Consórcio Intermunicipal de Saúde do Seridó Recebe Diretoria da Liga Contra o Câncer

Na tarde de 27 de junho de 2024, o Consórcio Intermunicipal de Saúde do Seridó teve a honra de receber a Diretoria da Liga Contra o Câncer. Durante o encontro, a equipe da Liga apresentou aos secretários de saúde dos municípios todos os serviços assistenciais e educacionais que serão disponibilizados pela unidade de Currais Novos.

Os municípios consorciados tiveram acesso a informações essenciais para o fortalecimento da saúde pública por meio da prestação de serviços de saúde da Liga. “Estamos comprometidos em unir forças para proporcionar um atendimento cada vez melhor aos nossos cidadãos através dos municípios consorciados. Agradecemos à Liga Contra o Câncer pela parceria e pela dedicação em cuidar da saúde de todos em nossa região”, disse o Presidente Gilson Dantas.

Recurso

O senador Styvenson Valentim (Podemos/RN) destinou 100% da sua cota de emenda de bancada de 2022 para a instalação do Centro de Diagnóstico e Estudos da Liga Norte Riograndense Contra o Câncer. Assim, toda a região do Seridó será beneficiada, já que as instalações estão localizadas em Currais Novos (RN). Styvenson anunciou, ainda, que vai destinar toda a sua cota de emenda de bancada de 2023 para a mesma finalidade.



Lagoa Nova destaca a prorrogação da campanha de vacinação contra a poliomielite

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A campanha de vacinação contra a poliomielite foi PRORROGADA até o dia 30 de junho! É fundamental que todas as crianças menores de 5 anos sejam vacinadas para garantir a proteção contra essa doença. A poliomielite, ou paralisia infantil, pode causar sérias complicações e, a vacinação, é a melhor forma de prevenir!

Compareça ao posto de saúde mais próximo com a caderneta de vacinação. Não deixe para última hora! Proteja nossas crianças e ajude a manter nossa cidade livre da poliomielite.



Dengue: Vacinas a vencer devem ir a outras cidades ou dadas para público de 4 a 59 anos

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O Ministério da Saúde informou que as doses da vacina da dengue com o prazo próximo ao vencimento entre junho e julho devem ser remanejadas para cidades ou usadas para ampliar a faixa etária atendida. De acordo com nota técnica da pasta, trata-se de uma “estratégia temporária”.

As orientações são as seguintes:

Estados que tenham municípios que ainda não foram contemplados com a vacina devem, preferencialmente, remanejar doses próximas ao vencimento para esses territórios;

Em Estados nos quais todas as cidade tenham sido contempladas, as doses podem ser aplicadas em todos as pessoas de 6 a 16 anos – essa é faixa etária recomendada da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a vacina Qdenga, da Takeda, que é aplicada no País;

Caso necessário, ampliar a faixa etária vacinada de dos 4 aos 59 anos de idade, conforme a bula da vacina no Brasil.

A pasta destaca que a estratégia definida pelos entes federativos precisa ser informada, para a garantia da segunda dose dessas pessoas.

A pasta afirma que comprou todas as doses oferecidas pela farmacêutica japonesa, mas como há limitação, foi definido que, neste ano, apenas seriam vacinadas crianças de 10 a 14 anos de 521 municípios. Segundo o ministério, dentro da faixa orientada pela OMS, esse grupo concentra o maior número de hospitalizações.



Alerta: quase um terço dos casos de malária ocorre em crianças de até 12 anos

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Entre mais de 1,5 milhão de casos autóctones de malária identificados na região amazônica brasileira entre 2013 e 2022, 29% foram em crianças de até 12 anos. No mesmo período, foram registrados 73 mortes de crianças nessa faixa etária, sendo 22 em crianças com menos de 1 ano.

Os dados integram a pesquisa Saúde Brasil, lançada este mês pelo Ministério da Saúde, e demonstram, segundo avaliação da própria pasta, que a taxa de letalidade por malária na região amazônica brasileira é baixa, mesmo em crianças.

No intuito de diminuir a ocorrência de casos da doença, uma das estratégias recomendadas pelo ministério é o uso de mosquiteiros impregnados com inseticidas de longa duração (MILDs), distribuídos gratuitamente e instalados em áreas de alta transmissão por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).

“Na busca pelo controle e pela eliminação da malária, o diagnóstico e o tratamento oportunos são combinados com ações de controle vetorial do mosquito, como a utilização de MILDs. Essa estratégia, recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), oferece uma barreira física e química, diminuindo a população intradomiciliar do vetor.”

ABr



Rio Grande do Norte lidera ranking nacional de cobertura vacinal contra paralisia infantil

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Após duas semanas de campanha, o Rio Grande do Norte lidera o ranking nacional de cobertura vacinal contra a poliomielite, conhecida popularmente como paralisia infantil.  Foram aplicadas no estado, até esta segunda-feira (10), 28,9 mil doses da vacina. Destas, pouco mais de 13 mil foram dadas às crianças potiguares neste sábado (8), durante o Dia D de imunização.

