Creche em Currais Novos vai receber nome em homenagem a Irmã Ananília

A creche tipo “B” do bairro Sílvio Bezerra que teve a rejeição para se chamar “Wilma de Faria” já tem a definição de qual será seu nome. Com apoio de oito dos treze vereadores, o equipamento público irá se chamar Irmã Ananília, uma homenagem a religiosa que impressionou Currais Novos com sua bondade e altruísmo.

Nesta semana, uma polêmica tomou conta da casa legislativa com a rejeição de denominar esta mesma creche com o nome da ex-governadora. De acordo com informações de pessoas da própria Câmara, o projeto de lei para batizar o equipamento de “Irmã Ananília” já tramitava na casa, sendo concluído apenas nesta sexta-feira.

A medida tem apoio dos vereadores Edmilson Souza, Rayssa Aline, Lucieldo, Mattson, Jorian, João Gustavo, Cleyber e Iranilson.

Biografia
Iolanda Gomes de Assis, conhecida por todos como a Irmã Ananília Gomes, nasceu em Cerro Corrá. Modelo de caridade, simpatia e carisma, dotada de uma presença religiosa marcante em nossa comunidade, Iolanda viveu uma infância feliz no município de São Tomé. Mas brincou muito pelas ruas e praças de Currais Novos.

Estudou no Grupo Escolar Capitão Mor Galvão e no Educandário Jesus Menino. Ingressou na vida religiosa, na Congregação das Filhas do Amor Divino. Tornou-se professora dedicada ao jardim de infância, optando depois pela prática de educação física, durante vários anos, no Colégio Santa Teresinha, em Caicó.

Deixou de atuar no magistério e, mesmo sem muito apoio, fundou a Casa do Pobre, no dia de Sant’Ana, 26 de julho de 1992. Mas Deus estava sempre ao seu lado e como milagre, logo equipamentos, móveis e doações foram chegando. Morreu em Currais Novos em junho do ano passado.



Irmã de Céline Dion dá declaração sobre o estado de saúde da cantora: “Não achamos nenhum remédio que funcione”

Foto: Divulgação

Em entrevista ao jornal canadense Le Journal de Montréal, uma das irmãs da cantora Céline Dion, atualizou sobre o estado de saúde da artista. Céline foi diagnosticado com uma doença rara, chamada de Síndrome da Pessoa Rígida, no final do ano passado, que afeta sua mobilidade.

Durante a entrevista, Claudette, uma das irmãs de Céline, afirmou que a cantora e a família buscam entender melhor a condição e como tratá-la da melhor maneira. “Ouvindo os principais pesquisadores nesse campo dessa doença rara o máximo possível”, explicou.

“Eu sinceramente acredito que ela precisa principalmente descansar. Ela sempre se esforça ao máximo; ela sempre tenta ser a melhor e estar no topo do seu jogo”, completou. Claudette também revelou que Céline e os médicos ainda não conseguiram “encontrar nenhum remédio que funcione” e que a decisão da artista de se afastar dos palcos foi difícil, mas que era importante ela ouvir os sinais do seu corpo e do seu coração.

A Síndrome da Pessoa Rígida é uma doença rara que acomete uma em cada mil pessoas no mundo. A doença provoca rigidez muscular e espasmos progressivos em pessoas acima de 20 a 50 anos de idade, tendo como maior foco o público feminino.

SBT Nordeste (NE10)



Copom reduz juros básicos da economia para 13,25% ao ano

Foto: Marcello Casal Jr. Agência Brasil

A forte queda da inflação fez o Banco Central (BC) cortar os juros pela primeira vez em três anos. Por 5 votos a 4, o Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu a taxa Selic, juros básicos da economia, em 0,5 ponto percentual, para 13,25% ao ano. A decisão surpreendeu o mercado financeiro, que esperava um corte de 0,25 ponto.

Votaram por uma redução de 0,5 ponto percentual o presidente do BC, Roberto Campos Neto, e os diretores Ailton de Aquino Santos (Fiscalização), Carolina de Assis Barros (Administração), Gabriel Galípolo (Política Monetária) e Otávio Damaso (Regulação).  Votaram pelo corte de 0,25 ponto percentual os diretores Diogo Guillen (Política Econômica), Fernanda Guardado (Assuntos Internacionais), Maurício Costa de Moura (Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta) e Renato Dias Gomes (Organização do Sistema Financeiro).

