Currais Novos promove “Dia “D” de Combate a Arbovirose” neste sábado. Participe!

A Prefeitura de Currais Novos, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, promove o Dia “D” de combate às arboviroses. O momento será realizado no sábado (2), sob coordenação do setor de endemias do município.

A ação vai contar com panfletagem na feira livre e comércio local; ações “perifocais” nos cemitérios públicos; exposição em stand informativo na feira livre; e tratamento dos pontos críticos das áreas suscetíveis.

“Junte-se a nós neste sábado, 02 de março, para ajudar a combater o Aedes aegypti em nossa cidade”, afirmou a página oficial da Secretaria Municipal de Saúde do município em seu perfil nas redes sociais.



Dengue: fabricante firma parceria para ampliar produção da vacina no Brasil

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O laboratório Takeda, fabricante da vacina Qdenga, vai ampliar a produção das doses contra a dengue por meio de uma parceria firmada com o laboratório indiano Biological E.

Em nota, a Takeda informou que a Biological E. vai passar a produzir 50 milhões de doses da Qdenga por ano, permitindo alcançar a meta de entregar 100 milhões de doses até 2030.

De acordo com o comunicado, a parceria atende à necessidade específica de fornecer doses para programas nacionais de vacinação no intuito de ajudar a proteger populações mais vulneráveis.

“Essas doses serão, ao final, disponibilizadas para aquisição por governos de países endêmicos até 2030, no mais tardar, para apoiar programas nacionais de imunização”, destacou o laboratório Takeda.

A Qdenga foi incorporada ao Sistema Único de Saúde (SUS) em dezembro do ano passado e começou a ser distribuída este mês a 521 municípios selecionados pelo Ministério da Saúde para a imunização de crianças e adolescentes.

A seleção de municípios, de acordo com a pasta, foi necessária em razão da quantidade limitada de doses disponibilizada pelo fabricante. Com o anúncio da Takeda, a expectativa é que mais cidades brasileiras possam ser contempladas e que outros grupos possam ser imunizados contra a dengue.

ABr



Saiba quem são as pessoas que mais atraem o mosquito da dengue

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Todo mundo está suscetível a ser picado pelo Aedes Aegypti, mas alguns de nós correm mais risco do que outros. De acordo com o infectologista da S.O.S Vida Matheus Todt, adolescentes e grávidas atraem mais o inseto. “O calor corporal, o suor e alguns hormônios podem chamar mais atenção”, diz.

Outro fator agravante destacado por Todt é o padrão respiratório. Os mosquitos buscam dióxido de carbono, que exalamos na respiração. Quanto mais ofegante a respiração, mais CO2 liberamos ao nosso redor.

O infectologista acrescenta: prefira roupas claras, manga longa e calça comprida, e evite roupas escuras (que atraem o mosquito) e muito coladas ao corpo, pois elas permitem a picada.

Os mosquitos também são atraídos pelo sebo, uma substância oleosa presente na pele que tem a função de proteção e pode provocar odor que, mesmo que os humanos não possam sentir, os mosquitos podem. É por isso que os repelentes atuam formando uma camada de vapor que possui certo odor. As substâncias com as quais são formulados não eliminam os insetos, mas os impedem de se aproximar da pele.

Vale destacar que o uso de hidratantes e perfumes não é recomendado pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), que afirma que tais produtos podem atrair o mosquito, ao contrário do que muita gente pensa.

Outra crença que não passa de um mito é a de que ingerir vitaminas do complexo B pode servir como prevenção. “Não há comprovação científica. Do que se testou até hoje, não temos evidências para acreditar nisso. Não há nada que possamos ingerir, nem o alho (como muita gente acredita) com eficácia comprovada, que sirva como prevenção das doenças causadas pelo Aedes Aegypt”, coloca a bióloga Diva Tavares, doutora em patologia.

A bióloga ainda destaca uma curiosidade: embora para o mosquito da dengue não haja, até o momento, comprovação, para uma espécie transmissora da malária já há estudos que indicam que o consumo de álcool torna a pessoa mais convidativa para ser picada.

Jornal Correio



Alerta: idosos e crianças fazem parte do grupo de risco para dengue grave

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Dados do Ministério da Saúde divulgados na quinta-feira (15) mostram que o Brasil passou a marca de meio milhão de casos de dengue, com 532.921 pessoas possivelmente infectadas pelo mosquito Aedes aegypti.