O município líder do ranking de vacinação no Dia D foi Touros, com 764 crianças tendo recebido as gotinhas contra a paralisia infantil, seguido de São Gonçalo do Amarante (684), Parnamirim (662). Macaíba (429) e Pau dos Ferros (394). Completam o top 10 do ranking São José de Mipibu (351), Canguaretama (326), Caicó (323), Ceará-Mirim (321) e Assú (289).

Ainda antes do Dia D, o município de Caiçara do Rio do Vento foi a 1ª cidade potiguar a alcançar o nível ideal de cobertura vacinal, chegando a 96% do público-alvo.

A campanha segue até 14 de junho em todo o Brasil, tendo como público-alvo crianças entre um e quatro anos, 11 meses e 29 de idade. No RN existem aproximadamente 167,7 mil crianças nessa faixa etária.

Este ano marca o início da fase de transição na substituição da prevenção contra a paralisia infantil das duas doses da vacinação por gotinha para apenas um reforço com a vacina inativada poliomielite (VIP). A partir do próximo semestre o esquema de proteção e a dose de reforço serão feitos apenas com a VIP, de acordo com o Ministério da Saúde. Importante ressaltar que a vacinação contra a poliomielite segue como a única forma de prevenção da doença.

A campanha visa reduzir o número de crianças não vacinadas, de modo a evitar o risco de reintrodução no Brasil do poliovírus, responsável por causar a paralisia infantil. Desde 1989, não se registram casos de poliomielite no país, que tem a certificação de área livre de circulação do poliovírus selvagem há 30 anos. Porém, em 2023, o país foi classificado como alto risco para a reintrodução do vírus pela Comissão Regional para a Certificação da Erradicação da Poliomielite na Região das Américas (RCC), por conta das coberturas vacinais, dos indicadores de vigilância epidemiológica das paralisias flácidas agudas (PFA) e do status de contenção laboratorial dos poliovírus.



Programa de Governo diminui morte por infarto no RN em 21%

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O infarto agudo do miocárdio historicamente ocupa os primeiros lugares entre as causas de morte no Rio Grande do Norte e no Brasil. Para enfrentar o problema, a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) estruturou a linha de cuidado do infarto e, em abril de 2022, iniciou o processo de implantação da rede de atendimento que hoje está espalhada em todo o RN. 

Como resultado, já em 2023 o estado registrou uma queda de 21% na taxa de mortalidade por infarto, saindo de 8,58% para 6,74%, sendo assim a menor taxa entre os estados do Nordeste e a 5ª menor do país.

Os frutos das ações coordenadas pela Sesap foram apresentados e discutidos na manhã desta segunda-feira (3) em uma reunião chefiada pela governadora Fátima Bezerra e com a presença de representantes do Ministério da Saúde, da empresa alemã Boehringer Ingelheim, que trabalha em conjunto com a Sesap, e da secção potiguar da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC-RN).

“Quero agradecer a presença de todos, em especial a parceira Boehringer, que está aqui dando o reconhecimento do trabalho competente e dedicado que o Governo, através da Sesap, vem fazendo no cuidado com o infarto. Os resultados são tão positivos, que me deixam comovida e encantada quanto ao trabalho e como isso está sendo eficiente”, disse a governadora Fátima Bezerra.

A formação da linha de cuidado no RN consiste em uma série de ações em paralelo, desde o treinamento de mais de 2,9 mil profissionais potiguares em parceria com a Boehringer e a SBC-RN, preparação de leitos e, principalmente, a disponibilização dos medicamentos responsáveis por salvar os pacientes, chamado de trombolítico, que foram adquiridos pela Sesap por meio de um investimento de R$ 2,7 mi apenas em 2023. A rede conta hoje com hospitais da rede pública estadual, unidades de pronto atendimento e o Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL), já tendo salvo diretamente mais de 350 pessoas



Influenza A e vírus sincicial permanecem em alta apesar de queda nos casos

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Internações por quadros de Srag (síndrome respiratória aguda grave) provocados por influenza A e VSR (vírus sincicial), seguem em alta na maior parte do país, segundo boletim InfoGrip, da Fiocruz, divulgado nesta quinta-feira (23).

De acordo com o instituto, no entanto, há perspectiva de queda nos casos de Srag tanto em curto quanto a longo prazo, considerando as últimas três a seis semanas.

A incidência e mortalidade por VSR ainda mantém valores elevados em crianças mais novas, mas rinovírus, influenza A e Covid-19 também seguem em alerta para esse grupo.

Para os mais velhos, os casos de Covid-19 e influenza A aparecem com maior frequência, mas nas últimas oito semanas a mortalidade por Srag foi semelhante entre as duas faixas etárias.

O levantamento é referente a semana epidemiológica 20, de 12 a 18 de maio com base nos dados inseridos no Sivep-Gripe (Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe).

Durante este período, a Fiocruz constatou uma maior prevalência, respectivamente, de vírus sincicial respiratório (56,2%), influenza A (27,3%), Covid-19 (4,6%) e influenza B (0,3%), entre as principais causas de Srag.

