhões, que engloba a recomposição do chamado Teto MAC (média e alta complexidades) em 59 municípios.
A segunda portaria, no valor de R$ 8,9 milhões, é voltada à atenção primária nas cidades de Lábrea, Tabatinga e São Gabriel da Cachoeira, com unidades de saúde geridas pelo estado.
Dos R$ 225 milhões para média e alta complexidade, R$ 102,3 milhões serão liberados em parcela única aos municípios. Outros R$ 122,7 milhões serão incorporados ao teto de média e alta complexidade do estado.
Segundo o governo do estado, desse repasse, R$ 100 milhões serão destinados a 61 municípios do Amazonas e outros R$ 12 milhões vão para Manaus, a fim de serem usados para auxílio emergencial nos abastecimentos das unidades de saúde municipais com medicamentos, equipamentos de proteção individual (EPIs) e insumos hospitalares. A divisão tomou como base os coeficientes de rateio do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).
Em setembro, segundo a rede colaborativa de universidades, organizações não governamentais (ONGs) e empresa de tecnologia, MapBiomas, o Amazonas registrou, em nota técnica, a menor extensão coberta por água no estado desde 2018. Os dados foram obtidos a partir de imagens de satélites dos sistemas LandSat e Sentinel e apontam para uma superfície de água de 3,56 milhões de hectares, uma redução de 1,39 milhão de hectares em relação aos 4,95 milhões de hectares registrados em setembro de 2022 – que foi um patamar acima da média histórica acompanhada pelo MapBiomas, com início em 1985.
“A redução de água foi detectada em rios, lagos e em áreas de úmidas, atingindo 25 municípios com perda de mais de 10 mil hectares de superfícies de água, sendo que os cinco primeiros do ranking perderam mais de 40 mil hectares”, diz nota da rede.
Os pesquisadores também mapearam alguns pontos afetados de forma aguda pela redução da superfície de água. Além da seca no Lago Tefé, que culminou na morte de mais de 140 botos, segundo o Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá. As imagens de satélite mostraram que lagos inteiros secaram em áreas de várzea na Reserva Extrativista (Resex) Auatí-Paraná. Situada no Médio-Solimões, a reserva abrange os territórios dos municípios de Fonte Boa, Japurá e Maraã.
O mesmo aconteceu com a seca no Lago de Coari, afetando o acesso a alimentos, medicamentos e o calendário escolar. Entre Tefé e Alvarães, a seca forma bancos de areia extensos.
“A seca severa na Amazônia em 2023 tem sido atribuída a uma combinação do fenômeno El Niño com o aquecimento do Atlântico Norte, levando a uma intensa estiagem que pode continuar até janeiro de 2024. O estado do Amazonas é um dos mais atingidos. No mês de setembro de 2023, aproximadamente 20 estações da rede hidrológica amazônica registaram condições de seca, com metade localizadas no Amazonas”, diz a nota técnica do MapBiomas.
Representantes do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente – Idema realizam mais um mutirão de Dispensa de Licença, e, desta vez, é no município de Felipe Guerra, localizado na microrregião da Chapada do Apodi. A ação acontece até o 20 de outubro, na Câmara de Vereadores, das 8h às 12h, e das 14h às 17h.
O mutirão para cadastramento de produtores rurais e irrigantes tem o objetivo de acelerar e interiorizar os processos de licenciamento ambiental na região do Oeste, sem deixar de levar em consideração, principalmente, a proteção ao meio ambiente.
A equipe de técnicos do Instituto é formada pelos setores Agropecuário (NAGRO), Central de Atendimento (CAT), Cadastro Ambiental Rural (CAR) e Geoprocessamento (GEO). Para dar entrada ao processo, é preciso apresentar os seguintes documentos: pessoal (RG, CPF ou CNH); da propriedade (escritura ou contrato), e o Cadastro Ambiental Rural.
Para o supervisor do Núcleo Agropecuário do Idema, Sennyone Pimenta, “nos mutirões, as equipes dão orientação técnica sobre as etapas do processo de regularização, ressaltam a importância da atividade em consonância com a legislação ambiental, além de auxiliar no preenchimento dos formulários”, explicou.
Também nesta semana, a equipe estará na cidade de Apodi, participando da IV edição da Feira Multissetorial do Médio Oeste (FEMULTI), que reunirá festival gastronômico, IV Seminário da Fruticultura e V Fórum das Águas. Os atendimentos do Idema acontecerão nos dias 20 e 21 (sexta e sábado).