A evolução dos casos e agravamento da doença dependem de uma série de fatores. Enquanto a dengue comum costuma ser autolimitada e pode ser controlada com tratamento para aliviar os sintomas, o tipo mais grave da doença, conhecida popularmente como dengue hemorrágica –embora não necessariamente a pessoa apresente sangramento visível– , requer intervenção médica imediata e, em alguns casos, cuidados intensivos para prevenir complicações fatais.

É comum que, no primeiro momento, os sintomas da dengue convencional e grave sejam os mesmos, como febre, dor no corpo, dor de cabeça e atrás dos olhos, explica Filipe Piastrelli, coordenador do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. O momento de maior chance de desenvolvimento das formas graves é quando a febre começa a desaparecer.

De acordo com o Instituto Butantan, em caso de apresentação dos sintomas acima, deve-se procurar atendimento médico urgente, pois o período que compreende de 24h a 48h posteriores é determinante para evitar complicações e morte.

Grupos de risco
De acordo com os especialistas ouvidos pela reportagem, os grupos de risco de dengue grave incluem indivíduos que já lidam com alterações no sangue ou têm o sistema imunológico enfraquecido, como:

  • Idosos;
  • Crianças de até 2 anos;
  • Gestantes;
  • Diabéticos;
  • Hipertensos;
  • Pessoas com problemas cardiovasculares e/ou respiratórios;
  • Indivíduos com algum problema de neoplasia (como linfomas e leucemia).
    A maior probabilidade de acontecer infecções de formas graves da dengue, diz Filipe Piastrelli, é a partir da segunda infecção. Isso acontece porque existem quatro sorotipos do vírus da dengue.
    Só é possível ter infecção por cada subtipo apenas uma vez na vida, depois cria-se uma imunidade permanente para esse subtipo. Porém, essa imunidade não se transfere para os outros três.

*Com informações da ABr



Vacinas contra dengue: Rio Grande do Norte começa distribuição de 29 mil doses

O Rio Grande do Norte deu início nesta quinta-feira, 15, à distribuição das 29.800 doses da vacina contra a dengue. Os imunizantes serão encaminhados para 19 municípios considerados prioritários, incluindo Natal, Parnamirim, Extremoz, Macaíba, Mossoró e São Gonçalo do Amarante, entre outros.

O lote inicial de vacinas, totalizando 712 mil doses, foi enviado para Distrito Federal, Goiás, Bahia, Acre, Paraíba, Mato Grosso do Sul, Amazonas, São Paulo e Maranhão, além do Rio Grande do Norte.

Segundo a nota técnica do Ministério da Saúde, o RN iniciará a imunização pelas crianças de 10 a 11 anos e expandirá gradualmente para faixas etárias mais elevadas, conforme novos lotes forem entregues pelo fabricante.

O público-alvo da vacinação, composto por indivíduos de 10 a 14 anos, foi determinado em consenso pelos conselhos representativos dos secretários de saúde estaduais e municipais, em conformidade com as recomendações da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI) e da Organização Mundial da Saúde (OMS).



Sesap inaugura Sala de Situação para acompanhar situação da dengue no RN

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A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) ampliou, a partir desta sexta-feira (09), o monitoramento dos casos de dengue, zika e chikungunya, com a instalação da Sala de Situação Estadual das Arboviroses (SEArbo). O instrumento serve para reunir e coordenar as ações de todas as áreas técnicas da Sesap no enfrentamento ao quadro das doenças, tratando dos eixos da assistência, vigilância epidemiológica, controle vetorial, interface com a sociedade, pesquisa e resposta.

A abertura oficial da SEArbo reuniu coordenadores de vigilância em Saúde do nível central da Sesap e de todas as Regionais, com a presença da Secretária de Estado da Saúde Pública, Lyane Ramalho, que ressaltou a importância dos dados para o controle da doença. “O Rio Grande do Norte ainda não está em momento de epidemia de dengue, por isso queremos contar com todos os gestores para não chegarmos à situação em que se encontram alguns estados do Brasil”.