O voto de desempate, portanto, coube a Campos Neto. Em comunicado, o Copom informou que a queda da inflação possibilitou a redução nos juros. “O comitê avalia que a melhora do quadro inflacionário, refletindo em parte os impactos defasados da política monetária, aliada à queda das expectativas de inflação para prazos mais longos, após decisão recente do Conselho Monetário Nacional sobre a meta para a inflação, permitiram acumular a confiança necessária para iniciar um ciclo gradual de flexibilização monetária”, destacou o texto.

O Copom também informou que os membros do colegiado preveem, por unanimidade, cortes de 0,5 ponto nas próximas reuniões. Segundo o comunicado, o órgão avalia que esse será o ritmo adequado para manter a política monetária contracionista (juros que desestimulam a economia) necessária para controlar a inflação.

A última vez em que o BC tinha reduzido a Selic foi em agosto de 2020, quando a taxa caiu de 2,25% para 2% ao ano. Depois disso, o Copom elevou a Selic por 12 vezes consecutivas, num ciclo que começou em meio à alta dos preços de alimentos, de energia e de combustíveis, e, a partir de agosto do ano passado, manteve a taxa em 13,75% ao ano por sete vezes seguidas.

Antes do início do ciclo de alta, a Selic tinha sido reduzida para 2% ao ano, no nível mais baixo da série histórica iniciada em 1986. Por causa da contração econômica gerada pela pandemia de covid-19, o Banco Central tinha derrubado a taxa para estimular a produção e o consumo. A taxa ficou no menor patamar da história de agosto de 2020 a março de 2021.

Inflação

A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Em junho, o indicador ficou negativo em 0,08% e acumula 3,16% em 12 meses . Nos últimos dois meses, a inflação vem caindo por causa dos alimentos e dos combustíveis.

O índice fechou o ano passado acima do teto da meta de inflação. Para 2023, o Conselho Monetário Nacional (CMN) fixou meta de inflação de 3,25%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual. O IPCA, portanto, não podia superar 4,75% nem ficar abaixo de 1,75% neste ano.

No Relatório de Inflação divulgado no fim de junho pelo Banco Central, a autoridade monetária estimava que o IPCA fecharia 2023 em 5% no cenário base. A projeção, no entanto, pode ser revista para baixo na nova versão do relatório, que será divulgada no fim de setembro.

As previsões do mercado estão mais otimistas que as oficiais. De acordo com o boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras divulgada pelo BC, a inflação oficial deverá fechar o ano em 4,84%. Há um mês, as estimativas do mercado estavam em 4,98%.

Crédito mais caro

A redução da taxa Selic ajuda a estimular a economia. Isso porque juros mais baixos barateiam o crédito e incentivam a produção e o consumo. Por outro lado, taxas mais baixas dificultam o controle da inflação. No último Relatório de Inflação, o Banco Central projetava crescimento de 2% para a economia em 2023.

O mercado projeta crescimento maior, principalmente após a divulgação de que o Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas) cresceu 1,9% no primeiro trimestre . Segundo a última edição do boletim Focus, os analistas econômicos preveem expansão de 2,24% do PIB em 2023.

A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o Banco Central segura o excesso de demanda que pressiona os preços, porque juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Ao reduzir os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas enfraquece o controle da inflação. Para cortar a Selic, a autoridade monetária precisa estar segura de que os preços estão sob controle e não correm risco de subir.

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ArteDJOR

Agência Brasil



Suspeito de matar homem no Pavilhão de Sant’Ana morre após atirar contra Polícia em Currais Novos

Um homem identificado como Juarez Rodrigues, de 18 anos, morreu após trocar tiros com a polícia, durante a madrugada desta sexta-feira (4), em Currais Novos, interior do estado.

De acordo com informações confirmadas pela polícia, agentes da delegacia de Polícia Civil do município realizaram, nas primeiras horas da manhã de hoje, diligências para cumprir o mandado de busca e prisão contra o homem conhecido também como Júnior de Pinto. Ao se aproximar da residência onde estaria o suspeito na Rua Flávio Adriano, a equipe foi recebida a tiros.

Após ser baleado, Juarez foi socorrido para o hospital da cidade, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Segundo a Polícia Civil, a arma encontrada com o suspeito pode ser a mesma utilizada no dia do assassinato.

O homem de 18 anos é suspeito de participar de um homicídio ocorrido na cidade de Currais Novos, durante os festejos no Pavilhão de Sant’Ana. O crime aconteceu no dia 26 de julho, durante uma apresentação musical. De acordo com a investigação da polícia, o assassinato teria sido motivado após uma briga no primeiro dia de festa entre a vítima e um dos suspeitos que também já foi preso.

A Polícia chegou no primeiro suspeito do homicídio com auxílio de imagens de câmeras que faziam a transmissão do evento.