Os brasileiros que aguardam a abertura da fronteira com o Egito no sul Faixa de Gaza receberam nesta terça-feira (17) ajuda da embaixada do Brasil para compra de água, alimentos e demais itens de primeira necessidade. Enquanto o grupo fazia as compras, uma bomba caiu próximo ao mercado.
Parte dos brasileiros está abrigada em uma residência alugada pela embaixada brasileira na cidade de Rafah, próximo à fronteira com o Egito.
“Queria agradecer muito o povo brasileiro. Todos que estão nos acompanhando pelas redes, pelo jornal, pelas notícias, pela internet, obrigada a todos por estar conosco, também à embaixada brasileira”, afirmou Shahed Al-Banna, de 18 anos. A brasileira está em Gaza há cerca de 1 ano e meio, desde que foi visitar a mãe que estava doente.
Shahed filmou quando um explosivo caiu próximo ao supermercado: “gente, bem do lado de onde a gente está caiu uma bomba bem aqui”, relatou, enquanto filmava a fumaça do ataque.
Já o palestino naturalizado brasileiro Hasan Habee, de 30 anos, informou que o pessoal da embaixada brasileira entregou alimentos e água na residência onde ele está hospedado, na cidade de Khan Yunis.
“Muito tempo a gente estava sem água para beber. Obrigado governo do Brasil, embaixador do Brasil, equipe da embaixada que conseguiu mandar pra nós a alimentação, bebida, bastante água, dá para bastantes dias. A gente estava louco para beber água boa”, relatou.
Hasan Habee vive em São Paulo com a mulher e as duas filhas menores e foi a Gaza poucos dias antes do início dos ataques para visitar a família. Desde então, tenta deixar a região. Nessa terça-feira (17), Habee informou que os bombardeios na cidade continuam intensos.
Segundo o Ministério das Relações Exteriores, o escritório de representação do Brasil em Ramala, na Palestina, tem mantido contato direto com os brasileiros, fornecendo, inclusive, ajuda psicológica. O embaixador do Brasil no local, Alessandro Candeas, disse que eles foram avisados de que estava começando a faltar água e alimentos.
“Enviamos recursos e eles conseguiram comprar água, alimentos, remédios. Isso nos dá mais tempo e tranquilidade até que seja aberta a fronteira e eles possam sair”, completou
Falta de água
A população da Faixa de Gaza vive um cerco de Israel e sofre com a falta de água, eletricidade e alimentos. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), a falta de água coloca em risco a saúde da população.
Segundo o 7º boletim publicado pela Agência da ONU de Assistência para os Refugiados da Palestina (UNRWA), a água é fundamental “pois as pessoas começarão a morrer sem água. As preocupações com a desidratação e as doenças transmitidas pela água são elevadas, dado o colapso dos serviços de água e saneamento, incluindo o encerramento hoje da última central de dessalinização de água do mar em funcionamento em Gaza”.
Uma mulher, de 22 anos, que observou sem a proteção adequada o eclipse solar na tarde do último sábado (14), no Rio Grande do Norte, desenvolveu retinopatia solar, uma lesão foto-traumática na retina. Ela decidiu procurar assistência médica após observar uma mancha branca no centro da visão do olho, logo após assistir o fenômeno sem qualquer proteção. A informação foi confirmada pelo médico responsável pelo atendimento, Jaime Martins, do Hospital dos Olhos de Parnamirim.
“A retinopatia solar é uma afecção que acomete a mácula, que é a região central da retina, onde a gente tem a formação da visão de detalhes e causada diretamente pela exposição a uma fonte de luz. É bastante comum quando ocorre eclipse porque muitas pessoas olham diretamente para o sol por um tempo prolongado. Esse tempo prolongado são alguns segundos mesmo, não é coisa de ficar horas não, mas pode ser até olhando para uma outra fonte de luz por um tempo prolongado. A luz causa uma lesão nas camadas mais internas da retina e é realmente como se fosse uma queimadura dessas regiões”, explicou Jaime.
“A gente confirma o diagnóstico (da lesão) através do exame de fundo de olho e da retinografia. Infelizmente, não existe tratamento curativo para retinopatia solar, mas alguns casos após algumas semanas regridem e deixam o paciente sem sequelas. Outros levam a uma atrofia”, explica o médico.