A secretária lembrou que o aumento de casos já era previsto pelo Ministério da Saúde (MS), que vem realizando reuniões sistemáticas, em especial com estados com previsão de chuvas e temperaturas elevadas. “Desde novembro a Sesap tem orientado ações preventivas nos municípios que tiveram maior incidência de dengue em anos anteriores, ressaltando a importância da educação com agentes comunitários de saúde e agentes de endemias”, disse.

De acordo com o primeiro boletim epidemiológico do estado, que contempla as cinco primeiras semanas do ano, já foram registrados 757 casos prováveis de dengue no RN. O número é mais de 80% superior ao mesmo período observado em 2023, o que acende um alerta nas autoridades sanitárias e reforça a necessidade de instalação da Sala de Situação potiguar.

A coordenadora de vigilância em saúde da Sesap, Diana Rego, apresentou todas as ações realizadas desde a nota de alerta emitida pelo MS em novembro passado. “Vamos entender o cenário do Rio Grande do Norte, fazer o alinhamento das ações e pôr em prática as estratégias”, ressaltou.

Inicialmente, a SEArbo terá reuniões semanais para avaliação de cenário e planejamento de ações estratégicas, com um acompanhamento diário da situação, evolução dos casos notificados e demais aspectos. O grupo também passa a fazer a articulação com gestores municipais e demais órgãos e entidades do poder público, assim como elaborar relatórios técnicos sobre a situação epidemiológica e das ações em curso, além de divulgar à população informações sobre a situação epidemiológica e assistencial no estado.

A medida de instalação do SEArbo segue um plano que vem sendo traçado pela Sesap desde novembro de 2023, quando o Ministério da Saúde emitiu um alerta a respeito da previsão da alta de casos de dengue no país para 2024, o que vem se concretizando. Desde então, a Sesap manteve diálogo constante com os municípios, tendo emitido uma nota técnica de orientação para as ações de enfrentamento, em especial à dengue, além de diversas visitas técnicas nos municípios identificados como os de maior potencial crítico.

CENTRO DE OPERAÇÕES

Após a instalação da Sala de Situações, o próximo passo é convocar o Centro de Operações de Emergência de Arboviroses (COE). O mecanismo visa reunir entes que atuam além da saúde pública para o enfrentamento da dengue no RN.

Seguindo o modelo de atuação do COE do Ministério da Saúde, instalado oficialmente no fim de semana passado, a instância local, sob coordenação da Sesap, vai agir no planejamento, organização e controle das medidas de resposta ao quadro da dengue no estado. O objetivo central do COE é expandir, de forma conjunta, as ações para áreas como a infraestrutura, educação, segurança, entre outras, ampliando assim a capacidade de atuação do poder público na proteção à população.

Natal (RN), 10 de fevereiro de 2024

GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE PÚBLICA – SESAP



Mononucleose ou ‘doença do beijo’: conheça os riscos da infecção que fica em alta no carnaval

Em alta no carnaval, a mononucleose, também conhecida como doença do beijo, é uma infecção causada pelo vírus Epstein-Barr, transmitida principalmente pela saliva. A condição ganha holofotes no período carnavalesco, quando as aglomerações facilitam a circulação viral, sobretudo entre pessoas entre 15 e 25 anos.

A recomendação básica é manter o repouso e potencializar a hidratação. Dependendo da intensidade dos sintomas, remédios podem ser prescritos pelo médico após a confirmação do diagnóstico por meio de exames laboratoriais, como hemograma e pesquisa de anticorpos. Para receber a orientação adequada, é fundamental buscar auxílio de profissional qualificado.

Além da mononucleose, uma variedade de ISTs (infecções sexualmente transmissíveis) circulam no carnaval. As principais são: HIV/aids, herpes, hepatites virais, sífilis, clamídia, gonorreia, tricomoníase, cancro mole, condiloma acuminado (HPV) e doença inflamatória pélvica (DIP). O uso da camisinha masculina ou feminina em todas as relações sexuais – oral, anal e vaginal – é o principal método de prevenção.

Também com transmissão via oral, o risco de contato com a herpes também circula durante a folia. A dentista Caroline Cavalcante, da Hapvida Interodonto, indica que é uma doença facilmente identificável. “Antes de beijar alguém, perceba se há pequenas pápulas ao redor da boca ou nos cantinhos. As pápulas do herpes tem a aparência de pequenas espinhas’, explica.