Já para os óbitos pela síndrome, as principais causas foram influenza A (48%), Covid-19 (30,2%), vírus sincicial respiratório (16,6%) e influenza B (0,3%).



Senado aprova programa de vacinação nas escolas públicas

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O Senado aprovou nesta terça-feira (21) um projeto de lei que cria o Programa Nacional de Vacinação em Escolas Públicas. O programa determina que a cada ano, após o início da campanha de vacinação contra a gripe, as equipes de saúde locais irão às escolas públicas para vacinar as crianças matriculadas nos ensinos infantil e fundamental, oferecendo as vacinas previstas para cada idade.

O texto (PL 826/2019), do deputado Domingos Sávio (PL-MG), foi relatado pelo senador Marcelo Castro (MDB-PI) e aprovado sem emendas, como parte de um acordo para que não tivesse que voltar à Câmara. A proposta segue para sanção presidencial.

De acordo com o texto aprovado, as escolas e unidades de saúde deverão divulgar com antecedência as datas em que a campanha ocorrerá, orientando os estudantes a levarem seus cartões de vacinação. As instituições particulares que desejarem poderão aderir ao programa, embora não seja obrigatório para elas. O projeto prevê que crianças, jovens e adultos da comunidade poderão também ser vacinados, se houver disponibilidade de imunizantes. O objetivo é ampliar a cobertura vacinal da população. 

— Por que nas escolas? Porque facilita a vida de todos. As crianças estão frequentando a escola todos os dias. É o local mais adequado, mais apropriado. Então a escola entra em contato com o posto de saúde, diz o número de alunos que tem na pré-escola, no ensino infantil e fundamental, a unidade de saúde programa junto com a escola a data, comunica aos pais com cinco dias de antecedência e, naquele dia, vai então a equipe da saúde fazer a vacinação nas escolas — explicou Castro, ex-ministro da Saúde.

Após a campanha, os responsáveis pelas crianças que não tiverem sido vacinadas nas respectivas escolas terão 30 dias para levá-las às unidades de saúde para serem imunizadas. Depois desse prazo, equipes de saúde poderão fazer visitas domiciliares às famílias para conscientizá-las sobre a importância da imunização. O relator ressaltou que o projeto não impõe a obrigatoriedade de vacinação. 



Mês de maio chama a atenção para as doenças inflamatórias intestinais

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Muitas são as enfermidades que impactam a qualidade de vida dos indivíduos, entre elas, as doenças inflamatórias intestinais (DIIs). Para reforçar a importância do tema, foi criada a Campanha Maio Roxo e instituída uma data no mês (19), para celebrar o Dia Mundial das Doenças Inflamatórias Intestinais. 

A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), por meio de seus hospitais universitários, oferece tratamento especializado na área e oportuniza de forma gratuita uma assistência de qualidade para os pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).

O gastroenterologista e coordenador do Ambulatório de Doenças Inflamatórias Intestinais do Hospital Universitário Antônio Pedro, da Universidade Federal Fluminense (Huap-UFF) e professor de gastroenterologia da Faculdade de Medicina da UFF, Jorge Mugayar, explicou que as principais DIIs são a retocolite ulcerativa e a doença de Crohn. “São doenças inflamatórias crônicas que desenvolvem, geralmente, dor abdominal e diarreia inflamatória (pode ter a presença de sangue, muco, pus) que evoluem oscilando em períodos de agravamento da inflamação e de melhora”, frisou. São doenças que não têm cura até o momento, mas têm controle clínico.

Doença pode afetar vida profissional e pessoal quando não tratada

De acordo com o médico, um paciente com diarreia crônica desenvolve emagrecimento, diminuição do apetite, fraqueza, desidratação e apresenta dor abdominal crônica. Além disso, por muitas vezes não consegue fazer o controle, causando transtornos na vida social e na vida profissional. Por conta da dor abdominal, pode ficar dependente de medicamentos analgésicos e até mesmo de medicamentos opioides.

“É uma causa frequente de absenteísmo no trabalho, além do prejuízo no convívio social, porque esse paciente muitas vezes tem medo de frequentar reuniões, festas, por conta das limitações em relação à alimentação e pela vontade de ir ao banheiro e muitas vezes não ter o acesso”, pontuou.

Rosilma Barreto, coloproctologista do Hospital Universitário da UFMA (HU-UFMA) acrescentou que a doença de Crohn pode acometer desde a boca até o ânus e que a retocolite ulcerativa é uma doença restrita ao cólon e reto e que a prevalência dessas doenças no Brasil é de cerca de 100 casos para cada 100 mil habitantes.

Segundo ela, não existe uma causa específica, mas os fatores de risco que influenciam a manifestação das doenças são: genética (herança de genes que torna uma pessoa mais propensa a desenvolver a doença); reação anormal do sistema imunológico a bactérias do intestino; fatores ambientais (vírus, bactérias, dieta, tabagismo, estresse e alguns medicamentos; vivência em área urbana (maior prevalência em países mais desenvolvidos); e idade (pode surgir em qualquer idade, mais provável entre os 10 a 40 anos).