Novo Notícia



Idoso com tumor gigante no rosto luta na Justiça por cirurgia no RN

José Nilton Cardozo tem meningioma e luta para fazer cirurgia no rosto — Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi

Um idoso de 65 anos com um tumor gigante no rosto está lutando para realizar uma cirurgia na rede pública de saúde do Rio Grande do Norte. José Nilton Cardozo aguarda na fila de regulação pelo procedimento pelo menos desde o mês de março.

No mês de junho, a Justiça do RN determinou, em decisão liminar, que a Secretaria de Estado do RN (Sesap) viabilize de maneira urgente “o procedimento médico pré-operatório de embolização de tumor intracraniano, fornecendo o material convencionalmente disponibilizado pelo SUS”.

A Sesap informou que o procedimento cirúrgico do paciente é de responsabilidade do Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL), por ser de alta complexidade. A pasta informou que equipe de regulação enviou os dados necessários ao HUOL, que por sua vez aguarda o material específico adaptado, que deve chegar do Piauí.

O HUOL informou que recebeu a demanda e deu início às aquisição dos materiais específicos para a realização do procedimento. A previsão de entrega do material, dada pela empresa licitante, é na próxima semana. Após a chegada do material, será feito o agendamento da cirurgia.

O marceneiro José Nilton Cardozo tem um tumor intracraniano, com diagnóstico de aumento descontrolado na fossa infratemporal direita.

O diagnóstico é de meningioma, um tumor benigno que se origina a partir das membranas que recobrem e protegem cérebro. Por conta do tumor, o idoso já teve surdez em um dos ouvidos.

Dores no dia a dia e sofrimento da família

Os meses mais recentes de José Nilton Cardozo têm sido de muitas dores e muita medicação. Segundo a família, ele chega a tomar mais de 15 doses de morfina por dia.

“Hoje [quinta] aumentou mais 6 morfinas. São 18 morfinas. Isso não tem condições. Como o estômago aguenta uma coisa dessa? Ele fica passando mal toda hora”, lamenta a irmã Cerize Maria Cardozo.

“Sinceramente não dá pra explicar [a dor], porque é fora do controle do ser humano. Só o Senhor que está me sustentando. Amanheci o dia em claro hoje [quinta]. É uma coisa que não se explica. Pra quê tanto sofrimento assim? E às vezes eu penso que eu fui uma pessoa de só fazer o bem”, diz José Nilton.

A família ajuda como consegue o idoso, mas também sofre ao vê-lo nessa situação. “A gente o vê nesse estado, quer fazer alguma coisa e não consegue, porque a gente fica fazendo de tudo para agradá-lo, para ver se ele se consola. Mas a gente não sabe nem o que dizer. É muito triste o que a gente está passando”, lamentou a mãe Maria Macena, de 86 anos.

José Nilton Cardozo tem um tumor no rosto — Foto: Divulgação

José Nilton Cardozo tem um tumor no rosto — Foto: Divulgação

Enquanto isso, a família se mostra indignada por conta da demora para a realização da cirurgia.

“Nos sentimos lesados, roubados dos nossos direitos básicos, mínimos, que é a saúde. O juíz, logo no inicio do processo, deu a liminar obrigando o estado a cumprir que fosse comprado o material, já que o HUOL dispõe de equipe e do ambiente hospitalar para atendimento. Só estava faltando material”, reforça a filha do idoso, Mirnari Maria Carodozo.

“A gente sabe que Deus está no controle de tudo na nossa vida, tem fé, continua crendo em milagres, mas a gente também tem que ter atitudes. A gente já não aguenta mais”, disse a irmã Cerize.

g1 RN



Mulheres vítimas de violência doméstica terão cotas em contratações públicas no DF e RN

Foto: Pedro Guerreiro/Agência Pará

Órgãos públicos do Distrito Federal e do estado do Rio Grande do Norte vão exigir, das empresas contratadas para a prestação de serviços terceirizados, que pelo menos 8% da mão de obra responsável pela execução do trabalho seja formada por mulheres vítimas de violência doméstica.

A medida foi implementada após a assinatura, nesta terça-feira (1º), de um acordo de cooperação entre o Distrito Federal e o Rio Grande do Norte, e o Governo Federal, por meio do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) e do Ministério das Mulheres (MM).

O acordo foi possível após a regulamentação da nova Lei de Licitações, em março deste ano.

A partir dele, os dois entes federativos vão fornecer informações sobre mulheres vítimas de violência para que os órgãos públicos exijam das empresas contratadas o percentual determinado.