Currais Novos teve 4 casos prováveis de dengue em 2024, aponta boletim da Sesap

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Currais Novos teve quatro casos prováveis de dengue nas primeiras semanas de 2024. É o que aponta o Boletim Epidemiológico das Arboviroses, divulgado nesta terça-feira (6) pela Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap/RN). Contudo, não houve confirmação em laboratório de nenhum caso de arbovirose no mesmo período.

Segundo a Sesap, o caso deixa de ser provável quando é confirmado ou descartado a partir de exame laboratorial. Os casos prováveis em Currais Novos, portanto, ainda não tiveram exame que confirmaram ou descartaram a presença da arbovirose.

Os dados são referentes a todo o ano de 2024 antes da segunda-feira (5). Ao todo, a 4ª Região de Saúde, que engloba todo o Seridó (Oriental e Ociental), teve 39 casos prováveis e apenas uma confirmação de arbovirose. Foi em Parelhas, quando foi confirmado um caso de chikugunya.



Projeto assegura teste genético para mulher com alto risco de câncer

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Segundo tumor mais frequente entre o público feminino, o câncer de mama deverá atingir 73,6 mil mulheres para cada ano do triênio 2023-2025, conforme estimativas do Instituto Nacional do Câncer (Inca). 

A partir dessa realidade, em que se somam os casos malignos de ovário, útero e colorretal, o senador Rogério Carvalho (PT-SE) apresentou projeto de lei que assegura, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), a realização de testes genéticos para identificar mutações hereditárias.

Pelo PL 5.181/2023, serão contempladas as mulheres pertencentes aos grupos de alto risco, de forma que possa ser feita a identificação de mutações hereditárias associadas ao aumento de probabilidade de neoplasias malignas de ovário, mama e colorretal.

A proposta altera a Lei 11.664, de 2008, que dispõe sobre a efetivação de ações de saúde que assegurem a prevenção, a detecção, o tratamento e o seguimento dos cânceres do colo uterino, de mama e colorretal no âmbito do SUS.

Médico por formação, o senador Rogério afirma na justificativa do projeto que a estimativa é de que 5% a 10% de todos os casos de câncer estejam relacionados à herança de mutações genéticas.

ABr



Entenda o funcionamento do Centro de Operações de Emergência contra a dengue

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O Centro de Operações de Emergência contra a dengue e outras arboviroses, o COE Dengue, iniciou as atividades no sábado 3. A instalação da sala contou com a presença da ministra da Saúde, Nísia Trindade, que explicou que o centro será um espaço para coleta e análise de dados.

“Aqui é um lugar para monitoramento do cenário epidemiológico nacional, produção de informes diários sobre a situação de dengue, orientações aos estados e municípios e, também, tomada de decisões”, destacou.

Segundo a ministra, o objetivo é permitir uma maior agilidade no monitoramento e na análise do cenário da dengue para enfrentar o avanço da doença no País. Além de integrantes de todas as secretarias que compõem o Ministério da Saúde, o Centro também terá apoio de representantes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e dos conselhos estaduais e municipais de saúde.

O COE Dengue foi instalado na sede da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), em Brasília. A Gestão operacional do COE Dengue e outras Arboviroses está sob a responsabilidade do Departamento de Emergências em Saúde Pública, que vai fornecer o apoio técnico administrativo necessário ao funcionamento de suas atividades.

O Centro tem as seguintes tarefas:

 – Planejar, organizar, coordenar e controlar as medidas a serem empregadas durante a resposta;

 – Articular ações de enfretamento com os gestores estaduais e municipais do SUS e demais instituições do poder público;

 – Encaminhar à Ministra de Estado da Saúde relatórios técnicos sobre a situação epidemiológica e ações de resposta;

 – Divulgar à população informações relativas à resposta, situação epidemiológica e assistencial;

 – Propor ao Ministério da Saúde, de forma justificada, o acionamento de equipes de saúde.

Durante a instalação do COE Dengue, Nísia Trindade destacou que o Centro busca, ainda, evitar o avanço da doença de forma que ela se torne uma emergência nacional, para além dos estados que já declararam gravidade. “A criação de um centro como esse acontece sempre que se está numa emergência nacional ou que se busca evitar essa situação. É o que nós estamos fazendo hoje”, disse.

ABr