Segundo o governo federal, a lei procura “apoiar mulheres para a superação da situação de vulnerabilidade, criando condições para inseri-las no mundo do trabalho e promovendo sua autonomia econômica”.

g1 RN



Ministros projetam ciclo de queda da Selic nos próximos meses

Banco Central reduziu a taxa para 13,25% ao ano. Foto: Marcello Casal Jr.

Com a decisão do Banco Central de reduzir a taxa Selic para 13,25% ao ano, ministros do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva consideram que a queda ocorre após a economia apresentar condições necessárias e projetam novas reduções dos juros nos próximos meses.

Pela primeira vez, o Banco Central (BC) cortou os juros em três anos. Por 5 votos a 4, o Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu a taxa Selic, juros básicos da economia, em 0,5 ponto percentual, para 13,25% ao ano. A decisão surpreendeu o mercado financeiro, que esperava um corte de 0,25 ponto.

“Juros mais baixos no Brasil significa que o empresário, o comerciante e você pode pegar empréstimos a valores mais baratos e com isso fazer com que a economia gire mais rápido. Mais emprego, mais investimento, melhorar a vida de cada um. O governo do presidente Lula, o Congresso Nacional e a sociedade já tinham criado todas as condições necessárias para que a gente começasse essa trajetória decrescente”, disse o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmando que o governo quer dar condições para que os juros possam continuar caindo no país.

Para Simone Tebet, ministra do Planejamento e Orçamento, o corte de 0,5% dos juros, acompanhado do indicativo de mais reduções adiante, mostra que o Banco Central fica em sintonia com o cenário atual, de queda da inflação e de melhoria fiscal. “Os avanços institucionais do país nos últimos sete meses, incluindo a aprovação da reforma tributária pela Câmara, tem gerado as condições para os cortes nos juros”, disse em um postagem em rede social.

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, prevê uma taxa ainda menor nos próximos meses “Os índices de inflação caíram todos, as perspectivas melhoraram e estamos avançando com reformas importantes em torno de um país mais justo e próspero”.

Na avaliação do ministro da Casa Civil, Rui Costa, a redução indica que o Brasil está no rumo certo. “Seguimos trabalhando por um crescimento econômico sólido e que promova melhorias ainda mais concretas na vida dos brasileiros”, afirmou.

Agência Brasil



Governo do RN implantará 24 sistemas de reuso de águas cinzas

Foto: Ascom Sedraf

Nesta sexta-feira (04), em Lajes (RN), será lançada a ação de implantação de 24 sistemas de reuso de águas cinzas atrelados a campos de produção de palma forrageira, para a qual estão sendo aplicados R$ 192 mil, viabilizados por meio de parceria com a empresa de energias renováveis Casa dos Ventos. A solenidade ocorrerá a partir das 09h, no Auditório da Estação das Artes Poeta Antônio Cruz, situada na praça Manoel J. Cabral, conhecida como Praça Central.

A ação é uma vertente do projeto Plantando o Futuro, lançado em março de 2022, e integra as iniciativas voltadas à promoção da Pecuária Sustentável, tocadas pela Coordenadoria de Agroecologia e Convivência com o Semiárido (CACS/SEDRAF). Nesta etapa, propõe-se a utilização de sistemas de reuso de águas cinzas para produção consorciada de alimentos e forragem, contribuindo para reduzir a contaminação ambiental nos quintais das famílias agricultoras da região semiárida.

Para execução do projeto, foi selecionada por meio do Edital 002/2023 a empresa Assessoria, Consultoria e Capacitação Técnica Orientada Sustentável – ATOS. O sistema de reuso proposto deverá constar das seguintes unidades: caixa de gordura; decantador; filtro biológico; e tanque de irrigação.

“Desde 2019, a secretaria vem promovendo ações que versam sobre a promoção de políticas para o desenvolvimento de uma pecuária sustentável no estado do Rio Grande do Norte, como foi o caso do investimento de R$ 378 mil para aquisição de máquinas ensiladeiras, que foram entregues para gestão compartilhada nos municípios contemplados”, informou o secretário Alexandre Lima.

As iniciativas se somam às outras ações que o Governo do Estado, em parceria com universidades e organizações do terceiro setor, tem fomentado para estocagem de água, alimentos, forragem, fruticultura e arborização. Estes últimos itens estão relacionado à produção de mudas frutíferas e essências florestais, em parceria com a UERN e UFERSA, que consiste na primeira etapa do projeto Plantando o Futuro.

PARCERIA – A Casa dos Ventos é líder em energia renovável e protagonista na transição energética no Brasil. A empresa possui um sólido programa de investimento social privado, por intermédio do qual investe nos munícipios e comunidades próximas aos empreendimentos. Atualmente, a empresa possui no Rio Grande do Norte o Complexo Eólico Rio do Vento, que, até o fim deste ano, terá 1.038 MW de potência de geração de energia renovável; está construindo o Complexo Eólico Umari, que terá 202,5 MW de capacidade instalada; e deu início às obras do Complexo Eólico Serra do Tigre, que adicionará outros 756 MW à capacidade de geração eólica do Estado.

“Iremos permanecer no Rio Grande do Norte durante muitas décadas e atuamos como vetor de desenvolvimento econômico e social por meio do aporte em iniciativas estruturantes das comunidades vizinhas, como é o caso do projeto Plantando o Futuro, que levará oportunidade para as milhares de pessoas que vivem da agricultura familiar”, declarou Lucas Araripe, diretor-executivo da Casa dos Ventos.

Agora RN



Saúde de Currais Novos realiza ciclo de educação permanente em atendimento ao público


Oferecer um bom atendimento ao público em todos os serviços de saúde prestados pela Prefeitura de Currais Novos por meio da Secretaria Municipal de Saúde está sendo tema do ciclo de educação permanente criado pela SEMSA para capacitar os servidores de todos os setores. Este trabalho estrutura-se a partir das necessidades do processo de trabalho e o processo crítico como inclusivo ao trabalho, para ofertar cada vez mais um melhor atendimento e acolhimento ao público

O primeiro ciclo está sendo realizado com os recepcionistas que trabalham em diversas unidades de saúde do município e que trabalham com o acolhimento, observando as necessidades de cada setor e as principais dificuldades.


De acordo com a SEMSA, este ciclo será realizado também com outros profissionais da área da saúde do município. O curso está sendo ministrado pelo servidor da SEMSA, Kelciano Douglas.



Mata Atlântica: desmatamento aumenta 525% no RN e alcança área equivalente a 29 campos de futebol em 2023

Foto: divulgação

O desmatamento da área de Mata Atlântica no Rio Grande do Norte subiu de 40 mil m2, entre janeiro e maio de 2022, para 210 mil m2 no comparativo com o mesmo período deste ano. Os números representam um aumento de 525%.

A área de Mata Atlântica desmatada no RN em 2023 é o equivalente a um espaço um pouco maior do que 29 campos de futebol, levando em consideração a medida oficial da Fifa (105×68). O levantamento é do Sistema de Alertas de Desmatamento (SAD) Mata Atlântica, realizado através de parceria entre a Fundação SOS Mata Atlântica, a Arcplan e o Mapbiomas com apoio do Bradesco e da Fundação Hempel.

Com essa elevação, os dados apontam que o Rio Grande do Norte segue na contramão da média nacional, que teve uma redução de 42% no desmatamento da Mata Atlântica. Essa queda é notável, principalmente, entre os estados que tiveram maior área desmatada em 2022, como Minas Gerais, que teve redução no índice de desmatamento de 47%, além de Bahia (43%), Paraná (54%) e Santa Catarina (46%). Alagoas, Rio Grande do Norte, São Paulo e Sergipe foram os únicos a apresentar alta.

Por outro lado, o RN já apresentava índices mais baixos de desmatamento no comparativo com os outros estados. Entre janeiro e maio de 2022, por exemplo, o RN foi o estado que menos desmatou (40 mil m2), seguido por Goiás (110 mil m2) e Paraíba (480 mil m2). Já nos primeiros cinco meses de 2023, Goiás (0), Paraíba (80 mil m2) e Mato Grosso do Sul (130 mil m2) tiveram menor desmatamento que o RN (210 mil m2).

Ao todo, a área de Mata Atlântica desmatada no Brasil passou de 12.166 hectares entre janeiro e maio de 2022 para 7.088 hectares nos cinco primeiros meses de 2023.

Gráfico: reprodução SAD Mata Atlântica

Gráfico: reprodução SAD Mata AtlânticaA Mata Atlântica fica localizada, principalmente, na área costeira do país e alcança 17 estados. Como essa foi a primeira área a passar pelo processo de ocupação e povoamento do país com a chegada dos colonizadores foi, consequentemente, a primeira a sofrer com o desmatamento. Com isso, apenas 29% de sua mata original continua de pé, atualmente, segundo o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima.

O bioma da Mata Atlântica tem a segunda maior biodiversidade das Américas, inferior apenas à da Amazônia, e o maior número de espécies por área. Além de seus diferentes tipos de floresta, a Mata Atlântica também é composta por vegetações de restingas e manguezais, conhecidos por funcionaram como berçário para a vida marinha.

Agência Saiba Mais